O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

Sacolinhas plásticas
Lendo a reportagem sobre as sacolinhas plásticas (Cruzeiro do Vale, edição 1613), em minha opinião esta é uma preocupação quase que sem vantagem para o meio ambiente. Bem, eu explico: sim, sacolinhas plásticas podem prejudicar o meio ambiente, mas o que dizer das garrafas pet? Antigamente se comprava bebidas em garrafas retornáveis, o que era muito melhor para o meio ambiente. Mas é claro, aumentava o custo das grandes empresas do ramo. O óleo de cozinha vinha em latas, o que também contribuía muito. As pessoas possuíam poucos eletrodomésticos e eletrônicos, e, além disso, os produtos tinham uma durabilidade muito grande. Quem não conhece alguém que tem uma geladeira com mais de 30 anos de uso?

Tem mais! As pessoas usavam pouco o carro, usavam bicicletas ou iam a pé, não havia tantos elevadores e nem escadas rolantes, até mesmo as fraldas eram paninhos, que depois eram lavadas e secadas ao sol e não em uma secadeira elétrica. Até mesmo para beber água usavam canecas e cada um tinha a sua, mas hoje as empresas, em grande maioria, usam bebedouros com copos descartáveis.

O problema é o consumismo exagerado, sem controle, que está cada vez mais acabando com o meio ambiente. Outra: pra que se preocuparem tanto em achar petróleo se hoje ele é muito fácil de se substituir? Mas aí vem a questão poder, dinheiro. E o meio ambiente? O meio ambiente que se recupere. Sim, sacolinhas são nocivas, mas em relação ao meio ambiente tem que se começar de cima.
Luis Cesar Hening | Gaspar

Basquete gasparense
Ótima matéria para os amantes do basquete (Cruzeiro do Vale, edição 1615). Joguei basquete na época em que o Márcio era treinador, logo depois sendo substituído por Eduardo (Duda), uma das melhores épocas que me recordo muito bem. Foram três anos jogando por Gaspar, no ano 1998, 1999 e 2000. Lembro como se fosse hoje, o ginásio do Gasparense lotado, com uma torcida apaixonada pelo esporte. Eu, assim como os outros atletas da época, nos esforçávamos na escola para poder jogar basquete, tínhamos que apresentar nossos boletins sempre na média para nossos treinadores. Se houvesse alguma problema com as notas, não nos deixavam treinar e muito menos jogar com a equipe.

Com isso, sempre batalhando na escola para tirar notas boas para não ser barrado de fazer aquilo que amávamos, hoje temos em nossa cidade só o futebol, um trabalho que vem sendo bem feito pela diretoria do Clube Atlético Tupi. Nosso treinador da época, o Duda, eu e mais alguns amigos do basquete daqueles anos vínhamos jogando no Sesi, mas era um pouco longe, então mudamos para a Bunge. Tivemos que parar devido à reforma da sede, que acabou perdendo as tabelas de basquete sob a alegação de que atrapalhavam as partidas de futebol. Depois disso, com o passar do tempo, fomos ficando um pouco distantes e hoje não jogamos mais. Mas espero que um dia Gaspar possa ter novamente um centro de treinamentos para o basquete, pois hoje tenho filho e gostaria que um dia ele tivesse uma chance assim como eu tive. Sem mais!
Thiago Gonçalves | Gaspar


Edição 1616