Por Gilberto Schmitt - Jornal Cruzeiro do Vale

ÁGUA NO ASFALTO
Se contar ninguém acredita. A prefeitura de Ilhota estava molhando o asfalto da Rodovia Jorge Lacerda, no centro de Ilhota. Literalmente a coisa está feia no vizinho município. Se no centro a poeira já tomou conta, imaginem no interior do município: os moradores estão cuspindo tijolos. Bem que a Prefeitura poderia ter feito uma limpeza geral na semana do seu aniversário.

FAIXA DE SEGURANÇA
O trânsito de Gaspar a cada dia está mais caótico, e não é só aqui. Vidas continuam a ser ceifadas e mutiladas. O número de acidentes aumenta a cada dia, e muitos deles por negligência dos próprios motoristas. É até interessante observar atitudes simples, a travessia nas faixas, onde os motoristas não respeitam os pedestres e tocam em cima e às vezes até atropelam na faixa de segurança. Estou preparando um vídeo para colocar no portal de notícias do Cruzeiro do Vale para mostrar os abusos e desrespeito dos motoristas apressados. E muito cuidado, você pode estar sendo filmado.

100 METROS?
Aqui em Gaspar ninguém pode construir numa distância de 100 metros do rio Itajaí. A prefeitura está em cima e não dá autorização. Já no vizinho município de Ilhota ninguém respeita o limite e a Prefeitura autoriza construções bem pertinho do rio. Será que há dois pesos e uma medida? Ou a lei é para alguns.

LOMBADAS
A luta da comunidade do bairro Figueira está surtindo resultados. A Ditran gartantiu que vai construir duas lombadas físicas ainda neste mês de junho para reduzir a velocidade dos veículos na região do trevo de acesso da Águas Negras, onde muitas mortes já aconteceram. Parabéns ao diretor da  Ditran e à comunidade, que soube lutar por seus direitos.

INJUSTIÇA COM UM CATADOR
O catador de lixo, Antônio Luiz Cândido da Silva, o Tonico, figura conhecidíssima em Gaspar, recebeu uma notificação do Setor de Fiscalização da Prefeitura de Gaspar. Ele foi enquadrado em dois artigos da lei 1154: proibido impedir o livre trânsito e ainda é proibido lançar em vias públicas lixos de qualquer natureza.

Em síntese a prefeitura não quer mais que ele deixe seu carrinho de lixo, enquanto faz a coleta, na praça central. Tonico já faz a coleta há 30 anos em Gaspar. Recolhe em média quatro mil quilos por mês, lixo este que não vai para o aterro sanitário e é reciclado.

A atitude da prefeitura é arbitrária e injusta. Se um carrinho carregado de reciclado ofusca os olhos do Setor de Fiscalização e é um problema para a cidade, imaginem se o povo se rebelar com os problemas que a cidade apresenta por inoperância do Poder Público. Tonico se negou a assinar a notificação, não parou de trabalhar e já procurou um advogado para fazer sua defesa.

Com sol ou com chuva, no verão ou no inverno, ele sempre está recolhendo o reciclado de nossa cidade e não tem vergonha de seu trabalho.  A prefeitura deveria ter vergonha de proibir este cidadão de trabalhar em prol do município recebendo míseros centavos pelo quilo do papelão e papel que recicla. A prefeitura, sim, deveria homenageá-lo com um troféu. Seria bem mais justo.

edição 1301