O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

O leitor opina

02/07/2010 08:38

Diabetes
Gostaria de parabenizar a jornalista Fernanda Pereira pela reportagem da Diabetes. Todos aqui do Posto de Saúde do Jardim Primavera adoraram. Passou uma mensagem bem positiva.
Wagner Iansen Pansard | Gaspar


 

Agradecimento
Gostaríamos de utilizar este espaço para agradecer a Britagem Barracão e ao senhor Antônio Assini  pela doação de britas para a nossa escola. Esta doação foi de grande importância, pois melhorou nosso espaço físico, não teremos mais problemas com lama. Só temos a agradecer, pois são pessoas assim como vocês que fazem a diferença, colaborando na construção de um mundo melhor. Foi uma grande pena que não deu para todo o espaço, já que nosso pátio é muito grande, mais mesmo assim, foi muito importante recebermos esta doação.Em nome de todos os alunos, funcionários desta instituição, nosso muito obrigado!
Direção da Apae | Ilhota

 


Agradecimento II
Em nome de toda a diretoria e associados da Sociedade Tamandaré, venho por meio deste conceituado meio de comunicação expressar nossos votos de agradecimento ao senhor Osvaldo Schneider, o Paca, pela doação de R$ 10.000,00. Com esta doação conseguimos ampliar e modernizar nossa área de lazer.Muito obrigado.
Luiz Antônio Brassanini | Gaspar




Trânsito e bagunça
Gostaria de utilizar este espaço para fazer duas considerações. A primeira é sobre algo que aconteceu neste sábado, dia 26. Três guardas de trânsito estavam parados para controlar a pista em apenas um sentido (próximo à empresa Circulo); e no Gasparinho, onde todos precisavam fazer o desvio próximo a uma curva, não havia nenhum cone para os motoristas ficarem atentos e a fila era enorme no sentido para o Centro. Quando é que esta cidade vai crescer e aparecer?
Gostaria também de parabenizar o Brasil que se classificou para as quartas de final, mas para o policial, que ficou na pracinha da Prefeitura, dou nota zero, pois os jovens pintaram e bordaram no trânsito da cidade após a vitória da seleção e não havia nenhuma viatura para intimidar tanta bagunça.
Elizangela Cunhaque | Gaspar


 

Almanaque
Vi a foto impressa no Jornal Cruzeiro do Vale, na página Almanaque, da edição do dia 22 de junho e na fotografia diante da escadaria da igreja de Belchior Alto, onde aparece meu avô paterno ao lado de Dom Gregorio, e o avô materno logo atrás do mesmo. Nossa família não dispõe de muitas fotos daquela época, pois era muito difícil, por isso fiquei surpreso quando reconheci ambos. A emoção foi grande, hoje ambos são falecidos e são poucos os registros de ambos em fotos.
Jackson Maurício Haendchen | Gaspar




Problema resolvido
Gostaria de agradecer a este meio de comunicação por divulgar o problema em nossa rua , a João Theiss, no Belchior. No dia em que saiu o jornal, dia 29, pela manhã, a patrola foi mandada para nossa rua. Não resolveu totalmente o problema, pois o bueiro continua fechado, mas pelo menos agora temos passagem sem lama e um pouco menos buracos na estrada.
Infelizmente aqui no Belchior é só assim que as coisas funcionam, conversar não adianta, só divulgando o problema é que a Prefeitura pelo menos tapeia o problema.
Muito obrigada, a repercussão foi bem maior do que esperávamos.
Leila Adriana Kratz | Gaspar




Sintraspug
Conforme já é de conhecimento de todos os servidores públicos municipais, a administração pública alterou o horário de expediente nas repartições públicas.
Como nós temos recebidos muitas reclamações em relação ao novo horário, na próxima semana estaremos circulando com uma planilha (enquete) a fim de medirmos o nível de satisfação ou insatisfação dentre os servidores e após concluído este trabalho poderemos nos posicionar melhor a respeito do assunto.
Sérgio L.B.Almeida
Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos | Gaspar



Contracultura
Moro na área rural de Gaspar e ontem estive em Blumenau, caminhando pelas ruas da cidade comecei a observar o povo. Só carro de luxo, um mais potente que o outro, quase uma competição. Os homens dentro de seus ternos de grife, em suas incomodas gravatas apertadas; as mulheres alinhadas, com trajes da novela das oito, comedidamente sobre os saltos que lhes estraçalham os pés, mas impecáveis, cada qual na sua alegoria.
Foi quando avistei um velho amigo trajado de mendigo. Na hora não entendi direito, pois foi professor de inglês em renomada escola da cidade, fala quatro idiomas, é fotógrafo profissional, além de ser um ser humano fantástico.
Conversando para saber que virada era aquela, ele me disse que cansou de ter que estar mentindo o tempo todo só para agradar a platéia. Hoje faz show e se diverte com os fantasmas da ostentação.
Segundo ele, o que mais o povo daqui teme é admitir que o carro é do banco, a casa é financiada pelo BNH e que a TV de plasma foi comprada em prestações no Paraguai.
Voltando para casa, no meu Fusca 83, comecei a enxergar melhor meu amigo: se vestia de mendigo, mas não cheirava mal, suas roupas eram limpas, as unhas cortadas e o seu sorriso estava radiante!
Eu nasci em Blumenau e era do povo hippie na minha juventude. A gente causava calafrios na burguesia. Sentados na praça e tocando violão no meio da tarde, todas multi coloridas.
Os shows do projeto Pixinguinha, do Teatro Carlos Gomes, as festas movidas a rock in roll, nas chácaras, em praias, reverenciando o sol e a lua, a liberdade e a paz. Saudades deste tempo.
Odete Fantoni | Gaspar



QUAL A SUA OPINIÃO

Em face de estarmos em ano eleitoral, muito se tem discutido sobre os programas estatais de assistência social. Os contrários enfatizam que, além de eleitoreiro, é um esquema de poder baseado na miséria do povo brasileiro, criando uma dependência passiva do ?Estado assistencialista?, mantendo a pobreza como esquema para se manter no poder (?políticos eleitos pelo estômago dos pobres?), pois não incentivam o beneficiário a ocupar-se de um emprego, gerando-lhe renda própria.
Para os críticos, o ?assistencialismo estatal? deve ser temporário e sustentável, dando amplas condições e oportunidades (de educação com qualidade e inserção no mercado de trabalho com um salário digno) para o cidadão que recebe os benefícios e não apenas dar ?pão e circo para o povo? em troca de sua simpatia (?populismo político-eleitoral?), sem mudar sua real condição de pobreza (?o pobre continua pobre?), apenas a conservação da ignorância (?o ignorante continua ignorante?) para que persista o populismo recebendo votos (não há interesse político de que o povo tenha plena autonomia de sua vida).
 
Não há um conjunto de políticas públicas (de alfabetização e de profissionalização) que permitam alternativas reais, visando o enfrentamento das causas para as transformações estruturais e retirar a dependência do beneficiário, perpetuando-o na ?caridade? e exclusão social (?mera doação de dinheiro?).
Os favoráveis alegam que o Estado se ausentou um longo período (durante a História) nos cuidados com a condição e dignidade dos mais necessitados e, que se busca neste momento ?recuperar o tempo perdido?, enfatizando que os programas estatais são de ?inserção social?, auxiliando as famílias que vivem na miséria extrema e não têm acesso às oportunidades (de educação, de saúde, de geração de emprego e renda e de lazer), pois ?a fome não pode esperar?.
Compete ao Estado o dever e a missão de combater a fome (com máxima eficiência e eficácia) e as atuais políticas públicas governamentais de ?inclusão social? são ações emergenciais (e necessárias) na redução das disparidades e desigualdades sociais, resgatando a autoestima e a cidadania, pois ?o combate à fome é pré-condição para inserção do cidadão na convivência social?.
Acredito que muitos são os desafios e obstáculos para termos uma real e profunda transformação estrutural (nas causas) no que tange às políticas públicas de inclusão social, porém ?ao dar o peixe, deve-se ensinar a pescar?.


Prof. MARIOLY O. MENDES



HOSPITAIS FELIZES, PACIENTES FELIZES

O pesquisador John Griffith, da Escola de Saúde Publica da Universidade de Michigan, divulgou os resultados de uma interessante pesquisa realizada em 34 hospitais em nove estados norte-americanos. Esses hospitais foram premiados com o ?Health Care Sector Malcolm Baldrige National Quality Award?, um importante prêmio atribuído a quem possua reconhecida qualidade. O pesquisador descobriu que somente um fator era responsável pela satisfação dos pacientes, o moral dos empregados do hospital. Exatamente! Aquele estado de espírito caracterizado pelo bom humor, pela confiança, conforto e encorajamento.

 Estes hospitais eram os que tinham os pacientes e os profissionais de saúde mais felizes. E, mais, são dirigidos de uma maneira diferente do modo tradicional. Um bom exemplo é o Hospital da Flórida, onde o paciente recebe uma carta de boas-vindas assinada pelo gerente e que ainda contém o telefone da casa dele e ainda a visita da enfermeira-padrão que entrega ao paciente seu cartão com telefone e celular. Assim, apesar de que as campanhinhas nunca sejam ignoradas, se forem, o paciente pode ligar para o gerente.

E, acredite, embora o serviço não seja barato, esses hospitais mantêm os custos baixos o suficiente para os padrões dos seguros e planos de saúde. Além disso, ainda pagam muito bem os seus empregados. Pagando bem, esses hospitais não experimentam a carência de enfermeiras, comum nos Estados Unidos, eles possuem uma quantidade suficiente de enfermeiras bem treinadas e bastante motivadas. Investem na melhoria da eficiência. Além disso, investem muito no treinamento e capacitação dos funcionários, em geral mais que o dobro do tempo da média nacional. Com isso tudo se reduz a frustração dos funcionários e reduzem custos com a melhora da eficiência. Isso tudo é totalmente contrario ao que ocorre normalmente nos hospitais que costumam fundar-se na autoridade, não medem formalmente o seu desempenho, não estabelecem objetivos, nem melhorias contínua.

A pesquisa ainda revelou que 90% dos pacientes desses hospitais premiados não só voltarão, se precisarem de hospital, como também indicarão, serão referência para os amigos e conhecidos. Os hospitais comuns conseguem cerca de metade. Esses dois critérios são usados para medir a lealdade do cliente.  Isso faz a procura do hospital aumentar, melhorando as finanças. E quando considerado a qualidade do atendimento dos pacientes, esses 34 hospitais estão na metade melhor avaliada entre todos os hospitais da nação. E se considerada a satisfação dos pacientes, esses 34 estão no grupo dos 10% melhor avaliado.

O estudo, denominado ?Finding the Frontier of Hospital Management? foi publicado no Journal of Healthcare Management. Um artigo para ser estudado e aprendido por aqueles que tem sob sua responsabilidade um hospital.
 
Mario Eugenio Saturno,
Bariloche - Argentina

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