09/10/2017
O ex-prefeito de Ilhota, Daniel Christian Bosi, PSD, no dia 30 de junho de 2015 contratou por R$1.219.709,12 no lote 1, R$482.359,62 no lote 2 e R$287.946,86 no lote 3 a Construtora Natinho. Foi para o “fornecimento de serviços e material para drenagem pluvial, pavimentação em lajotas, passeios e sinalização viária na Estrada Geral do Baú e ruas Silvério Ramos, Argentina, Hilário Mabba, Mariquinha Soares, bem como travessias elevadas e demarcação de vagas de estacionamento no trecho municipalizado da SC-412 no Centro de Ilhota. Estas verbas eram federais e vieram do Fundam, no convênio nº 2014TR003764.
Foi uma licitação concorrida. Havia dez interessados. Dinheiro grosso, colocado parcialmente fora como se viu no resultado final. Basta ver o serviço de porco feito na Estrada Geral do Baú. Ou alguém duvida disso?
O que restou ao atual prefeito Érico de Oliveira, PMDB, sucessor e adversário de Daniel? Consertar. E está fazendo causando mais prejuízos. Está fazendo a má política também e outra vez. E faz o mesmo que todos fazem: culpar os outros.
Érico está consertando, mas lascando o pau em Daniel. Em parte, Érico até tem razão, mas perde logo em seguida e cai na mesma armadilha comum a todos os políticos: só Érico está certo e os outros, errados. Julga que não há discernimento por parte da população que deve presumir seja analfabeta, ignorante e desinformada.
Veja o que o prefeito Érico escreveu na sua rede social, e como sou um preguiçoso, vou copiar integralmente o discurso despontuado, maroto, demagógico e político de Érico.
“Boa dia meu povo, vamos falar de coisa séria, e aquilo que sabíamos mais nos faltava documentar juridicamente, cadê a base, cadê a sub base, quero salientar que estamos desde ontem realizando após vários parecerem jurídicos para que pudéssemos gastar aonde já foi gasto e mal fiscalizado e processos que entramos na justiça para ressarcimento do valor da obra, tanto da empresa prestadora que vamos até as últimas consequências para deixá-la inidônea para que por algum tempo ela não possa contratar com nenhum órgão público e em qualquer lugar do Brasil, ao ordenador de despesa da época, ao prefeito municipal e todos os envolvidos na vergonha que é o calçamento do baú central, mas depois de concluir todas as etapas jurídicas estamos desde de ontem realizando a manutenção do calçamento mal fiscalizando e executado naquela localidade, isso é consequência de um prefeito sem compromisso com o povo de nenhuma localidade, um gestor sem condições mínimas de administrar nada, estamos tirando todo o calçamento para retirar o barro podre e colocar o rachão, para colocar base e sub base adequada com a região, os mal feitores relatam ser pelos caminhões que ali passam, quero dizer que são os menos que passam no calçamento do braço do baú que foi feito a alguns anos, enganaram, ludibriaram o povo que ali reside, cabe relatar que não vamos sair dali sem realizar a completa manutenção da referida obra, meu povo é dever do gestor fiscalizar o bom andamento de uma obra, o dinheiro é do povo, mais graças a Deus esses se foram e o que o povo nunca se esqueça das barbarias que fizeram nesses quatro anos e banirão para sempre da política todos sem exceção que estiveram à frente da desastrosa administração, mais aos poucos eu sei da responsabilidade que me conferiam com essa esmagadora vitória, colocar Ilhota nos trilhos, da competência da transparência e da qualidade de vida, que pena que vamos colocar dinheiro do povo aonde já foi colocado nos tirando a possibilidade de estar executando mais obras, estou nesta obra apenas devolvendo dignidade e mobilidade, mais o dinheiro que é do povo vai para arrumar o que era para estar sem problemas”.
Entenderam? Resumindo: tudo ficou como ficou por falta de fiscalização. Ótimo! Certíssimo! Irretocável! Mas, onde estava o cidadão pagador de impostos, o político Érico de Oliveira e o seu PMDB quando a obra estava sendo malfeita pelo ex-prefeito Daniel? O que fizeram para impedi-la naquilo que estava errada e não dar prejuízo ao município, aos cidadãos, como deu?
Então a culpa é de quem? Só do Daniel ou também de quem não a fiscalizou e agora reclama? Com aquela estrada ruim durante a campanha, o discurso foi ruim para o Daniel ou bom para o Érico? Ou não? Quem teve benefício, afinal de contas por conta do erro e da falta de fiscalização? Quem teve prejuízo eleitoral? Esses políticos e seus discursos, jogos e manhas. Tratam e tomam todos eleitores e eleitoras como seus tolos.
E para finalizar. Sabe quem pagou a obra malfeita? Os cidadãos e cidadãs brasileirtos nos pesados impostos que pagam pelo Brasil pois os eram recursos federais. E quem vai pagar o retrabalho? Os ilhotenses. E cobrar de quem fez mal ou não fiscalizou? Vai ser difícil. Tudo que é feito com o dinheiro do povo, como enche a boca Érico nos seus discursos e escritos a Odorico Paraguassú, de Dias Gomes.
Mesmo que se chegue a Justiça como promete, vira e mexe se perde por lá, nos Tribunais de Contas e por erro dos próprios políticos: tanto os que fazem mal as obras como os que consertam, se pondo como os salvadores da pátria torta.
Veja este caso. Quem foi que preferiu colocar macadame sobre a obra malfeita ao invés de chamar à responsabilidade de quem a fez? Érico.
Com o remendo (o macadame sobre o calçamento) e a técnica (de retirar e recalçar), juridicamente, em tese, Érico e o município de Ilhota “perderam a garantia da obra”.
O prefeito de Ilhota, antes de ter colocado o macadame sobre as lajotas, deveria ter entrado com uma Ação Cautelar de Antecipação de Provas. Não fez (pelo menos não consta do processo). Ou porque foi mal orientado, ou porque não ouviu a orientação correta ou porque preferiu correr riscos e ter um discurso contra um adversário.
Ainda bem que ele reconhece nos outros que há administrador que não tem condições nenhuma para administrar nada. Só nos outros...
Só os deputados petistas da bancada catarinense votaram favor do fundo partidário para a próxima eleição.
O fundo é feito com dinheiro dos pesados impostos dos brasileiros e que está faltando em plena crise econômica à saúde, educação (creches), segurança, obras de infra-estrutura (duplicação da BR-470), saneamento básico. Crise criada justamente pelo ex-governo da ex-presidente Dilma Cana Rousseff, PT, com o aval integral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No Senado, uma manobra permitiu a aprovação deste Fundo com dinheiro público por acordo, ou seja, em tese, todos os senadores concordaram com a maioria da Câmara e o Fundo Partidário feito com dinheiro dos cidadãos. Esconderam-se e assim os três catarinenses têm a sua parcela de aprovação neste negócio contra a sociedade: Dalírio Beber e Paulo Bauer, ambos do PSDB, Dário Berger, PMDB, mesmo que digam distinto público o contrário.
Entre os 233 deputados que aprovaram na madrugada de quinta-feira o Fundo Público Partidário de R$1,7 bilhão para a eleição de outubro do ano que vem, estavam os catarinenses Décio Neri de Lima e Pedro Uczai, ambos do PT.
Votaram contra o Fundo: Carmem Zanotto, PPS; Celso Maldaner, Mauro Mariani, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Benedetti e Valdir Colatto, todos do PMDB; Esperidião Amim Helou Filho e Jorge Boeira, ambos do PP; Giovânia de Sá, PSDB; Jorginho Mello, PR; João Paulo Kleinubing e João Rodrigos, os dois do PSD. Ufa!
César Souza, PSD e Marco Tebaldi, PSDB, não registraram votos naquela sessão
Tartaruga. O governo de Kleber Edson Wan Dall e Luiz Carlos Spengler Filho levou dez meses para disponibilizar Espaço do Empreendedor. Ele visa facilitar a vida dos geram impostos e que verdadeiramente empregam em Gaspar.
Falta agora testar se realmente a boa ideia funcionará por aqui. Ela já é praticada, há muito tempo, em muitos municípios voltados ao empreendedorismo. Ou seja, oportunidade e tempo para copiar os bons exemplos, não faltaram.
Na campanha, o discurso do candidato Kleber era de que este espaço seria algo imediato, “no máximo em 90 dias de governo”. Em debate eleitoral, garantiu que poderia ser até menos. Se este for o ritmo entre a promessa e a realização, que já se conheceu no caso das obras-remédio da ponte Vale, vão faltar dias para terminar o atual mandato.
O vereador Francisco Solano Anhaia, PMDB, que já foi PT, também foi cabo eleitoral do mais longevo vereador José Hilário Melato, PP e hoje presidente do Samae. Ele não perdeu a intimidade: “Melato está fazendo um trabalho louvável”. Neste final de semana comemorou o calçamento da Rua Lagoa Vermelha. Melato estava ausente. O prefeito, presente. Sintomático!
Samae inundado. A autarquia em Gaspar está comprando hidrômetros. Com isso vai poder devolver o que deve a quem emprestou na vizinhança, como Tijucas, que a cobra e a quem disse, por birra e bravata, que não devolveria por não ser da gestão atual. Quem deve é a autarquia e não pessoas ou administradores.
As votações orçamentárias ou de remanejamento de verbas orçamentárias na Câmara de Gaspar ganham impressionantes votações vapt-vupt. Ninguém questiona, ninguém esclarece e todos aprovam, silenciosamente. E parte dos relatórios de recomendação partem da própria oposição.
Afinal quantos desfibriladores possui o Hospital de Gaspar. Ele acaba de receber mais equipamentos em doações do governo. Ou o hospital se tornou um Hospital para cardíacos?
Enquanto faltam vagas nas creches e se chama para conhecer o novo tamanho da fila de espera que já supera as 850 crianças, a prefeitura de Gaspar vai às obras. Por R$ 103.685,50 foram contratadas a prestação de serviços técnicos de engenharia e arquitetura destinados à elaboração de projetos básicos, executivos e complementares para a regularização, reforma e ampliação de Escolas e CDIs.
Outras. A reforma da cobertura do CDI Ivan Carlos Debortoli Duarte vai custar R$ 123.271,25. Já a reforma dos banheiros e quadra do CDI Mercedes Melato Beduschi, R$ 287.611,48. Enquanto isso, no dia 31 de outubro vai ser licitada a reforma da cobertura do piso da Escola Augusto Schramm.
Coisa dos mortos. No dia 23 haverá licitação para registro de preços para futuras aquisições de carneiras (caixas de concreto montáveis) nos cemitérios de Gaspar controlados pela prefeitura.
Afinal como ficou o plantio de flores na cidade? No dia 18 vai haver concorrência para futuras aquisições de mudas de flores diversas e componentes de jardinagem. Ai, ai, ai.
Mau exemplo. O deputado Mauro Mariani, presidente do PMDB e pré-candidato ao governo do estado, está em caravana pelo estado para plantar a sua pré-candidatura. E quem ele faz questão de levar à tira-colo como exemplo? O ex-governador catarinense, o piauiense, Paulo Afonso Evangelista Vieira, o que quebrou o estado e cujas dívidas milionárias. Elas ainda se discutem na Justiça, mas estão prestes a serem cobradas.
O que significa isso? Que Mauro Mariani sinaliza como vai ser o governo dele, se for eleito.
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