28/02/2012
SINAL AMARELO I
Produtos da indústria chinesa entram cada vez mais fortes no mercado brasileiro. Carros, brinquedos, calçados e roupas chegam aqui a um preço muito mais acessível para os consumidores, incentivados por uma abertura nas importações sem precedentes em nossa história. O problema acaba estourando no lado mais fraco: a indústria nacional, que tem uma das maiores taxas do mundo para produção. No caso das indústrias têxteis, não há redução de IPI como nos outros segmentos, o que acaba tornando a concorrência com os produtos asiáticas cada vez mais desleal.
SINAL AMARELO II
Ainda não chega a ser uma crise em todo o setor, mas o fechamento de empresas como a Schloesser, em Brusque, e a redução de vários postos de trabalho nas gigantes Renaux e Buettner servem de alerta para os empresários gasparenses. Como ser competitivo frente a este cenário? O jeito é reduzir os custos, sanar as dívidas e arregaçar as mangas. Pequenas facções e malharias já fecharam na cidade, outras estão rebolando frente à baixa na comercialização de seus produtos no mercado. A luz amarela está acesa, e se o governo não frear as exportações a coisa se complica cada vez mais.
SINAL AMARELO III
Na hora de comprar, o povão não quer muito saber de qualidade. A fibra chinesa ou tailandesa pode ser inferior, mas os tecidos são muito mais baratos. O acabamento pode não ter o mesmo cuidado, entretanto a variedade de cores, estampas e modelos a cada nova estação acabam seduzindo quem procura custo-benefício e não somente estar na moda. Há um mercado em crescimento, e se nossas confecções, malharias e facções conseguirem reduzir custos ainda dá pra competir.
PERGUNTINHA
Suco de graviola em excesso tem algum efeito colateral? Porque ganhei mais uma fruta gigante esta semana, e estou com medo de começar a passal mal...
VERGONHA
Que barbaridade. Um campinho de futebol que fica na comunidade São João Batista, no bairro Gasparinho, estaria sendo destruído pelo presidente do bairro, que mora no Alto Gasparinho. O campinho é o única opção de lazer, e fica na rua Leopoldo Alberto Schramm. A denúncia é de um morador, que ficou muito bravo e passou a informação. Se for verdade, é uma vergonha... Se for construído outro campo lá, tudo bem, mas acredito que a comunidade deveria ficar sabendo.
SEM PISTAS
Quando a gente acha que a onda de criminalidade vai dar uma trégua, uma nova ocorrência acontece na cidade. A polícia ainda procura mais detalhes sobre o homicídio que aconteceu no último fim de semana no bairro Figueira. Um pai de três filhos foi assassinado por um motociclista que fugiu do local sem ser visto nem reconhecido. São poucas pistas e nenhuma suspeita. Difícil a tarefa da polícia, assim como está sendo para a família.
FALTA DE RESPEITO
Na semana passada, falei que as obras do elevado da Avenida das Comunidades haviam danificado várias linhas telefônicas ainda no feriado de carnaval. Pois o leitor Renato Luiz Nicoletti comentou que das duas linhas que ele possui, uma ainda hoje está inoperante. ?Tenho mais de 10 protocolos de reclamação e ainda assim não resolveram. O atendimento 103 14 é uma piada, tal como a RM que presta serviços à OI na manutenção das linhas?, escreveu o contribuinte, que paga seus impostos, taxas e demais tributos em dia e reclama que ninguém resolve nada. É isso aí, meus amigos...
Edição 1365
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