Por Augusto Cesar Diegoli - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Augusto Cesar Diegoli

30/09/2008

TYSON FOODS

O grupo norte-americano Tyson Foods anunciou a entrada no mercado brasileiro com a aquisição da Macedo Agroindustrial, de São José; da Avita, de Itaiópolis; e também da paranaense Frangobrás. Um executivo catarinense deverá comandar os negócios no Brasil. A Tyson emprega atualmente 104 mil pessoas. É a maior processadora mundial de carne de frango, bovina e suína. Está na segunda posição das maiores produtoras de alimentos. Faturou US$ 26,9 bilhões em 2007, sendo a área avícola responsável por 31% do resultado.

 VIDA CAIPIRA

Acostumados à facilidade das grandes capitais, sobretudo por conta da vida noturna e cultural agitada, muitos executivos simplesmente recusavam propostas de trabalho se tivessem que deixar o eixo São Paulo-Rio. Mas o campo, aos poucos, começa a mudar essa realidade e atrai profissionais do mercado financeiro, conhecidos como "almofadinhas", em troca de salários polpudos. O agronegócio tem gerado uma bolha de oportunidades de emprego nos altos escalões em cidades do interior do país, até há pouco consideradas "meio do nada". A entrada de capital estrangeiro em empresas do setor e a própria profissionalização da gestão contribuem para reduzir o preconceito dos executivos em relação à atividade.

 REDUÇÃO DE CUSTOS

O país forma mais de 10 mil doutores por ano. Mas essa elite encontra dificuldades para se manter no emprego, sobretudo em muitas universidades privadas,. Logo após a obtenção do título acadêmico eles são demitidos. A justificativa é a redução de custos na universidade, pois como doutores receberiam mais por hora/aula do que um professor com mestrado. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as universidades privadas devem ter um terço do corpo docente formado por mestres ou doutores.

 EMPREGOS EM SC

103.205 - Este é o número de empregos com carteira assinada que Santa Catarina criou entre setembro de 2007 e agosto de 2008. É a primeira vez na história que o total acumulado de 12 meses seguidos passa de 100 mil. Veja as cidades que mais contribuíram: Joinville 12037, São José 10277, Jaraguá do Sul 6051, Blumenau 6022, Chapecó 5975, Florianópolis 5642, Itajaí 4004, Brusque 3272, Criciúma 2122 e Rio do Sul 1983.

 INFRA-ESTRUTURA

Nada surpreende o dinamismo de Joinville; a diversificação das áreas de prestação de serviços e do comércio de São José (ao lado de Florianópolis); o boom de Jaraguá do Sul (Weg, mecânicas e têxteis); e a redenção de Blumenau (têxteis e software) apontam para uma lógica do capitalismo. Os empreendimentos procuram áreas com adequada infra-estrutura, onde é mais rápido o retorno e onde há qualidade de escolas condizentes com as necessidades empresariais. Como estamos inseridos num mundo global, a procura por lugares próximos de portos (movimento de exportação e importação) é natural.

 SCHORNSTEIN

A Cervejaria Schornstein, de Pomerode, comprou uma microcervejaria no interior paulista. Até o final do ano, começará a produzir chope para atender ao mercado da região Sudeste. A capacidade de produção na unidade será de 45 mil litros por mês. O investimento é de R$ 1 milhão. Em SC, o aumento de produção será de 20%. A capacidade passará para 20 mil litros por mês.

 CAÇA-NÍQUEIS

Quatro municípios do Médio Vale estão livres das máquinas caça-níqueis. Em Benedito Novo, Rio dos Cedros, Doutor Pedrinho e Timbó não há mais a exploração de jogos de azar. Pelo menos, 37 máquinas foram destruídas em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar com o Ministério Público. Não há mais máquinas caça-níqueis em funcionamento nos quatro municípios da Comarca. Timbó é uma das primeiras do Estado a combater a jogatina. Todas as videoloterias foram destruídas com autorização da Justiça.

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