24/05/2011
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Após várias denúncias de mau uso do dinheiro público para a reconstrução do Complexo do Baú destruído com a catástrofe de 2008, deputados estaduais, secretário do Governo, Defesa Civil, vereadores de Ilhota, representantes da Comunidade e a presença maciça da imprensa local e regional percorreram dezenas de quilômetros vistoriando as obras. |
VISITA I
A Comissão de Defesa Civil da Assembleia, que é composta por sete deputados, foi representada apenas por três deles. A deputada Ana Paula Lima, do PT, usava um sapato com salto alto, nada próprio para a ocasião. Em certos momentos teve dificuldades de locomoção.
VISITA II
A comitiva circulou pelas principais ruas do Completo do Baú. Formou-se uma enorme nuvem de poeira. Bem que o prefeito podia ter molhado a rua para fazer uma média, já que não se fez presente por compromissos assumidos anteriormente. Deu para perceber quanto aqueles moradores sofrem com as ruas de barro, com pó e lama.
VISITA III
Mas o que mais chamou a atenção de todos foram as pontes que foram reconstruídas e já destruídas pelas águas logo depois que ficaram prontas. Elas estão caídas ou retorcidas; um desperdício do dinheiro público. Faltou um bom projeto e uma boa execução. Algo de errado aconteceu. Tomara que não seja o mesmo engenheiro que projetou a ponte da Saudade em Ilhota.
VISITA IV
Durante a visita houve inclusive bate boca entre a presidente da Adarb, Tatiana Reichart, e o engenheiro de uma empresa que executou as obras nas encostas do morro, atrás da Escola Alberto Schmitt, no Baú Central. O pega foi feio. Quase que teve que entrar em cena o pessoal do deixa-disso. Tatiana falou mais alto do que o engenheiro. E com razão.
VISITA V
Diante de tantos problemas visíveis aos olhos humanos, a comitiva que investiga as supostas irregularidades tem muito trabalho pela frente. E pode até tirar o sono do prefeito Ademar Felisky. O bom é aguardar cenas do próximo capítulo.
AONDE ESTÃO AS CASAS?
Com a catástrofe de 2008 no Vale do Itajaí, a TV Record fez o maior sensacionalismo pedindo doações através de campanhas para construir centenas de casas para os desabrigados. Os brasileiros corresponderam com suas doações e infelizmente o Instituto Ressoar ainda não mostrou a construção das casas. Que coisa feia!
edição 1294
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