Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
09/07/2014
Comissão técnica ultrapassada
A Alemanha é melhor. Na técnica, na tática e na estratégia. Fato. Eis uma oportunidade para refletir sobre o futebol brasileiro. Desde a gestão até ao que é o mais importante ao meu modo de ver, o jogo em si.
Tirando questões essenciais que o Brasil deveria ter feito e não o fez, como em especial sufocar o talentoso meio-campo adversário com solidez e marcação, o que acarretou em domínio absoluto no meio-campo, os 7 a 1 da Alemanha impostos no Brasil precisa carimbar, de uma vez por todas, a comissão técnica brasileira como obsoleta.
Confiando mais no emocional e menos em aspectos técnicos e táticos, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira foram e talvez ainda sejam mega valorizados por torcedores adeptos de seu estilo de jogo e até por meios de comunicação de massa que insistem em fazer um jornalismo ?*Pacheco? do que simplesmente cobrir os fatos sob à luz das diversidades de perspectivas dos acontecimentos, principio básico do Jornalismo eficiente.
Embora os jogadores brasileiros careçam de inteligência técnica e emocional, o fato é que o elenco do Brasil não merecia tamanha humilhação. A comissão técnica, sim, merece! Que Felipão e Carlos Alberto Parreira nunca mais voltem a comandar a comissão técnica do Brasil.
Afinal, cabe lembrar os raciocínios infelizes dos ?professores? Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira.
Frases da Copa para não esquecer:
"A CBF é um exemplo para o Brasil. É o Brasil que deu certo, que dá certo", Carlos Alberto Parreira, antes do Mundial
"É só olhar o time que nós temos. Temos a zaga mais cara do mundo. Temos jogadores experientes, com qualidade, respeitados no futebol internacional, jogando em casa. Somos favoritos, sim. Estamos com uma mão na taça", Parreira, na primeira entrevista coletiva
"Aquelas declarações do Parreira foram espetaculares", Luiz Felipe Scolari, sobre o favoritismo atribuído pelo colega de CBF, mais de um mês depois
"Gostou, gostou. Se não gostou, vai para o inferno", Luiz Felipe Scolari, em disparo contra perguntas pertinentes de jornalistas sobre o desempenho aquém do Brasil contra o Chile
*Pacheco: Personagem ridícula, símbolo da mediocridade satisfeita e pomposa, criada por Eça de Queirós, na sua "Correspondência de Fradique Mendes".
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Semifinal será espetacular, com dois jogaços
Depois de ter desempenhado a melhor atuação brasileira na Copa do Mundo, o Brasil precisa impor seu futebol contra os alemães, em especial o da primeira etapa contra os colombianos, quando a Seleção avançou a marcação e, o mais importante, movimentou-se muito em busca de triangulações. A lentidão de Fred precisa ser revista caso seja repetida no andamento do confronto.
Além de Dante na vaga do suspenso Thiago Silva, seria bom mudar a disposição tática do time, encaixando Luiz Gustavo atrás de Paulinho e Fernandinho, e mantendo na frente o trio Oscar, Fred e Hulk. Interessante para marcar o forte meio-campo alemão. Será um jogão, afinal são oito títulos mundiais em campo, 13 finais em 19 edições. Só em 1930 Brasil ou Alemanha não estiveram entre os quatro primeiro colocados.
Argentina e Holanda
Jogo de dificílimo prognóstico na outra perna da semifinal. Messi está fazendo jogadas eficientes desde a primeira rodada da primeira fase. O desfalque de Di Maria deixa um rombo no meio de campo argentino. Sem Di Maria, a Argentina parte para sua primeira semifinal desde 1990 dependendo do talento de Messi e dos gols de Higuaín. A Holanda apostará no ataque, no trio Robben, Sneijder e Van Persie. É preciso ressaltar que do meio de campo para trás a Holanda é um time comum, mas conta sempre com a expertise do técnico Van Gaal. A Holanda enfrentará a Argentina com o talento e o preparo físico avantajado do atacante Robben, um dos melhores jogadores desta Copa.
Brasil ganhou a vaga, e não o jogo
O Brasil bateu os chilenos em decisão por pênaltis por 3 a 2, depois de um empate em 1 a 1 em 120 minutos de jogo, neste sábado, dia 28, no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Está nas quartas de final? Sim, é fato. No entanto, o Brasil precisa se organizar bem mais em campo. A ligação direta da defesa para o ataque está ficando cada vez mais varzeana, visível no segundo tempo.
Desta vez, Neymar não tirou um coelho da cartola, e a decisão ficou nas mãos do goleiro brasileiro Júlio César, que desde as categorias de base do Flamengo se destacava em defender cobranças de pênaltis, ou seja, nenhuma surpresa o Brasil avanças nas penalidades, pois tem na meta um especialista em penalidades máximas.
De qualquer maneira, bem ou mal, a Seleção Brasileira está vencendo as etapas impostas pela Copa do Mundo. Porém, é necessário demonstrar algum jogo de futebol organizado para não ficar refém da sorte, como em um dos últimos lances da prorrogação, quando o atacante Pinilla recebeu na entrada da área e bateu forte. A bola explodiu no travessão. Sorte, desta vez.
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São 34 gols de Neymar pela Seleção Brasileira, sexto artilheiro da seleção, empatado com Rivaldo. Neymar mais uma vez fez a diferença em um time cambaleante em campo na primeira etapa contra Camarões, na vitória por 4 a 1. A questão é que o Brasil precisa fazer mais para gerar segurança durante a partida, principalmente em jogos eliminatórios, como será contra o traiçoeiro Chile,no sábado, dia 28, em Belo Horizonte.
A seleção precisa fazer o que sabe: ter paciência, trocar passes e achar o espaço na hora certa. A equipe até que esteve compactada, mas o meio não joga, não troca passes. Os gols de Neymar servem para uma coisa: acalmar a comissão técnica e o torcedor, ainda inseguro com o futebol do Brasil. Destaque deste jogo fica para Fernandinho, mais uma vez o volante marcou seu espaço na linha de marcação, além de mostrar muita qualidade na saída de bola, inclusive com um gol, provando que o Brasil ganha quando tabela de primeira. Quarto gol saiu após grande triangulação entre Oscar, Fred e Fernandinho. Brasil ganhou a vaga, e não o jogo
Chile tem meio de campo e ataque como pontos fortes
A seleção chilena irá enfrentar os donos da casa, o Brasil, neste sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte, às 13h. Comandados pelo técnico Jorge Sampaoli, a seleção chilena tem como característica a pressão constante na marcação na saída de bola e a imposição de um estilo de jogo que explora passes rápidos em profundidade para a insinuante dupla de ataque: Vargas (foto) e Alexis Sánchez, que atuam na Liga das Estrelas, a Espanhola, no Valência e no Barcelona respectivamente. Outro ponto forte do Chile é o jogador Aránguiz, do Internacional de Porto Alegre, volante que tem liberdade para articular e finalizar as jogadas da seleção chilena.
Colorado no Sesi
A diretoria do Metropolitano confirmou a realização de um amistoso contra o Internacional de Porto Alegre para o dia 2 de julho, às 19h, no Estádio do Sesi.
O capitão do Inter, o meia Andrés D?Alessandro, deve ser um dos craques do Inter que virá a Blumenau. O primeiro lote de ingressos está sendo vendido até as 18h desta terça-feira, dia 24. A busca de ingressos tem sido constante, desde o início das vendas. Os sócios estão isentos de pagamento para este jogo. Quem quiser aproveitar ainda o primeiro lote deve se apressar. Menores, estudantes e idosos têm direito à meia-entrada. Posto de venda: Estação Metrô, no Centro de Blumenau.
Valores do primeiro lote:
Geral: R$ 30
Cadeira Lateral: R$ 80
Cadeira Central: R$ 120
Zé do Gol na área
Artilheiro nato, o Criciúma está encaminhando o retorno do atacante Zé Carlos. O atleta já fez os exames médicos e aguarda uma posição de seus agentes para oficializar o negócio. Zé do Gol vestiu a camisa do Tigre na temporada de 2012, entre a Série B de 2011 e o estadual de 2013, sendo o artilheiro em ambas as competições. Se vier a fechar com o atacante, o Criciúma terá um homem-gol para o restante do Brasileirão, o que será fundamental para a manutenção do Tigre na elite do futebol brasileiro.
Eliminações precoces
A eliminação da Espanha e da Inglaterra mostram como é difícil dosar juventude e experiência em um time de futebol. A Espanha deu adeus à Copa devido, em especial, ao desgaste físico de uma equipe envelhecida, e com o fato de os rivais terem entendido como seus atletas jogam. A Espanha precisa de renovação para se manter forte como foi nos últimos seis anos. Já a Inglaterra pagou o preço por apostar em um time recheado de jovens, formando uma base para a Eurocopa de 2016 e para a próxima Copa do Mundo em 2018, na Rússia.
Recesso do Brasileirão
Bem que os times brasileiros poderiam se inspirar nos jogos ofensivos da Copa do Mundo 2014. Com jogos truncados, com excesso de faltas, de simulações e de jogadas áreas, o cenário visto por aqueles que acompanham o Brasileirão 2014 não é nada animador após o recesso da copa. Com exceção do futebol insinuante do Cruzeiro, o Brasileirão já encantou mais seus aficionados. Não é à toa que a Copa Libertadores de 2014 registrou o pior desempenho dos clubes brasileiros em mais de 20 anos. É o reflexo do futebol jogado em solo brasileiro, com times travados em uma dessas táticas excessivamente defensivas que encantam quem gosta de futebol pobre. Não se discute a necessidade de bloquear as forças do adversário, mas o problema surge quando times parecem não ter nada mais a oferecer, como se o jogo se resumisse a não deixar jogar.
Sem a intensidade e o "abafa" inicial, o Brasil, mesmo obrigando o goleiro mexicano Ochoa a pelo menos quatro grandes defesas, não conseguiu fluir seu futebol no empate sem gols contra o México nesta terça-feira, dia 17, em Fortaleza, na Arena Castelão.
Outro detalhe: o time de Felipão circula pouco a bola no meio-campo. Luiz Gustavo recua para dar suporte aos zagueiros e espetar os laterais no campo adversário. Ramires conduz e está longe de ser um organizador, e Hernanes pode ser uma opção nos próximos jogos, pois é muito mais técnico e com gosto pelo passe. Neymar buscou a bola e tentou jogadas individuais, mas esbarrou, de fato, no goleiro mexicano. O próximo jogo do Brasil agora é na próxima segunda-feira, dia 23, contra o Camarões, em Brasília, às 17h, e precisará confirmar a vitória para assegurar a primeira colocação da chave A.
Copa do Mundo não se ganha com hino nacional bem cantado, e sim com um futebol coletivo convincente e com individualidades que mantêm atuações regulares, o que não é o caso, no momento, da Seleção Brasileira.
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O futebol do Brasil precisa evoluir na partida de hoje contra o México. A troca habitual de posições do trio de meias, Hulk pela esquerda, Oscar à direita e Neymar mais solto e próximo de Fred, é interessante e precisa resultar em mais jogadas criadas para a finalização de Fred. Se este trabalho coletivo não evoluir neste jogo, Neymar terá que decidir em jogadas individuais, assim como Oscar.
Depender dos dois craques é natural. Preocupante é não evoluir no jogo coletivo. Com dois atacantes velozes nas pontas, o México tem como ponto forte jogadas de velocidade e também chutes de longa distância
A Copa do Mundo no Brasil entrou para a história. Pela primeira vez na história, a tecnologia da linha do gol precisou ser utilizada. Foi nesse domingo, no Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, na vitória tranquila da França sobre Honduras por 3 a 0. Em um chute de Benzema, a bola beijou a trave esquerda, passou por sobre a linha, e o goleiro hondurenho se atrapalhou quando tentou pegá-la. A olho nu, ficou a dúvida se a bola entrou ou não. Então, a tecnologia mostrou que, sim, o gol aconteceu. A Fifa, muitas vezes tão criticada por suas atitudes unilaterais, está de parabéns por instituir o gol tecnológico neste mundial.
Vale ressaltar que o leitor do Jornal Cruzeiro do Vale pode acompanhar a cobertura diária e completa dos jogos da Copa pela internet, no portal de notícias www.cruzeirodovale.com.br, no Especial da Copa do Mundo do Jornal Cruzeiro do Vale. Excelente leitura, caro leitor!
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