Mariluci
Vivemos em um país democrático onde podemos falar o que queremos e infelizmente alguns indivíduos aproveitam para denegrir e especular a vida dos outros.
Vamos trabalhar em favor do nosso município, deixar as desavenças de lado e provar que somos um povo unido e que queremos o bem para nosso município.
Não devemos ter inveja e sim apoiar o único representante do nosso município.
Queiram ou não isso vai ser muito bom para Gaspar se todos se unirem e trabalharem juntos.
Não adianta a gente falar pelos bastidores, devemos apoiar e dar sugestões de melhorias para que nossa Vice-Prefeita possa atender as necessidades da população gasparense.
Gaspar é uma cidade que tem muito a crescer, mas se todos caminharem juntos será alcançado o objetivo, o apoio é essencial para um bom governo.
Porque não utilizam as Associações de Bairros para viabilizar melhorias para nosso município?
Não precisa ser exclusivamente para o bairro que você mora, mas sim ajudar outros bairros através de sugestões que às vezes a prefeitura não tem.
Mas por um comodismo total em que vivemos é mais fácil enviar um email para o jornal e malhar o próximo. Às vezes me pergunto por que tanta rivalidade entre os partidos de Gaspar, um querendo furar o olho do outro.
O candidato já conhecemos e sabemos que pratica o bem. Gente, vamos eleger o nosso candidato, independente de qual partido ele for, isso vai ser um grande passo que Gaspar vai dar.
Quero deixar bem claro que não sou filiado a nenhum partido, e sim um defensor dos perseguidos e da liberdade do nosso Pais.
Guilherme Schmitz | Gaspar
Obra no Centro
Realmente, é uma vergonha essa obra no centro de Gaspar. Alguém já parou para ler as legislações de transito? Elas exigem vias dimensionadas e seguras a todos. Com certeza isso aí está seguro para quem não precisa passar aí todo dia.
Em vez de eles tirarem um pedaço, arrumar e depois tirar outro, não, eles preferem arrebentar as estradas para depois ver se dá tempo para arrumar!
Quero ver quem vai pagar a revisão do meu carro e moto, pois tenho que passar nessa vergonha aí todo dia! E ainda tem a coragem de expor o maquinário novo. Será que isso tem a ver com estar perto das eleições?
Maicon Ricardo Theiss | Gaspar
Amaldiçoando as Autoridades
Devido às grandes dificuldades, o homem está muito propenso a descarregar nas autoridades (vereador, prefeito, deputados, governador, presidente e outras) os seus males e geralmente o faz com palavras pesadas, de maldição. Os cristãos precisam ter o cuidado de não procederem de forma pecaminosa, a semelhança dos ímpios; a vontade de Deus é que sejam abençoados, que orem por eles.
Sou cristão, não tenho vínculo partidário algum, e também não defendo políticos, mas ultimamente só tenho visto reclamações com relação as nossas autoridades, e o povo pega pesado. Quanto mais pensarmos e falarmos negativo, mais devagar a coisa anda. O povo precisa ser mais paciente, as pessoas andam muito agoniadas, querem tudo pra ontem, falta paz de espírito e Cristo no coração. Se ao invés de amaldiçoar e blasfemar as autoridades começarem a torcer para que as coisas deem certo, certamente coisas boas fluirão, e tudo começará a dar certo, principalmente em nosso município, em que a situação esta difícil.
Quando os governantes são amaldiçoados, as consequências recaem sobre seus cidadãos (Rm 12.14). Pense nisto.
Marcelo de Souza | Gaspar
A natureza fala
Li alguns livros sobre os domínios dos índios, povo ligado à terra e com conhecimento para decifrar a linguagem dos rios, do vento, dos bichos e das plantas. Sua vida está conectada ao etéreo, ao espírito que habita toda força viva e que se move. O respeito a este espírito maior lhe dá compreensão dos seus limites e que somente em comunhão com todo o homem se torna grande em conhecimento. Coitados dos homens, que se condenam ao limite de outros homens, sua alma se atrofia, se degenera e morre.
Odete Fantoni | Gaspar
ECA x Responsabilidade
Nestes vinte anos de existência, o Estatuto da Criança e do Adolescente já foi alvo de muitas reflexões, discussões e controvérsias.
Eu sou do tempo em que as crianças volta e meia levavam umas boas palmadas, os pais também ensinavam a trabalhar e exigiam o cumprimento das tarefas. Íamos à escola e lá quem mandava era a professora. Não posso dizer que tive uma infância feliz, juntamente com meus queridos pais, já falecidos e meus 11 irmãos. Muita coisa nos faltava, como: conforto na casa, roupas, calçados, etc. Mas o que nunca faltou foi o amor que tínhamos e temos uns pelos outros. Tenho muito orgulho dos pais que tive, pois mesmo com tantas dificuldades enfrentadas por eles para criar seus 12 filhos, nunca permitiram que fôssemos alvo de manchetes policiais ou coisas parecidas. Porém, hoje vejo com tristeza e dor, muitas e muitas crianças que nasceram com o ECA, 20 anos, definhando nas drogas, nas cadeias ou morrendo no trânsito. É muito fácil as autoridades imporem as leis e abandonarem pais e filhos à própria sorte, sem educação ao alcance de todos, sem saúde, moradia, etc. Será que as autoridades não precisam ter compromissos com o ECA? Uma grande parcela dos nossos jovens hoje lotam as cadeias, os cemitérios e as ruas num completo abandono. E ainda falam que não é guerra. Sr. Presidente, a sociedade brasileira não está precisando de um novo pacote de regras, mas sim o cumprimento das muitas que já existem, principalmente pelas autoridades. Acho que já é hora de todos nós assumirmos cada qual a sua responsabilidade na educação das nossas crianças e adolescentes, quem sabe assim daqui a 20 anos, possamos ter um Brasil mais feliz e menos violento.
Maria Rosália Corsani | Gaspar
Telefone Público
Venho através deste espaço fazer uma reclamação e tentar saber de quem é a culpa. Aqui no bairro Coloninha não tem um telefone público em funcionamento, todos estão quebrados ou com defeito. Para você ligar com urgência tem que pegar um ônibus e ir até o Centro de Gaspar telefonar. Na rua Frei Canísio existem dois aparelhos próximo ao Zoni, um próximo da Viacredi, que está todo detonado, e um próximo ao Trilhos Lancheria. Pergunto: de quem é a culpa?
Isso é um descaso com a população de Gaspar.
Teresinha Santos | Gaspar
Jacatirões no jardim
Começou o inverno, mas desde o outono, quando o frio ainda não havia chegado, as flores de jacatirão de inverno ? o manacá-da-serra ? já tinham começado a florescer. Os manacás-da-serra não são tão numerosos quanto o jacatirão nativo, que floresce no fim da primavera e vai até meados do verão, mas desabrocham lindamente nessa época e colorem e alegram nossos dias frios, até os mais chuvosos, quando a gente não tem coragem de botar a cara pra fora de casa.
Inverno não é estação de flores. Não é? Pois floresce o jacatirão de inverno, floresce a azaléia, floresce o flamboiã, floresce o amor-perfeito e outras mais. Então não é, também, uma estação de muitas cores?
No meu jardim, reduzido jardim, único pedaçinho de terra desnuda no meu terreno, tenho meus pés de manacá-da-serra. E eles também estão florescendo espetacularmente, dando um ar de felicidade à frente da minha casa. São muito jovens, pequenos, eu diria quase anões, coisa de menos de um metro de altura. Mas desabrocham muitas e muitas flores, com aquelas pétalas grandes que se abrem brancas e depois vão mudando de cor, passando para o vermelho, num degradê rápido, até chegar ao lilás.
Perto de onde moro existem outros jardins com manacás-da-serra (ou jacatirão de inverno). No supermercado, um pouco mais adiante, existem até majestosas árvores de uns 4 ou cinco metros de altura e por toda a cidade a gente encontra a cor do jacatirão. Mas parece que só eu as vejo. Ninguém comenta, ninguém para um segundinho para admirá-las e eu fico um pouco triste com essa perda da capacidade do ser humano de ver o belo. De olhar e ver.
No supermercado do qual falei acima, por exemplo, existiam cinco árvores fabulosas, mas no ano passado duas secaram. Uma terceira está com os galhos secos da metade para baixo e florida da metade para cima. Só ficaram duas saudáveis, esplêndidas telas coloridas de Mãe Natureza. E ninguém parece ter visto a tremenda perda ou mesmo a beleza das sobreviventes.
Então leio um poema de Quintana e chego à conclusão de que ele, o poeta passarinho, talvez tenha razão, mais uma vez: ?Todos os jardins deviam ser fechados, / com altos muros de um cinza muito pálido, / onde uma fonte / pudesse cantar / sozinha / entre o vermelho dos cravos. / O que mata um jardim não é mesmo / alguma ausência / nem o abandono... / O que mata um jardim é esse olhar vazio / de quem por eles passa indiferente.?
Pois então não será isso? Não será por isso que árvores tão belas quanto os pés de jacatirão morrem e a gente fica sem as suas cores?
Luiz Carlos Amorim
No aniversário dos 20 anos do ECA, dá para comemorar?
Conselheiro Tutelar
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 20 anos nesta terça-feira. Fruto de intensa mobilização social, a lei federal 8.069, sancionada em 13 de julho de 1990, tornou-se referência para países e organismos internacionais.
Mas, bem perto de nós, crianças e adolescentes continuam a sofrer agressões, expostos a maus tratos, abandonados, drogados, usados na mendicância ou em outras situações de exploração e desrespeito. Os atos infracionais atribuídos a adolescentes, e mesmo a crianças , também se multiplicam. Afinal, temos ou não o que comemorar após duas décadas do ECA?
O nosso texto constitucional, a ratificação da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e o ECA são instrumentos muito significativos. A realidade, de outro lado, é adversa. Entretanto, parece evidente ser melhor termos ferramentas jurídicas qualificadas para a luta pela modificação desta realidade, apesar de ainda parcialmente sonegados no dia a dia de nossas crianças e adolescentes. É marcante o desinteresse velado de autoridades, do poder econômico e de outros segmentos acerca desses direitos na prática. A inexpressiva alocação de recursos orçamentários para a área e o não planejamento de ações claras e permanentes são exemplos disto.
Vivenciando bem de perto essa trajetória, com convicção afirmo que o Estatuto da Criança e do Adolescente é, sim, um instrumento essencial para assegurar a proteção integral de nossas crianças e adolescentes. Mas, apesar dos avanços e conquistas, não é possível que famílias, comunidades e governos permaneçam anestesiados frente à grave e emergente situação com a qual nos deparamos diariamente nesta área. Precisamos reconhecer as lacunas e nossas omissões, mas, sobretudo, agir para garantir concretamente o que o Estatuto da Criança e do Adolescente assegurou há 20 anos. E a pergunta que não quer calar é: a Lei garante, mas nós - família, comunidade e poder público - garantimos a proteção integral de nossas crianças e adolescentes?
Entendo oportuno, neste aniversário, reiterar a reflexão que tenho apresentado em conferências e colóquios em várias regiões do Brasil: a família constitui o primeiro e o mais importante grupo social de toda a pessoa. E cotidianamente depara-se com tantos desafios sociais e econômicos, culturais e religiosos que a sociedade contemporânea enfrenta. E a violência tem se instalado em todos os ambientes de forma avassaladora. E é na família que ouvimos as batidas do próprio coração e o que ele verdadeiramente aspira como forma de realização pessoal e coletiva. Assim, precisamos nos mobilizar para assegurar que a família seja cada vez mais o espaço para formação do ser humano.
Aos que permanentemente lutam para assegurar, na prática, os direitos legalmente previstos, enfrentando os obstáculos dos que querem impedir a garantia da proteção integral para todas as crianças e adolescentes, nosso reconhecimento e a gratidão da infância e adolescência. Sob a inspiração de Deus, a promessa do Estatuto está em nossas mãos, em nosso coração. Depende de cada um de nós.
Paulo Vendelino Kons
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