Apagões
Existe uma localidade aqui no bairro Margem Esquerda que há muito tempo é infernizada por apagões seguidos. Só nesta semana foram três e de longa duração, sendo que dois num único dia. Quando a gente liga para o 0800 da Celesc, ao informar o nome da rua com o problema, a atendente invariavelmente pergunta: Fica próxima ao Supermercado Arno Goedert? É batata. Ela já sabe o local do ?Triângulo das Bermudas?.
Aqui não existe ?sapo enterrado?, podem crer. O que existe da parte da Celesc é negligência e falta de respeito para com o consumidor. A Celesc até hoje não combateu as causas, limitando-se a contornar os constantes efeitos de uma forma que deixa muito a desejar.
Jovino Elson Regoso | Gaspar
Copa
O meu comentário é referente aos jogos dos pernas de pau da seleção brasileira! Eu, como brasileiro que sou, não sou fanático mas vou assistir aos jogos da Copa sim! Agora, o tempo dos patriotas pela seleção já mataram na Copa da França. A afeição existe mesmo, porém, é muito jogador mala e de pouco talento, o que restou foi só febre. É muita grana jogada fora. Afinal, a nossa grana, suada e sofrida! Acorda Gaspar!
Sandro Quintino Pereira | Gaspar
Ecad exorbita seus direitos
Quer cobrar direitos de qualquer evento!
Uma festinha familiar, de escola, dos estabelecimentos comerciais que disponibilizem receptores de rádio e TV para acompanhar a veiculação de seus investimentos em propaganda, etc. Verdadeira bitributação. Insaciável ganância de dinheiro! Então perguntam as vítimas. Qual a possibilidade de o ECAD intervir nas festas juninas exigindo o pagamento de direitos autorais das músicas ali executadas, bem como da proibição na realização destas festividades do saber folclórico? O Informativo Técnico n° 129 ? ano 19, traz a resposta.
?O ECAD, no nosso entendimento, se encontra à margem da Lei, porquanto o art. 46, VI da Lei 9.610/98 dispõe que ?não constitui ofensa aos direitos autorais a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro?. Desse modo, para exigir o pagamento de qualquer valor a título de direitos autorais, indispensável que o ECAD prove, antes, a ausência do intuito didático e a presença do intuito de lucro?.
Jornalista Léo | Rádio Sentinela
Dom Quixote brasileiro
?Os grandes não sabem parar o vazamento. Acho engraçado, se fosse a Petrobras, na Baía de Guanabara, seria um escândalo o que o mundo desenvolvido faria contra nós?, disse o presidente Lula em evento recente no Riocentro. Somente incautos brasileiros podem extasiar-se com as presepadas manifestações do presidente Lula. Ao ridicularizar as ações americanas de combate ao vazamento de petróleo no Golfo do México, dizendo que os grandes não sabem parar o vazamento, o presidente Lula mostra a sua arrogância e deslumbramento com poder, como se fosse ele o onisciente solucionador dos problemas mundiais. O vento que sopra lá poderá soprar aqui, presidente. Não faça média com a plateia. O senhor é muito esperto. Não se divirta com os acidentes alheios. Respeito e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Amanhã, poderemos precisar de apoio do governo americano. Subestimar o imponderável é uma grande irresponsabilidade.
A verdade é que o presidente não aguenta ficar com a língua coçando, e perde a oportunidade de ficar calado. Com efeito, acostumado com a sua língua afiada de sindicalista bravateiro xingando banqueiros (hoje é amigo deles), deveria respeitar o vazamento no Golfo do México porque também, no Brasil, se pratica o mesmo tipo de exploração petrolífera e sujeito a acidentes. E Deus queira que o ambicioso e caro projeto do pré-sal, se for aprovado, não venha trazer muitas dores de cabeça ao País, na hipótese de acidentes semelhantes ao do Golfo do México.
Lula, se ?os grandes não sabem parar o vazamento?, por que o senhor ainda não foi lá tapar com o dedo o buraco do vazamento? O presidente Lula se comporta como Dom Quixote, dando cabeçada em moinhos e querendo consertar o mundo.
Julio César Cardoso | Balneário Camboriú
ARTIGO
Nosso planeta terra
E tivemos o dia da Terra, em uma época certa para refletirmos e nos conscientizarmos de que há uma necessidade urgente, urgentíssima, de cuidarmos do nosso planeta, de pararmos de agredi-lo, de passarmos a tratá-lo com o devido respeito e carinho para que possamos ter essas mesmas coisas de retorno.
O planeta Terra é o nosso mundo e, se continuarmos a maltratá-lo, a destruí-lo, que futuro poderemos esperar? A natureza é a alma da Terra. E ela está se cansando de tanto descaso, de tanto desrespeito, fato que pode ser facilmente constatado, se prestarmos atenção nas tragédias climáticas que vêm acontecendo, como tempestades, furacões, enchentes, terremotos, etc. Mãe Natureza se rebela diante de tanta irresponsabilidade do ser humano, qual seja no cuidado do seu meio-ambiente, da sua água, do seu ar, do seu mar, do seu chão.
Então é hora de pararmos para repensar nossas ações e pensar mais no nosso planeta, passar a respeitar a natureza como ela merece. Fazemos parte dela, então estamos agredindo a nós mesmos, estamos podando o nosso próprio futuro, estamos apressando o fim do lugar onde vivemos.
Para onde vamos, quando não for mais possível viver no Planeta Terra? Não foi encontrado, ainda, nenhum outro planeta onde o homem pudesse viver. E mesmo que houvesse, iríamos tomar posse dele para destruí-lo, também?
Leio, aqui mesmo neste espaço, a crônica da minha amiga Mary Bastian, na qual ela fala do corte de árvores indiscriminado em Joinville e do Rio Cachoeira morto, mas não sepultado. Onde está o nosso senso de preservação, se assassinamos um rio? E um rio morto é um pedaço da natureza que morre com ele, árvores cortadas são outro pedaço e assim lá se vão vários pedaços, até que não sobre nada. É isso que queremos, que nosso planeta caia aos pedaços, vá explodindo devagarinho, por nossa falta de consciência?
A Terra pede socorro. Há que pensemos nisso e há que façamos com que todos os dias, que cada dia seja o dia do nosso planeta Terra. Há que tomemos atitudes, para que nos próximos anos possamos estar aqui para comemorar esse dia. Esperemos que não seja tarde demais.
Luiz Carlos Amorim | Escritor
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