Manifestos
O que se percebe nos manifestos é o partidarismo aflorando nos cartazes. Os protestos nacionais perderam o objetivo, que é manifestar a indignação com todos os políticos, com o sistema de fazermos política neste país, com troca de favores e benefícios particulares. Não têm partido, todos tem sua parcela de culpa, seja PT, PMDB, PSDB, etc. Quando se esquece o coletivo pra pensar no individual, perde-se a razão, e se alimenta mais ainda este jeito podre de se fazer política.
Eusélio Deocar Zimmermann | Gaspar
Falta estrutura
Os municípios estão crescendo e se desenvolvendo. O governo cria programas como o ? Minha Casa Minha Vida?. Ótimo! As pessoas necessitam de moradia. Os condomínios estão em construção em nossa cidade, mas será que o bairro na qual estão sendo construídos tem condições e estrutura para a vinda de tantas pessoas? Existem escolas com espaço físico suficiente para receber estes novos moradore, creches e ônibus? Como fica esse bairro? Trabalho em uma escola que fica em um bairro que possui um desses condomínios. Lá, 200 apartamentos, e nossa escola está superlotada. Salas de aula cheia. E aí governo, como fica a situação? Fazem tantas propagandas, mas onde está a estrutura? Mais uma vez o povo que se vire!
Emilena Maria Pereira Soares | Gaspar
Levante da população
A população brasileira cansou dos desmandos dos governantes e dos corruptos impunes, ainda que condenados. Assustou os manifestos e mexeu com a consciência dos honestos! Chega de exploração do povo sofrido, trabalhador e benfeitor. O brado deu um basta e o poder de uma população revoltada foi visto com a saída às ruas de uma nação pacífica e hordeira com limites de contenção e paciência.
Reformas. Esta entre muitas outras reivindicações, é o de que precisa o trabalhador. Assim os políticos despertaram para a realidade. Foram sacudidos pela conscientização coletiva. Tão certo de como o sacudir de uma àrvore de folhas secas no rigor do inverno. Não sobra um. No entanto, o senador Catarinense Casildo Maldaner, que defende o fim da reeleição, uma das pautas da reforma política, deve ser aplicada também às entidades, associações e até cooperativas.
É preciso ver com desconfiança aquele Presidente de qualquer entidade que se perpetua no poder por sucessivas reeleições. Dez, 15, 20 anos. Ou ele é muito, muito bom mesmo, e não tem opositores. Ou tem a sustentá-lo um pequeno grupo (oligopólio) que se locupleta do cargo ? geralmente um funcionário graduado influente que o apoia, elogia e defende, em prejuízo da maioria.
Assim se prolonga no cargo, com fama de bom, enganando a muitos e favorecendo poucos. Só que ninguém consegue enganar a muitos por todo tempo, numa a poucos para sempre.
Léo Miglioli | Gaspar
Edição 1504
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