05/06/2017
GANHARAM, MAS AINDA NÃO LEVARAM
O prefeito de Gaspar Kleber Edson Wan Dall, PMDB e o vice Luiz Carlos Spengler Filho, PP, venceram a corrida para a prefeitura de Gaspar no ano passado com a folga esperada, mas ainda não a levaram de fato. Estão perdidos. E os problemas vão se avolumando. E isso não é bom nem para eles, nem para Gaspar, nem para os gasparenses. Aquele “plano de governo” que apresentaram à Justiça Eleitoral e era o pano de fundo das promessas (muitas delas antigas para os dias de hoje e para jovens como Kleber e Luiz Carlos, algumas sem fundamento e outras até, inexequíveis) é a minha bússola de cobranças. E deveria ser de todos daqui. Mas, a administração e Kleber e Luiz Carlos fica emburrada quando faço essas cobranças. Envia recados. Deveria me desmentir. Ou quer que eu jogue aquele documento no lixo? Farei isso, se publicamente pedir o prefeito, o vice e os que mandam neles, mas acompanhada da respectiva desculpas aos eleitores de Gaspar. O Brasil está mudando, aos trancos é verdade. Gaspar precisa acordar.
INDEFESA CIVIL I
Na semana passada, o clima pôs em prontidão a nova Defesa Civil de Gaspar. Nova? Por enquanto só a contração polêmica da chefia que levou semanas para a Câmara aprovar. E o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, aproveitou, para gravar um vídeo de alerta. Fez par com o novo responsável da Defesa Civil. Quem mesmo orienta a comunicação na prefeitura? Quem quis saber de alguma coisa, teve que acessar o Alertablu, o Ceops da Furb, o Sistema Ciram, a Defesa Civil Estadual ou ouvir os mesmos de sempre: Ronaldo Coutinho ou Leandro Puchalski. A administração petista de Pedro Celso Zuchi durante oito anos deu às costas a este assunto sério. Kleber sinalizou que iria mudar. Mas, na primeira oportunidade, repetiu o ato. Defesa Civil é algo necessário, de sobrevivência e coordenação. É preciso montar esta teia de ações e solidariedade. E com as mudanças climáticas, tudo tende a piorar. Acorda, Gaspar!
INDEFESA CIVIL II
Sobre cotas, ruas interditadas nada no site da prefeitura que se limitou a escassos e genéricos “press releases”. Nada coordenado. Nada estratégico. Nada útil. E olha que ficamos do lado de um município que é exemplo nesse assunto no mundo: Blumenau, mas em comunicação os sites de Rio do Sul e Brusque centralizam e ensinam muito também. Na quinta-feira, por exemplo, quem quis acessar a Rua Olímpio Venturini (foto) da BR 470 para a Margem Esquerda, ou ao contrário, pela Lagoa, encontrou-a com até um metro de água em alguns trechos, impossível até para caminhões. E não foram poucos os que que tentaram esse acesso e se surpreenderam. Nenhuma sinalização física (e antecipada) de interdição nos dois sentidos, nenhuma informação sobre o assunto nos meios oficiais de comunicação do município. Isto é isolado? Pode ser, mas é sinalizador. Aliás, se os mapas e os meteorologistas estiverem certos, vamos ter mais um perrengue nesta semana. Ou seja, mais um treinamento para a nova Defesa Civil de Gaspar dizer a que veio. Espera-se que seja mais dinâmica, mais transparente e que faça desses dois eventos, a estruturação da sua rotina de ação e prevenção em favor da cidade e dos cidadãos.
SAMAE INUNDADO I
Um dos arranjos políticos de Kleber e Luiz Carlos, foi o de dar o Samae, hoje a autarquia joia da coroa, geradora de caixa, para o vereador mais longevo de Gaspar, José Hilário Melato, PP. Abriu-se assim uma vaga na Câmara para o PSC, do amigo, o de afinidade religiosa, assessor de sempre de Kleber, Ernesto Hostin. Ele foi contemplado com a secretaria de Assistência Social. Autointitulado de executivo – que nunca foi -, Melato sem entender nada de água. E nem precisava, pois por lá já passou gente que também não entendia do riscado, como o próprio pai de Luiz Carlos, além de entre outros, Mauri Francisco Tomsom, Jorge Luiz de Souza, Élcio Carlos de Souza, Célio Jerônimo Bornhausen, Lovídio Carlos Bertoldi, Dário Deschamps e que deram exemplarmente conta do recado. O Samae na mão de Melato, até agora, sem sido um problema para a administração de Kleber e Luiz Carlos.
SAMAE INUNDADO II
E a razão disso? Melato não foi, não é, e provavelmente, não será um “executivo”, como diz que foi ou é. É um político, negociante e vingativo. Como político sempre apontou dificuldades para ser ele próprio o elo da solução, tanto que no governo do PT, Melato na Câmara trabalhou contra o seu partido e foi o hábil facilitador do minoritário PT na Câmara. Favoreceu com isso, as principais manobras petistas. Não discuto: é do jogo, jogado e é público. Hoje, a administração de Kleber e Luiz Carlos paga um preço alto por causa disso e cito entre muitas a tal Reforma Administrativa. Tudo o que se vê nos bastidores do parlamento de Brasília, para aprovar, desaprovar, amarrar ou desatar e que se revela nos sucessivos escândalos, Gaspar experimentou em outra escala. Melato bancou o aumento do número de vereadores (permitido pela legislação), bancou o surgimento de assessores comissionados para os vereadores, facilitou na mudança do regimento interno passar de duas sessões a noite para uma a tarde, tramou para não construir o prédio da Câmara, impediu que Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB, como ele próprio combinou... A lista é longa.
SAMAE INUNDADO III
Melato, como político, fez do Samae o seu novo reduto de mando, como se estivesse na Câmara de vereadores, onde ele conhece cada fresta de tanto tempo que estava lá. Errou. E feio. O Samae hoje possui como base um viés técnico para um produto de primeira necessidade, sensível, algo que não pode faltar e com uma demanda crescente. Mas, Melato desprezou essas premissas. Resultado? Do “nada” começou a faltar água tratada em várias regiões de Gaspar. E eu registrei. Melato retrucou na imprensa amiga que sustentou quando presidente da Câmara e agora como “dono” do Samae, de que se tratava de inveja deste escriba. Entretanto, a falta de água continuou reiterada e em regiões nas quais tais fatos nem se tinham registro até então, o que por si só, desmentiu o argumento de Melato contra este colunista. Sempre registrei que a falta de água se dava por falhas técnicas, com equipes técnicas desmemoriadas, sem conhecimento da cidade, sem uma liderança técnica no comando das equipes. Melato preferiu um próximo. E em decorrência disso, tem notória dificuldades de relacionamentos com as equipes. Na coluna de sexta-feira, feita especialmente para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale, registrei mais uma vez a falta de água em quatro bairros, em plena semana de quase diluvio. Foi a gota d’água. Tudo aquilo que escrevi desde janeiro se confirmou. Fiquei de alma lavada, mais uma vez. Os políticos não aprendem!
SAMAE INUNDADO IV
Quem veio à área de comentários da coluna na internet e no seu próprio facebook em defesa das pessoas sem água e dizer que eu tinha razão? Marcelo Poffo, funcionário do Samae, técnico, mas ligado à antiga administração petista. Escreveu ele: “Isso vai custar muito caro pra mim pode ter certeza. Vários problemas vêm ocorrendo no Samae em 2017, motivo pelo qual não posso ficar quieto. Nesta quinta-feira, indignado com a situação do Gasparinho e Gaspar Grande, fui até a sala do nosso engenheiro Ricardo, explicar que a situação da falta de água era problema do booster (bomba). Falava isso desde segunda-feira, mas ninguém me dava atenção, só porque trabalhei como diretor na época de Celso Zuchi. Depois de muita teimosia concordaram em abrir a bomba. E estava lá o problema, com a população sofrendo há uma semana. [Tudo] por falta de conhecimento técnico, gastos com servidores e maquinários para encontrar o vazamento. Esse é só um dos problemas que o Samae passa”, desabafou Marcelo. E foi mais longe no relato-desafio: “Senhor prefeito: o Samae é lugar de técnicos e não de cabide de empregos, gente que não entende nada da coisa. Isso é só o começo. Se o senhor não tomar providências, muitas coisas virão ainda. O povo pagará. Acredito que o senhor ganhou [a eleição] para querer o melhor para a população. Servidor efetivo há 20 anos no Samae, nunca fui tão humilhado e isso não é só comigo”.
SAMAE INUNDADO V
Entenderam a razão da credibilidade desta coluna? Entenderam a razão pela qual ela é líder de leitura e acessos? Entenderam a razão sobre silêncio dos demais meios de comunicação sobre esses problemas que se repete há cinco meses, apesar da população estar reclamando a rodo? O Samae de Gaspar foi inundado de arrogância, antes do empreguismo politiqueiro, da incompetência técnica da liderança e da incapacidade executiva de promover soluções num ambiente político-partidário em transição. É fácil? Não é! O que faltou de verdade? O tal executivo, que deveria antes com humildade conhecer o terreno frágil ou minado que estava pisando. Prevaleceu os modos do velho cacique (manda quem pode, obedece quem tem juízo), com a velha caciquia à sua volta, achando-se dona da cidade, dos cidadãos e da opinião. O resultado está aí: gente sem água por incidentes técnicos. E sobre a repercussão dos comentários de Marcelo? Muito grande. Uns aplaudiram a coragem dele. Outros, o desqualificaram. É do jogo. O certo, e já mostrei aqui relatórios do próprio Samae, é que estes tipos de incidentes estão bem acima da média histórica. É preciso corrigi-lo. E não será com proteção e desavenças. Quem paga a fatura, cara, é o povo que não recebe a água. Acorda, Gaspar!
ILHOTA EM CHAMAS I
O presidente da Câmara de Ilhota, Francisco Domingos, PMDB, conhecido como Chico Caroço, é funcionário público municipal. Ele é motorista da secretaria de Saúde. Um dossiê de fotos e vídeos, mostra o funcionário se deslocando particularmente para a Câmara com o carro do município. Um morador das redondezas, afirma: “na terça-feira, quase que de todas as semanas no horário das 11 me deparo com o carro da Saúde estacionado em frente da Câmara sendo que deveria estar na secretaria de Saúde! E não ali!”. Ai, ai, ai. E Chico Caroço ainda faz o seguinte: estaciona no outro lado da rua e não na garagem da Câmara, para não chamar a atenção e não deixar provas. É isso que mostram as duas fotos. Quem controla isso? O carro particular do vereador Chico, normalmente é usado pela esposa. Dai...
ILHOTA EM CHAMAS II
O decreto 52, do prefeito Érico de Oliveira, PMDB, é um atestado insofismável da falta de planejamento e responsabilidade, muito comum no setor público. Ele “dispensa, em caráter emergencial, licitação para compra de água potável". E o que o prefeito alegou para isso? “Que se verificou que os tanques de armazenamento de água tratada do Município estavam extremamente sujos, necessitando limpeza urgente; que a Administração tem como princípio basilar a continuidade do serviço público e uma eventual paralisação no fornecimento de água potável à população do Município fatalmente acarretará na violação de dispositivos constitucionais”. Meu Deus! Ninguém fez uma programação para limpá-los? Eles ficaram sujos, tão sujos, de uma hora para a outra? Pior: a população estava bebendo água de qualidade duvidosa? E mesmo assim, Ilhota tomou os equipamentos e serviços da Casan, para fazê-los de forma própria, se não consegue sequer controlar e programar a limpeza dos reservatórios de água potável para a cidade? Inicialmente isto custou R$25 mil, de um fornecedor: Esgotou Limpeza e Desentupidora.
ILHOTA EM CHAMAS III
Esta imagem é da enchente da semana passada. A pergunta que não quer calar: onde foi parar o rebocador que tracionava a “aposentada” entre o Centro e a Margem Esquerda (Baús)?
O DINHEIRO DO FIA
Sabe aquele Projeto de Lei 7/2017, que o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, mandou no início do ano para a Câmara para rapar os R$5 milhões que estava no Fundo da Infância e Adolescência, e se desobrigar de repassar para ele, 1% das receitas anuais? Primeiro caiu a urgência. E o que apareceu agora, na Câmara e vai ser votado hoje? Uma emenda substitutiva geral. Foi encontrada uma saída salomônica. O município não tem obrigação de repassar esses 1% da receita, desde que haja no Fundo, saldo equivalente. Segundo a justificativa apresentada para tal mudança e pedindo a aprovação é que “quando o saldo disponível no Fundo Municipal de Atendimento da Criança e Adolescente for superior a 1% da receita efetivamente arrecadada nos últimos 12 meses, o município fique dispensado de repassar os recursos de que trata o inciso II do caput do art. 15 da Lei Municipal nº 1.432/1993.Dessa forma, os recursos públicos não utilizados pelo FIA podem ser aplicados em outras áreas, como na saúde e educação”. É um avanço para quem queria passar a mão no dinheiro rubricado. Se aprovado esta emenda, o Projeto que está na pauta fica prejudicado. Vale a emenda. A promotora que hoje está na terceira vara, mas veio da primeira onde lidava com os assuntos de Família, Infância e Adolescência, Débora Pereira Nicolazzi, um dia disse-me: “fico impressionada com as sucessivas alegações dos políticos sobre a falta de dinheiro para a aplicação em projetos sociais obrigatórios”.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO I
Não faltava mais nada em Gaspar. Sabem quem é o culpado pelo GTG Coração do Vale – que tem sua sede social lá, como já mostrei – estar ameaçado de não mais realizar o tradicional Rodeio Crioulo lá na Arena Multiuso? O Ministério Público. Justo aquele que cuida da Moralidade Pública. Vergonhoso. Impressionante. A administração de Kleber Edson Wan Dall, PMDB, e Luiz Carlos Spenlger Filho, PP, orientada pelo advogado e prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, é a segunda vez que “lava as mãos” perante à população e os adversários, e coloca o problema de gestão unicamente municipal no colo do Ministério Público. Se é para ser assim, melhor seria entregar a prefeitura logo para o MP, pelo menos ele tem sido transparente. Isso não vai acabar bem nem para a antiga como para a atual administração. Numa sobrava a vivaldice. Nesta, falta um estadista capaz do mínimo: esclarecer e enfrentar os dias difíceis.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO II
A primeira vez que a administração de Kleber e Luiz Carlos usou o Ministério Público como escape, foi no caso da interdição da Ponte do Vale, “inaugurada” no dia 23 de dezembro de 2016, e interditada no dia 11 de janeiro. Era para ser reaberta em 15 dias e está até hoje enrolada. Um erro de cálculo sem tamanho da administração de Kleber e Luiz Carlos. A ponte foi fechada, segundo a prefeitura à imprensa, a mando do Ministério Público. Não foi! O MP fez uma recomendação diante das denúncias e fatos que recebeu, inclusive, vejam bem, da própria prefeitura de Kleber e Luiz Carlos que queria se resguardar de responsabilidades. Quem falhou ao se permitir alguma coisa ser inaugurada sem estar pronta e insegura para as pessoas? Primeiro, a própria sociedade por suas instituições fiscais ou de proteção. Ora, todos sabiam, pois pelo menos aqui, as condições atípicas da ponte, foram informadas. Era público e notório. Quem se omitiu? Os candidatos Kleber Edson Wan Dall e Luiz Carlos Spenlger Filho. Se apresentavam como da paz e amor. Fecharam os olhos para o que acontecia. Depois de eleitos, omitiram-se mais uma vez, pois permitiram a “inauguração” dela, sabedores de que os problemas deixados pelo ex-prefeito Pedro Celso Zuchi e a empreiteira Artepa Martins trariam problemas aos cidadãos, mas a eles próprios. Resumindo: tudo isso prova também de que não houve uma transição responsável de governo.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO III
E qual é falsa culpa da vez que a prefeitura e outros alimentam na imprensa amiga? A de que o Ministério Público está impedindo um grande evento de Gaspar, o Rodeio Crioulo. E por que? Porque ele quer tudo esclarecido sobre a tal Arena Multiuso e como está sendo usado o dinheiro dos pesados impostos dos gasparenses. Primeiro, gostaria de deixar bem claro, que defendo a Arena Multiuso para os gasparenses. Já fiz um longo artigo sobre isso na terça-feira seguinte ao Stammtisch, quando conversei lá com alguns, sobre esse meu ponto de vista. Penso, que Gaspar não possui área e oportunidades ímpares. Segundo, escrito e reformçado isso, devo dizer que o Ministério Público está certo em pedir esclarecimentos, pois quem não deve não teme. E as administrações de Zucki e Kleber, bem como o CTG Coração do Vale estão errados na transferência de culpados daquilo que são parte do erro. E se Kleber e seu homem da Fazenda, Carlos Roberto Pereira, advogado, não possuem condições para a solução, que digam isso claramente à sociedade, à imprensa e ao pessoal que organiza o Rodeio, e que faz tempo não é eleitor desse pessoal que está no poder em Gaspar.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO IV
Quem fez uma desapropriação desastrosa, com fel e vingança, não olhando a cidade e a capacidade de solvência dela e do negócio? O PT e Pedro Celso Zuchi. Aliás, na área de comentários, no Fla-Flu sobre esse assunto, isso ficou outra vez claro: foi uma ação contra um empresário que faliu, desempregou e não teria honrado às obrigações trabalhistas e sociais, mas preservado o patrimônio em outras empresas suas. Ao invés de se resolver em meios e fóruns próprios, o PT – como é o seu costume - resolveu promover à sua própria Justiça e punição. Quem arbitrou um preço para o imóvel, bem abaixo do mercado, só para provocar a discussão judicial? A administração petista de Pedro Celso Zuchi. Quem prometeu área ao CTG lá para realizar o Rodeio, numa manobra eleitoral? A administração petista de Pedro Celso Zuchi. Quem prometeu um motódromo lá na Arena para dar amparo familiar? A Administração petista de Pedro Celso Zuchi. Quem investiu lá, segundo, informam agora, quase R$1,5 milhão dos pesados impostos dos gasparenses? A administração petista de Pedro Celso Zuchi, sabedor que tinha apenas uma emissão posse, ou seja, um título precário; ou seja, assumiu assim, o risco do investimento, que poderá ter que devolver do seu bolso para o município. Quem se omitiu durante todo esse tempo, para se passar de bonzinho e não perder votos? O PMDB, PP, Kleber Edson Wan Dall, Luiz Carlos Spengler Filho. Quem não possui dinheiro para pagar o sonho e a vingança da administração do PT? Gaspar. Simples assim! Antes é preciso cuidar da Saúde (que vai mal), creches (que ainda não se aumentou), das obras prioritárias... Aquele deve custar uns R$40 milhões com boa negociação. E precisará outro tanto para se tornar uma área complexa de multiuso, fomentadora de eventos, negócios e lazer, competidora, inclusive com Blumenau.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO V
Gaspar não tem esse dinheiro. Isso está na cara. Raros são os municípios brasileiros, proporcionalmente ao que arrecadam e orçamento, que teriam hoje tal montante para a regularização daquela área, numa negociação com o legítimo proprietário, e do investimento deste tipo. Só projeto, incluindo o de retorno ambiental e social, e um plano de negócios para se encaixarem em verbas federais e estaduais, também escassas. E isso depende da atual administração que a princípio não priorizou nada. Está patinando no essencial como a Saúde, Assistência, Educação e Obras. E como a administração está perdida, prefere arrumar desculpas e culpados, entre eles, o Ministério Público, só para tentar tirar o macaquinho do seu próprio ombro e ficar de bem com que vive do improviso e relacionamentos que rendem votos. O Ministério Público está no papel dele. Quem não está vestido no seu próprio papel é a administração de Kleber, Luiz Carlos, PMDB e PP. Isso não vai terminar bem.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO VI
Se a Bunge não fosse uma empresa multinacional com cuidados jurídicos e financeiros, aquela sede nacional da Bunge Alimentos no Poço Grande, que o PT e a administração de Pedro Celso Zuchi queriam compra-la, também seria hoje um grande problema. Assim foi com a ponte do Vale, que Zuchi assinou um termo dizendo que tinha R$21 milhões e não tinha. Esta é uma das causas dela não estar pronta no prazo, atrasada mais de três anos no cronograma inicial, e fechada depois de inaugurada por não estar finalizada. É assim com o loteamento das Casinhas de Plástico, cujo dono é o mesmo do terreno da Arena Multiuso. Por causa de R$500 mil, a Justiça somente concedeu a emissão de posse ao município. O que era um residencial modelo, virou um assentamento precário. E há quase uma década, os moradores de lá, estão sem drenagem e escoamento pluvial, esgotos, iluminação, calçadas, calçamento, identificação de ruas, numeração oficial nas casas e escrituras. E por que? Justamente pela precariedade da documentação e que não permitia acesso às verbas ou financiamentos federais para tal. Como se vê é coisa de maluco, inclusive essa, a de colocar a culpa no Ministério Público para as coisas enroladas feitas pelos políticos e gestores públicos. Estão acostumados a falarem com analfabetos, ignorantes e desinformados. Acorda, Gaspar!
Samae Inundado VI - Como a falta ou a descontinuidade de uma rotina técnica e preventiva poderá ameaçar o abastecimento de água fornecedida pelo Samae de Gaspar no bairro Bela Vista. Se o Rio Itajaí Açú subir mais um metro naquela região, a captação para a estação de tratamento. O mangote está sem boias e flutuantes.
A população que fica abaixo da barragem de Ibirama e que soma em torno de 1 milhão de pessoas, está refém, nas enchentes da bacia do Itajaí, das poucas dezenas de índios Xoclengs e Kaingangs da Reserva Duque de Caxias, em José Boiteux e que a tomou como sinal e segurança das trocas.
Eles têm as suas reinvindicações, que são feitas por brancos, ideológicos, bem orientados e pagos da Funai. E devem ser atendidas, sim! Mas, não serem eternamente estendidas, expandidas, ou usadas como chantagens.
O pessoal técnico da Funai, pagos com os nossos pesados impostos, já percebeu a vulnerabilidade e principalmente, a desorganização e a tolerância dos brancos ou da sociedade como um todo, sei lá. A entrevista de um deles à NSC TV de Blumenau, mostrou bem isso.
O secretário estadual da Defesa Civil, Rodrigo Moratello, diante da cobrança da imprensa, a que defende os indefesos índios, pautada pela Funai e ideologias, citou que havia um acordo de compensação para a construção de 18 casas.
Feitas as casas, essa exigência compensatória subiu para 35 (só 28 estão prontas e falta infraestrutura para uma parte delas que foi prometida pela Funasa, órgão Federal que cuida da saúde dos indíginas) e agora, diante da facilidade ou da insaciável barganha, está se falando em 100 casas.
E tem mais: um estudo (que nem começou e ai que nasce a barganha) que vai dizer quanto cada índio deve receber de indenização permanente para que a barragem seja usada na plenitude para proteger cidadãos e o patrimônio dos que moram no Médio Vale e Foz do Rio Itajaí bem como os banhados pelo Rio Hercílio, durante as enchentes.
O cacique da reserva disse que nada foi tomado, mas quando os técnicos da Defesa Civil estadual puderam entrar nas instalações, constataram que desapareceu a cara aparelhagem de controle da barragem, bem como os motores que acionam as comportas. A eventual (e já exercida nesta segunda-feira) emergência para se fechar ou abrir as comportadas da barragem terá que ser lenta, no braço e com riscos.
Disse o cacique que ninguém estava proibido de acessar o patrimônio público, mas o acesso dos técnicos só foi possível com a presença da Polícia Federal, de forma precária, depois de quase três horas de negociação e duros discursos das lideranças indíginas contra os políticos, os brancos e a Justiça. Estavam indignados com a presença das autoridades, obrigando-os ao franqueamento da rápida vistoria.
O que ficou claro? Que os índios têm os seus direitos compensatórios; que existe gente esclarecida por detrás disso tudo organizando os índios; que há e é preciso de limites claros nas negociações; que a Justiça é lenta; que somos uns bananas-moles; que os nossos políticos são omissos na nossa representação política Federal, onde a coisa se enrola, como Rogério Peninha Mendonça (PMDB), Décio Neri de Lima (PT), João Paulo Kleinubing (PSD) e Esperidião Amim Helou Filho (PP). Deviam pedir votos aos índios e não aos afetados pelas enchentes. Talvez teriam melhor sorte nas eleições.
Mas, a bancada estadual não fica atrás. Desaparecido, o deputado Jean Jackson Kuhlmann (PSD) foi lá ouvir os queixumes dos índios, intermediou a entrada dos técnicos. Fez isso, depois que seus eleitores de Blumenau, a mais afetada, engrossaram a voz contra ele em duas eleições para prefeito. Um sinal, de podem lhe faltar na reeleição do ano que vem. E ele já entendeu!
Mas onde estavam Aldo Schneider (PMDB), Ana Paula Lima (PT), Ismael dos Santos (PSD) e Milton Hobbus (PSD) que sobrevivem do mesmo eleitorado exposto às enchentes com o sequestro da Barragem de Ibirama pelos índios de lá? E o governador Raimundo Colombo, PSD? Isto confirma de que o Voto Distrital colocaria os parlamentares mais perto dos eleitores, cidadãos, problemas, responsabilidade e soluções compartilhadas.
Então fica assim. Quem os índios, orientados, sequestraram para chantagear vantagens nos sistemas de compensações ou ter os seus direitos atendidos? A barragem? Não! A sociedade pagadora de pesados impostos. Ela ficou refém de seus representantes e da lentidão da Justiça Federal, feita e paga para arbitrar esta questão para todos, inclusive os índios.
Mais burocracia. É triste o setor público. O prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall, PMDB, acaba de criar o Grupo Especial de Trabalho para Modernização da Administração Tributária Municipal – GEMAT. E o que ele vai fazer, afinal?
Segundo o decreto, o grupo vai coordenar todas as ações relacionadas ao desenvolvimento de medidas voltadas ao aperfeiçoamento das capacidades normativa, organizacional, operacional e tecnológica da Administração Tributária Municipal. Sobre prazos e metas? Nada!
Há pouco, foi na Câmara com os 11 frigobares das excelências que o presidente Ciro André Quintino, PMDB, mandou comprar para dar água gelada nos gabinetes ao povo. Primeiro, os frigobares não foram entregues; depois, vieram com a voltagem errada: 110 ao invés de 220. Agora foi a vez da prefeitura: comprou móveis e não os recebeu do fornecedor de Rio Negro, no Paraná.
Ilhota em chamas V- A Artefatos de Cimento Santa Terezinha é quem vai fornecer o material para pavimentação com lajotas sextavadas, drenagem pluvial e sinalização viária 278,40m da Rua Severo Silveira Ramos, no Bairro Minas. Isto vai custar R$ 218.979,19 e o dinheiro virá do Ministério das Cidades.
Ilhota em chamas VI- Sob a pressão do Ministério Público, um decreto "cria a Comissão Técnica para selecionar empresa de consultoria, acompanhar e coordenar o processo de elaboração do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Morro do Baú". Então não vai ser do jeito como o prefeito Érico de Oliveira, disse que faria. Vai ter que seguir os protocolos da lei ambiental.
Ilhota em chamas VII- Os devedores até 31 de dezembro de 2016 ganharam um Plano de Recuperação Fiscal irrestrito. Quem quiser, terá 150 dias para pensar ser entra ou não nele.
Ilhota em chamas VIII – Vem rolo e dos grandes. Mudaram traçados de ruas em Ilhota sem que houvesse oficialização disso. Tudo no fio do bigode, no ajeitômetro. É possível acreditar nisso?
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