Homenagem ao Diácono Antônio
Falar de Antônio José de Souza Filho, meu pai, é falar de coisas boas. É nos confortar que as lembranças que você deixou são as melhores. Um homem que se dedicou à Igreja, fazendo seu trabalho como ministro e amigo das pastorais, e que nunca deixou as pessoas com problemas de lado. Como pai, sabemos que você fez o melhor. Sempre vamos nos lembrar dos momentos alegres e extrovertidos que passamos com você. Como amigo de trabalho, deixou somente exemplo de comprometimento.
Quero lembrar somente dos bons momentos que passamos ao seu lado. Temos que nos confortar que agora você vai está ao lado do Nosso Pai, dando continuidade ao que mais gostavas, que era pregar a palavra de Deus. É Jesus que nos devolverá a alegria de viver, comprovando-nos que a morte não existe, que ela é apenas uma passagem. Assim, quando a saudade parecer chegar ao seu limite, vamos transformar nossas vibrações amorosas no carinho que gostaríamos de fazer. Se a face não pode mais ser tocada, o Espírito sempre poderá. Se palavras não podem ser pronunciadas, a linguagem do amor permanece em qualquer tempo e local. É vivendo que vamos, dia a dia, encurtando a distância e nos preparando para o reencontro que um dia vai acontecer. Assim, quando a melancolia bater a nossa porta e não tivermos forças para combatê-la, novamente buscaremos Jesus, e ele nos orientará, porque ele é o consolo, o porto seguro, não foi em vão que declarou ser o Caminho, a Verdade e a Vida.
Não há forma melhor dele estar vivo em nossa existência, do que compartilhar o seu amor. O amor cobre a multidão de pecados, já nos disse o apóstolo. Ah, quanto amor se derrama sobre nós num simples gesto. Os olhos físicos ainda não conseguem enxergar, mas quando praticamos a caridade, fica o sorriso estampado no local daquele que tanto estimamos. E fortalecidos seguiremos nossa jornada, conscientes de que Jesus nos guia e nos mostra que a morte significa chegar ao fim, que na verdade é apenas um novo começo.
A família de Antônio convida a todos para a Missa de 7º Dia, que será celebrada neste sábado, 22, às 19h, na Igreja Matriz São Pedro Apóstolo.
Andréia de Souza I Gaspar
Protestos
Sobre os protestos relacionados ao transporte público, há um fato interessante, curioso e furioso ao mesmo tempo: Em São Paulo e Rio de Janeiro, estavam protestando por ter aumentado para R$ 3,00 o valor da passagem. Em Gaspar, o valor aumentou para R$ 3,00 ainda no ano passado. Que vergonha! Olha o tamanho da nossa cidade, comparada com as duas capitais, e o valor que pagávamos bem antes. O povo aqui é mesmo acomodado e engole tudo goela abaixo. Repetindo as palavras do colunista Herculano Domício: Acorda, Gaspar.
Sandra Paiz I Gaspar
Querida presidente
Minha presidente querida
Um recado eu vou lhe dar
E no Cruzeiro do Vale eu vou registrar.
Entre muitas e muitas coisas
Que de supérfluas nada tem
A saúde precisamos
Com urgência ressuscitar.
Nossas crianças tão queridas
Querem tanto estudar
Por isso nós devemos
A educação então curar.
Nosso povo amedrontado
A paz quer tanto encontrar
Mas para isso precisamos
A segurança resgatar.
Maria Rosália Corsani I Ilhota
Agradecimento
As críticas ao Hospital Nossa Senhora do Perpetuo Socorro existem, e imaginamos que cada pessoa que manifesta suas mágoas deve ter seus motivos. Nós, filhos, noras, genros, netos e bisnetos da Senhora Lina Bornhausen queremos fazer um contraponto a estas críticas. Ela ficou internada entre os dias 24/05 e 08/06 e, neste período, nos ficou a certeza de que nossa cidade tem, de fato, um hospital com excelente estrutura física e um grupo de colaboradores que é dedicado ao que faz, mesmo tendo que driblar as conhecidas dificuldades que o Setor da Saúde de todo o nosso país enfrenta. Ter escassez de recursos para atender às pessoas nos momentos em que elas estão fisicamente debilitadas e emocionalmente sem paciência para entender que não é possível fazer tudo ao mesmo tempo, gera contratempos e desconforto para todos. Por esta razão, queremos agradecer a todos os colaboradores do Hospital, pela atenção e carinho dispensados a Dona Lina. Vocês demonstraram profissionalismo e amor à profissão que estão desempenhando. Se o Reinholdo Bornhausen ainda estivesse entre nós, teria ficado ainda mais orgulhoso de ter participado do movimento que permitiu ao velho e bom ?Perpetuo?, existir. Ao Dr. João, sempre presente e acompanhando de perto há longos anos a saúde da nossa mãe, permitindo-a ter o final de vida do jeito que ela tanto desejava (sem sofrimento), os nossos sinceros agradecimentos. Que Deus abençoe a cada um em particular e continue dando forças no desempenho dessa vocação que abraçaram. Muito obrigado, com nosso abraço carinhoso.
Familiares de Reinholdo e Lina Bornhausen
Edição 1499
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).