26/01/2018
Tanto fez barulho, que conseguiu, depois de dizer publicamente que há muita burocracia no Rio Grande do Sul, um dos poucos Estados onde a Havan ainda não está presente, o empresário Luciano Hang conseguiu uma audiência com o governador José Ivo Sartori. A informação foi publicada no jornal Zero Hora. Por enquanto, porém, Hang quer tratar de investimentos em energia em terras gaúchas, com a instalação de pequenas centrais hidrelétricas, de qualquer forma, o encontro pode ser o ponto de partida para a abertura de lojas da rede varejista no Estado vizinho.
Todas as reformas são necessárias, a começar pela reforma do Estado. O Estado brasileiro está falido, que cresceu pelo modelo corrupto criado, consolidado e institucionalizado em Brasília, clonado e transplantado para Estados e municípios. O Brasil não melhora com este sistema corrupto de balcão de negócios, uma usina de escândalos e corrupção, e matriz de governos corruptos e incompetentes existentes no país nos últimos anos.
Dois dados estatísticos divulgados neste início de ano comprovam a recuperação da economia e o bom desempenho do setor em Santa Catarina. A Fecomércio registrou aumento nas vendas de 15,7% em novembro, o melhor índice do Brasil. A produção industrial teve elevação de 4,5% no mesmo mês. Santa Catarina ficou em terceiro lugar no Brasil, atrás do Paraná e de Goiás. As previsões do comércio e da indústria são otimistas.
O foco da reportagem apresentada recentemente pelo Fantástico (TV-Globo) foi a corrida dos arranha-céus de Balneário Camboriú rumo às nuvens e a mais evidente consequência que eles trazem à cidade: a sombra, que se estende pela Praia Central a partir das 15h no verão e chega a mais de 200 metros mar adentro, conforme as horas passam. A reportagem comparou BC a Dubai, a cidade dos edifícios monumentais nos Emirados Árabes e mostrou alguns dos maiores edifícios da cidade. Nos últimos anos, as construtoras de Balneário desenvolveram técnicas de engenharia que permitem subir ao céu com segurança, apesar de os prédios estarem a poucos metros do mar. Tanto luxo e ousadia, no entanto, divide opiniões.
A Receita Federal apertou a fiscalização contra igrejas, clubes esportivos e organizações assistenciais, e hoje a União cobra mais de R$ 14 bilhões em dívidas dessas entidades por terem burlado as regras que lhes garantem imunidade do pagamento de tributos. O fisco já pediu que órgãos competentes investiguem as irregularidades para avaliar quais entidades devem perder o direito à isenção por não terem atuado plenamente como empresas sem fins lucrativos. Nos últimos cinco anos, foram autuadas 283 entidades assistenciais. A Receita tem um crédito tributário de R$ 5,5 bilhões em impostos devidos, multas e juros. A maior parte são pendências previdenciárias.
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