Tempos felizes
Mario Pêra, nas suas sábias palavras registradas na sessão de cartas do Jornal Cruzeiro, nos remete a tempos felizes e que não voltarão mais. As tardes de domingo no Tupi, os jogos escolares, o carnaval infantil do Alvorada, as tardes na piscina do Canarinhos.
Taís C. Tonson Anacleto | Gabiruba Finados
Talvez pela quantidade de comunidades que o colunista Gilberto Schmitt visitou e citou em sua coluna na edição 1145 deste jornal, não tenha percebido que a histórica escadaria que existia ao lado da Igreja Matriz de Belchior, que dava acesso à antiga igreja e ao cemitério, sumiu!
Que pena! Lamentável a falta de sensibilidade com a história do Belchior. Será que não havia realmente possibilidade de mante-la?
Sidney Hostert | Gaspar Hospital
Impressionante a foto do novo hospital divulgada na edição 1144 deste jornal. Tomara se consiga não só reabrí-lo em breve, mas principalmente mantê-lo em funcionamento. Nosso povo merece. Parabéns a todos.
Renato Luiz Nicoletti | Gaspar Alimentando o tráfico
Duas da manhã fui acordado por um telefonema a cobrar. Estranho, muito estranho. Do outro lado da linha uma voz masculina afeminada, que falava pai socorro, pai socorro, fui sequestrado, fui seqüestrado. Eu indaguei, é você Paulinho?
Do outro lado da linha a voz repetiu, sou eu pai, o Paulinho. E eu dei um berro: eu não tenho filho chamado Paulinho! Foi aí que o cidadão do outro lado da linha botou para chamar palavrão, perdeu a compostura, na real, já havia olhado no bina que o celular usava código de área 062.
Depois disso é que bateu o desespero, fui até o quarto e meu segundo filho não estava, não deu outra, liguei imediatamente para ele, mas ninguém atendeu. Fiquei desesperado. Três minutos depois ele apareceu, perguntei muito bravo porque não havia atendido ao telefone e ele respondeu: eu estava perto e não queria que o senhor gastasse um telefonema de graça. Acho que to criando um mão de vaca!
Toda essa história é verdade. Não perca a calma, uma atitude quase impossível, porém sempre dá certo. Se tiver bina para saber quem liga, ajuda nos casos de trote, em caso semelhante, de o nome errado do seu filho, filha, parente. Combine com seu entes uma senha, ou uma palavra que não combine com a frase, coisa para que a pessoa do outro lado da linha identifique se há alguma coisa errada ou certa!
Hoje aconteceu outro trote, no mesmo segmento, mas isso conto na próxima semana. Cadê a policia?
Antônio Carlos Pereira | Gaspar Testemunhas de Jeová
Meus parabéns a Associação das Testemunhas de Jeová. Sem delongas, nem propraganda, e neste caso sem cetismo religioso, nem demagogia, se tornaram exemplos de vontade e de preocupação com o próximo em meio às desavenças que prevalecem ao nosso meio.
Numa atitude de civismo e de organização social referendáveis. Aos críticos, baseados ou não em outros conceitos religiosos, políticos ou mesmo de outras filosofias de vida, possam compreender a magnitude de atitudes como essa perante uma sociedade que adoece em seu próprio egoísmo e autopromoção.
Victor Caglioni | Gaspar Natureza
O sol fora do normal nos promete surpresa, que será? As plantas das hortas estão queimadas pelo sol forte que atinge o Braço do Baú. Com a falta da chuva, o centro do Baú está inundado pelo pó. E a poluição poderá agravar seriamente a saúde das pessoas, principalmente os inocentes indefesos e idosos.
A falta de respeito humano esta cada vez mais distante da realidade. Por exemplo: agrotóxico e venenos tomaram a liderança por terra e pelo ar. Plásticos tóxicos são jogados em todos os locais de plantio. Onde está a consciência de alguns produtores, que distribuem os lixos na natureza poluindo as nascentes de água e sufocando o ar?
Só podemos pedir a Deus que nos proteja. Afinal, se nós mesmos provocamos a desgraça, com desaparecimento das florestas nativas, podemos esperar o pior.
Contra a ganância e a texologia, a natureza é mais poderosa e a resposta é assustadora. A mãe terra está ferida e intoxicada, sem a proteção das matas vai desmontar tudo em cima das nossas cabeças, o planeta está na mão do homem. Colhemos o que plantamos, inocentes pagam pelos culpados. Infelizmente é melhor acordar, se ainda há tempo tememos pelas vidas que a tragédia destruiu. Devemos temer também pela natureza que está sendo destruída pela mão humana.
Se continuar-mos poluindo, desmatando e intoxicando, invadindo com aterros os locais que já foram tomados pelas águas, a tragédia poderá agravar bem mais. Educação e respeito pela natureza são urgentes. Se aproxime mais das plantas e menos dos agrotóxicos. Viva mais com saúde e não com doenças provocadas pelos agrotóxicos. A natureza agradece e nós seremos mais felizes.
Cecília Werner | Ilhota
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).