03/07/2021
O governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e seu vice, Marcelo de Souza, Brick, PSD, bem como do prefeito de fato e que orquestra o novo Plano de Carreira dos Servidores Municipais de Gaspar, feito por terceiros contratados, Carlos Roberto Pereira, presidente do MDB, deram nesta semana o maior esfrega nos funcionários efetivos. Tudo começou na terça-feira e a agonia se prolonga. Está o maior auê nos aplicativos de mensagens. Nas redes sociais, nem tanto. Todos com medo de se exporem. O chororô é grande. Mas, na minha avaliação, os próprios servidores são os únicos culpados. Explico.
Não vou entrar nas minudências neste artigo. Não há espaço físico nesta página e penso, ainda não é tempo para isso. Farei isso, no blog líder de acessos, www.olhandoamare.com.br. Primeiro devo esclarecer que o último prefeito a fazer este tipo de mudanças e bem a favor dos servidores, foi o funcionário público, professor, Francisco Hostins, PDC ( 1989/92), já falecido. Segundo, esta mudança está em gestação há pelo menos 12 anos. Nem o ex-prefeito petista Pedro Celso Zuchi, nem o atual, mexeram nesta cumbuca. E por quê? Não queriam desgastes contra seus instintos políticos e principalmente, não tinham votos na Câmara. Em tese, hoje Kleber tem 12 da Bancada do Amém dos 13 vereadores para fazer barba, cabelo, bigode e unhas. Não se polemiza. Apresenta. Comissões avalizam. Não há discussões. Vota-se. Caixão. Enterra-se. Simples assim!
Por outro lado, é certo que se precisa fazer mudanças. Os tempos são outros. E a legislação está defasada. O mercado de trabalhou mudou muito. E os servidores continuam no século 19 em pleno anos 20 do século 21. Escrito isso, fica evidente que numa crise, econômica, pandêmica e até de mudanças de hábitos e necessidades, o servidores públicos não se deram conta que um dia esta conta contra os privilégios chegaria. A sociedade não aguenta mais pagar tudo isso com seus pesados impostos. É uma máquina cara, ineficiente e que se nega a ser reavaliada na sua suposta produtividade. Veja o que aconteceu na pandemia. Só os pagadores de pesados impostos é que perderam o emprego, proteções e salários, mas mesmo assim tiveram que sustentar a máquina pública que passou incólume, empregada e garantida nos seus ganhos. Eram direitos adquiridos.
O meu aplicativo de mensagem virou um confessionário dos servidores. Uns nem sei quem são. Sinto muito. É tarde. Não vou substituir o silêncio sepulcral dos servidores quando eles estavam sendo intimidados. Sabiam que este dia chegaria. Não vou substituir o Sindicado que foi enfraquecido propositadamente pelos políticos que estão no poder de plantão. Não vou ser o herói que esperam quando os verdadeiros beneficiados do meu suposto heroísmo estão escondidos, lavando as mãos, esperando eu me queimar mais uma vez na fogueira por eles, levando a paulada sozinho. Nesta briga entre os poder público e os servidores, vou ficar do lado dos pagadores de pesados impostos como eu, e das eventuais injustiças. E mesmo assim, se os que estão escondidos, aparecerem, sem máscaras e artifícios, para enfrentar os poderosos de plantão que armaram direitinho o bote que reclamam. Acorda, Gaspar!
Perguntar não ofende: quando mesmo vão abrir o trechinho dois do Anel de Contorno? Qual a razão de tanto remendo nele se não passa ninguém por lá, como mostrou o vereador Dionísio Luiz Bertoldi, PT, na última sessão? Meu Deus!
Saudades do churrasco da Festa de São Pedro. Encontrar ou ver pessoas sempre foi o melhor tempero da Festa que a pandemia nos tirou. Saudades da Banda. Saudades do “seo” Evaristo...
Depois de entregar na prefeitura de Ilhota ao governador, Carlos Moisés da Silva, PSL, um papelinho sem timbre com reivindicações daqui, o prefeito de Gaspar, conseguiu uma audiência em Florianópolis com o secretário de Infraestrutura, Thiago Vieira, para entregar mesma coisa, mas desta vez, com timbre oficial.
Para tal, usou o esfrega desta coluna. Afinal, Kleber Edson Wan Dall, MDB, não só é prefeito daqui, mas também presidente da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí - AMMVI. Aquele gesto mostrou que estava à reboque da desimportância dele e da cidade. Viu como a coluna é útil?
Na sequência, como presidente da AMMVI, Kleber foi levar a Moisés o aval dos prefeitos para aplicar os R$200 milhões do governo do estado na BR-470, nos moldes de que estes recursos sejam aplicados efetivamente nas obras de duplicação e não nas desapropriações.
Diante do frio intenso, a secretaria de (de)Asssistência Social, tocada pelo curioso e suplente de vereador, Salézio Antônio da Conceição, PP, não teve outra saída; ativou temporariamente um abrigo para os moradores de ruas daqui. Temporariamente? Hum!
Os últimos dias a Saúde de Gaspar mostrou que não possui comando técnico. Erros e privilégios atrás do outro. Impressionante. No blog www.olhandoamare.com.br detalhei tudo isso. Não há espaço físico suficiente aqui.
A obrinha do mirante do Centro não está aberta ao público. Prometida para antes das eleições do ano passado, foi quase barranco abaixo. Mas, tem gente com privilégios, posando de lá e postando as fotos nas suas redes sociais. Pode isso, Arnaldo? Acorda, Gaspar!
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