Por Gilberto Schmitt - Jornal Cruzeiro do Vale

Culpado é o prefeito
Não dá para entender como um prefeito deixa uma prefeitura à deriva durante 30 dias. Acha que todos nós somos tolos, bobos ou imbecis. Não vi nenhuma empresa daqui de Gaspar e da nossa região ficar 30 dias de férias nesta época. Depois que levam porradas, críticas e são chicoteados pela população, ainda ficam brabinhos. A culpa é literalmente do gestor, ou seja, do prefeito.

Revezamento
Uma atitude correta seria fazer um revezamento de férias. Se a prefeitura possui 1.500 servidores, 750 servidores pegariam férias em dezembro e os outros em janeiro. E tudo ficaria numa boa. A comunidade seria atendida normalmente. E não ficaríamos à deriva,sem leme e sem rumo.  Em Rio do Sul o prefeito não fechou as portas e recebeu aplausos da comunidade. E ainda foi manchete na imprensa estadual.

No batente
Enquanto a prefeitura estava de braços cruzados, a comunidade ficou sofrendo, com os constantes alagamentos desta época do ano e tantos outros problemas.  As nossas ruas estão intransitáveis. Buracos, crateras, capim, esgoto a céu aberto, alagamentos, poeira e tantas outras reclamações fazem parte do papo das rodas de encontros de amigos.  É uma gritaria que ecoa além das montanhas.

Ar de abandono
Literalmente nossa cidade está feia. Suja. Abandonada. E bem na época que passam milhares de turistas que visitam Santa Catarina. Acredito que levam uma péssima impressão de nossa cidade.  Uma pena. E olha que já fomos destaque a nível estadual e nacional.

Dormindo no ponto
A campanha encabeçada pela Defesa Civil de Gaspar para receber donativos para os flagelados do Rio de Janeiro começou tarde demais. Enquanto os desabrigados clamavam por água e comida e produtos de primeira necessidade, Gaspar estava dormindo no ponto. Quando se via na imprensa nacional caminhões e mais caminhões de donativos sendo entregues, Gaspar acordou para a realidade.

Tudo numa Kombi
A Conferência Vicentina de Gaspar é o QG para recebimento das doações. Fiz uma visita. Sinceramente fiquei envergonhado e entristecido com o que vi lá. Apenas algumas sacolas de roupas e quase nada de alimentos não perecíveis. Sinceramente Gaspar não soube retribuir com o que recebeu em 2008. Uma Kombi consegue levar os sacos de roupa e uma balança pequena consegue pesar de uma só vez os alimentos doados. Fomos ingratos desta vez.

Só para lembrar:
Ano que vem já tem eleições para prefeito e vereadores. Como passa rápido. Ainda bem.

É desta vez
O prefeito Ademar Felisky recebeu um caminhão cheio de políticos, autoridades e secretário estadual em seu gabinete. O assunto foi a ponte de Ilhota. Garantiram que será inaugurada no mês de julho do ano que vem. O dinheiro está garantido. E no mês de março os primeiros pilares da ponte já aparecerão no Rio. Uma frota de caminhões e máquinas pesadas trabalhava na obra durante a visita. Felisky estava com o sorriso nas orelhas. Aos poucos o sonho começa a se tornar realidade.

Merda na pista
A rua Rodolfo Vieira Pamplona, bem defronte ao CTG, está um caos. Com as chuvas o barro vermelho corre na pista que fica um lamaçal parecido com um brejo. A água toma conta da pista.  O esgoto também entupiu e a merda corre solta pela rua. Que vergonha seu prefeito! Está mais do que na hora de colocar aquele monte de maquinário que o senhor expôs no trevo da Parolli, durante uma semana, para começar a trabalhar. Ou as máquinas são peças decorativas. E nem foram pagas ainda.

Pólo aquático
Há vários dias o campinho de futebol de areia, na Cohab do Gaspar Mirim, única área de lazer da garotada, está toda alagada. Parece uma lagoa de peixe, de pato, de marreco e de ganso. A água não escoa mais. Mesmo com tempo bom a água fica no campinho. O custo é pequeno para fazer uma drenagem.

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