01/06/2017
ILHOTA EM CHAMAS I
Na coluna de terça-feira, feita especialmente para os leitores e leitoras do portal Cruzeiro do Vale, o mais acessado, escrevi como nota despretensiosa no Trapiche: “só para cumprir tabela. O vice-prefeito, Joel José Soares, que responde pela secretaria de Planejamento, convocou para o dia dois de junho, uma reunião extraordinária do Conselho da Cidade, nas dependências da secretaria de Assistência Social. Nela, o ruim é arrumar quórum para dar legitimidade. O que vai ser discutido? Loteamentos. Tudo para que o Ministério Público pare de azucrinar e venha pegar alguém de calças curtas como já testemunhou e documentou”.
ILHOTA EM CHAMAS II
Na audiência desta sexta-feira, as seis da tarde, está a ratificação de alteração do macrozoneamento urbano; apresentação de proposta de alteração de macrozoneamento a partir do perímetro limítrofe Itajaí/Ilhota até o início da zona urbana do município; apresentação da Ata de Audiência Pública constante do EIV do Loteamento Seu Leopoldo, apresentação do termo de compromisso de compensação ambiental com empreendedor; apresentação da Ata de Audiência Pública constante do EIV do Loteamento Harmonia, elaboração do termo de compromisso de compensação ambiental com empreendedor; manifestação de defesa em caso de construção em Área de Preservação Permanente; apresentação de projeto de Loteamento no Bairro Ilhotinha e consequente agendamento de Audiência Pública do EIV; definir data para Audiência Pública de EIV/RIV dos Loteamentos Sant’Ana, Jardim Europeu e Porto. Seguro; apresentação de proposta para alteração de macrozoneamento no Bairro Pedra de Amolar.
ILHOTA EM CHAMAS III
Entenderam? O advogado Aurélio Marcos de Souza, depois de ler a nota, veio até a coluna e esclareceu ainda mais o que estava evidente para todos. Os políticos fazem das leis, da Justiça, da Câmara, da ética, letras mortas. Vejam, além das audiências de fachada para regularizarem a “indústria do loteamento” em Ilhota, elas são montadas com ajuda de gente que entende de fato do assunto como o jornalista, esclarecido no Direito e secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Robson Antônio Dias, bem como o próprio Joel, que é, segundo o doutor Aurélio, notório sócio loteador com outro político, César Floriano; Joel é ainda corretor de imóveis. É prá acabar. Como pode estar no comando disso tudo?
SAÚDE PRECÁRIA
A saúde pública de Gaspar está um caos. Basta ir aos postos, policlínica e nas farmácias básicas. Já escrevi aqui várias vezes sobre isso. Foi mais uma armação deixada pelo governo do PT, PDT e outros sócios ocultos do governo de Pedro Celso Zuchi, como o próprio PP, com José Hilário Melato, e o PMDB, com Jaime Kirchner. E agora na oposição, PT, PDT e PDS estão cobrando na Câmara, a tal saúde para todos e o fim da precariedade (que sempre houve). E têm que cobrar mesmo! Injetam o veneno, que PMDB e PP não tiveram quando eram oposição. Tudo para passarem recibos de “bonzinhos” e para se garantirem na eleição, que ganharam. O governo de Kleber e os seus, caíram na armadilha bem armada do Hospital, que é um sugadouro de recursos municipais, os quais deveriam estar prioritariamente nos postinhos, policlínica e farmácias para gente humilde. Arrumaram mais um bem pago administrador para o Hospital. Ele não vai dar conta do assunto, porque é complexo, porque terá que arrumar encrencas com médicos e porque tudo exige muita grana. Estão se enrolando no próprio rabo e fritando a secretária de Saúde, a estranha no ninho de cobras. Quem é mesmo que orienta Kleber Edson Wan Dall nesse assunto?
TRAPICHE
Depois de ler a coluna e para que o entroncamento da ponte do Vale com a BR 470 não vire um local de manchetes estadual e até nacional de acidentes com mortes, como foi com a Hercílio Fides Zimmermann, até a implantação das lombadas eletrônicas, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, procurou o DNIT.
Pesou o movimento do pessoal do Sertão Verde, há duas semanas contra o DNIT e que o deixou exposto. Pesou a maré de estagnação que virou o atual governo de Gaspar, onde mesmo com chuva abundante, as flores estão murchando.
Kleber ao menos procurou o DNIT. Fez cena? Mas, fez a cena certa. Ou seja, terá argumentos para cobrar do DNIT quando algo de errado acontecer. Pedro Celso Zuchi, PT, esperou o pior para depois fazer cena, posar de vítima e criar cenário para se sair como herói, enquanto as famílias choravam os mortos e dilacerados.
Na quarta-feira terminou o prazo original do 11º aditivo que Gaspar fez com a Artepa Martins para terminar a ponte do Vale. Havia uma cláusula de prorrogação por mais 30 dias. Ou seja, já estamos no tempo extra para a reabertura dela.
A Câmara de Gaspar gastou de maio do ano passado a abril deste ano com pessoal ativo R$3.150.272,20 e R$256.176,46 inativos.
Tema do Dia do Desafio, na quarta-feira. “Você se mexe e o mundo se mexe junto”. Entendido. Como ninguém se mexe de forma coordenada na administração de Gaspar, o resto não funciona; assiste. Acorda, Gaspar!
Samae inundado I - É incrível como sob a administração do superexecutivo - como se autodenomina aos seus subordinados -, o mais longevo dos vereadores de Gaspar, José Hilário Melato, PP, o Samae, se tornou uma fonte permanente de problemas para a cidade e para os que trabalham lá. Faltou água mais uma vez por erro de manutenção no Belchior Baixo ao Gaspar Grande, Gasparinho e Bela Vista.
Samae inundado II – Também pudera. A autarquia mais parece especializada em macadame e areia do que água, canos, bombas, reservatórios, registros. Aliás, foram os bombeiros de Gaspar que esta semana livraram a captação no Rio Itajaí, das plantas aquáticas que ameaçam sufocá-la. A foto da prova está no site da Defesa Civil.
Ilhota em chamas I - Falta de água tratada é um problema grave que afeta também os moradores de Ilhota. Detalhei isso, na coluna inédita feita especialmente nas terças para os leitores e leitoras do portal Cruzeiro do Vale.
Ilhota em Chamas II – Lá, detalhei que o ex-prefeito Ademar Felisky, PMDB, foi a Justiça e tomou o sistema da Casan. O sucessor e ex-prefeito, Daniel Christian Bosi, PSD, não soube o que fazer. Érico de Oliveira, PMDB, acaba de se queimar naquilo que o PMDB projetou para ser uma máquina de empregos públicos para amigos.
Cabideiro I- Há anos escrevo aqui que as tais secretarias e hoje Agências de Desenvolvimento Regionais são um criminoso arranjo político criado pelo então candidato e governador Luiz Henrique da Silveira, PMDB, e permitido pelo prefeito de Lages, que se acha governador, Raimundo Colombo, PSD. Elas sugam os pesados impostos dos catarinenses e que faltam à saúde, segurança, educação e obras.
Cabideiro II- O custo de manter esse escárnio é maior do que os recursos que aplicam em favor do povo. É um cabideiro de empregos para cabos eleitorais de luxo e políticos derrotados e sem votos.
Cabideiro III - O Diário Catarinense, na terça-feira, e só depois que deixou pertencer a central de negócios disfarçada de jornalismo da RBS e foi embora para o Rio Grande do Sul, desnudou o que sempre escrevi e que toda Santa Catarina – incluindo os jornalistas - sabia há anos.
Cabideiro IV- E os políticos não perderam a cara de pau. Justificaram. Como na Lava Jato, “outro lado”, é a confirmação desmoralizante perante à sociedade do envolvido. Só ele, pensa que a sua versão é passível de alguma verdade e convencimento.
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