Senhor editor,
Disse o célebre historiador Eric Hobsbawn em sua obra Era dos Extremos que quase todos os jovens do final do século XX crescem numa espécie de presente contínuo sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso aos historiadores, cujo oficio é lembrar o que outros esquecem cabe a missão de não deixar os fatos se esvaírem no esquecimento coletivo.
Talvez por ser fruto dessa geração e sobre esta perspectiva que um candidato ao cargo de prefeito do município de Ilhota tenha dito no primeiro debate realizado no mês passado que: "Quem vive de passado é museu". Na tentativa de deixar as discussões sobre os feitos e (des)feitos de seus opositores para segundo plano e se concentrar nas promessas do futuro.
Pena que o nobre candidato não saiba que só através da análise do passado é que podemos projetar um futuro com menos erros. A história é algo concreto e indissolúvel, embora alguns queiram esconder seu passado e suas alianças.
Ainda bem que a chanceler da Alemanha Angela Merkel não esqueceu das atrocidades do passado cometidas por seu país, e foi em Israel pedir desculpas aos judeus pelos milhões de mortos durante a Segunda Guerra. Caso ela e os demais representantes políticos de sua nação pensassem que "quem vive de passado é museu" poderiam eles estarem cometendo as mesmas experiências em campos de concentração com outros povos.
Também ao passado podemos delegar as grandes inovações da ciência, caso não acumulássemos experiências do passado ainda estaríamos como o homem de Neanderthal a mais de 50.000 anos esfregando gravetos para conseguir dominar o fogo.
Registro nestas linhas a certeza de que o passado não deve ser esquecido e que o cidadão do século XXI é capaz de ter o compromisso com o futuro sem esquecer dos bons e dos maus feitos do passado.
Elaine C. de Souza
Historiadora e co-autora da obra Movidos pela Esperança a História Centenária de Ilhota.
Senhor editor,
Em nome da Secretaria de Educação e Departamento de Cultura, gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que de alguma forma ajudaram na realização do XIV Festival Escolar de Dança de Gaspar. Evento que contou com a apresentação de 76 grupos em um total de 1032 dançarinos. Agradecemos aos diretores, professores, coreógrafos, aos alunos com suas empolgantes torcidas, mas especialmente e carinhosamente aos pais e aos dançarinos que são a razão de ser do Festival. Pedimos desculpas por alguma falha - claro, elas aconteceram já que ninguém é perfeito -, mas tentamos fazer o melhor e dentro do possível, fizemos.
O Festival Escolar de Dança de Gaspar já é uma tradição e vai continuar revelando muitos talentos na área. Todos são vencedores, com sua garra, dedicação e amor à dança. Tudo isto faz o sucesso do Festival.
Equipe do Departamento de Cultura
Senhor editor,
É gratificante, mesmo à distância, poder conferir o belo desempenho da Corporação da Escola Zenaide Schmitt Costa, vencendo o Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras no Infantil de Percussão e Baliza. Melhor ainda que está à frente deste belo trabalho o incansável Ivan Zimmermann, que recebeu espaço para trabalhar e fazer o que mais gosta. Desde menino puxado pelo exemplo de casa, seguiu mantendo a tradição.
Mário Pera
Bombinhas
Senhor editor,
Muito obrigado pela inserção na edição de 19-22 do corrente deste Jornal de minha condecoração em Brasília como Ex-Soldado da Polícia do Exército Brasileiro. Não só pela transcrição de minha respectiva "Crônica", mas em especial, pela forma objetiva, simpática e elegante da introdução da mesma, refletindo fielmente sentimentos pessoais com competência e alta classe jornalística.
Victor Frech
Gaspar
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