08/02/2011
Estou cedendo o espaço da coluna chumbo desta semana para o leitor Luis Carlos Marquetti colocar seu desabafo. Compartilho com os leitores.
?Neste dia 7 de fevereiro, exatamente às 06h25min, telefonei para o Samae informando de um vazamento na rede de água na rua 21 de Junho, no bairro Coloninha, rua em que resido desde 1964. Tenho conhecimento dos problemas de captação e distribuição de água, e sei que o problema também é meu, pois ficaria sem o precioso líquido.
Por volta das 8h, os funcionários da autarquia foram ao local para resolver o vazamento e foi aí que a coisa se tornou outro problema, bem mais grave, retiraram as lajotas para fazer o reparo e encostaram no muro da residência em frente, estacionaram um caminhão num lado, a máquina do outro e um veículo de apoio atrás do caminhão. Por ser uma rua estreita, acabaram ocupando-a totalmente, e sem a colocação de cone ou placa indicando que havia obras no local, pois outros veículos que queriam entrar, estacionaram na estrada geral e prosseguiram a pé para não ficarem preso.
Um vizinho solicitou que precisaria sair para ir ao trabalho e foi prontamente atendido, pois seu veículo é de pequeno porte e o espaço era suficiente. Após uns 10 minutos minha esposa também iria sair para levar minha filha ao trabalho e também solicitou que lhe fosse dado espaço, pois nosso veículo é mais largo, maior e mais baixo, pois já vem de fábrica assim; foi quando o condutor da máquina apenas virou a concha, mas não retirou a parte (pé) que dá apoio para a máquina trabalhar, quando ao passar, sem espaço suficiente, acabou batendo neste apoio (pé), ocasionando uma avaria na parte lateral abaixo das portas do lado direito.
O que mais nos deixou indignado não foi somente a avaria, mas sim o que disse outro funcionário: olha só ela bateu, com ar de deboche, e outros funcionários que estavam no local começaram a rir; e mais, culparam ela pelo ocorrido e disseram que ela poderia ter levado o veículo mais próximo do muro, provavelmente para bater nas lajotas ou no próprio muro, tirando assim a responsabilidade ou culpa deles.
Sr. Lovídio Bertoldi,
O senhor conhece minha família e é sabedor de nossa honestidade e seriedade, pois nascemos no mesmo bairro e tenho grande carinho pelas minhas raízes e orgulho pelo sobrenome que herdei, mas paciência tem limites.
Esta foi a terceira vez que comuniquei ao SAMAE este tipo de problema (vazamento na rede de água), mesmo não sendo no meu bairro, como foram nas outras duas oportunidades, pois estou sempre tentando colaborar de alguma maneira com este tipo de problema.
Depois do episódio ocorrido hoje, uma coisa o senhor pode ter certeza, eu jamais irei perder meu tempo e gastar telefone celular para comunicar qualquer tipo de vazamento, mesmo sabendo que estarei prejudicando alguém?
Luís Carlos Marquetti | Gaspar
edição 1264
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