Por Augusto César Diegoli - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Augusto César Diegoli

14/08/2017

Boato sobre rendimento do PIS
Um áudio que está circulando pelo Whatsapp sugere que todo cidadão com mais de 70 anos têm direito, ao saque de um salário mínimo pelo PIS. Porém, a regra não é bem essa. Se o trabalhador foi inscrito no PIS de 1971 a 1988, ele tem direito à cota e ao rendimento do PIS. Quem já tinha carteira assinada até 1988 ficou com a grana depositada. Aos 70 anos, é possível sacar anualmente os rendimentos, mas o valor varia. Em média, é de R$ 73. Porém, quem já sacou toda a cota do PIS quando se aposentou não tem mais nenhuma grana para retirar.

Pronegócio: Alto Verão
De 21 a 25 de agosto, mais uma vez a cidade de Brusque será palco da maior rodada de confecção do Brasil, com a realização da 42ª Pronegócio. Com coleções do Alto Verão 2017/2018, de diversas empresas de Brusque e Santa Catarina, o evento contará com a participação de empresas que representam segmentos nas áreas de confecção feminino, masculino, infantil, moda praia, fitness, cama e banho. Toda a estrutura está sendo montada no piso térreo do Pavilhão de Eventos da Fenarreco. A rodada contará novamente com o sistema próprio de software para garantir agilidade nos agendamentos e atendimentos aos clientes.

Planos econômicos
A AGU (Advocacia-Geral da União) negocia com bancos e consumidores um acordo para encerrar a discussão sobre a revisão dos planos econômicos. Com isso, a saga dos poupadores que foram prejudicados pelos planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990 pode estar perto do fim. Ainda neste mês, os poupadores devem ser chamados pela AGU para ouvir a proposta dos bancos, na tentativa de encerrar a polêmica.

Luz no fim do túnel
Finalmente começam a aparecer algumas boas notícias para os trabalhadores brasileiros. Na política a situação continua desesperadora, mas na economia já surge alguma luz no fim do túnel. A criação de empregos, por exemplo, vem aumentando. Em julho, foram abertas quase 36 mil vagas com carteira assinada. Até setores muito castigados pela crise econômica, como indústria, construção civil e comércio, já voltaram a contratar. É verdade que um mundaréu de gente continua desempregada, cerca de 13 milhões de brasileiros. Mas pelo menos esse número começa a cair, devagarinho. Vendas e produção dão sinais de estabilidade. Inflação e juros estão caindo. Assim, o custo dos empréstimos e financiamentos fica mais baixo para as pessoas e as empresas. Se tudo continuar desse jeito, o Brasil pode contar com um crescimento da renda de uns 2% no próximo ano. Não dá, porém, para sair cantando vitória ainda. O governo continua no vermelho, com a corda no pescoço.

Estável
Levantamento do IBGE indica que a produção da indústria catarinense praticamente se manteve estável (queda de 0,1%) de maio para junho. Das 14 regiões pesquisadas, SC acompanha outras quatro, que também registraram recuo: Bahia (-10%), o Nordeste (-4%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Pará (-0,4%).

Clínica Lucato
Balneário Camboriú já tem seu Instituto do Sono. Fica na Rua 2070 nº 920, no Centro, entre a Quarta Avenida e a Marginal. Os telefones para contato: (47) 3367-4966 e 3081-5107. O médico responsável é dr. Luiz Aurélio F. Lucato. Polissonografia agora você leitor pode fazer em BC, não sendo necessário se deslocar para grandes centros de SC ou mesmo fora do Estado. Outro fator positivo, é que junto à clínica funciona uma terapeuta, que revende aparelhos CPAP e também faz manutenção em aparelhos usados. O telefone para contato é (47) 9-9251-725 falar com Tatiane.

Hering cresce
Depois de um período turbulento, com resultados operacionais impactados pela crise econômica, a Hering voltou a apresentar índices sólidos de crescimento. A empresa blumenauense mostra que a receita bruta acumulada no primeiro semestre de 2017 atingiu R$ 870,3 milhões, incremento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2016. O lucro líquido saltou de R$ 90,9 milhões para R$ 125,8 milhões, alta de 38,4%. Nos seis primeiros meses do ano passado, a companhia havia registrado queda tanto nas vendas quanto no lucro na comparação com o mesmo período de 2015. Os bons números da Hering chegam mesmo com uma pequena redução do número de lojas de 828, ao final do primeiro semestre de 2016, para 818 agora. Todas as marcas da empresa cresceram, com destaque para a Hering Kids, que apresentou alta de 21,8%.

Mudanças na BRF
Quando se fala em companhias gigantes do setor carnes do Brasil, não é só a JBS que enfrenta uma série de problemas. A BRF, donas das marcas Sadia e Perdigão, que tem matriz em Santa Catarina, está atolada em problemas de gestão, tanto que a grande maioria dos acionistas quer que o empresário Abílio Diniz deixe a presidência do conselho o mais breve possível e a empresa contrate executivos que entendam do setor. A empresa pagou dividendos somente uma vez nos últimos 10 anos e, além disso, teve executivo e conselheiros com problemas na Justiça. A empresa está sem vice-presidentes: de Marketing, Financeiro e agora, de Relações Institucionais.

As melhores
WEG (bens de capital) e Whirlpool (eletroeletrônicos) foram eleitas as melhores empresas em seus respectivos setores, pela revista Exame. A publicação Maiores e Melhores mostra que as 500 maiores companhias brasileiras tiveram lucro de R$ 32,5 bilhões no ano passado. Em 2015, tiveram prejuízo superior a R$ 24 bilhões.

Imposto mais alto
Equipe técnica do governo federal faz estudos para elevar a alíquota máxima do imposto de renda de pessoas físicas de 27,5% para 35%. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento isso alcançaria 1,2 milhão de contribuintes que ganham mais de 30 salários mínimos. As fórmulas matemáticas adotadas para verificar a possibilidade de garantir maior receita ao caixa da União, sempre produz em seus efeitos negativos sobre o bolso dos brasileiros. Claro que a ideia terá forte resistência no Congresso. Socialmente, melhor seria o governo aumentar o valor do teto de isenção de recolhimento de IR, de modo a dar algum fôlego aos que ganham menos.

Novo “Sai de Baixo”
A Globo deu a Miguel Falabella uma missão dura: produzir uma série cômica que repita o sucesso de “Sai de Baixo”. O autor escreve os roteiros de “A Morada da Alegria”, série sobre uma família muito simpática, mas repleta de problemas. Com estreia prevista para o ano que vem, aos domingos, o seriado terá o próprio Falabella e Cláudia Jimenez.

Alta seguida do emprego
Em julho, o Brasil criou 35.900 postos de trabalho, segundo o Caged, do Ministério do Trabalho. O resultado foi puxado pela indústria, um dos setores mais afetados pela crise, que, no mês passado, abriu 12.500 novas vagas. Em junho, o setor havia eliminado 7.880 empregos. O resultado do mês de julho é o quarto positivo consecutivo.

Expansão
A Unicesumar vai dobrar de tamanho com os 150 novos polos de educação à distância que a instituição de ensino superior pretende abrir em todo o Brasil até o final deste ano. O investimento planejado é de R$ 45 milhões. Na região, Indaial, Gaspar, Rio do Sul, Navegantes, Itapema e Camboriú estão mapeadas para ganhar unidades.

Mais exportações
As exportações catarinenses de janeiro a julho totalizaram US$ 4,9 bilhões, avanço de 15,2% frente ao mesmo período de 2016. O desempenho no acumulado do ano foi puxado pelo crescimento de 12,6% nos embarques de carnes de aves; de 18,7% nas exportações de soja; de 3,5% nas vendas de carne suína; e de 23,7% nas exportações de partes para motor. As informações são da Fiesc.

Assessoria financeira
A XP Investimentos, que tem braço operacional com a Manchester Investimentos, está lançando programa e faz investimento de R$ 86 milhões para dobrar o número de assessores financeiros no prazo de um ano. No País, tem 2.400; e a meta é chegar a 5 mil até o segundo semestre de 2018. A corretora busca executivos em fase de transição de carreira para compor seu quadro.

Combustíveis
De janeiro a julho, a receita do Estado com o setor de combustíveis totalizou R$ 2,2 bilhões, representando 11,8% do ICMS apurado. Deve chegar perto de R$ 4 bilhões no ano todo. Em 2016, somou R$ 3,6 bilhões o total de ICMS arrecadado no setor em SC. É o setor que mais contribui para que o Fisco catarinense consiga manter os níveis de receita aceitáveis.

Orçamento apertado
Pesquisa do SPC Brasil e da CNDL (confederação de lojistas) mostra que 53% dos brasileiros devem diminuir os gastos neste mês de agosto. Os principais motivos citados pelos entrevistados são a alta nos preços e o desemprego. Segundo o levantamento, apenas 17% dos consumidores dizem ter sobras no orçamento do mês.

Altona reage
Depois de passar os últimos dois anos apertando os cintos, a Altona (Blumenau) começa a enxergar uma luz no fim do túnel da crise. As vendas da empresa especializada na fundição e usinagem de peças de aço para variados setores da indústria, cresceram 11,2% no primeiro semestre de 2017 na comparação com os seis primeiros meses de 2016. As boas notícias começaram a chegar no início do ano. Clientes, principalmente dos segmentos de máquinas, equipamentos e mineração, procuraram a Altona avisando que aumentariam as encomendas. A direção da empresa religou maquinário até então parado, encerrou a jornada de trabalho reduzida, aprovada em junho do ano passado, e voltou a recrutar trabalhadores depois de demitir dezenas deles ao longo de 2016 por causa da queda na demanda. Duzentos funcionários já foram contratados e outros 40 ainda serão admitidos nas próximas semanas. Hoje a empresa conta com 780 colaboradores. A produção de aço também aumentou.

Déficit
O Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev) registra que hoje o governo é responsável por 70 mil aposentados e pensionistas. As despesas consomem mais de 18% da receita líquida do Estado, uma das mais altas do País. O atual presidente do Iprev, Roberto Faustino, adverte que a curva é crescente e os gastos, insustentáveis. Nota: este é o resultado de altas aposentadorias em SC e de muitos aposentados que nunca trabalharam, mas recebem o benefício. Um dia a casa vai cair. Se fizer uma limpa na folha atualmente, muitos terão que procurar emprego. Nunca trabalharam, sequer vão trabalhar e em poucos anos vão estar aposentados pelo Iprev.


Menor déficit com o exterior
As trocas do Brasil com o exterior caminham para o melhor resultado em 10 anos, favorecidas especialmente por um forte aumento das exportações. Ninguém chega a prever superávit, mas o déficit em conta-corrente neste ano deve ser pequeno, de US$ 20 bilhões, algo ao redor de 1% do PIB. Há um grupo de economistas que espera que essa conta fique na metade disso. Ainda que o número fique mais perto do teto, será o melhor resultado desde 2007. Outro aspecto positivo é que o déficit menor será financiado com folga por recursos trazidos por estrangeiros, o chamado investimento direto.

Comentários

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.