O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

Frase da semana

Bom Bril tem mil e uma utilidades. Gaspar tem mil e um  buracos nas estradas.
Arlete Trentini dos Santos | Gaspar


ECA 20 anos

O Estatuto da Criança e do Adolescente, criado em 1990, é muito bem feito e copiado até por outros paises, porém discordo de alguns pontos:
1- Do projeto de lei mandado pelo presidente Lula ao Congresso no dia 14 de julho, proibindo a palmada educativa;
2- Adolescente com mais de 14 ,15,16 anos já consegue discernir preconceitos e o que é certo e errado;
3- Adolescentes só podem trabalhar após os 16 anos.
Gostaria de destacar que na época de nossos pais e avós todos aprendiam a trabalhar e umas boas palmadas para a educação dos filhos não fazia mal a ninguém. Do jeito que está a situação, que sociedade será criada para o futuro?
Daqui a pouco tempo veremos filhos batendo nos pais, pois não se pode encostar a mão nos filhos pois o Estatuto protege.
Carlos Eduardo Warmling | Gaspar


Agradecimento

Agradecemos à equipe do Jornal Cruzeiro do Vale que com muita atenção e paciência nos recebeu várias vezes publicando nossas fotos do Projeto Conhecendo Minha Casa, no caderno Em Sociedade.  Nosso muito obrigada a todos estes ótimos profissionais, pois somente com a colaboração destes, é que conseguimos mostrar um pouco do nosso trabalho.
Turma do Elefante,
Escola Rudolfo Güinther | Gaspar


Esportes

Lendo a coluna Campo Neutro, observei uma certa dose de despeito de seu titular. Ao chamar o adversário (Botafogo) de fraco, o comentarista tenta desmerecer a conquista do C. A. Tupi.
Gostaria de lembrá-lo que nesta categoria, Sub 19, os atletas são jovens da cidade, e não jogadores contratados a peso de ouro, como no ?Amador?, por muitos clubes da região. Nas categorias de base é que se percebe mais claramente a qualidade dos meninos, e o trabalho feito pela comissão técnica, respaldada pela diretoria. Posto isto, digo-lhe: não é obrigação do C. A. Tupi vencer, nossa obrigação é competir com lealdade e respeito aos nossos adversários. A vitória que buscamos é muito maior que a conquista no campo de jogo, a nossa maior vitória será entregar para a sociedade gasparense, jovens dignos, respeitadores e preparados para vida.
Ricardo Fontes Schramm | Gaspar


Resposta da Coluna

A coluna Campo Neutro em nenhum momento quis desmerecer a conquista do clube. Muito pelo contrário, a conquista foi tão significativa que saiu na capa do Jornal Cruzeiro do Vale,  na edição 1211, da última terça-feira, que inclusive foi clicada por este colunista que esteve presente no jogo. A coluna em nenhum momento trabalha contra o esporte gasparense, principalmente do Clube Atlético Tupi, onde este colunista em outros tempos já deu sua parcela de ajuda. Já os jogadores contratados a ?peso de ouro?, a coluna desconhece, até porque para a imprensa, cada jogador ganhou apenas R$50 por jogo. Em relação ao time do Botafogo, ele é, muito mais fraco que o sub 19 do Tupi, sem sombra de duvida.
Jerry de Oliveira | Colunista


Politicamente Correto

O dever de todo cidadão que se elege a qualquer cargo político é servir aos interesses da coletividade: os nossos.
Educação, saúde e planejamento para solucionar problemas decorrentes do crescimento populacional de uma região, ampliação de vias públicas, do saneamento básico, de escolas, creches e postos de saúde. Depois de equipar as estruturas, botar pra trabalhar somente funcionários qualificados e bem remunerados para nos proporcionar o melhor, porque pagamos pelo melhor.
É muito importante que nós saibamos quem colocar no poder e que cada um tem de prestar contas pelo uso do nosso dinheiro, subtraído de pesada carga tributária. Tão grande que se fosse reduzida pela metade, ainda assim ocuparia o 2º lugar no mundo. Sim, nós precisamos aprender a fazer as contas para saber o quanto cada tapinha nas costas nos custou no final de cada mandato.
Nós precisamos aprender a diferenciar o político demagogo que dá pão e circo daquele capacitado para governar para a coletividade, que priorizará o coletivo.
Neste dia teremos finalmente fundado o país do futuro.
Odete Fantoni | Gaspar


Realmente?

Coisas ridículas neste país:
O principal acesso de Gaspar para a BR-470. O fato é que o prefeito da cidade colocou um pedaço de madeira para segurar a ponte e acha isso normal.
A falta de professores no ensino fundamental em todas as regiões do país, nas disciplinas de matemática, física e química, criando uma futura geração de ignorantes, mas o MEC não está preocupado.
LULA acha que o petróleo do pré-sal vai salvar a educação do país, quando sabemos que as reservas são estimativas e a Petrobrás não possui tecnologia para retirar o petróleo a 7 mil metros de profundidade.
LULA viajando pelo mundo, enquanto seu povo nordestino chafurda na lama largado à própria sorte.
O porto de Itajaí operar com a metade da capacidade e o governo federal não se importar com isso.
Dois anos após a catástrofe no Vale do Itajaí, ainda existirem famílias morando em abrigos.
A prefeitura de Gaspar aterrar uma área de preservação no bairro Bateias e ninguém impedir ou se preocupar com isso.
A Câmara de Vereadores aprovar a contratação de 17 assessores para um governo que nada fez em dois anos e nada fará nos próximos dois.
O SAMAE de Gaspar fazer vista grossa para a coleta do lixo e a polícia ter que ser a patrulha da discórdia.
LULA fazer pouco caso sobre a importância da reforma dos aeroportos para a Copa 2014 e Olimpíadas 2016.
O governo se orgulha de afirmar que o Brasil é uma democracia, mas se você não votar não pode se inscrever em concurso público, receber vencimentos de qualquer empresa do governo, participar de concorrência pública etc, etc, etc? lembrando que o voto é uma obrigação imposta, portanto não existe liberdade. Onde está a democracia?
Sendo assim, 86% dos brasileiros não ?burros?, aprovam o governo LULA PT pelo país afora porque não se importam com essas coisas ridículas e nem o próprio LULA que está sempre viajando. Os 14% restantes e inteligentes já se livraram da viseira e buscam um Brasil diferente.
Quando o povo perder a liberdade vai lembrar que não devia ter votado no PT.
Roberto Sombrio | Gaspar

ARTIGOS

HOSPITAL ? CASA DE SAÚDE ? NOSOCÔMIO

Palavras com o mesmo sentido, mas atendimentos diversificados!
Hospital e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no passado, com seus poucos recursos salvou muitas vidas de gasparenses, graças ao desempenho e abnegação de seu corpo clínico e funcional. Também à solidariedade da população de Gaspar, que ainda perdura.
Agora, restaurado, muito bem equipado, parece pequeno hotel.
Foram investidos quase 15 milhões. Todos os quartos lotados de ar condicionado. O corpo clínico não fica a dever nada aos bons do Verde Vale. Tem carência apenas de facultativos pediátricos que o conselho gestor está empenhado em contratar médicos.

PATRIMÔNIO INESTIMÁVEL
Inestimável é o patrimônio do Hospital de Gaspar, uma casa que ameniza dores e salva vidas, erguido com o esforço múltiplo dos gasparenses e autoridades. É incompreensível deixar esvair uma instituição por falta de solidariedade humana, embora sua manutenção caiba as autoridades. Supletivamente o povo pode investir; não virar norma. A sociedade tem responsabilidade. Não pode omitir-se. Empresa que se exime desse dever pode fechar as portas por não atender à atividade social. Se o lucro é o único objetivo do investidor, o dever social falha.

CHAMADA PARA UM ATO DE SOLIDARIEDADE
A população de Gaspar está sendo convocada para um ato social a realizar-se sábado, no centro Comunitário do Belchior Alto, para um Pirão com Lingüiça, a fim de contribuir com o Hospital de Gaspar.
É oportunidade de confraternizar, divertir-se; praticar e fazer o bem sem ver a quem.
Sábado, portanto, vamo-nos alegrar no almoço Pirão com Lingüiça! Centro Comunitário Belchior Alto, meio dia.
Vamos tornar o nosocômio, o Hospital da Família Gasparense.

Prof. MARIOLY OZE MENDES

Emoções espelhadas

A empatia é uma emoção que nos faz sentir o que sente o outro e afeta mais que as ligações pessoais, tem conseqüência na história e na cultura. E agora, um estudo apresentou interessantes descobertas neurológicas associadas à empatia. O cientista Jean Decety, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Chicago, estudou por cinco anos a empatia utilizando imagens do cérebro de pessoas que estavam vendo fotografias de sofrimento, como de uma criança com o nariz sangrando, um pai chorando sobre o corpo de um filho.

Inicialmente, o estudo mostrou que não há diferença neurológica entre alguém que sofre e alguém que assisti o sofrimento. A mesma área do cérebro é ativada. O que vale ressaltar é que o cérebro sabe a diferença entre o sofrimento real e o derivado da empatia. Essa é a chave para a empatia, de outro modo, o cérebro paralisaria quem vê alguém sofrendo. A capacidade de sentir o sofrimento alheio mas saber que não se está sofrendo é o que com que ajamos, chamando os bombeiros ou a policia. Já a incapacidade é o que acontece quando um bebê escuta um outro chorando e chora também. Outro fenômeno associado é a imitação facial entre as pessoas que conversam.

Segundo o cientista, a empatia pode ser aprendida. E está associada a várias profissões, como professores, advogados, vendedores, políticos e especialmente, médicos. Ao contrário do que alguns imaginam, segundo os pesquisadores. Donald Scott e William Harper, os pacientes ficam mais inclinados a seguir a orientação médica quando mais forte se estabelece uma relação de empatia. Tanto é assim que eles ensinam empatia na aula de habilidades clinicas para os estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Chicago. Para esses cientistas, a empatia pode ser aprendida e melhorada. E de nada adianta todo o avanço científico se o paciente não seguir o procedimento.

Na mesma universidade, a Escola de Serviço Social também busca na empatia o seu diferencial, além dos cursos, há um reforço com palestras e seminários. A escola já seguia os ensinamentos do psicólogo de Carl Rogers que desenvolveu uma terapia centrada no paciente em 1950. Para Rogers, ao colocar-se na situação do paciente, o terapeuta procura fazer as coisas do modo correto. Decety, porém, ressalta que os limites tem que ser bem estabelecidos para que os profissionais não sofram uma sobrecarga emocional.

A pesquisa também englobou situações que envolviam o controle emocional de quem assistia as cenas de sofrimento, como, por exemplo, eram informados que a dor que veriam seria resultado de um procedimento que faria bem ao paciente e isso aumentava a capacidade de estabelecer um bom limite e diminuir o estresse emocional da cena. Entendendo a empatia, Decety acredita que, no futuro, será possível descobrir tratamento para algumas desordens como autismo, narcisismo, sociopatia e psicopatia.

Prof. MÁrio EugÊnio Saturno