Ditran e AC Kar Serviços de Guincho
Gostaria de manifestar através deste renomado meio de comunicação minha indignação pela falta de respeito com o povo gasparense. No dia 7 de julho de 2014, a Ditran realizou um trabalho de fiscalização através de um novo aparelho, o LAP, Leitura Automática de Placas. Até então achei um excelente trabalho, pois o mesmo registra todos os veículos com documentação irregular, inclusive os com registro de furto. Mas o que me deixou indignado foi que o aparelho não está sendo utilizado de maneira correta.
Acompanhei o trabalho da Ditran e, enquanto abordavam alguns veículos, pararam um caminhão com placas de Joinvile, da empresa Cristal Master, com licenciamento irregular. Após a verificação dos fatos, os agentes chamaram o diretor de Trânsito, Jackson José dos Santos, que também acompanhava a operação. Ele, por sua vez, após ?bater um papo? com o motorista do caminhão, e depois de algumas ligações do motorista para a empresa, liberou o motorista, mesmo estando com a documentação do caminhão em atraso. Uma falta de vergonha. Já pensou se mais para frente acontece um acidente? O caminhão seguiu com destino a Brusque, onde iria descarregar, e depois iria voltar para a cidade de origem.
Segundo Jackson, a liberação aconteceu pois o pátio da AC Kar Guinchos, empresa prestadora de serviços de guincho, estava lotado, sem lugar para o veículo. Um absurdo! Acho que está na hora de rever um terreno maior para este fim, já que o mesmo não está suportando a demanda. Ou então continuar liberando veículos irregulares, como este caminhão.
O meu veículo também foi abordado nesta operação. Após verificarem divergências na documentação, ele foi rebocado para o pátio da AC Kar, que por sua vez teve a ?cara de pau? de me cobrar R$ 700 para deixar o carro lá por 16 dias, enquanto conseguia a liberação. Tiveram coragem de cobrar R$ 25 por dia, enquanto uns e outros saem dando risadas. Um verdadeiro descaso com o povo gasparense.
Está na hora do poder público cobrar mais dessa diretoria e acompanhar de perto este trabalho, que está deixando a desejar. Essas punições tem que ser aplicadas a todos, não só a quem eles querem.
Gostaria de ressaltar ainda a importância de adquirir um aparelho desses para nossa cidade. Mas ele deveria ser usado de forma correta e para todos.
Giliard Luis da Silva - Gaspar
Conversa de botequim
Questionado pela falta de ortopedista na rede pública do município, um vereador respondeu que o teto máximo permitido é de R$17.000,00 e que não há profissionais interessados em ocupar as vagas aqui em Gaspar. Há quem diga que até daria plantão no CAR por este salário... É verdade ou mentira?
Outro vereador me ligou para se explicar sobre a necessidade dos assessores atenderem a população nas dependências da Câmara. Tá. E o vereador está onde senão na Câmara trabalhando pelos interesses do povo que o elegeu?
Também alegou que a ?ajuda de custo? que recebe todo mês é pequena para cobrir as despesas, pois freqüentar todos os eventos festivos do município é uma tarefa árdua e requer um ganho substancial.
Num intendi... Cúma? O senhor precisa de um assessor pra que mesmo?
O que falta é ética para lidar com o bem público.
Também não podemos esquecer da população trabalhadora, que paga todas as festas do nobre vereador, que a fisioterapia do nosso município segue atrofiada. O descredenciamento das clínicas trouxe uma perda significativa para nossa gente, que segue por meses aguardando um atendimento que nunca chega.
Dona Márcia, cadê a senhora?
Odete Fantoni - Gaspar
Edição 1609
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