16/11/2010
Tapa buracos I
Diante do caos que se encontram as ruas do bairro Bela Vista, os moradores se uniram e realizaram uma operação tapa buracos no sábado de manhã, dia 13. Dezenas de buracos receberam uma camada de macadame, um paliativo para amenizar os solavancos. Literalmente, a Prefeitura de Gaspar esqueceu que o bairro existe. A situação é caótica. Os moradores não sabem mais a quem recorrer.
Tapa buracos II
E o bairro Bela Vista está bem representado no Paço Municipal. O Secretário de Agricultura, Afonso Hostert, o vereador Jorge Luis Wiltuschnig e Alceu Torres (cargo de confiança), moram no bairro. Por lá circulam diariamente e não enxergam as necessidades dos moradores. Cada dia que passa os problemas se avolumam e o bairro está jogado às traças. Uma vergonha de país subdesenvolvido.
Nova pintura
A monumental igreja Matriz de Gaspar começa a receber a nova pintura. Os pintores escalam as paredes e torres como se fossem verdadeiros homens aranhas, chamando a atenção de quem observa o serviço. E o que chama a atenção é a nova cor da igreja, palha ou amarelo (sei lá). Comenta-se que é a cor original de sua inauguração. Uns estão gostando da nova cor, outros não. É uma questão de gosto.
Espaço limitado
A Casa Mortuária Bom Pastor, no bairro Santa Terezinha, construída na administração de Luiz Fernando Poli, nos anos 90, já está obsoleta. Ou seja, seu espaço físico é limitado para o número de velórios que acontecem no local. Em determinados dias há três ou quatro velórios ao mesmo tempo, e apenas duas salas para velar. Quem sabe uma ampliação seja bem vinda. E o cemitério também está com seu espaço físico quase limitado.
Ritmo acelerado
A empreiteira contratada para reformar a Prefeitura de Gaspar está a todo vapor. Começam cedo e trabalham até ao anoitecer. Nos finais de semana e feriados também não têm folga. Um belo exemplo de muita garra. Bem que podia ser um espelho para os gestores públicos. O custo da reforma vai atingir a cifra de R$ 500 mil.
Dois anos
O dia 23 de novembro novamente bate a porta. Data fatídica da tragédia de 2008. Muitos que perderam tudo em Gaspar ainda não viram uma luz no fim do túnel para conseguir uma nova moradia. Quem sabe qualquer horinha saem as primeiras casas. Mesmo que sejam de plástico, de madeira ou de alvenaria.
Aos mortos
E a Prefeitura projetou para construir um monumento aos mortos da tragédia com uma praça no antigo camelódromo, no centro de Gaspar. O projeto não saiu do papel. Se a Prefeitura não deu a atenção necessária ao vivos da tragédia, imaginem aos mortos.
Rapidinho
Tiro dado, bugio deitado. Só foi sair uma foto com uma cutucada, da coluna Chumbo, de uma boca de lobo entupida correndo esgoto pela estrada a fora, na rua Mafra (rua da Apae), que a Secretaria de Obras foi lá e arrumou tudinho. Parabéns, desta vez.
edição 1247
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