Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

18/12/2017

NESTA SEGUNDA-FEIRA A CÂMARA DE GASPAR SE AJOELHA AO EXECUTIVO

Hoje as 15h30min, longe do povo, é dia de sessões extraordinárias na Câmara de Gaspar para aprovar o que chegou tarde, devido a “eficiência” ou esperteza dos gestores públicos municipais de plantão. A última sessão deliberativa foi terça-feira, dia 12. Tecnicamente, então, os vereadores de Gaspar já estão de férias até fevereiro do ano que vem, quando voltam a se reunir ordinariamente. Que beleza! Comno diz o Cláudio Humberto, "o emprego de parlamentar é o céu: trabalho curto, férias longas e todas as despesas pagas pelo empregador[o povo]".

Aliás, há uma só sessão ordinária para ser cumprida ainda este ano. A pauta? Já é conhecida. É amanhã. É para escolher o novo presidente da Casa de “leis”, do “povo”, ou do “puxadinho do Executivo”, para a legislatura do ano que vem.

Quem convocou a primeira sessão extraordinária? O prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB e o vice, Luiz Carlos Spengler Filho, PP. Casualmente, os dois são ex-vereadores, sendo que Wan Dall foi até presidente da Casa. Com data e horário. E um dia antes da escolha da nova mesa diretora, pois se as coisas não acontecerem como planejou o Executivo, virá o plano B na eleição. Ou o plano B, leia-se Silvio Cleffi, PSC, já está na manga, independente do resultado das votações de hoje?

Essas sessões extraordinárias, por tudo que se fez de afogadilho e contrariando os ritos e prazos, poderiam ter sido feitas na semana passada. Dava no mesmo. Nada vai ser discutido; tudo vai ser votado, para virar lei e pronto. Qualquer relatório ou parecer serve. O que não servir, derruba-se, no voto. E votos para isso, há. Ponto final. Então qual a razão do teatro?

O atual presidente, defensor do governo, Ciro André Quintino, PMDB, faz o jogo casado. E não podia ser diferente. Entretanto, não precisava ser tão obediente e deixar a sua autonomia ser ferida pelo Executivo, como foi escandalosamente neste caso, além de outros que já foram motivos de comentários aqui durante o ano.

Perdeu a Câmara, como poder. Há até projeto de lei que já estava listado para ser discutido hoje, que nem relator geral tinha sido escolhido quando foi feito o ofício do prefeito pedindo para colocá-lo na pauta extraordinária. Ele só entreou na sessão de terça-feira: é o 101/2017.

NÚMEROS CONTROVERSOS

Entre os mais polêmicos, está sem dúvida, o aumento de 40% da Cosip, a taxa de Iluminação. Ela é o retrato da tal “eficiência” do atual governo. Já escrevi isso na coluna da segunda-feira: “Quer um exemplo para que se possa compreender popularmente a tamanha burrice e atraso que o governo Kleber faz no fechar do ano com os gasparenses? Estão aprovando dinheiro para pagar a gasolina consumida por um carro velho que bebe um litro para fazer apenas seis quilômetros, quando hoje no mercado, um automóvel de idêntica potência, maior conforto, segurança e atualidade tecnológica, principalmente, faz 18 quilômetros com o mesmo litro de combustível”.

Kleber sentiu o bafo nas ruas sobre este aumento que pretendia passar no escurinho do final de ano, se não fosse a abordagem feita aqui. Então, o prefeito resolveu ir às redes sociais. “Estão falando muitas mentiras sobre este assunto” queixou-se. Kleber apresentou o seu chefe de gabinete, Pedro Inácio Bornhausen, PP, um engenheiro eletricista, e que já foi até afamado gerente regional da Celesc, onde se aposentou. ficou claro no vídeo que o cargo era uma indicação política e não técnica.

Era para explicar, esclarecer. Como a comunicação da prefeitura é caricata, amadora e lhe falta estratégia, Pedro só confirmou, em áudio comprometido, tudo que se discute por aí: faltou planejamento, transparência e eficiência do governo. Falou, falou, falou sobre números, mas não mostrou os percentuais desses aumentos, os quais dão à dimensão da “facada” no bolso. Escondeu. Falou de valores pequenos, mas não explicou proporcionalmente o impacto do aumento.

Resumindo. Colocaram, mais uma vez, a carroça na frente dos bois. É assim que trabalha a maioria dos políticos. Os tais contribuintes que se danem para cobrir a conta. Ou seja, antes de modernizar, usar melhor os escassos recursos dos pagadores de pesados impostos, empobrecidos pela crise econômica do PT e PMDB, bem como colocar a tal “eficiência” para funcionar a favor da iluminação e dos bolsos dos gasparenses, prefere-se esfolar mais.

E a medida vai passar, porque a dita oposição não tem votos; não está atenta e também não sabe fazer contas.

Primeiro deixou que um Projeto de Lei Complementar, feito num cochilo da Procuradoria do Município, virasse um Projeto de Lei que exige maioria simples para aprovação; segundo, o relator geral, Dionísio Luiz Bertoldi, PT, está perdido nas contas e emprestando daqui, os argumentos óbvios que não tinha até então. Ora, se a arrecadação hoje da Cosip em Gaspar beira a R$200 mil na conta dele, um aumento de 40% não poderá, nunca, numa equação simples de aritmética, beirar a R$1 milhão como ele afirmou na sessão passada.

Outro número apresentado por Dionísio é estarrecedor. Ele mostra, por si só, o quanto é ineficiente este setor; como a gestão pública é uma engolidora dos pesados impostos do povo e não é capaz de retribuir aos contribuintes numa contrapartida razoável. De 2002 até este ano, a Cosip aumentou em Gaspar 218,7%, ou seja, segundo Dionísio numa média de 14,54% ao ano. “Quando tivemos uma inflação dessas neste período?”, questionou o vereador.

Dionísio tem razão, mas por pouco não teve que engolir mais este argumento. A sua companheira Dilma Vana Rousseff, PT, chegou bem perto desses 14,54% no ano passado. Hoje, com a saída do PT do governo é que as coisas entraram nos trilhos e ficaram em torno de 3% ao ano.

Enfim, esta matéria está no saco. Vão votar a favor dela o PMDB, o PP, o PSC e a vereadora Franciele Daiane Back, PSDB. O PSDB em Gaspar já disse que não é a favor desse aumento sem antes buscar projetos e recursos para dar eficiência ao setor, mas ai da Franciele se não votar com o governo de Kleber. Haverá um pezinho para não deixá-la presidente da Câmara no ano que vem como prometeram, por ser fiel a Kleber e ao PMDB e passar tudo, entre elas, matéria como essa. Ao contrário da cartilha tucana, ela defende dinheiro primeiro, eficiência, depois.

Estão na pauta ainda, o projeto de lei que trata da contratação por necessidade temporária de excepcional interesse público e que o Sintraspug diz ser contra; o que autoriza a tomada de empréstimos com o Badesc; o que altera anexo da lei nº 3.724, de 31 de agosto de 2016 para assim poder fechar as contas deste ano; o que altera dispositivos da Lei Complementar nº 11, de 20 de dezembro de 2002 e o que revoga dispositivos da lei nº 1.330, de 13 de dezembro de 1991, que instituiu o Código Tributário de Gaspar.

ILHOTA EM CHAMAS. ELEIÇÃO DA CÂMARA RACHA PMDB

Desde quinta-feira, o presidente do PMDB de Ilhota, o médico Lucas Gonçalves que atua no Hospital de Luiz Alves, marido da secretária de Saúde, a enfermeira Jocelene da Silveira e candidato derrotado a prefeito nas eleições de 2012 para Daniel Christian Bosi, PSD, tenta consertar os sorrisos desta foto: a eleição do novo presidente da Câmara de Ilhota, Jonatas de Oliveira Jacó, o Joninha Jacó, PSDB. Houve até ameaças de desfiliações no PMDB.

Foi um acordo, costurado há muito e entre poucos, que rachou o PMDB, mediu forças com o ex-prefeito Ademar Felisky, PMDB, reforçou a proteção do atual prefeito Érico de Oliveira, PMDB e alijou da competição o Almir Aníbal de Souza, servidor público que se sentiu preterido no jogo. Foi ele, que num esquema tramado pelo próprio PMDB, deixou exposta por fatos legais, a ex-administração de Daniel, e por isso, impediu a candidatura à reeleição de Daniel e ao mesmo tempo, facilitou a vitória do PMDB com Érico.

Concorreram à presidência Jacó que recebeu sete votos (dele próprio; Arnoldo Adriano, PMDB; do então presidente da Câmara e funcionário público, Francisco Domingos, PMDB; Sidnei Reinert e Juarez Antônio da Cunha, ambos do PSD de Daniel; Luiz Gustavo dos Santos Fidel, DEM; e Cidney Carlos Tomé, PP) Almir Aníbal de Souza, PMDB que votou nele mesmo e Rogério Flor de Souza, PT, que também votou nele mesmo.

Do jeito que foi armada, a eleição da Câmara de Ilhota garante, aparentemente, a maioria a Érico por mais um ano para fazer dela um puxadinho seu. É o que Érico procurava e precisava. Mas, por outro lado, criou num primeiro instante, feridas dentro do próprio PMDB que é liderado por Ademar, de quem Érico é cria, mas quer, por oportunidade, distanciar-se, devido principalmente aos problemas surgidos com os inquéritos e ações públicas decorrentes dos seus oito anos de governo de Ademar. A ala que contesta a armação feita para a estabilidade do atual governo na Câmara, receia a interferência de gente estranha ao processo eleitoral vitorioso, incluindo o PSD, PP e o próprio PSDB. É pagar para ver.

A TRIBUNA LIVRE

A Tribuna Livre é um canal de expressão democrática criada na Câmara de Gaspar. Para muitos é um avanço. Para os demagogos, um discurso com migalhas. Populismo. Eu, particularmente, vejo nesse instrumento de participação popular, um retrocesso da essência do próprio parlamento, que é constituído exatamente de representantes do povo para ser o canal da expressão proporcional dos cidadãos e da cidade. A Tribuna Livre, no fundo, portanto, é o retrato de que essa representação é falha para os eleitores.

E o gasparense Roque Agenor Schmitt, um dos poucos assíduos frequentador da Câmara, no horário vespertino, no seu improviso e nervosismo, provou isso na última terça-feira.

Três fatos na participação do Roque na Tribuna Livre chamaram a atenção dos que estavam lá, pois era dia de entrega de moções e outras homenagens, pois consideraram a segunda reunião do mês de dezembro, como a última.

Primeiro, é para a migalha que falseia a Tribuna Livre: “só sete minutos por ano para uma pessoa se expressar, senhores vereadores?”, questionou Roque. E mesmo assim, são raros – e contam-se nos dedos de uma só mão - os que se arriscam nestas apenas 43 reuniões ordinárias feitas este ano na Câmara de Gaspar. Afinal esses sete minutos (mais três para eventuais questionamentos dos vereadores) não influenciam nada a vida da Câmara, ainda mais, quando não se dá a devida publicidade.

Segundo: Roque mostrou que a Câmara vai mal e nem bola dá para os e.mails que os cidadãos enviam para ela, apesar do monte de assessores bem pagos que a povoam. E isso, ele nem precisava falar. É notório. Eu já escrevi e provei aqui várias vezes. A comunicação é à moda antiga, serve apenas para a propaganda enganosa e que se perde quando não atende um simples e.mail de um cidadão.

E a terceira é que o governo Kleber Edson Wan Dall, PMDB, vai mal naquilo que também quis imitar o PT. Refiro-me à falsa participação do cidadão nos destinos do “Orçamento” e “Obras comunitárias”. O que o tal Orçamento Participativo aprovou e não fez naquilo que pactuou com a comunidade e prometeu. Apesar das promessas e juras de que recursos haviam, não continuou na tal Gestão Compartilhada de Kleber. Mudou governo, mudou tudo, mas as prioridades da comunidade, segundo o Roque, continuaram as mesmas. Acertadamente, segundo ele, o que se combinou deveria ser terminado e entregue, para depois se pactuar outra prioridade.

Ora se a voz do povo é a determinante para a chamada de Casa do Povo, alguma coisa está falhando nesse processo de representação, fiscalização e transparência.

Se são apenas sete minutos, os de terça-feira passada, todavia incomodaram. E olha que Roque prometeu voltar no ano que vem, ainda mais se não obtiver as respostas ao que pediu.

Em sete minutos, ele mostrou que a Câmara falha, que os vereadores falham e que o Executivo falha. Mais importante do que ele voltar à Tribuna Livre, pois o recado foi claro e dado, é no ano que vem, ele cobrar do vereador dele e que foi eleito exatamente para representá-lo na Câmara, com voz, atividade e salário, este pago pelo povo. Quem está falhando, na verdade, é o vereador dos Roques da vida.

E se nada se consertar, em outubro do ano que vem, quando houver as eleições, e os vereadores cabos eleitorais estiverem nas ruas, Roque terá mais uma oportunidade de dar o troco para quem o desdenha como cidadão esse tempo todo, dá migalhas e fica incomodado com os seus sete minutos por ano na Tribuna Livre da Câmara. A nova escolha pelo voto é a melhor recado e Tribuna Livre para esses políticos. Ingratos! Acorda, Gaspar!

ANHAIA QUER DISTÂNCIA DOS ELEITORES? HUM!

Francisco Solano Anhaia é antes de tudo um batalhador. Sou testemunha; e não é de hoje. Era empregado, virou empreendedor. É um bem-sucedido, diria. Quando ele toma uma causa, sai da frente. Fica até cego. Mas, ser líder do PMDB está lhe fazendo mal. A carga parece ser pesada demais para esse gaúcho bem gasparense.

A política faz parte do seu instinto matador. Não importa o partido onde ele esteja filiado. Vale-se muito do círculo de amizades que ele criou na cidade. Anhaia foi um ferrenho pepista e cabo eleitoral de José Hilário Melato. Foi um ferrenho petista e conseguiu a suplência de vereador no partido, mas o escantearam. Agora, é um ferrenho peemedebista. E como tal, está exposto.

Antigamente, manobrava-se à imprensa. Hoje, as redes sociais cobram, substituem e até zombam da imprensa tradicional quando ela ignora os fatos essenciais da cidade, por preguiça, descuido, julgamentos ou negócios. Manobrar a imprensa era fácil: falava-se com menos de meia dúzia e se revolvia as “diferenças”. Com as redes sociais, tudo é muito diferente. São milhares de observadores. E tudo é público. Tem áudio, vídeo, fotos além dos escritos.

Veja o que aconteceu mais recentemente com o colega de bancada de Anhaia, o Evandro Carlos Andrietti: as redes sociais deixaram-no nú na crueldade de fazer que ele urdiu fazer fora da lei. Veja que aconteceu com aquela lombada eletrônica colocada no meio da calçada na Rua Itajaí (e que ainda voltarei ao tema).

Na semana passada foi a vez de Anhaia, dar a sua bola fora. Não vou me alongar. Vou me deixar na preguiça, no tal “control v”, “control c”. Afinal, o assunto é público. Anhaia, na mesma conta do Facebook que usa para mostrar as suas conquistas, buscar votos, reconhecimento público, aplausos, dar bom-dia, boa noite, recitar frases de auto-ajuda e ser diferencial, usa-na para combater (acertadamente) as críticas, posar de bom político e bom moço, escreveu isto:

“Bom dia, Hércules. Vi que você marcou meu perfil numa publicação sobre lombadas eletrônicas. Respeitando a opinião de todos, cada um tem o direito de manifestar o que pensa no seu perfil do Facebook, mas peço que você não me marque mais em publicações desse tipo, pois não quero que postagem desse tipo apareçam na minha linha do tempo. Eu defendo e acredito no governo do Kleber, se você é contra, respeito. Manifeste a sua opinião no seu perfil e volto a pedir para não me marcar mais, ok. Um abraço”.

 Bom! Anhaia armou o circo. O que passaria batido, embolou e se alimentou como álcool no carvão em brasa. Contra, e a favor. Se a intenção era a polêmica, Anhaia acertou. Mas, duvido que este fosse o objetivo dele.

Uma das postagens públicas, de quem se identificou como Suzi Pasqualli, definiu bem o tamanho do erro cometido pelo político Anhaia nesta questão. Anhaia, e muitos outros, ainda não compreenderam à força, à exposição, à pluralidade e as duas faces das redes sociais. Anhaia, parecem querer só uma, logo ele que se adaptou ao tempo e ao poder saindo de um PP, passando pelo PT e estacionando agora no PMDB.

“Que absurdo!!! Eles só querem ouvir parabéns do povo, só querem palmas, na hora da cobrança não responde nada, se fingem de morto... E agora não aceitam ser marcados nas publicações??? Em época de eleições fazem 2, 3 perfis pra adicionar todo mundo e vem dar tapinhas nas costas! Agora quer ficar na moita??? Que vergonha, hein vereador!!! Assuma o seu posicionamento publicamente! Ou isso deixa o senhor em maus lençois?”

Por este posicionamento, pode-se imaginar o tamanho e a qualidade do tiroteio armado por quase dois dias. Precisava isso? Não era mais simples, contestar, esclarecer, expor o ponto de vista diferente ou até ficar calado? Há tons de censura no gesto de Anhaia, algo quase impossível nas redes sociais para um agente público, numa comunidade onde Anhaia possui atuação de destaque. Ah, na sua resposta, Anhaia, marcou todos do PT e PMDB. Então, até o seu conselho aos outros é inválido. Meu Deus!

 

Edição 1832

Comentários

Sidnei Luis Reinert
20/12/2017 12:28
Eleição é Golpe do Crime!


Artigo no Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Antônio José Ribas Paiva

Todos os brasileiros querem limpar os Três Poderes da República, do crime que usurpou as Instituições e escraviza o povo.

Nas ruas e até nas cadeias o sentimento é um só : revolta contra aqueles que traíram o Brasil.

Essa realidade, constatada por todos, exige providências imediatas que resgatem o Brasil e garantam o futuro da Nação.

Eleger outros Políticos através do mesmo mecanismo eleitoral viciado afastaria os criminosos do Legislativo, do Judiciário e do Executivo ???

Evidente que não! Até porque, os membros do Judiciário não são eleitos e, é o Poder responsável por fazer valer a lei e garantir o direito e que diploma os eleitos.

Diante dessa realidade irrefutável, a quem aproveitam as eleições ?

Somente ao crime, que a todos escraviza, há 32 longos anos, quando Figueiredo deu posse, ilegitimamente a José Sarney, como opção ao falecido Tancredo.

Essa ilegitimidade entregou o Brasil ao crime, que vem reinando e oprimindo o povo de eleição em eleição.

O Poder do Crime sobrevive do seu processo eleitoral viciado, que descarta os inconvenientes, para tudo permanecer igual.

Nas regras e no Poder do crime, qualquer eleito , mesmo cheio de boas intenções, será uma virgem no cabaré.

Essa realidade impõe a INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL, para restabelecer a DEMOCRACIA. Mudar o comandante sem arrumar o navio não impede o naufrágio!

ELEIÇÃO É GOLPE do crime!

BRASIL! ACIMA DE TUDO!!!


Antônio José Ribas Paiva, Jurista, é Presidente do Nacional Club.
Me Engana Que Eu Gosto
19/12/2017 20:28
LULA VOA PARA O EXTERIOR - por Josias de Souza
Lula voará para a África. Disse que participará de um "debate sobre experiências de combate à fome" na cidade de Adis Abeba, na Etiópia.

Segundo Lula, o evento é organizado pela FAO, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. A entidade é dirigida pelo petista José Graziano.

Herculano, o meliante da súcia de lulasno chamado José Graziano foi chefe do Programa Fome Zero (mais um engogo do governo LULADRÃO).
Este lixo recebeu 50 mil da modelo Gisele Budchen e 6 meses depois, ainda não tinha conseguido abrir conta em nenhum banco.
Como sempre, PeTralhas incompetentes, este dinheiro foi para qualquer conta menos pro Fome Zero.
Maria de Fátima Albino
19/12/2017 20:10
Caro Herculano

Às 10:14hs., diz que os deputados - na Argentina -
aprovaram a reforma previdenciária daquele país.
Mais uma vez os argentinos estão dando exemplo para o Brasil.
A diferença é que lá os políticos pensam no seu país, aqui eles pensam neles.

#NãoReeleja - nenhum deles.
Despetralhado
19/12/2017 20:03
Oi, Herculano

"O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta terça-feira (19) decisão liminar (provisória) proibindo, em todo o país, a realização de conduções coercitivas para interrogar investigados".

Meu medo é que o povo coloque fogo no STF com eles dentro ........ correm o risco.
Digite 13, delete
19/12/2017 19:44
Oi, Herculano

A jornalista Andreza Matais - do Blog dos Servidores da Previdência Social - conta esta tarde que a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, foi xingada no avião em que estava.

Segundo Andreza Matais, "a aeronave já havia aterrissado, mas os passageiros ainda estavam dentro do avião, quando uma mulher encarou a petista e a xingou:

- A senhora é uma vergonha para o Brasil! Sua corrupta. Deveria ser presa.

A mulher foi aplaudida pelos demais passageiros.

Parabéns a esta senhora, só faltou baixar a Pomba-Gira que sempre baixa no Jean Willis, e dar umas belas cuspidas nessa galega medonha prima da mocoronga Mariluci.
Dida Faz
19/12/2017 19:32
Ilhota em Chamas!
Herculano, Ilhota está pegando fogo, o melhor prefeito que o município já teve, melhor que Henrique, Deda, Hércules, Betinho, Ademar e Daniel.
Dida fez e fará muito mais!
Sidnei Luis Reinert
19/12/2017 19:13
A Odebrecht confessou o cartel do Rodoanel.

Segundo a Folha de S. Paulo, os detalhes devem ser divulgados hoje pelo Cade.

As obras incriminadas custaram 10 bilhões de reais aos cofres públicos e foram realizadas pelos governos de Geraldo Alckmin e José Serra.

- Seria coerente a Andréia Nagel mandar também uma nota de repúdio ao candidato a presidente Alkmim, tucanalha bandido de plumagem maior. Mais coerente seria se ela abandonasse esse barco furado(PSDB), muitos votos ela perdeu apenas por causa deste partido, e vai perder ainda mais se não se desfiliar o mais rápido possível.
Herculano
19/12/2017 17:28
ESTA COLUNA ESTÁ DE ALMA LAVADA MAIS UMA VEZ. ESCREVI QUE O PLANO B ERA O SILVIO CLEFI, PSC. O QUE DEU? SE NÃO ERA O PLANO B DA PREFEITURA, ERA O DA OPOSIÇÃO, PORQUE SILVIO É TÃO SEQUIOSO POR PODER A QUALQUER CUSTO, QUANTO FRANCIELE

O que escrevi acima, no artigo de segunda-feira

...E um dia antes da escolha da nova mesa diretora, pois se as coisas não acontecerem como planejou o Executivo, virá o plano B na eleição. Ou o plano B, leia-se Silvio Cleffi, PSC, já está na manga, independente do resultado das votações de hoje?...

E o que escrevi, mais tarde, sabendo, antevendo e prevendo os bastidores: de que se o poder de plantão quiser ter alguma sorte, o melhor seria trocar a Franciele por Francisco Hostins Júnior. E isso, já tinha dito publicamente na casa do Gilberto Schmitt, editor e proprietário do jornal Cruzeiro do Vale, quando participei do almoço de encerramento anual do jornal. Invoco as testemunhas.

Então. Que articulação amadora essa do paço comandada por Carlos Roberto Pedreira? Está mais interessado em perseguir, do que construir. Vai perder mais se não refizer a composição da Câmara, imediatamente. Como eu posso ter todas essas informações, ter dado dicas públicas na própria coluna e ninguém ter desconfiado de que alguma coisa se tramava?

Quando o PMDB se uniu ao PT e PP para trair a Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB, eu também antecipei. Mas, ali estava bem mais claro o jogo.

Agora, o PMDB levou o troco. É por isso, que esta coluna é a mais lida, acessada e acreditada. Ela não acredita em Papai Noel, só porque conhece há 40 anos o jogo do poder, dos políticos e da política. Desse jogo eu entendo, e as vezes até compreendo. Acorda, Gaspar!
mario pera
19/12/2017 17:24
O caso da COSIP (contribuiçao para serviço da iluminaçao pública), tem na essência da sua criaçao e compreensão como tributo pra fim específico (CONTRIBUIÇÃO é tributo carimbado). Há alguns anos (uns quatro ou cinco), botei reparo nuns empenhos (que me foram mostrados), que os recursos arrecadados serviam até para bancar instalação de iluminação de ginásio (pode até ser o tal espaço de eventos junto ao João dos Santos), e rede de energia elétrica, troca de postes.
Sabem (claro os vereadores vem informados) e os gestores comprometidos com austeridade que os recursos da COSIP têm que ser destinado exclusivamente para o custeio da energia elétrica consumida no atendimento às vias públicas e praças. Não podem bancar custos de iluminaçao de quadras esportivas (mesmas as públicas), ginásios, escolas. E se quiserem e forem fazer o serviço de fiscalização apurado, tomando notas fiscais de 10 anos por exemplo, verão que pode ter destinação para outra finalidade.
Isto não é nem se opor a uma administração, mas querendo, mostrar o que deve ser feito certo. Simples. O uso da arrecadação da contribuição de iluminação pública não é fiscalizado, em quase todos os municipios os administradores simplesmente arrecadam e gastam. Saida é fiscalizar. Mas esta competência da Câmara tem se esvaido a cada nova legislatura.
OS cidadãos também podem através de iniciativa popular requer extratos bancários - valores arrecadados, custo apresentado pela CELESC e ver como foram feitos os gastos em 10 anos. Simples. É direito do cidadão. E com isso provar e acionar os órgãos de fiscalizaçao, até mesmo MP quanto desvio de função dos recursos que são exclusivos para manter a iluminação funcionando, para repor lampadas e instalar novas luminárias. Mas vai daí que quem tá no Poder aplica aumento; quem tá na oposição reclama; quem tá na oposição e até ontem era situação nao fez contabilidade ou não ajustou...reclama agora. E o povo que paga...paga. Reclama, mas paga.
Herculano
19/12/2017 15:11
AS CÂMARAS PARARAM E TODOS CONTINUAM RECEBENDO COMO SE TRABALHANDO ESTIVESSEM. AS PREFEITURAS ESTÃO PARANDO. MAS, ASSUNTOS NÃO FALTAM. ENTÃO AMANHÃ É DIA DE COLUNA OLHANDO A MARÉ INÉDITA.
Herculano
19/12/2017 15:08
POLÍTICOS E CORRUPTOS ESTÃO ALIVIADOS. GILMAR MENDES ATENDE PT E OAB E DECIDE PROIBIR A CONDUÇÃO COERCITIVA PARA INTERROGATóRIOS

Conteúdo do portal G1. Texto de Renan Ramalho,Brasília. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta terça-feira (19) decisão liminar (provisória) proibindo, em todo o país, a realização de conduções coercitivas para interrogar investigados. O ministro considerou que esse procedimento é inconstitucional.

A condução coercitiva, frequentemente utilizada nas operações como a Lava Jato, é prevista no Código de Processo Penal, em vigor desde 1941. Determina que se um acusado não atender à intimação para o interrogatório ou qualquer outro ato, o juiz poderá mandar a polícia conduzi-lo à sua presença. Em geral, o investigado é liberado após o depoimento.

A decisão de Mendes ainda deverá ser submetida ao plenário do STF, formado por 11 ministros, para que seja confirmada ou rejeitada. Como o recesso do Judiciário começa nesta quarta (20), o assunto só voltará à discussão na Corte a partir de fevereiro do ano que vem, quando os trabalhos são retomados.

Mendes tomou a decisão em duas ações das quais é relator e que questionavam a condução coercitiva. Uma delas foi proposta pelo PT, a outra, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A alegação é que a condução coercitiva fere o direito da pessoa de não se autoincriminar.

"A condução coercitiva para interrogatório representa uma restrição da liberdade de locomoção e da presunção de não culpabilidade, para obrigar a presença em um ato ao qual o investigado não é obrigado a comparecer. Daí sua incompatibilidade com a Constituição Federal", escreveu o ministro.

Mendes enfatizou que a decisão dele não invalida interrogatórios anteriores tomados durante conduções coercitivas.

Nas duas ações, todos os demais órgãos consultados opinaram contra a suspensão da condução coercitiva: Câmara, Senado, Presidência da República, Procuradoria Geral da República (PGR) e Advocacia Geral da União (AGU).

Em geral, decisões que suspendem trechos de lei precisam do aval de 6 ministros do STF, mas nesse caso Gilmar Mendes entendeu que havia relevância e urgência para decidir de forma individual.

"As conduções coercitivas para interrogatório têm se disseminado, especialmente no curso da investigação criminal. Representam uma restrição importante a direito individual. Muito embora alegadamente fundada no interesse da investigação criminal, essa restrição severa da liberdade individual não encontra respaldo no ordenamento jurídico", escreveu o ministro.

Mendes disse ainda que, após a Constituição de 1988 a condução coercitiva ficou "obsoleta", pois foi consagrado o direito do suspeito ficar em silêncio, sem responder perguntas num depoimento, sem ser prejudicado por isso.

De acordo com dados do Ministério Público, só na Lava Jato já foram realizadas 222 conduções coercitivas.

O ministro também considerou que na condução coercitiva o investigado sofre "interferência na liberdade de locomoção" e é "claramente tratado como culpado".
Sidnei Luis Reinert
19/12/2017 14:39
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
Por que a Intervenção é imprescindível?



2a Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Assista ao Programa Direito e Justiça em Foco de domingo passado (17), no qual defendemos a Intervenção Institucional como a única saída efetiva para o Brasil. Espalhe o link: https://youtu.be/EWfZm8Xp5a8
Violeiro de Codó
19/12/2017 14:24
Sr. Herculano;

Lendo:
"FRANCIELE ESTÁ COM KLEBER E NÃO COM O PSDB."

Mais adiante diz:

"... mas ai da Franciele se não votar com o governo de Kleber. Haverá um pezinho para não deixá-la presidente da Câmara no ano que vem como prometeram..."

Isto quer dizer que ela irá se ajoelhar sempre para o PMDB, assim como Hilário Melato se ajoelhou para o PT?

Mas com isso, teremos uma vantagem, a Câmara sendo presidida por uma menina, aproveitamos e criamos logo uma nova creche já que temos uma berçarista de plantão.
Pirilampo Saltitante
19/12/2017 14:04
CHUPA, belchiorenses, o aumento na COSIP.
Não votaram nela?
Este é o pago pelos votos que vocês deram à ela.
Espero que ela os envergonhem tanto quanto o caduco Kichna.
Sebastião Cruz
19/12/2017 13:47
Sr. Herculano

Lendo:
"Em GASPAR, O PMDB 'EFICIENTE' AUMENTA A COSIP EM 40% COM VOTO DECISIVO DA VEREADORA DO PSDB SEM O AVAL DO PARTIDO. EM SÃO PAULO, O GOVERNADOR DO PSDB ACABA DE ASSINAR UM CONVÊNIO, SEM ONERAR OS PAULISTAS NA CONTA DE LUZ, AO CONTRÁRIO, PARA MELHORAR A ILUMINAÇÃO PÚBLICA. QUANTA DIFERENÇA!

A diferença se traduz que, ALKMINN é um tucano de primeira linhagem e o restolho gasparense é uma tucana de pouca pena KKKKKKK...
Mariazinha Beata
19/12/2017 13:06
Seu Herculano;

Não invejo Rodrigo Constantino que consegue encarar os vermelhos imundos colunistas da "Fôia" (aquele..., cheio de moscas). Mas por definir tão bem um esquerdoPaTa.
às 07:00Hs

"É que PT e associados têm na miséria e na dependência da população seu capital.

Os petistas são cínicos, e não devemos temer os rótulos que cínicos colocam na gente, normalmente diante de um espelho".

Como se diz na gíria, matou a pau.
Bye, bye!
Herculano
19/12/2017 13:03
EM GASPAR, O PMDB "EFICIENTE" AUMENTA A COSIP EM 40% COM VOTO DECISIVO DA VEREADORA DO PSDB SEM O AVAL DO PARTIDO. EM SÃO PAULO, MO GOVERNADOR DO PSDB ACABA DE ASSINAR UM CONVÊNIO, SEM ONERAR OS PAULISTAS NA CONTA DE LUZ, AO CONTRÁRIO, PARA MELHORAR A ILUMINAÇÃO PÚBLICA . QUANTA DIFERENÇA!

O governo do Estado de São Paulo assinou nesta quinta-feira (14) uma parceria com a empresa norte-americana CG/LA Infrastructure para realização do Ilumina SP. A proposta é impulsionar a modernização da iluminação pública nas cidades com estudos de viabilidade atraentes à iniciativa privada. Mas que também gerem receita aos municípios, reduza os custos e melhorem o serviço para população.

"Sabemos que existem muitas demandas de PPP em iluminação. Mas fazer PPP não é fácil: requer um conjunto de estudos, de engenharia, tecnologia e principalmente como adaptar os postes atuais e a eletrificação para um sistema de smart city", comentou Karla Bertocco, subsecretária de parcerias e inovação.

"Uma grande preocupação do Estado de São Paulo é que as diferentes cidades que implementarem a PPP façam com a mesma linguagem ou com linguagem compatíveis. Porque quando se tem esse conceito de cidades inteligentes, que inclui além de energia, o wifi e também sistema de monitoramento por câmera, se cada um fizer de uma maneira, acabamos perdendo uma oportunidade de ter uma informação integrada e com isso melhorar os serviços públicos, inclusive do Estado, como a segurança pública e gestão de congestionamento", explicou.

A grande novidade é que o projeto será financiado em parte de solução em blockchain e criptomoedas. E todo pago pela empresa CG/LA Infrastructure, que vai financiar e doar os estudos para o Estado, que por fim oferecerá consultoria gratuita às prefeituras. Serão investidos até U$ 1 milhão na contratação de serviços técnicos locais nos municípios para identificar necessidades de infraestrutura e de padronização de documentos licitatórios. Assim será criado um modelo público de referência.

"Vamos fazer um conjunto de estudos que inclui todo trabalho de engenharia, infraestrutura existente, tecnologia viável, toda parte financeira e entregar para os municípios que quiserem implantar", descreveu Bertocco.

Atualmente é de responsabilidade dos municípios instalar e manter a iluminação pública. Por falta de recursos, muitas vezes, a prestação do serviço é ineficiente. E isso gera problemas de segurança e gastos elevados pelo consumo de energia elétrica. Para combater o problema, o governo vai apoiar os municípios na estruturação de soluções em iluminação pública.

Serão escolhidos municípios acima de 100 mil habitantes que estejam aptos a receber apoio para os estudos. Essas cidades servirão de referência para uma espécie de cartilha de como fazer parceria com a iniciativa privada na área de iluminação. A ideia é que os municípios tenham em mãos um formato padronizado de licitação e possam contratar, individualmente, ou em consórcio com outras cidades, dando escala aos projetos. Em 90 dias serão anunciados os municípios escolhidos e um plano de trabalho para a confecção dos modelos de iluminação pública. A conclusão deverá durar de seis a oito meses.

Uso de criptomoedas BuildCoin
Pela primeira vez o governo se abre ao estudo da utilização de criptomoedas, e inicia no mercado da infraestrutura. Dentre as mais de 1300 iniciativas, a BuildCoin ?" criptomoeda utilizada, busca criar um ativo digital específico para a área de infraestrutura, daí o nome da moeda. Está sendo desenvolvida pela BuildCoin Foundation, entidade sem fins lucrativos a ser estabelecida na Suíça que pretende captar em 2018 aproximadamente USD 59,4 milhões para as atividades de desenvolvimento das soluções, financiamento de obras e construção de um meio de pagamento para o setor. Com isso buscam melhorar a integração do mercado de construção civil, reduzir os custos transacionais, garantir o uso de contratos inteligentes entre os elos da cadeia e promover um fundo de financiamento para as empreitadas registradas na plataforma sem a cobrança de juros.
Anônimo disse:
19/12/2017 12:29
Aí, tucanada. Acreditaram neLLa? Bem Feito!!!
Erva Daninha
19/12/2017 12:27
Oi, Herculano

Sempre soube que a alugada do PSDB, bastarda do PMDB e filhote da vergonha do Belchior vulgo velho Kischner, é tucana de pouca plumagem.
Tão nova e já faz o jogo sujo da velha e antiética política.

Franciele Daiane Back #NãoReeleja
Sujiru Fuji
19/12/2017 12:14
"ANHAIA QUER DISTÂNCIA DOS ELEITORES? HUM!"

Será que é (como se diz por aqui) que gaúcho é boi de botas e ele tem medo de coicear alguns?
Herculano
19/12/2017 11:56
NESTE ANO A ASSEMBLEIA DEVOLVEU R$ 85 MILHõES AO ORÇAMENTO DO ESTADO. DESDE 2011 A SOMA CHEGA A R$ 380 MILHõES.

Press release da Alesc. Seguindo a tradição dos últimos cinco anos, a Assembleia Legislativa novamente encerra o ano devolvendo aos cofres do Estado recursos oriundos da economia gerada ao longo do ano. Em 2017, ao todo foram devolvidos R$ 85 milhões, sendo R$ 50 milhões diretamente para o caixa geral do Estado e outros R$ 35 milhões destinados ao Tribunal de Justiça e Ministério Público, referentes à parcela do duodécimo do qual a ALESC abriu mão (LDO 2017, Lei 17.051).

Com isso, desde 2011 o Poder Legislativo soma mais de R$ 380 milhões em devolução de recursos economizados em suas atividades para a aplicação em áreas prioritárias como saúde, segurança e educação, entre outras
Herculano
19/12/2017 10:14
NA ARGENTINA OS DEPUTADOS DE LÁ FIZERAM O DEVER DE CASA E APROVARAM NESTA MANHÃ DEPOIS DE 17 HORAS SEGUIDA DE SESSÃO, A REFORMA PREVIDENCIÁRIA PARA TODOS, INCLUSIVE OS POBRES, NÃO APENAS PARA OS PRIVILEGIADOS E QUE SÃO POUCOS. NÃO ADIANTOU A FERRENHA GREVE DOS SINDICATOS QUE PARALISOU ONTEM O PAÍS.

AQUI, OS DEPUTADOS DE FÉRIAS ESTÃO CATANDO VOTOS DOS PAGADORES DE PESADOS IMPOSTOS PARA NÃO VOTAR O CORTE DE PRIVILÉGIOS DE APOSENTADORIAS PRECOCES (EM MÉDIA AOS 50 ANOS) E DE ALTOS SALÁRIOS (R$30 MIL, R$40 MIL E ATÉ R$100 MIL POR MÊS) PARA POLÍTICOS E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Conteúdo do portal G1- O Parlamento argentino aprovou a controversa reforma da previdência na manhã desta terça-feira (19) apesar dos violentos protestos no país desde quinta-feira (14) e uma greve nos transportes, deflagrada à meia-noite.

Os deputados argentinos passaram a madrugada tentando votar o projeto, que recebeu 128 votos a favor, 116 contra e duas abstenções, após 17 horas de sessão, segundo o "Clarín". De acordo com a AFP, a reforma impacta a receita de cerca de 17 milhões de aposentados, pobres e deficientes, entre outros, em uma população de 42 milhões.

Nesta manhã, manifestantes contrários à reforma permaneciam nas ruas. Na segunda-feira (18), enquanto os deputados tentavam aprovar o projeto, houve um violento protesto.

A polícia disparou balas de borracha, gás lacrimogêneo e jatos de água e em retribuição recebeu pedradas. Segundo o jornal "Clarín", o confronto teve início por volta das 13h30 e durou mais de duas horas naquele ponto. A Guarda Nacional foi acionada.

O protesto deixou ao menos 109 feridos, entre civis e policiais, de acordo com um balanço divulgado pelo Sistema de Atenção Médica de Emergências de Buenos Aires. O jornal "La Nación" traz um balanço maior: 162 feridos (entre eles, 88 policiais). O Ministério de Segurança da Cidade informou que 60 pessoas foram detidas.

Nesta segunda, os deputados chegaram a suspender a sessão por causa do confronto. Quando o debate foi retomado, a oposição tentou suspender a discussão, mas foram derrotados na votação por 128 a 114 (e uma abstenção).

Os deputados da oposição tentaram ainda atrasar a votação, pedindo uso da palavra. A grande maioria usou seu tempo para criticar a proposta e a decisão de prosseguir com a votação apesar dos protestos e do que chamaram de uma clara mensagem da população de descontentamento com a reforma.

Entre os principais pontos da reforma proposta pelo governo de Mauricio Macri estão a alteração na fórmula de ajuste que passaria a ser determinada por um composto de 70% da taxa de inflação e 30% da variação no salário médio dos trabalhadores estáveis.

Outro ponto determina que mulheres com 60 anos de idade e homens com 65 anos e, em ambos os casos, um mínimo de 30 anos de contribuições, podem optar por prolongar a vida ativa até 70 anos.

Mas, uma vez que o trabalhador complete 70 anos e atenda aos requisitos necessários para acessar o Benefício Único Universal (PBU), o empregador pode intimá-lo a iniciar os procedimentos relevantes. A partir desse momento, o empregador deve manter a relação de trabalho até que o trabalhador obtenha o benefício e por um período máximo de um ano.

Críticos afirmam que a reforma reduzirá os pagamentos de pensões, bem como a ajuda para algumas famílias pobres, de acordo com a Deutsche Welle.

Quase 50% dos aposentados na Argentina recebem o benefício mínimo, cerca de 400 dólares ao mês. Os demais recebem entre 50% e 60% do que ganhavam quando eram ativos.
Miguel José Teixeira
19/12/2017 10:12
Senhores,

"O Palácio do Planalto trabalha um projeto de centralização política e alinhamento incondicional do PMDB ao presidente Michel Temer, pré-condição para uma candidatura própria em 2018"

Hoje, no "Entrelinhas" do Correio Braziliense, por Luiz Carlos Azedo

A vocação do PMDB

O PMDB realiza hoje sua convenção nacional diante de sua maior contradição: desde as eleições de 1989, a legenda abdicou de sua vocação presidencialista, construída na oposição ao regime militar e na campanha das Diretas Já, para se colocar como partido parlamentarista, cujo poder de fogo foi demonstrado em dois impeachments, o de Fernando Collor de Mello, em 1992, e o de Dilma Rousseff, no ano passado. Em todas as eleições presidenciais, os candidatos da legenda à Presidência da República foram "cristianizados", inclusive o líder histórico do partido, Ulysses Guimarães. Agora estão diante de um dilema, lançar a candidatura à reeleição do presidente Michel Temer ou apoiar um aliado do governo de outro partido.

Aparentemente, o grupo de mais prestígio no Palácio do Planalto ?" o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), que preside o partido, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-geral da Presidência) ?" trabalha um projeto de centralização política e alinhamento incondicional ao presidente Michel Temer, o que seria a pré-condição para uma candidatura própria do PMDB em 2018. Ontem, durante evento da Fundação Ulysses Guimarães, responsável pela formação política e produção de propostas, como o documento "Uma ponte para o futuro", que norteia a atuação do governo, Jucá deu mais uma declaração que reforça essa orientação. Disse que a cúpula do partido valorizará e dará "tratamento diferenciado" aos mais leais, numa alusão cifrada aos recursos dos fundos eleitoral e partidário.

"Vamos dar um tratamento mínimo a todos, mas a executiva nacional vai ter o cuidado de atuar de forma que aquelas figuras que são mais emblemáticas, que são candidatos a governador, a senador, a deputado federal, que têm sido leais ao partido, devem receber efetivamente um tratamento diferenciado", disse. A crítica mirou dissidentes como os senadores Renan Calheiros (AL), Roberto Requião (PR) e Kátia Abreu (TO). Jucá negou retaliações, mas sugeriu que os insatisfeitos deixem a legenda: "Não podemos ter uma pessoa querendo implodir um partido, atirando contra o partido e fazendo ações deliberadas para atacar o presidente da República (?) Quem age desse jeito deveria procurar outro partido. Não é o partido do MDB que dá espaço para traição".

Na verdade, devido à impopularidade do governo e ao desgaste causado pela Operação Lava-Jato, mesmo estando no centro do poder, a legenda já sofre a pressão de forças centrífugas, que derivam para o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente. É o caso dos três caciques regionais já citados, sendo que Requião é um dos nomes que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva leva em consideração caso seja impedido de disputar a eleição. Inclusive, já estariam em curso negociações com a senadora Gleisi Hoffman (PR), presidente nacional do PT, para a eventualidade de ter que trocar de legenda com objetivo de ser o candidato apoiado pelos petistas em 2018, no caso de Lula se tornar inelegível por causa da Lava-Jato.

Velha sigla

Uma das decisões previstas para hoje será o restabelecimento da velha sigla do partido, que surgiu com o caráter de movimento de oposição legal depois que os velhos partidos da Segunda República foram fechados pelos militares, em 1966. No começo do regime bipartidário imposto pelo regime, o desempenho do PMDB contra a Arena, partido do governo, nas eleições de 1966, 1968 (municipais) e 1970, foi medíocre, a ponto de quase se autodissolver. Mas renasceu das cinzas após seu presidente, senador Oscar Passos, passar o comando da legenda para Ulysses Guimarães. Nas eleições de 1974, o antigo MDB ocupou quase três quartos das vagas em disputa para o Senado, além de duplicar a bancada na Câmara dos Deputados. Havia se tornado o instrumento legal e eleitoral de um amplo movimento de oposição ao regime.

Com o restabelecimento do pluripartidarismo, em janeiro de 1980, após a anistia, o MDB introduziu o pê na sigla. O Partido do Movimento Democrático Brasileiro protagonizou a campanha das Diretas Já, em 1983, e a eleição de Tancredo Neves, em 1985, possibilitou o restabelecimento da democracia. Mas o novo presidente faleceu sem tomar posse. Quem assumiu o governo foi o vice, José Sarney, um dissidente do antigo PDS (ex-Arena, hoje PP), recém-filiado ao partido,

Durante a Constituinte, o relator, senador Mário Covas, que pretendia ser candidato a presidente da República, não aceitou um acordo para aprovar o parlamentarismo, cujo preço seria a aceitação de cinco anos de mandato para o presidente Sarney, o que acabou aprovado mesmo assim. Desde então, ninguém conseguiu governar o país sem o apoio do PMDB, nem mesmo FHC e Lula. Quem tentou fazê-lo em confronto com a legenda não conseguiu: Collor e Dilma acabaram depostos. Atualmente, o partido governa Rondônia, Sergipe, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Tocantins, Espírito Santo e Alagoas. Controla 1.038 prefeituras, entre as quais as de Florianópolis, Cuiabá e Goiânia. Tem 59 deputados federais (dos 86 que elegeu em 2014) e 21 senadores. Continua sendo o maior e mais enraizado partido do país.

Herculano
19/12/2017 10:02
DECISÃO DE LEWANDOWISKI AJUDA A EXPLICAR A TRADICIONAL TRAGÉDIA FISCAL BRASILEIRA. SERÁ QUE EXISTE CORREÇÃO MONETÁRIA DE SERVIDOR? por Reinaldo Azevedo, na Rede TV

Ministro Ricardo Lewandowski: não indexar salários é o mesmo que reduzi-los, nos termos da Constituição? Não me parece. E a ninguém!

A decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu, nesta segunda, os efeitos de Medida Provisória 805/2017 que adia reajuste de servidores e eleva a contribuição previdenciária é expressão acabada da tragédia fiscal brasileira.

Note-se à partida: os setores que teriam o reajuste postergado de janeiro de 2018 para janeiro de 2019 ganham entre R$ 15 mil e R$ 20 mil por mês. O aumento da alíquota, de 11% para 14%, seria aplicado sobre os vencimentos acima de R$ 5,3 mil. Para vocês compararem: sabem de quanto era a renda média do trabalhador brasileiro - isto é, descontada a inflação - em setembro deste ano? R$ 2.115. Entenderam?

O governo contava economizar R$ 4,4 bilhões com o adiamento e arrecadar mais R$ 2,2 bilhões com o aumento da alíquota. Assim, o esperto é de R$ 6,6 bilhões. Trata-se de uma decisão liminar, que ainda será submetida ao plenário. Ocorre que o recesso do judiciário começa amanhã, e o STF só volta à ativa no dia 6 de janeiro. De todo modo, não há data para julgar a questão.

Adivinhem quem é que está na vanguarda da defesa dos privilégios dos servidores? Acertou quem respondeu: "Um partido de esquerda". Foi na mosca quem cravou: "PSOL". Isso mesmo, os camaradas socialistas acham que o caixa do país pode ir à breca, desde que se preservem os interesses dos companheiros servidores. É o fim da picada!

A decisão já não deixa de ser espantosa. Caso se leiam os argumentos, as coisas pioram muito. Lewandowski atua como, sei lá, um poeta da correção monetária dos salários do funcionalismo ao argumentar que a não concessão da correção implicaria uma diminuição dos salários, o que feriria o princípio da irredutibilidade dos vencimento, prevista, com efeito, no Inciso XV do Artigo 37 da Constituição.

Ora, é evidente que o veto à redução dos vencimentos se refere ao valor nominal do ganho. Ou, para escândalo dos escândalos, a Constituição brasileira estaria assegurando aos servidores públicos, e só a eles, a correção automática dos salários.

O PSOL recorreu justamente com a uma ADI - Ação Direta de Inconstitucionalidade - com pedido de liminar. Em casos assim, a Procuradoria Geral da República tem de se manifestar. Raquel Dodge não teve dúvida: também ela entende que não corrigir o salário do funcionalismo corresponde a uma redução de salários. Logo, a prevalecer esse entendimento, o STF pode estar acrescentando um item novo à Constituição: a correção automática dos salários - só dos servidores, é claro!

Atenção! A Justiça federal de Brasília de primeira instância já vinha se manifestando contra a MP. Um juiz concedeu liminar a delegados da Polícia Federal. Outro determinou que o governo cumprisse o que estava anteriormente acordado.

É uma pena que os senhores juízes, também do Supremo, não possam instituir a correção monetária automática das receitas, não é mesmo?

Tragédia fiscal
Afirmei que isso expõe a nossa tragédia fiscal. Eis aí: parece que o Estado brasileiro existe para satisfazer às necessidades e anseios dos servidores. Ora, na inciativa privada, em momentos de crise, as empresas demitem, reduzem salários, fazem acordos, suspendem reajustes? Vale dizer: tentam se virar. A alternativa é quebrar e ter de fechar as portas.

Ah, mas o Estado não fecha, certo? Ele vai fabricando déficits. Assim, que importa um rombo fiscal de R$ 159 bilhões? Que importa que a empresa "Brasil", do ponto de vista fiscal, esteja quebrada? A atualização monetária do salário dos servidores tem de ser mantida, ainda que isso custe, como pode custar, corte de investimentos, por exemplo.

Sim, o PSOL, Raquel Dodge e Lewandowski poderiam ao menos ter o conforto moral de que assim procedem em defesa dos humildes? Ocorre que os humildes não entram nessa conta. Os humildes são aqueles 24,8 milhões que viviam, em 2016, com até um quarto do salário mínimo per capita. Ou aqueles outros 36,6 milhões que ganhavam entre um quarto e meio salário mínimo. Para esses 61,4 milhões de brasileiros, não há ADI do PSOL, não há liminar de Lewandowski, não há posicionamento de Raquel Dodge.
Herculano
19/12/2017 09:55
FRANCIELE ESTÁ COM KLEBER E NÃO COM O PSDB.

Os meus leitores e leitoras já sabiam disso. Já tinha escrito isso várias vezes antes e desde o ano passado, logo após as eleições.

No artigo, "Nesta segunda-feira a Câmara de Gaspar se ajoelha ao Executivo", escrevi isto, antes da sessão polêmica sessão extraordinária, no que referia a certa aprovação do aumento de 40% da Cosip diante de uma inflação de 2,5%:

"Enfim, esta matéria está no saco. Vão votar a favor dela o PMDB, o PP, o PSC e a vereadora Franciele Daiane Back, PSDB. O PSDB em Gaspar já disse que não é a favor desse aumento sem antes buscar projetos e recursos para dar eficiência ao setor, mas ai da Franciele se não votar com o governo de Kleber. Haverá um pezinho para não deixá-la presidente da Câmara no ano que vem como prometeram, por ser fiel a Kleber e ao PMDB e passar tudo, entre elas, matéria como essa. Ao contrário da cartilha tucana, ela defende dinheiro primeiro, eficiência, depois".

A presidente do PSDB, a também ex-vereadora e ex-candidata derrotada a prefeito, Andreia Symone Zimmermann Nagel acaba de oficializar o posicionamento do partido, sem se alinhar à ruidosa oposição. Apenas tratou o fato com coerência. É contra o aumento dos 40% e da forma como foi feito. Então...
Andréia Nagel
19/12/2017 09:32
NOTA OFICIAL
O PSDB de Gaspar esclarece que é CONTRA todo e qualquer projeto de lei que aporte na Câmara de Vereadores e que não respeite ao menos o prazo estabelecido pela lei de 45 dias para estudo e análise, como ocorreu com os projetos que foram apreciados na Câmara Municipal no dia de ontem (19/12). Em relação ao projeto que aumenta a taxa de iluminação pública - COSIP - em 40% o PSDB de Gaspar é CONTRA o aumento, entende que se faz necessário primeiramente, buscar projetos que possam dar eficiência ao setor e esclarecer a população, através, por exemplo, de audiências públicas, buscando a transparência, que DEVE ser uma prerrogativa de toda administração pública. O PSDB de Gaspar também esclarece que o voto da vereadora Franciele Back é EXCLUSIVAMENTE de sua responsabilidade.
JORGE LUIZ RITTER
19/12/2017 08:48
FIZ PARTE DA ILUMINAÇÃO PUBLICA SEI COMO TA.
SEI QUE TEMOS VÁRIOS LOCAIS QUE NÃO SÃO PÚBLICOS E QUE SÃO ILUMINADOS E PAGOS COM NOSSO IMPOSTO .
SEI TAMBÉM QUE TEM RUAS DE OUTROS MUNICÍPIOS QUE TAMBÉM SÃO ILUMINADOS COM NOSSA LUZ.(COMO ALGUMAS RUAS NO BARRACÃO)MAS O IMPOSTO DO CHOPEM QUE ESTA LA VAI PARA BRUSQUE E NÃO PARA GASPAR MAS NOS PAGAMOS A ILUMINAÇÃO DA FRENTE DE .
POSSO DETALHAR MAIS MAS.VIAS TOTALMENTE ILUMINADAS MAS SEM AVER TRANSITO NELA ONDE PODERIA SER APAGADAS DURANTE UM PERIUDO .(SE FOSSE FEITA DE LEDI ASIM PODERIA SER CONTROLADAS.)(LOTIAMENTOS .ARENA MULTI USO.E OUTROS PONTOS)
SE ELES TIVE SE FEITO O DEVER DE CASA NÃO PRECISARIA AUMENTAR O IMPOSTO
Herculano
19/12/2017 07:09
MARCELO ODEBRECHT COMEÇA A USUFRUIR DA PREMIAÇÃO E DELATADOS SEGUEM IMPUNES, por Josias de Souza

Após amargar dois anos e meio de encarceramento, o empresário Marcelo Odebrecht troca nesta terça-feira o xadrez de Curitiba põe mais dois anos e meio de cana domiciliar. Começa a usufruir do prêmio que obteve por ter colaborado com a Justiça. A imagem do príncipe da construção pesada desfilando uma tornozeleira eletrônica entre a pérgula da piscina e a academia de ginástica de sua mansão no bairro paulistano do Morumbi talvez estimule o brasileiro a se penguntar: e quanto aos delatados, quando serão castigados?

Dizia-se que a delação da Odebrecht conduziria ao fim do mundo. Deram com a língua nos dentes 77 executivos da empreiteira. Foi a maior delação da história. No Supremo Tribunal Federal, a megadeduragem resultou na abertura de inquéritos contra oito ministros de Michel Temer, 24 senadores e 37 deputados. No Superior Tribunal de Justiça, aportou o pedaço da podridão associado a 12 governadores. E o Apocalipse ainda não chegou para nenhum acusado graúdo. Todos permanecem ativos, soltos e impunes.

Houve um tempo em que o Brasil era um país de corruptos sem corruptores. Com o advento da delação, tornou-se uma nação de corruptores confessos e corruptos inocentes. Houve algum avanço, pois os políticos sem mandato estão presos, como Eduardo Cunha; roçam as grades, como Lula; ou aguardam na fila, como Dilma. Mas a impunidade ainda socorre quem dispõe do escudo do foro privilegiado. Não há nos tribunais superiores de Brasília o vestígio de uma mísera condenação na Lava Jato.

Estalando de pureza moral, os delatados invocam sua inocência com tamanha desenvoltura que eliminam até o benefício da dúvida. Aos olhos da maioria da plateia os políticos agora são culpados até prova em contrário.

No julgamento do mensalão, ao salgar a dosimetria das penas dos operadores empresariais do escândalo, o Supremo criou o 'Efeito Papuda'. No petrolão, a oligarquia empresarial encontrou no mecanismo da colaboração premiada o caminho para a redução do seu castigo. O jogo estaria bem jogado se a premiação de poucos resultasse na punição de muitos. Mas quando os tribunais não fazem a sua parte, avacalha-se o jogo.

Tome-se o caso do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral. Para salvar o mandato de Temer e manter a elegibilidade de Dilma, 4 dos 7 ministros do TSE desconsideraram as provas que atestavam o uso do dinheiro sujo da Odebrecht pelo comitê vitorioso em 2014. Enterraram-se evidências vivas. Temer tomou gosto pelo ofício de coveiro. E comandou também o sepultamento na Câmara das denúncias criminais resultantes de outra delação, do grupo JBS.

Nesta segunda-feira, véspera da saída de Marcelo Odebrecht da cadeia, Temer declarou numa cerimônia para a promoção de oficiais-generais o seguinte: "O Brasil não tem muito apreço pela hierarquia, no geral, pela organização. Não temos muito apreço pelas instituições." Defendeu a "reinstitucionalização" do país. Se a sensibilidade auditiva fosse transferida para o nariz, o brasieiro, ao ouvir discursos como o de Temer, sentiria um mau cheiro insuportável.

Quando se preparava para assumir o trono no lugar de Dilma, Temer acenara com a composição de um governo de notáveis. Cercou-se de amigos tóxicos. Quem perdeu o cargo está preso (Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves). Quem se agarra na cadeia está denunciado (Moreira Franco e Eliseu Padilha). Tudo isso e mais o ex-assessor especial José Yunes, que deixou o Planalto antes do estouro da Odebrecht e autoproclamou-se dias depois uma "mula involuntária" de uma reme$$a Odebrechtiana enviada por Padilha, o chefão da Casa Civil.

Num ambiente assim, em que o presidente e seus amigos são parte da avacalhação das instituições, a premiação de corruptos confessos como Marcelo Odebrecht pode acabar se convertendo num custo sem benefício.
Herculano
19/12/2017 07:07
RODOBELÉM E RODOCARECA

Conteúdo de O Antagonista. A Odebrecht revelou ao Cade o cartel do Rodoanel.

Os pagamentos de propina para Geraldo Alckmin (codinomes Belém e M&M) e José Serra (codinomes Vizinho e Careca), porém, foram relatados à PGR, nos depoimentos dos delatores da empreiteira.

Os processos correm lentamente.

Só na semana passada o STJ abriu inquérito sobre os pagamentos em nome de Geraldo Alckmin.

Quanto a José Serra, o STF deve excluir de seu inquérito todos os documentos e depoimentos da Odebrecht, porque ele tem 75 anos e os crimes dos quais é acusado, segundo seus advogados, foram prescritos.
Herculano
19/12/2017 07:00
POR QUE ESQUERDISTAS FINGEM QUE NÃO TÊM NADA A VER COM A CRISE QUE CAUSARAM?, por Rodrigo Constantino, no jornal Gazeta do Povo, Curitiba, no Paraná


Algumas pessoas me acham polêmico, ou que adoro um debate. Estão certas quanto ao debate, mas não me julgo polêmico. Ao menos não é a polêmica em si que busco, e sim a verdade, o conhecimento, os fatos. E, para tanto, é fundamental amar o debate. Eu adoro debater. E claro: a premissa para a existência de um bom debate é o pensamento contraditório. Debate com um espelho não é debate, é monólogo.

Mas confesso uma angústia: é mais difícil encontrar um esquerdista honesto que quer realmente debater do que um unicórnio ou um duende. Dependendo da quantidade de álcool - ou de erva proibida, dependendo da preferência - é até possível cruzar com um duende por aí. Mas um esquerdista honesto? Isso tem sido completamente impossível.

Leio todos eles. Alguns me chamam até de masoquista, e talvez eu seja, racionalizando o vício com a desculpa velha dos "ossos do ofício". Mas eu leio, isso que importa. Leio as colunas na Folha, as entrevistas, encaro Celso de Barros, André Singer, Laura Carvalho, Vladimir Safatle, Gregorio Duvivier, a turma toda! E não consigo pescar um só argumento verdadeiro, uma só evidência de que o objetivo, ali, é de fato chegar à verdade.

Vou citar dois exemplos aqui. No primeiro deles, a troca de artigos entre Alexandre Schwartsman e Nelson Barbosa. O ex-diretor do Banco Central provou por A + B que o ex-ministro de Dilma foi não só um dos responsáveis pela Nova Matriz Econômica que afundou nossa economia, como se faz de sonso e condena a lentidão da recuperação, como se nada tivesse a ver com a crise. Schwartsman conclui em sua tréplica definitiva:BARBOSA É INCAPAZ DE APRENDER COM OS ERROS

Mais recentemente reclama da velocidade de recuperação da economia, a mesma recuperação que jurava ser impossível por força do "austericídio", e recomenda? aumento de gastos, seu elixir de óleo de cobra para qualquer ocasião.

Tais ideias têm que ser combatidas e, se Barbosa resolveu ser seu arauto, seria bom também se acostumar com as críticas, em particular sobre sua competência para educar qualquer um, que está severamente comprometida por sua visível incapacidade de aprender com seus próprios erros.

O sujeito ferrou o Brasil e ainda quer dar lição aos que apontavam o desastre iminente e eram ridicularizados pelos defensores do governo petista! É muita cara de pau, muita desonestidade intelectual mesmo.

O segundo caso é de um vanguardista do atraso, que esteve completamente errado em todas as análises e ações, há décadas! O histórico de erros de Bresser-Pereira é simplesmente imbatível: aponte uma medida estúpida que levou ao caos e lá estava sua aprovação empolgada; aponte alguma reforma positiva e lá estava ele a condenando. Não tem para ninguém!

Não obstante, ele ainda tem a cara de pau de escrever um texto oferecendo a "solução" para nossa crise: mais do mesmo, um novo "desenvolvimentismo"! É como se alguém invadisse sua casa, destruísse tudo, deixasse um rastro de caos e desordem, e depois batesse à porta para lhe oferecer um ótimo seguro contra invasores e um excelente plano de arrumação para sua casa. É o cúmulo do absurdo! Rodrigo Saraiva Marinho, do Livres, desabafou sobre o texto do desenvolvimentista: "Não bastou o PT destruir o país com as ideias desse senhor e ele vem propor as mesmas coisas? Ah! As propostas econômicas desse senhor são as mesmas de Ciro Gomes. Que vergonha alheia!"

Mas essa gente continua com espaço na mídia mainstream, sendo entrevistada pelos jornalistas, tratada como "especialistas" que deveriam ser levados a sério pela opinião pública. É uma patota que se retroalimenta, que se protege, que possui uma cota ideológica: a esquerda radical terá sempre um espaço amplo garantido na imprensa que ela mesma chama de golpista e burguesa. O círculo se fecha.

Já aqueles que desde sempre apontaram os desastres que seriam e foram causados pela esquerda, que cantaram a crise atual já em 2010, que explicaram em pormenores o que daria errado na Nova Matriz Econômica, esses são quase sempre ignorados, e chamados de radicais e polemistas.

Aí você vai lá e diz que isso tudo é uma grande palhaçada, que esses dementes estão blindados de qualquer escrutínio jornalístico por afinidade ideológica, que as "fake news" pululam nos principais veículos de comunicação, e está tudo "provado": você só pode ser um radical em busca de polêmica! É de lascar?

Volto, para fechar, à pergunta do título, e dou a resposta: ora, porque a esquerda quer apenas poder, e danem-se os fatos! Em sua coluna, Pondé [pode ser lida abaixo] pergunta o que aconteceria se o PT voltasse ao poder, e descreve algo perto de um Apocalipse. Não é forçar a barra: é a pura realidade. A Venezuela seria nosso destino. Mas a esquerda não liga. Ao contrário: ela vive da miséria alheia, como explica Pondé, pegando carona em nosso saudoso dramaturgo reacionário:

Nelson Rodrigues dizia que, no dia em que acabasse a pobreza do Nordeste, dom Helder, o arcebispo vermelho, perderia sua razão de existir. Por isso, ele e a miséria do Nordeste andavam de mãos dadas.

O truque do PT e associados é o mesmo: destruir a economia, acuar o mercado, alimentar uma parceria com os bilionários oligopolistas a fim de manter o país miserável e, assim, garantir seu curral eleitoral.

Como o velho coronelismo nordestino ?"conheço bem a região: sou nascido no Recife e vivi muitos anos na Bahia?", o PT e associados têm na miséria e na dependência da população seu capital.

A esquerda finge não ter nada com a crise que causou porque ela se alimenta da crise e da mentira, eis a resposta. Quem acha que um típico esquerdista está mesmo disposto a travar um debate honesto precisa, portanto, rever sua otimista premissa. E é por isso que, com essa gente, não se pode dar moleza, fazer concessões demais, assumir que se está diante de um interlocutor sério preocupado com a verdade. São cínicos, e não devemos temer os rótulos que cínicos colocam na gente, normalmente diante de um espelho.
Herculano
19/12/2017 06:47
HAMELIN, por Sônia Zaghetto

A passagem de Lula pelo Rio de Janeiro me pôs um gosto amargo na boca. Espetáculo deprimente que me deixou entre a incredulidade e a náusea.

Como traduzir o desgosto que senti por testemunhar que tantos brasileiros nada aprenderam com a história recente? Uma desesperança anestesiante por ver parte de nosso povo compactuar, apoiar e incentivar o crime, a corrupção e o populismo mais barato.

A voz rouca de Lula despejava uma avalanche de informações manipuladas, abusava de baixezas, argumentos tortos, frases de efeito, provocações baratas. A reação de estudantes e professores? Delírio.

O ex-presidente insistia na velha estratégia de incentivar o ódio entre os brasileiros, transferia responsabilidades, apresentava-se como herói e salvador. E a turba respondia como se estivesse embriagada.

Lula ousou falar em honradez e caráter. E toda aquela gente o aplaudiu, numa espécie de histeria coletiva difícil de acreditar. Sua fala foi pontuada por gritos fanáticos, palavrões (de incentivo), gargalhadas e aplausos. Vi naqueles olhos vidrados uma espécie de febre moral, que torna as pessoas incapazes de raciocinar e que lhes compromete o senso crítico. Lula é uma doença. E é difícil de curar.

Mais uma vez o ex-presidente se comparou a uma jararaca. Qualquer ser humano minimamente coerente rejeitaria ser associado a uma cobra peçonhenta, que espalha veneno e morte. Não Lula e seus ouvintes intoxicados, que tudo aceitam. Foi, ainda uma vez, delirantemente louvado.

Lula fingiu que não está diretamente ligado aos crimes que espoliaram a Petrobras e agiu como se não houvesse sido parceiro dos que devastaram o Rio de Janeiro e a UERJ. Eximiu-se de toda responsabilidade pela degradação que tomou o País. E os que o ouviam? Balançavam as bovinas cabeças concordando.

Não se trata mais de política, mas de caráter ?" ou da falta dele.

Lula, no Rio de Janeiro, foi uma bofetada no rosto de quem ainda tem apreço pela palavra decência.
Herculano
19/12/2017 06:40
O CARTEL TUCANO

Conteúdo de O Antagonista. A Odebrecht confessou o cartel do Rodoanel.

Segundo a Folha de S. Paulo, os detalhes devem ser divulgados hoje pelo Cade.

As obras incriminadas custaram 10 bilhões de reais aos cofres públicos e foram realizadas pelos governos de Geraldo Alckmin e José Serra.
Herculano
19/12/2017 06:38
UMA ROTINA NO PARLAMENTO. MAIS UMA PRÁTICA INCONVENIENTE DO PT NA SUA PREGAÇÃO ÉTICA. DODGE DENUNCIA ÉRIKA KOKAY POR DESVIO DE SALÁRIO DE ASSESSORA

Conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou a deputada federal Érika Kokay (PT-DF), por supostamente desviar salário de uma assessora à época em que era deputada distrital do DF.

Segundo a denúncia, em depoimento à Polícia Civil, a ex-funcionária disse se recordar "que no início do ano de 2006 foi chamada pelo chefe de gabinete da Deputada, o Sr. Alair José Martins, para tomar posse em outra função, no gabinete da Vice-Presidência da Câmara Legislativa, como Assessora Parlamentar, no qual o salário era maior" do que o que recebia.

Ela disse que "antes de trabalhar na nova função (do mês de abril de 2005 até dezembro de 2005), recebia um salário aproximando de R$ 3.000,00 (três mil reais) e, quando recebeu o convite de Alair, este falou que ela iria receber um salário maior e que o excedente, no caso R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais)", que "deveria ser transferido para a conta conjunta de Alair e da deputada Distrital".

"O relatório da Secretaria de Pesquisa e Análise da Procuradoria-Geral da República confirma que Vânia Gomos de Oliveira Salva, logo após receber 'Crédito Pagamento' em sua conta corrente realizou transferências mensais em favor de Érika Kokay e Alair", narra a procuradora-geral.

Raquel ainda dá conta de que "entre dezembro de 2006 e outubro de 2007, Vânia Comes de Oliveira Salva realizou sete transferências para Érika Kokay no valor total de R$ 13.100,00 (treze mil e cem reais), sendo cinco no valor de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais) e duas no valor de R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais), bem como realizou duas transferências para Alair José Martins no valor total de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), sendo uma no valor de R$ 1.300,00 (mil e trezentos reais) e uma no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais)".

Diante do apurado, não é factível que Vânia Gomes, por livre e espontânea vontade, tivesse doado, mensalmente, parte de seu salário a seus superiores hierárquicos, especialmente se considerarmos que Vânia alegou que passava por dificuldades financeiras. Ademais, não há nos autos qualquer registro junto aos órgãos fazendários da realização das supostas doações.

Defesa

Em nota, a deputada Erika Kokay afirma: "Estou absolutamente surpresa com esta denúncia, pois em nenhum momento fui chamada para prestar qualquer tipo de esclarecimento.

Tal processo originou-se de uma tentativa de extorsão da servidora, ora citada, por mim denunciada à Polícia Civil do Distrito Federal, ainda no ano de 2010. A PCDF fez uma série de investigações, com escutas autorizadas, que comprovaram tal ato.

A verdade é que a servidora fez algumas contribuições voluntárias para o Partido dos Trabalhadores, que estão atestadas em devido material comprobatório, inclusive, com a emissão de recibos.

A própria servidora, ao ser inquirida pela PCDF, à época, reconheceu que as doações eram voluntárias e destinadas ao partido, fato comprovado por inúmeras testemunhas.

Estou inteiramente à disposição da Justiça para dar as devidas explicações, as quais certamente comprovarão a minha inocência".
Herculano
19/12/2017 06:32
NOS DEBATES DE HOJE, O INSULTO É O ÚNICO ARGUMENTO POLÍTICO TOLERADO, por João Pereira Coutinho, sociólogo e escritor português, no jornal Folha de S. Paulo.

A televisão dos Estados Unidos nunca mais foi a mesma. Falo, claro, dos encontros de boxe entre William Buckley e Gore Vidal que o documentário "Best of Enemies" relembra.

Ainda não tinha assistido ao filme de Robert Gordon e Morgan Neville. Belíssima experiência. E terrível ano: 1968. A guerra do Vietnã lá longe, a violência racial (e os protestos estudantis) bem perto. E ainda o homicídio de Bobby Kennedy (e, já agora, de Martin Luther King, que os autores esqueceram).

Mas 1968 foi o ano das convenções democrata e republicana para a escolha dos candidatos à Presidência. Os principais canais de TV montaram os seus circos: a NBC, a CBS. E, em terceiro lugar, a ABC, que procurou desesperadamente uma "vantagem competitiva".

Encontrou-a. Convidando Buckley e Vidal para uma valsa. Ambos aceitaram. É legítimo afirmar que nunca mais a televisão americana teve dois intelectos daquela magnitude a debater política em todas as casas da República.

William Buckley era o "intelectual público" mais importante da direita americana. Fundador da "National Review", que hoje é uma sombra dos tempos áureos, Buckley era conhecido por tiradas espirituosas e assassinas contra esquerdistas vários. Além disso, havia nele um estilo ?"uma "afetação", digamos?" que o tornava irresistível para qualquer ser pensante.

Gore Vidal era o "nemesis" à esquerda ?"embora, aqui entre nós, a erudição e o talento literário de Vidal estejam vários furos acima de Buckley.

Não sou um fã incondicional dos seus romances históricos, confesso. Mas, como ensaísta, Gore Vidal é um dos gigantes do século 20.

O confronto prometia.

E a promessa cumpriu-se: no documentário, assistimos a várias passagens dos debates. Nocaute pessoal. Buckley não se preparou para os duelos. Gore Vidal, pelo contrário, preparou tudo obsessivamente. Mas, com preparação ou sem ela, a riqueza do vocabulário é de estarrecer qualquer um.

Mas não é apenas o vocabulário. As frases parecem ter sido escritas por Oscar Wilde ?"a ambiguidade, o humor, a tentação pelo aforismo.

Disse Oscar Wilde? Não é preciso. Buckley e Vidal falavam como escreviam ?"uma observação que alguém fez um dia sobre Christopher Hitchens. Assino em baixo. Hitchens, de fato, era o único que poderia rivalizar com Buckley ou Vidal.

Assim foi durante algum tempo. Mas, no oitavo debate, a valsa terminou. Vidal batizou Buckley com a palavra "cripto-nazista". Buckley perdeu a compostura: "Escute aqui, seu viado, se você me chama cripto-nazista outra vez eu esmurro a sua cara".

O que interessa no momento não são só as palavras rudes. São os rostos: no de Buckley, rancor puro; no de Vidal, um sorriso de triunfo.

Os debates ficaram na história. A ABC estourou no ibope. E as televisões americanas passaram a ter comentadores residentes, embora a expressão correta seja "opositores residentes". E Buckley? E Vidal?

Curiosamente, o destino de ambos ficou marcado por aqueles segundos. O ódio, que era larvar, tornou-se explícito ?"com insinuações homossexuais (de Vidal contra Buckley), por processos judiciais (de Buckley contra Vidal, e vice-versa) e por vinganças mesquinhas (de Vidal), que incluiu Buckley num dos seus romances ("Burr") como o personagem (sodomita) William de la Touche Clancy.

Nesse quesito, houve mais dignidade em Buckley, que nunca se perdoou pela derrota ?"e pela mancha retórica. No final da vida, quando o confrontaram na TV com aqueles dez segundos fatais, Buckley ficou em silêncio. Limitou-se depois a confessar a um amigo, envergonhado: "Eu julgava que essas fitas estavam destruídas".

Assistir a "Best of Enemies" permite fazer um contraste entre 1968 e as vésperas de 2018.

Quando tenho o azar de aterrar em debates televisivos, o vocabulário dos participantes resume-se a 40 palavras (10 delas erradas). E, em matéria de humor, inteligência ou elegância, desconfio que dois chimpanzés faziam melhor figura.

E se em 1968 um único insulto determinou o destino de dois literatos, os debates de hoje transformaram o insulto no único argumento político tolerado.

Se Buckley ou Vidal soubessem disso, talvez tivessem resistido melhor às tentações do ressentimento e da vergonha antiquada.
Herculano
19/12/2017 06:24
GESTÃO LEVIANA DEIXOU OS CORREIOS EM FRANGALHOS
Gastando R$12 bilhões por ano com funcionários, além de benefícios jamais vistos nem mesmo em sociedades socialistas, os Correios se encontram em situação tão ruim que nem a privatização a salvaria. Dificilmente apareceria comprador para uma empresa com serviços em declínio e 108 mil empregados com estabilidade no emprego, obrigada a bancar plano de saúde para 450 mil, incluindo até cônjuges e os pais.

CORRIDA AO 'OURO'
Seguidas gestões levianas, em governos do PT, canibalizaram os Correios inchando seus quadros e distribuindo benefícios impagáveis.

QUEBRARAM A EMPRESA
O governo Dilma Rousseff (PT) herdou os Correios lucrando R$500 milhões e entregou a estatal com prejuízo de R$2,5 bilhões ao ano.

ROUBARAM A EMPRESA
Os Correios abandonaram a antiga eficiência e fizeram crescer as indenizações por "extravio" (ou roubo mesmo) de encomendas.

POLÍTICA DE TERRA ARRASADA
Em 2011, os Correios tiveram de pagar 958 mil indenizações. Absurdo? Em 2016, foram 10 milhões de indenizações por extravio.

PODEROSO NA CNC LARGA BOQUINHA APóS 30 ANOS
O poderoso tesoureiro da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Gil Siufo, no cargo há quase 30 anos, vai pendurar a caneta: finalmente anunciou que não é mais candidato a nada. Houve festa: nas federações. Ele só perde para o carrapato-mor Antônio Oliveira Santos, na presidência da CNC há 36 anos. Siufo se antecipou ao movimento que o convidaria a se retirar da eleições na CNC, no ano que vem.

CONSTRUTORA CNC?
Fora da CNC, Gil Siufo perderá o controle do orçamento anual estimado em R$5 bilhões, que bancava inclusive obras espetaculares.

MANDAVA EM TUDO
Espécie de "primeiro-ministro" da CNC, Siufo controla também a área de Relações Institucionais, que faz os contatos com o mundo político.

SINAL DE PAZ
A renúncia de Gil Siufo, em reunião de diretoria, foi celebrada como sinal de paz entre as federações associadas à CNC.

SALÁRIO NA OI: R$40 MILHÕES
O Ministério Público do RJ apontou várias ilegalidades do plano de recuperação judicial apresentado pelo presidente da operadora Oi, Eurico Teles, entre elas a regra que o torna indemissível por 5 anos, com salários e bônus de R$40 milhões/ano ou R$200 milhões no total.

WALFRIDO NÃO SERÁ VICE
O ex-presidente Lula pode procurar outro vice: seu "sonho de consumo" Walfrido dos Mares Guia, consultado, recusará o convite para ser o vice, em 2018. Totalmente dedicado a atividades empresariais, isso não faz parte do seu projeto político e pessoal.

ETANOL DE MILHO POLUI
O etanol à base de milho é muito poluente, entre outras razões, pela grandes quantidades de herbicidas e fertilizantes à base de nitrogênio usados no plantio. Na combustão, gera a emissão de gases poluentes.

DIDA ESTÁ BEM
Repórter fotográfico do Estadão tão querido quanto admirado, Dida Sampaio se submeteu nesta segunda (18) a cirurgia para se livrar de aneurisma na aorta. Deu tudo certo, para alívio da família e amigos.

ENTÃO É NATAL
Sem quórum sequer para carteado, o Senado já exibe gravações de reuniões na TV. Às 16h desta segunda (18), exibia uma sessão pelos 80 anos da UNE, realizada em 10 de agosto.

CLAMOR POR REGRAS
O projeto de lei que regulamenta a profissão de lobista não tem apoio popular segundo o Votenaweb (60% contra), mas profissionais de relações institucionais lutam por regras claras de atuação do setor.

TRISTEZA PARA TRÁS
Ao ser informado da absolvição no STF junto com o filho, deputado Arthur Lira (PP-AL), o senador Benedito de Lira (PP-AL) se emocionou, lembrando os três anos de tristeza e aflição que viveram. Ele recebeu a sentença como um passaporte para sua reeleição, em 2018.

NASCENDO REDONDO
A partir desta terça (19), pela primeira vez em 914 dias, o Sol não vai nascer quadrado para Marcelo Odebrecht, preso em 19 de junho de 2015. Foi a primeira vez que o Brasil viu bilionário em cana.

HERóI DA OPOSIÇÃO
Ao anular a medida provisória que adiava o aumento de servidores, mais uma vez o ministro Ricardo Lewandowski alegrou a oposição.
Herculano
19/12/2017 06:18
O PAPAI NOEL DO SUPREMO, por Bernardo Mello Franco, no jornal Folha de S. Paulo

Gilmar Mendes não anda de trenó, mas está distribuindo mais presentes que Papai Noel. Nesta segunda, o supremo ministro soltou Adriana Ancelmo e suspendeu um inquérito contra Beto Richa. Os dois são investigados sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

A mulher de Sérgio Cabral foi a maior felizarda do dia: vai trocar a cadeia de Benfica pelo aconchego do lar no Leblon. Ela já foi condenada a 18 anos de prisão. Enquanto o marido saqueava o Estado, torrou R$ 6,5 milhões em joias, segundo a sentença do juiz Marcelo Bretas.

Ao mandar a senhora para casa, Gilmar evocou a "proteção à maternidade" e a "dignidade da pessoa humana". Ele acrescentou que "a condição financeira privilegiada da paciente não pode ser usada em seu desfavor". O país tem 37 mil mulheres presas. A maioria passará o Natal longe dos filhos e sem a opção de encomendar a ceia ao Antiquarius.

O governador do Paraná também não pode se queixar do bom velhinho. Ele foi acusado de receber dinheiro sujo de um esquema de fraudes no fisco estadual. O caso corria no Superior Tribunal de Justiça, mas Gilmar decidiu intervir a seu favor.

Para o supremo ministro, Richa foi alvo de uma "delação pouco confiável" e não havia "justa causa" para investigá-lo. O tucano ainda responde a inquérito na Lava Jato, sob suspeita de receber propinas da Odebrecht. A esta altura, já deve ter pendurado mais um sapatinho na janela.

Outros quatro políticos terão uma noite feliz graças a Gilmar. Nesta segunda, ele deu o voto decisivo para arquivar denúncias contra o senador Benedito de Lira e os deputados Arthur Lira, Dudu da Fonte e José Guimarães. Todos eram acusados de corrupção. Agora vão comer castanhas sem se preocupar com a Justiça.

Faltam seis dias para o Natal. Se os delatados organizarem a fila direitinho, o Papai Noel do Supremo ainda pode descer da chaminé com um saco cheio de habeas corpus. Ho, ho, ho
Herculano
19/12/2017 06:15
OS DOIS DISCURSOS DE TEMER: DISCIPLINA E CONTINUIDADE DAS MUDANÇAS EM CURSO, por Reinaldo Azevedo, na Rede TV

O presidente Michel Temer fez dois discursos nesta segunda-feira. Um deles na Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB. O outro a oficiais generais das Forças Armadas durante almoço.

Na fundação, a fala eminentemente política. Afirmou:
"Quem for candidato a presidente e dizer que vai continuar ou que terá um governo também de reformas, estará cravando na sua campanha eleitoral a tese do acerto do nosso governo. E estará gravado governo Michel Temer no programa que vai ser estabelecido para o futuro por nós, que ousamos fazer uma revolução na política administrativa e econômica do nosso país".

Não chamarei de resposta a Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, porque o mais não responde ao menos. Mas foi, sim, um contraponto a certas forças políticas, das quais Maia faz parte, que acreditam que podem usufruir do poder efetivo que lhes dá o governismo, sem, no entanto, arcar com o ônus da governabilidade.

Há mais: o governo Temer, como lembrou em entrevista à Folha nesta segunda o senador Romero Jucá (PMDB-RR), tem muito o que mostrar e tem um legado a defender. E haverá um candidato a fazê-lo. Quem será? Difícil saber a esta altura, mas poderá ser o próprio Temer.

Jucá deu a fórmula, que está correta: terá de ser alguém que demonstre que pode ganhar. E só vai demonstrar que pode ganhar quem souber unificar os partidos que caminham no centro do espectro ideológico. E isso compreende a defesa da herança do governo Temer. Ou o PMDB terá seu nome.

É o correto.

No almoço com os oficiais-generais, o presidente defendeu a necessidade de reinstitucionalizar o país a afirmou que nós, como povo e como cultura, não temos muito apreço pela disciplina. Vai acabar tomando pancada de todo lado por ter dito a coisa certa ?" repetindo, aliás, sociólogos que pensaram profundamente a questão, como Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda.

O que representa o "homem cordial", definido em "Raízes do Brasil" senão esse desapego à disciplina, que não distingue o público do privado e que dá pouco apreço ás instituições.

O presidente está pensando direito e está fazendo um governo que tirou o país da mais aguda crise econômica de sua história. Sua obra tem de ser continuada.

Quem se dispõe a fazê-lo?
Herculano
19/12/2017 06:11
INDECISÃO DO STF FAZ AUMENTAR A INCERTEZA POLÍTICA NO PRóXIMO ANO, por Ricardo Balthazar, no jornal Folha de S. Paulo

Com a última sessão do ano marcada para esta terça (19), o Supremo Tribunal Federal entrará em férias sem dar resposta para algumas das questões mais cruciais que enfrentou nos últimos meses.

Deputados e senadores têm direito a foro privilegiado no STF? Só se os crimes investigados tiverem sido cometidos no exercício do mandato e em razão dele, como a maioria dos ministros do tribunal indicou ao examinar o assunto em novembro.

Mas o julgamento foi suspenso antes de sua conclusão, e ainda não se sabe como a decisão será aplicada quando os processos que hoje estão no Supremo forem transferidos para os juízes de primeira instância que ficarão encarregados de cuidar deles.

A Justiça pode afastar do mandato um parlamentar sob suspeita? Sim, decidiu o STF em outubro. Mas só se a casa legislativa em que ele atua concordar com o afastamento, acrescentou o tribunal, abrindo a porta que o Senado usou depois para trazer o tucano Aécio Neves de volta.

Vale para deputados estaduais? Em novembro, a Assembleia Legislativa do Rio revogou ordens de prisão que atingiram três dos seus integrantes. Cinco ministros do Supremo disseram que ela não podia ter feito isso, mas o julgamento foi suspenso sem uma maioria formada, e os três deputados continuaram presos.

Uma pessoa condenada em decisão de segunda instância deve ir para a cadeia mesmo que ainda possa recorrer contra a sentença? O STF decidiu que sim em 2016, mas alguns de seus integrantes têm ignorado a decisão ao julgar casos individuais, e há meses os ministros debatem a necessidade de revisitar a questão.

A resposta ficou para o ano que vem, e o adiamento aumentou as incertezas que envolvem a próxima eleição. Se o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro, será preciso esperar o Supremo para saber se o líder petista irá preso às vésperas do início da campanha presidencial.
Herculano
19/12/2017 06:07
da série: o fugitivo

LULA VOA PARA O EXTERIOR APóS O JULGAMENTO DO TRF-4, por Josias de Souza

Sob o risco de ser condenado por corrupção em 24 de janeiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Lula voará para o exterior dois dias depois do julgamento. O presidenciável petista informou a correligionários que viajará no dia 26 para a África. Disse que participará de um "debate sobre experiências de combate à fome" na cidade de Adis Abeba, na Etiópia.

Segundo Lula, o evento é organizado pela FAO, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. A entidade é dirigida pelo petista José Graziano, que atuou no primeiro mandato presidencial de Lula como responsável pelo programa Fome Zero. Devem participar do encontro os ex-presidentes da Nigéria, Olusegun Obasanjo, e de Gana, John Agyekum Kufuor.

Na hipótese de o TRF-4 confirmar a sentença do juiz Sergio Moro, que condenou Lula a 9 anos e meio de cadeia no caso do Tríplex do Guarujá, o líder máximo do PT exibirá no estrangeiro sua condição de primeiro ex-presidente da história brasileira a ostentar a condição de condenado por corrupção em duas instâncias do Judiciário. Um status que o tornaria inelegível e o deixaria mais próximo da cadeia.
Herculano
19/12/2017 06:03
O MUNDO AVANÇA, MAS ENGRENAGENS DO BRASIL SEGUEM A PASSOS DE TARTARUGA, por Joel Pinheiro da Fonseca, economista, no jornal Folha de S. Paulo

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu nesta segunda-feira (18) a medida provisória 805, de 2017, que cancelava o aumento salarial dos servidores federais e determinava o aumento da alíquota da contribuição previdenciária dos funcionários públicos de 11% para 14%.

A decisão do ministro é liminar (em caráter provisório) e a ação deve ser analisada no plenário do STF, composto pelos 11 magistrados. Não há prazo para isso.

Caso seja mantida, ela significará um impacto de R$ 6,6 bilhões para os cofres públicos. A previsão do governo era de uma economia de R$ 4,4 bilhões com a postergação do reajuste para 2019 e um aumento da arrecadação previdenciária em R$ 2,2 bilhões.

"Nessa medida, impõe-se ao Poder Judiciário resguardar direitos e prevenir a prática de ilegalidades como medida de prudência, até que o Plenário deste Supremo Tribunal possa se debruçar de maneira vertical e definitiva sobre as causas da querela", escreveu Lewandowski na decisão.

A ação chegou ao Supremo pelo PSOL, que questionou a legalidade da MP com o argumento de que "ao alterar as datas da incorporação dos aumentos já legitimamente incorporados ao ordenamento jurídico por meio do devido processo legislativo, revogando tacitamente as datas anteriormente definidas, o Presidente da República fere de morte o direito à irredutibilidade dos vencimentos dos ocupantes de cargos públicos".

"[...] não se mostra razoável suspender um reajuste de vencimentos que, até há cerca de um ano, foi enfaticamente defendido por dois ministros de Estado e pelo próprio Presidente da República como necessário e adequado, sobretudo porque não atentaria contra o equilíbrio fiscal, já que os custos não superariam o limite de gastos públicos e contariam com previsão orçamentária, justamente em um dos momentos mais graves da crise econômica pela qual, alegadamente, passava o País", escreveu o ministro na decisão.

Lewandowski argumentou que os servidores "serão duplamente afetados pelo mesmo ato". "Primeiro, por cercear-se um reajuste salarial já concedido mediante lei; depois por aumentar-se a alíquota da contribuição previdenciária, que passa a ser arbitrariamente progressiva, sem qualquer consideração de caráter técnico a ampará-la."

A edição da MP foi uma das ideias do Palácio do Planalto para gerar receitas, o que ajudaria as contas públicas no ano que vem.

Entre iniciativas chanceladas pelo presidente estavam o adiamento do reajuste de servidores públicos, previsto para janeiro, o aumento da contribuição previdenciária da categoria ?"de 11% para 14%?" e a taxação de fundos exclusivos de investimento.

Com as medidas provisórias e a arrecadação prevista com a reoneração da folha de pagamentos, no ano que vem, o governo tinha ampliado a previsão de receitas em R$ 14,5 bilhões no Orçamento de 2018
Sidnei Luis Reinert
18/12/2017 20:42
Edição do Alerta Total ?" www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Em meio ao paupérrimo e quase inexistente debate sobre a "Reforma da Previdência", vale analisar como a fúria arrecadatória detona nossos aposentados e pensionistas ?" incluindo o ilustríssimo Luiz Inácio Lula da Silva (o ex-Presidente que terá sua condenação confirmada e ficará impedido de disputar a eleição presidencial de 2018). Nem ele é poupado da roubalheira institucionalizada. Coitado?!... Pobres dos outros aposentados e pensionistas menos votados...
Amplie a imagem acima e confirme a roubalheira contra o companheiro $talinácio que recebe a questionável "Aposentadoria Excepcional do Anistiado". Ele recebe R$ 35.650,88, mais o 13º salário no mesmo valor. Só o Imposto de Renda "rouba" R$ 26.236,47 do companheiro. Lula ainda sofre outros descontos extorsivos nas outras duas aposentadorias: pelo INSS e como ex-Presidente da República... Só por tamanha roubalheira a holerite-armado, em hipótese alguma, o Estado-Ladrão do Brasil mereceria 100 anos de perdão...
Empregados da Petrobrás estão viralizando nas redes sociais um argumento bem consistente contra a versão de que a "Previdência Social brasileira é deficitária" ?" tese usada pelo desgoverno Michel Temer para justificar a tal "reforma da previdência" (apontada pelos "deuses do mercado" como a "salvação econômica" para o setor público brasileiro). O Alerta Total reproduz o texto que tem extremo raciocínio lógico e parece muito mais convincente que os argumentos oficiais ?" que não dão transparência total aos números da arrecadação e gastos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS):
----------------------
Vamos ver se a Previdência é realmente deficitária, vejamos:
? Salário mensal = R$ 880,00; Contribuição INSS = R$ 176,00
(patronal e empregado).

Aposentadoria Integral - 35 anos = 420 meses.

Pegando a contribuição mensal de R$ 176,00 e aplicando-se o rendimento da poupança de 0,68%, totaliza R$ 422.784,02.

Considerando-se a expectativa de vida em 75 anos, e que em média o brasileiro se aposenta com 60 anos, somente receberá a aposentadoria por 15 anos. Porém, o montante acumulado é suficiente para pagar 40 anos e 3 meses de salário equivalente à contribuição. Ou seja, segundo o cálculo feito ?" R$ 880,00 mensal, sem contar rendimentos.

O trabalhador receberá de volta do governo R$ 158.400,00 no total. Ou seja, 37,5% daquilo que lhe foi tomado pelo governo.

Resumindo: O trabalhador paga: R$ 422.784,02. O mesmo trabalhador recebe: R$ 158.400,00.
Que negócio, não? Agora aumentando para 49 anos, o trabalhador acumulará R$ 1.365.846,02.

E receberá menos, pois terá que contribuir por mais tempo , e terá menos tempo de gozo da aposentadoria.

Esses cálculos foram feitos pelo cientista político Itamar Portiolli de Oliveira, são reais e facilmente constatado em uma planilha, Não são dados fictícios.

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A Previdência tem déficit ou superávit? Um fato é inquestionável. A população brasileira envelhece. Sua expectativa de vida aumenta. Assim, é lógico supor que serão necessários mais recursos para pagar mais aposentadorias. Defender a "não-reforma" pode ser perigoso. Como fica o amanhã? No entanto, quem defende a "reforma" trabalha com quais números: os de hoje ou os futuros? Ninguém explica... A falta de transparência joga contra os argumentos subjetivos.
Os servidores públicos (incluindo os empregados de estatais) se posicionam contra a reforma. Geralmente, eles contam com regimes diferenciados para aposentadoria (o que abre margem para aquela acusação sobre "privilégios"). A maioria conta com fundos de pensão, patrocinados pelo erário, para cobrir aposentadorias e pensões. Na iniciativa privada, a situação pode ser diferente. Não é fácil se proteger contra a futura merreca a ser paga pelo INSS. Nem todos têm grana sobrando para contratar a "Previdência Privada". Existem os planos de PGBL e VGBL oferecidos, há muito tempo, por vários bancos.
O recordista de impopularidade Michel Temer insiste que a "reforma da previdência" acontecerá no ano que vem (eleitoral) e que será a redenção de seu governo. Aliás, já entre os estrategistas temerários, já circula um boato de que Temer pode se candidatar à reeleição, tendo Henrique Meirelles, seu ministro da Fazenda, como vice. Meirelles, na verdade, gostaria de ser o candidato principal. Até abril, promete definir se dá ou desce. Temer precisa combinar com o eleitorado russo se sua sonhada jogada reeleitoral é viável...
O sonho temerário é mais uma prova de que não dá para perder tempo com fúteis discussões sobre o fla-flu de 2018. O que o Brasil precisa debater, de verdade, é uma inédita mudança estrutural no Estado brasileiro, só possível através de uma "Intervenção Institucional". A prioridade é outorgar uma nova Constituição, baseada no liberalismo democrático e no capitalismo empreendedor.
Temos de romper com o Capimunismo rentista promovido por uma máquina estatal que usa o regramento excessivo para interferir na vida do cidadão e do empresário. A Constituição-vilã de 1988 é a matriz legitimadora da corrupção institucionalizada e sistêmica. Implantar um regime justo de impostos é a prioridade, anulando e dispensando a gigantesca máquina fiscalizatória (que é a verdadeira fonte da corrupção).
Resumindo: não adianta ficar falando e perdendo tempo com "reforminhas". O Brasil necessita de mudanças estruturais. O governo do crime institucionalizado não deseja a morte do Estado-Ladrão.
Melhor apostar nas palavras de fé do jurista Antônio José Ribas Paiva: "O progresso do Brasil é fundamental para o progresso da humanidade. Não pode permanecer sob o domínio de ladrões e traidores. Mantenham posição! A Intervenção Institucional virá!".
Bem informado
18/12/2017 20:39
Sr. Herculano

Kleber recebe vereadores da base e futura presidente e os consola, afirmando que o eleitor daqui há 2 anos e 8 meses, não vai mais lembrar quem os traiu na votação de hoje.
Reclamou também de sua persistente perseguição e das mídias sociais. Pediu opinião de como travar estes entraves.
Paty Farias
18/12/2017 20:21
Oi, Herculano

"O governo Temer vai fechar a EBC e a TV Brasil"
Do Blog do Políbio

Milhões de mentiras colocadas no canal bolivariano serão cortadas, centenas de comunas
fascistas perderão suas boquinhas bem pagas,e todas a abordagem gramscista asqueirosa, envolvendo ódio racial, misógina, transgênero, LGBTXYZ, socialismo, aquecimento global, MST, anistia, direito dos manos, contra cultura, etc ... serão varridos do mapa!

Estou cada vez gostando mais do Temer.
Herculano
18/12/2017 20:03
O PAÍS EM CRISE, MAS DIREITOS SÃO DIREITOS. O POVO QUE SE SACRIFIQUE E ARRUME DINHEIRO PARA MANTÊ-LOS AOS QUE OS POLÍTICOS GARANTIRAM EM NOSSO NOME, SEM NOS PERGUNTAR. MINISTRO DO STF MANTÉM REAJUSTE DOS SERVIDORES

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Letícia Casado e Ângela Boldrini, da sucursal de Brasília. O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu nesta segunda-feira (18) a medida provisória 805, de 2017, que cancelava o aumento salarial dos servidores federais e determinava o aumento da alíquota da contribuição previdenciária dos funcionários públicos de 11% para 14%.

A decisão do ministro é liminar (em caráter provisório) e a ação deve ser analisada no plenário do STF, composto pelos 11 magistrados. Não há prazo para isso.

Caso seja mantida, ela significará um impacto de R$ 6,6 bilhões para os cofres públicos. A previsão do governo era de uma economia de R$ 4,4 bilhões com a postergação do reajuste para 2019 e um aumento da arrecadação previdenciária em R$ 2,2 bilhões.

"Nessa medida, impõe-se ao Poder Judiciário resguardar direitos e prevenir a prática de ilegalidades como medida de prudência, até que o Plenário deste Supremo Tribunal possa se debruçar de maneira vertical e definitiva sobre as causas da querela", escreveu Lewandowski na decisão.

A ação chegou ao Supremo pelo PSOL, que questionou a legalidade da MP com o argumento de que "ao alterar as datas da incorporação dos aumentos já legitimamente incorporados ao ordenamento jurídico por meio do devido processo legislativo, revogando tacitamente as datas anteriormente definidas, o Presidente da República fere de morte o direito à irredutibilidade dos vencimentos dos ocupantes de cargos públicos".

"[...] não se mostra razoável suspender um reajuste de vencimentos que, até há cerca de um ano, foi enfaticamente defendido por dois ministros de Estado e pelo próprio Presidente da República como necessário e adequado, sobretudo porque não atentaria contra o equilíbrio fiscal, já que os custos não superariam o limite de gastos públicos e contariam com previsão orçamentária, justamente em um dos momentos mais graves da crise econômica pela qual, alegadamente, passava o País", escreveu o ministro na decisão.

Lewandowski argumentou que os servidores "serão duplamente afetados pelo mesmo ato". "Primeiro, por cercear-se um reajuste salarial já concedido mediante lei; depois por aumentar-se a alíquota da contribuição previdenciária, que passa a ser arbitrariamente progressiva, sem qualquer consideração de caráter técnico a ampará-la."

A edição da MP foi uma das ideias do Palácio do Planalto para gerar receitas, o que ajudaria as contas públicas no ano que vem.

Entre iniciativas chanceladas pelo presidente estavam o adiamento do reajuste de servidores públicos, previsto para janeiro, o aumento da contribuição previdenciária da categoria ?"de 11% para 14%?" e a taxação de fundos exclusivos de investimento.

Com as medidas provisórias e a arrecadação prevista com a reoneração da folha de pagamentos, no ano que vem, o governo ampliou tinha ampliado a previsão de receitas em R$ 14,5 bilhões no Orçamento de 2018
Herculano
18/12/2017 19:57
da série: o óbvio, gente procura estabilidade mínima, a esquerda do atraso precisa da instabilidade e insegurança para ter discurso e prometer o que não é capaz de entregar. A compreensão do que é estabilidade e o que ela serve para a sociedade é para quem é alfabetizada, possui discernimento e é razoavelmente informada

O CHILE ACOMODOU-SE NA ESTABILIDADE E DÁ AULA DE DIÁLOGO AO BRASIL, por Clóvis Rossi, no jornal Folha de S. Paulo.

O dado que melhor explica os resultados da eleição presidencial chilena deste domingo (17) talvez seja este: a classe média aumentou de 23,7% dos chilenos, em 1990, para 64,3% em 2015 ?"quase triplicou, portanto.

É o resultado da democracia (restaurada exatamente em 1990, depois dos 15 infames anos de Augusto Pinochet), da estabilidade que ela proporcionou, do redirecionamento do gasto público para a área social, sem descuidar do relativo equilíbrio das contas, e do crescimento econômico.

O que tem isso a ver com o resultado eleitoral, que devolveu o centro-direitista Sebastián Piñera ao Palácio de la Moneda, sede do governo?

Minha hipótese: a classe média aumentada prefere o jogo que conhece, porque, como assinala o estudo do Instituto Liberdade e Desenvolvimento, acima citado, "parte substancial desses setores sociais (médios) pode involuir novamente para a pobreza, dado que uma porção importante desse grupo se situa muito perto da chamada faixa de vulnerabilidade".

Posto em termos nada científicos: não façam onda que a água pode chegar até a boca.

Explica-se, assim, porque os chilenos preferem trocar Michelle Bachelet por Piñera, para voltar depois a Bachelet e, mais uma vez, trocá-la de novo por Piñera. Como no período Piñera a economia cresceu mais do que no segundo tempo de Bachelet, era o turno dele governar.

Troca facilitada, ademais, pelo fato de que, desde o fim da ditadura Pinochet, "o Chile tem desenvolvido uma cultura de acordos entre coalizões marcada pelo consenso, de modo a garantir a governabilidade", como comentou nesta segunda (18) o excelente analista que é Adrián Albala.

Desconfio até que essa busca pelo consenso ajuda a explicar a altíssima abstenção, em torno de 46% tanto no primeiro como no segundo turno: fica a sensação de que o eleitor chileno ?"agora majoritariamente de classe média?" nem se dá ao trabalho de sair de casa para votar porque os candidatos acabam marcando encontro mesmo no centro. É jogo jogado, portanto.

É verdade que, este ano, surgiu, sim, uma novidade, a coligação esquerdista Frente Ampla, que capturou 20% dos votos no primeiro turno. Mas ainda é frágil demais para convencer seus eleitores a votar no centro-esquerdista Alejandro Guillier, ao contrário do que fizeram seus principais líderes, inclusive a candidata presidencial Beatriz Sánchez.

Se houvesse realmente receio de que a direita representasse um perigo, os "frenteamplistas" teriam corrido a votar. Não o fizeram, tanto que a abstenção foi igual no primeiro e no segundo turno.

Mal conhecido o resultado, aliás, Piñera já bateu na tecla do diálogo, ao dizer que lera o programa de governo de seu adversário e encontrara "ali muitas ideias boas, que vamos incorporar".

Mais: "Onde houver diferenças, vamos conversar".

Será que algum dia os brasileiros ouviremos frases semelhantes de governantes recém-eleitos?
Herculano
18/12/2017 19:50
VERSÃO DE ALICE NO PAÍS DOS ESPELHOS CONVENCERIA MAIS QUE DEFESA DE LULA, por Josias de Souza

A história do apartamento de São Bernardo, vizinho à cobertura da família Silva, ocupado por Lula desde 2011, é feita de uma sequência de fatos extraordinários vividos por personagens ordinários. Na versão da Lava Jato, o apartamento foi presenteado a Lula pela Odebrecht. O amigo José Carlos Bumlai arranjou um laranja, Glauco Costamarques, para encenar o papel de proprietário. E a ex-primeira dama Marisa Letícia entrou em cena como hipotética locatária do imóvel.

Costamarques, o proprietário de fancaria, diz que, por cinco anos, não recebeu um níquel de aluguel. Os investigadores atestaram que não há vestígio dos pagamentos. A defesa de Lula alegou que, entre 2011 e 2015, Marisa, que já está morta, pagou o aluguel em dinheiro vivo. Nessa versão, em plena era das transações bancárias eletrônicas, madame teria movimentado R$ 189 mil em grana viva. Ai, ai, ai?

Só no final de 2015, com a Lava Jato a pino, o aluguel começou a ser pago, contou Costamarques em depoimento. No leito hospitalar, o "laranja" assinou os recibos de um ano num dia. A defesa de Lula diz que os recibos existem e que as assinaturas são reais. A força tarefa de Curitiba dispensou, por desnecessária, a perícia. O problema não é a autenticidade do papelório. A questão é que eles contam uma história que faria mais nexo se fosse contada por Alice no país dos espelhos.
Herculano
18/12/2017 19:45
VAI-E-VEM. SEMPRE ELE. GILMAR MENDES CONCEDE HABEAS CORPUS PARA ADRIANA ANCELMO, por Mônica Bérgamo, do jornal Folha de S. Paulo

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes concedeu habeas corpus para que Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, volte a cumprir a pena em sua casa.

Em seu texto, ele citou decisões anteriores do próprio STF.

"O caso é bastante semelhante ao mencionado HC 136.408, no qual a Primeira Turma deferiu a ordem - mulher com filho na faixa dos onze anos de idade, presa em conjunto com o pai das crianças. A prisão do pai reforça a imprescindibilidade da mãe para os cuidados dos filhos", diz o habeas corpus.

Mendes também chama afirma que "a condição financeira privilegiada da paciente não pode ser usada em seu desfavor."

O ministro diz que o crime supostamente praticado por Adriana "muito embora grave, não envolve violência ou grave ameaça à pessoa." E que ela esteve por meses em prisão domiciliar sem violar as regras estabelecidas pelas Justiça.
Herculano
18/12/2017 19:41
Ao que se diz mal representado

Quem estará mal representado, será quem criou toda esta situação, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB e os seus.

Foi ele quem fez um pacto pessoal com a vereadora Franciele Daiane Back, PSDB, para ter a tal maioria apertada na Câmara onde outros da base é quem colocam a faca no seu pescoço o tempo inteiro na busca de vantagens.

Foi, Kleber, depois que viu que não tinha a maioria na Câmara, na noite da eleição em outubro do ano passado, foi pessoalmente na casa da vereadora no Distrito do Belchior e combinou tudo, a revelia dos partidos, até porque o PSDB tinha sido um adversário com Andreia Symone Zimmermann Nagel.

Agora, se não cumprir em dar a presidência da Câmara a alguém tão jovem, inexperiente politicamente, despreparada para a missão (nem falo para o cargo), que rejeita conselhos e assessoria, o estrago pode ser tão grande quanto uma suposta traição.

Franciele é a mais jovem vereadora eleita em Gaspar. Só isso é uma sinalização sobre um possível problema para ser presidente da Câmara.

É até inexperiente como vereadora. É teimosa. É inflexível. Entra em divididas, como a de hoje, desnecessária, com argumentos frágeis e contraditórios. Se não possui experiência, mas é obstinada, um fator que poderia ser bom, mas é impróprio para uma cadeira onde a tática e a estratégia são fundamentais para o cargo, que antes de tudo é político e arbitra interesses e necessidades contraditórios.

A administração de Kleber, Luiz Carlos Spengler Filho, PP e o prefeito de fato e presidente do PMDB, Carlos Roberto Pereira, exatamente pela teimosia, precipitação, falta de estratégia, comunicação e até por vingança, estão escolhendo um caminho que poderá dar o mesmo final que teve as administrações peemedebistas como a de Bernardo Leonardo Spengler, o Nadinho, que nem terminou o mandato, e de Luiz Adilson Schmitt, que não conseguiu a reeleição, nem voltar a ser um candidato viável pelo partido.

O pacto de Kleber, Luiz Carlos e o doutor Pereira, é com Franciele, e não com o PSDB de Gaspar, é com eles mesmos.

E todos estão expostos ao que pactuaram. A sessão extraordinária de hoje, foi um aviso ao improviso. Ela poderia ter sido evitada, com inteligência e estratégia. Montaram um circo para a oposição se esbaldar.

E o único que se saiu razoavelmente incólume no governo, apesar de tudo, foi Francisco Hostins Júnior. E este seria o melhor nome para Kleber neste momento na presidência da Câmara, para aparar as arestas e colocar a Câmara em ordem. Franciele, vai incendia-la. É a melhor opção da oposição. Acorda, Gaspar!
Mal Representados
18/12/2017 17:46
Hoje assisti a futura presidente da câmara de vereadores de Gaspar na tribuna,fiquei muito preocupado mostrou-se desequilibrada,parecendo uma moléca defendendo o indefensável.Fico temeroso Gaspar merece coisa melhor,nem o Ciro é tão ruim.
Miguel José Teixeira
18/12/2017 16:26
Senhores,

Extraída do blogo do Pedro Machado, no Santa:

"Vale representa 31% do PIB de Santa Catarina, mostra raio X do setor produtivo do Estado"

Já passou da hora do Vale mobilizar-se e eleger o Governador, um Senador e aumentar sua força nas bancadas federal e estadual.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/pedromachado/?topo=52,2,18,,159,e159
Mariazinha Beata
18/12/2017 15:44
Seu Herculano;

"Nelson Rodrigues dizia que, no dia em que acabasse a pobreza do Nordeste, dom Helder, o arcebispo vermelho, perderia sua razão de existir. Por isso, ele e a miséria do Nordeste andavam de mãos dadas."
Às 09:53Hs.

O que seria dos padres caso não houvesse demônios?
Khalil Gibran.

Teriam que trabalhar como qualquer ser humano.
Bye, bye!
Herculano
18/12/2017 15:38
AÉCIO MERECE ANÁLISE PSICANALÍTICA, NÃO POLÍTICA, por
Josias de Souza

"Eu não torço pela prisão do Lula", disse Aécio Neves em entrevista. "Mas ele tem de responder para a Justiça, que não pode ser seletiva." Sobre 2018, declarou: "Temos de resgatar na eleição a capacidade de discutir o país. Temos de sair da delegacia de polícia e voltar a falar ao coração das pessoas. Precisamos restabelecer um clima minimamente respeitoso." Falando em seletividade judiciária, prisão e delegacia um político como Aécio dá uma impressão menos política do que freudiana.

Aécio fez sua descida ao mundo político-paranoide em três anos. Ao sair das urnas de 2014 com um patrimônio de 51 milhões de votos, parecia docemente condenado a administrar o país a partir da sucessão presidencial de 2018. Hoje, é um administrador patológico da própria insensatez. Com nove processos criminais a espreitar-lhe a biografia, Aécio fala sobre forca como se fosse um simples instrumento de corda.

Há uma semana, na convenção nacional em que o PSDB escolheu Geraldo Alckmin como seu presidente, Aécio foi tratado como um tio velho e excêntrico que é convidado para as reuniões da família porque, afinal, é da família. Ninguém sabia ao certo como tratá-lo. Instruídos a não debochar de suas esquisitices, os mais jovens o vaiaram. Sem coragem para expurgá-lo do convívio partidário, os veteranos o desencorajaram de falar ao microfone, para não escandalizar os presentes.

Na entrevista, livre para dizer o que bem entedesse, Aécio declarou sobre o grampo que registrou sua conversa vadia com Joesley Batista coisas assim: "Reconheço que errei nesse episódio, principalmente na forma de me comunicar. Ainda que em uma conversa privada, com um linguajar pelo qual me penitencio pessoalmente. Mas os fatos vão demonstrando de forma clara que eu fui vítima de uma grande armadilha."

Um senador da República pede R$ 2 milhões a um empresário que planta bananeira dentro dos cofres do BNDES, envia o primo para apanhar o dinheiro em mochilas e acha que seu erro foi ter pronunciado meia dúzia de palavrões durante a conversa! O caso é mais grave do que se imagina. Em crise de identidade, o personagem já não sabe como deve se comportar uma pessoa pública. Pior: acha que não é um senador da República. Imagina que a República é que é do senador.

Político que deixa um rastro pegajoso por onde passa e continua falando como se fosse inocente vítima de "uma ação planejada com a participação de membros da Procuradoria-Geral da República", deixa a impressão de que procura uma defesa desesperadamente ?"mais ou menos como um cachorro que escondeu o osso e esqueceu onde cavou o buraco. Aécio Neves tornou-se matéria prima para análise psicanalítica, não política.
Erva Doce
18/12/2017 15:37
Oi, Herculano

Comentaram aqui, que o vice-Lu estava chateado por se considerar excluído do que o governo fala ou planeja. Pois bem, na foto do Jornal Cruzeiro, "SAMAE entrega ETAII revitalizada" a mãozinha dele não acompanha os demais no descerramento da placa, até aí é visível o descompasso.
Herculano
18/12/2017 15:32
OS POBRES QUE LULA E DILMA DIZIAM TER LEVADO PARA A CLASSE MÉDIA

de J.R.Guzzo, de Veja, no Twitter; "Michel Temer deve ser o mais rápido criador de pobres do mundo. O IBGE acaba de revelar que havia mais de 50 milhões de miseráveis no Brasil em 2016 ?" ano em que Dilma foi deposta. Só podem ter aparecido de lá para cá, pois Lula e Dilma juram que a pobreza foi extinta por eles".
Miguel José Teixeira
18/12/2017 15:29
Senhores,

. . ."vem pra Caixa você também". . .

MP pede que Caixa troque vice-presidentes e mude critérios para montar 'primeiro escalão'

+ em:
https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/mp-pede-que-caixa-troque-vice-presidentes-e-mude-criterios-para-montar-primeiro-escalao.ghtml
Herculano
18/12/2017 13:01
DILEMAS DO JORNALISMO, por Carlos Alberto Di Franco,, no jornal O Estado de S.Paulo

As rápidas e crescentes mudanças no setor da comunicação põem os antigos modelos de negócios em xeque. A dificuldade de encontrar um caminho seguro para a monetização dos conteúdos multimídia e as novas rotinas criadas a partir das plataformas digitais produzem um complexo cenário de incertezas.

É preciso pensar, refletir profundamente sobre a mudança de paradigmas, uma vez que a criatividade e a capacidade de inovação ?" rápida e de baixo custo ?" serão fundamentais para a sobrevivência das organizações tradicionais e para o sucesso financeiro das nativas digitais.

Mas é preciso, previamente, fazer uma autocrítica corajosa a respeito do modo como vemos o mundo e da maneira como dialogamos com ele.

O consumo da informação mudou. Navega-se freneticamente no espaço virtual. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Fica-se refém da superficialidade. Perdem-se contexto e sensibilidade crítica. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade. Não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será? Não creio, sinceramente. Penso que há uma crescente nostalgia de conteúdos editados com rigor, critério e qualidade técnica e ética. Há uma demanda reprimida de reportagem. É preciso reinventar o jornalismo e recuperar, num contexto muito mais transparente e interativo, as competências e a magia do jornalismo de sempre.

O consumidor da informação não sente o pulsar da vida. As reportagens não têm cheiro do asfalto. É preciso contar boas histórias. Com transparência e sem filtros ideológicos. Sucumbe-se, frequentemente, ao politicamente correto. Certas matérias, algemadas por chavões inconsistentes que há muito deveriam ter sido banidos das redações, mostram o flagrante descompasso entre as interpretações e a força eloquente dos números e dos fatos.

A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a qualidade. A incompetência foge dos bancos de dados. Na falta de pergunta inteligente, a ditadura das aspas ocupa o lugar da informação. O jornalismo de registro, burocrático e insosso, é o resultado acabado de uma perversa patologia.

Sem jornalismo público, independente e qualificado, o futuro da democracia é incerto e preocupante. O jornalismo precisa recuperar a vibração da vida, o cara a cara, o coração e a alma.

Mas vamos a um exemplo concreto de cobertura: Donald Trump.

Não tenho entusiasmo por Trump. Assusta-me a exacerbação patológica do seu ego. Suas bravatas não preocupam tanto. São marqueteiras e oportunistas. Chuvas de verão. A vida real e os formidáveis freios e contrapesos da democracia norte-americana impedem aventuras muito coloridas.

Meu comentário não está focado em Donald Trump, mas na qualidade da cobertura da imprensa. A vitória do republicano foi uma derrota da mídia. A imprensa, excessivamente engajada, não foi capaz de captar a América profunda. Não fez jornalismo. Fez campanha. Os jornais perderam conexão com a realidade. Não foram capazes de decifrar o que, de fato, estava acontecendo.

Um abismo separou a chamada elite intelectual, formadores de opinião e jornalistas, que são mais cosmopolitas e liberais e torciam pela vitória de Hillary, e o grosso da população que elegeu Trump. A revista americana Newsweek chegou a imprimir 125 mil exemplares com Hillary presidente na capa. Esqueceu-se o básico: ouvir as pessoas, sair às ruas, fazer jornalismo.

A cobertura sobre Donald Trump, um personagem complicado e polêmico, está mais para militância do que para jornalismo. Sobra opinião. Faltam análise, contexto, capacidade de esclarecer o leitor. Jerusalém é a bola da vez. A imprensa caiu matando. A sanidade mental do presidente está em pauta. Pois bem, amigo leitor, Trump só fez confirmar a política externa norte-americana a respeito de Jerusalém. Clinton, Obama e Bush defenderam o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. Mas ninguém disse isso ao leitor.

Como bem lembrou o jornalista Helio Gurovitz, no reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, Donald Trump tomou o cuidado de não adotar a posição oficial do governo israelense. Num gesto destinado a atender a anseios de governantes do mundo árabe, para quem Jerusalém é questão sensível, as palavras escolhidas abrem margem para parte da cidade se tornar um dia capital de um eventual Estado palestino.

"Os limites específicos da soberania israelense em Jerusalém estão sujeitos ao status final das negociações entre as partes", diz o comunicado da Casa Branca. "Os EUA não estão tomando posição a respeito de limites ou fronteiras." Embora não haja referência à demanda palestina pela parte oriental, o texto aproxima a posição americana da adotada por países como Rússia ou República Checa, que reconhecem "Jerusalém Ocidental" como capital israelense e "Jerusalém Oriental" como capital palestina.

Esses são os fatos que ficamos devendo aos nossos leitores. Não podemos brigar com a realidade. Gostemos ou não dela. Precisamos recuperar a capacidade de informar sem contrabando opinativo, mas com rigor e objetividade.

A internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguarda os meios de comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado? Só nos resta uma saída: produzir informação de alta qualidade técnica e ética. Ou fazemos jornalismo para valer, fiel à verdade dos fatos, ou seremos descartados por um consumidor cada vez mais fascinado pelo aparente autocontrole da informação na plataforma digital.

Com quem nós queremos falar? Com o Brasil real? Com o País que tem valores e olha para a frente? Ou queremos falar com minorias ideológicas, à direita e à esquerda, articuladas e barulhentas? Façamos jornalismo. Nada mais.
Herculano
18/12/2017 10:17
CANDIDATO DO GOVERNO TEM DE MOSTRAR CAPACIDADE DE GANHAR, DIZ JUCÁ

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto e entrevista de Talita Fernandes, da sucursal de Brasília. O líder do governo no Senado e presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), afirma que o candidato governista à Presidência em 2018 precisa demonstrar "capacidade de ganhar a eleição".

Principal articulador político de Michel Temer no Congresso, Jucá diz, em entrevista à Folha, que o tucano Geraldo Alckmin é um bom nome, mas não o único.

Ele ataca o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, autor de duas denúncias contra Temer, e diz que a reforma da Previdência seria aprovada se não fosse a atuação do ex-PGR.

Responsável por anunciar o adiamento da reforma para 2018, Jucá reconhece que sua aprovação em ano eleitoral ficou "mais difícil".

*

Folha - Termina um ano turbulento para o governo. Foram arquivadas duas denúncias contra o presidente e aprovada a reforma trabalhista, mas o grande trunfo, a reforma da Previdência, não foi votada. O saldo é positivo?
Romero Jucá - É extremamente positivo. O presidente Temer assumiu o governo há um ano e meio com inflação de 10,45%. Agora está em 2,8%. Pegamos taxa de juros de 14,75% e está a 7% -a menor da história do país.
Foi um ano e meio em cima de turbulências inimagináveis. Nós tivemos um ataque especulativo. O interesse do senhor Janot era derrubar o governo. Na verdade, o presidente Temer resistiu e saiu mais forte.

Folha - Mas sai fraco sem a reforma da Previdência...
Não sai fraco. Eu diria que não sai fortalecido o necessário para a economia responder da forma que poderia fazer.

Folha - O senhor disse que a turbulência está passando. A Lava Jato perdeu força?
Não temos mais vazamentos irresponsáveis e fabricação de crise. Na época do Janot tínhamos fabricação de crises não verdadeiras. Isso tumultuou a política, a economia. Tentou-se acabar com a classe política deliberadamente forjando delações.

Folha - Temer nomeou a nova PGR e trocou a direção da PF. Isso não é estancar a sangria como o senhor havia dito naquela conversa com Sérgio Machado (ex-presidente da Transpetro)?
Primeiro que estancar a sangria se referia ao governo Dilma. Não era estancar a Lava Jato. Estava sangrando o país, acabando com o Brasil -e a prova é que revertemos isso. A Lava Jato eu sempre defendi. A doutora Raquel Dodge [a atual PGR] age com responsabilidade, não está estripando o país como Janot fez. A Polícia Federal ter um diretor novo depois de um tempo enorme é algo extremamente natural. Você cobrar responsabilidade e o cumprimento da lei não é estancar nada. É estancar o abuso.

Folha - O senhor é alvo de vários inquéritos.
Fiz questão de depor nos inquéritos. Um deles é porque estava num almoço e apareceu o Paulo Roberto [Costa, ex-diretor da Petrobras]. Depois não se chegou a mais nada.
Em outro montaram a gravação com Sérgio Machado. Quem montou? Marcelo Miller [ex-procurador]. Montou-se uma gravação, encomendou-se um pistoleiro, que é o Sérgio Machado, para salvar os filhos dele que roubaram.
O Janot criou um acordo e mandou seu braço direito fazer uma delação e envolver a classe política toda. Renan Calheiros, Aécio Neves, eu, todo mundo. O que isso demonstra? Ação deliberada.

Folha - Lula será julgado em janeiro. Como o sr. avalia o cenário eleitoral em relação a ele?
Acho que se Lula for condenado, ele deixa de ser candidato. Se for inabilitado, será um cabo eleitoral importante, mas não poderá ser candidato. Lula sendo candidato, o eixo da eleição é o Lula e o anti-Lula. Ele não sendo candidato, o eixo da eleição é muito mais a economia e o discurso dos outsiders.

Folha - O que favorece o candidato do governo.
Ou não. Depende de quem será. Tem que ser um candidato que demonstre capacidade de ganhar a eleição. Essa será a principal aglutinação que ele poderá fazer.

Folha - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) é um bom nome?
Alckmin é um bom nome, mas existem outros.

Folha - Quais?
No PSD, existe o Henrique Meirelles [ministro da Fazenda]. No PMDB, temos o Paulo Hartung [governador do Espírito Santo], o próprio presidente Temer, que pode ser candidato ou não.

Folha - Não está descartada essa possibilidade de Temer sair?
Não. Ele descarta, mas a política é um processo.

Folha - Meirelles disse em entrevista à Folha que Alckmin não será o candidato do Planalto porque não abraçou o legado do governo. O senhor concorda?
O que o PSDB disse há um tempo pode ser revisto. O próprio PSDB pode fazer isso. Um exemplo é fechar questão pela reforma da Previdência.

Folha - Mesmo com uma aprovação do presidente tão pífia, de 5%, é possível defender o legado?
O governo tem um legado.

Folha - Qual é o legado?
Taxa de juros baixa, inflação controlada, crescimento econômico, emprego, reforma trabalhista, reformas estruturantes. Estamos saindo de uma tempestade. A cada dia que passa, o legado cresce, e o fortalecimento do PMDB ocorre. O governo está construindo um legado na economia e na gestão que será um pilar importante na campanha.
Os partidos precisam ter o bom senso de construir uma chapa forte, que defenda esse legado. Pode ser com o PSDB, com o DEM, com qualquer partido. Se houver essa defesa, nós estaremos num projeto coletivo. Se não houver, aí o PMDB poderá não estar num conjunto de forças, poderá ter candidatura própria.

Folha - Como o senhor vê o PMDB no ano que vem?
No dia 19 (terça-feira) vamos ter a convenção para resgatar o nome MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Não queremos ser um partido político só, queremos ser uma força política.

Folha - Será feita uma sinalização de candidatura própria?
Não, pois candidatura própria é uma construção. Daremos início a uma discussão de ajuste do programa do partido.

Folha - O senhor fala em legado econômico. Como traduzir isso para o eleitor que não sentiu esse impacto?
Isso se fará no próximo ano. A macroeconomia replica na microeconomia e repercute na vida das pessoas.

Folha - Por que a reforma da Previdência ficou para 2018?
O governo fez uma proposta, existiram percalços. Foi feita a construção de uma proposta menor, mais palatável. Três partidos fecharam questão: o PMDB, o PTB e o PSDB, e outros acenam com essa possibilidade, como o DEM.
O governo tinha os votos num primeiro momento, mas Janot torpedeou a Previdência com as denúncias. Prestou um desserviço ao Brasil. Se tivéssemos votado a reforma da Previdência, o quadro da economia seria hoje muito melhor. A reforma é um ponto fundamental porque é o maior gasto público. É o ponto central do teto do gasto.

Folha - Em 2018, ano eleitoral, não será mais difícil aprová-la?
É mais difícil. Mas agora não temos votos e estamos num crescente de conquista.

Folha - Como está a conta hoje?
Não sei, mas não temos os 308 votos necessários.

Folha - Sem a reforma, qual seria uma medida para compensar?
Isso depende do Meirelles e do Dyogo Oliveira [ministro do Planejamento]. O governo não vai criar imposto. Até seria [uma forma de compensar], mas não é o momento. O país não aguenta mais impostos.

Folha - Dizem que o senhor ainda é o ministro do Planejamento...
O ministro é o Dyogo que, aliás, é um excelente ministro.

Folha - O que dá tempo ainda de votar em 2018?
Acho que dá para votar a Previdência, medidas macroeconômicas e talvez uma pequena reforma tributária.

Folha - Qual sua opinião sobre as perspectivas de crescimento?
Eu penso que vai ter crescimento [do PIB, Produto Interno Bruto]. Claro que ainda há um intervalo de crescimento entre 2,5% e 3%. O governo quando fala de números tem que ser conservador, não pode especular.

*

RAIO-X
Romero Jucá

Naturalidade
Nasceu no Recife (PE)

Formação
Formou-se em economia pela Universidade Católica de Pernambuco

Carreira
É senador pelo terceiro mandato consecutivo pelo Estado de Roraima.
Foi líder no Congresso das gestões Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.
Foi ministro da Previdência por 4 meses (governo Lula) e do Planejamento por 11 dias (governo Temer)
Herculano
18/12/2017 10:09
O POSTE DE LULA CRIOU, 5,4 MILHõES DE MISERÁVEIS

Conteúdo de O Antagonista. Dilma Rousseff só gerou miséria.

Dos 9 milhões de novos pobres criados pelo poste de Lula entre 2014 e 2015, 5,4 milhões se tornaram extremamente pobres ?" ou miseráveis.

Para chegar a esse número, o Iets cruzou os dados do IBGE, divulgados na última sexta-feira, com a série histórica da Pnad.

Diz o Valor:

"De acordo com levantamento do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, mais de nove milhões de brasileiros caíram, em 2015, abaixo da linha de pobreza (US$ 5,50 per capita por dia ou R$ 387,07 mensais), em decorrência da deterioração do emprego e da renda.

Do total, 5,4 milhões estão no critério do Banco Mundial para extrema pobreza, isto é, vivem hoje com menos de US$ 1,90 por dia ou R$ 133,72 por mês."
Herculano
18/12/2017 10:03
da série: o PT é realmente uma seita sem qualquer concessões. Até observações de seus intelectuais, até então ferrenhos e fanáticos defensores, o partido não admite, apesar de todas as evidências de que só fazem isso para ajudar o partido tomar um rumo aparentemente mais decente, pois de verdade, ele continua a proteger e praticar ações bandidas, usando a massa majoritária de analfabetos, ignorantes e desinformados. Impressionante.

RESPOSTA A LULA, por Celso rocha Barros, sociólogo, para o jornal Folha de S. Paulo

Na última segunda argumentei que o discurso atual de Lula ?"bem à esquerda do que foram seus governos?" pode ser bom para várias coisas. Serve para ganhar votos em cima da rejeição a Temer, para eleger uma boa bancada parlamentar para o PT, para ajudar o partido a reconquistar a liderança da esquerda nacional. Mas não serve como ponto de partida para um eventual terceiro governo Lula.

Também expressei meu temor de que Lula planeje, se eleito, interferir nos rumos da Lava Jato.

No dia seguinte, a assessoria de Lula enviou à Folha uma réplica, em que procura responder meus dois argumentos.

No que se refere ao risco da eleição de Lula para a Lava Jato, a assessoria do ex-presidente lembra que os governos petistas promulgaram leis que tornaram a Lava Jato possível e tiveram uma atitude geral de respeito à autonomia dos órgãos fiscalizadores. As críticas de Lula à Lava Jato estariam limitadas à "desnecessária e irresponsável destruição de cadeias produtivas" e ao "desvio da operação para a busca de manchetes na imprensa".

Tenho certeza de que o custo econômico do desmonte de cartéis pela Lava Jato foi alto, e deve ser parte da explicação da profundidade da recessão recente. Esse é, a propósito, um bom argumento para não parar a operação no meio: já pagamos seu custo, vamos desistir antes de colher seus benefícios?

Também concordo que, sobretudo no processo em que Lula é réu, houve politização e exageros midiáticos: a condução coercitiva, o PowerPoint, tudo isso foi o pessoal da Lava Jato tentando jogar na arena política, onde eventualmente seriam surrados pelo PMDB.

Por outro lado, seria ridículo negar que, enquanto alguns petistas, atendendo a pressões da sociedade civil, procuravam aperfeiçoar os mecanismos de combate à corrupção, muitos outros petistas participavam ativamente do saque ao patrimônio público organizado pelo cartel das empreiteiras.

E, como notou recentemente o filósofo Ruy Fausto, a autocrítica do PT após o impeachment foi o contrário da que seria necessária: o certo seria valorizar o que houve de positivo no combate à corrupção e afastar os quadros envolvidos em falcatruas. Ao invés disso, os acusados continuam lá, e documentos do partido lamentam que os governos petistas não tenham impedido "a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal" (Resolução de Conjuntura de Maio de 2016, p. 4).

A Lava Jato cometeu erros, inclusive contra Lula, mas a discussão sobre a operação dentro da esquerda brasileira atual é muito ruim.

Quanto às reformas: a assessoria acerta ao lembrar que Lula realizou, "democraticamente' ?"o contraste com o quadro atual é pertinente?" a reforma das aposentadorias dos servidores públicos em 2003. Mas a sugestão de que crescimento mais rápido taparia o deficit não sobrevive a nenhum cálculo sério. Se Lula vencer em 2018, terá que reformar a Previdência, e Lula certamente sabe disso.

Enfim, continuo vendo no discurso petista atual um sintoma de que o partido espera que Lula não poderá concorrer. A velocidade recorde com que vem tramitando o recurso do ex-presidente sugere que o cálculo petista está correto. Essa mesma celeridade, reconheço, enfraquece minha defesa da Lava Jato.
Herculano
18/12/2017 09:56
CUNHA E DIRCEU NÃO ACREDITAM EM VITóRIA DE LULA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

O ex-deputado João Paulo Cunha, que foi presidente da Câmara, e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, importantes líderes do PT, não acreditam em vitória do ex-presidente Lula, no caso de sua improvável candidatura em 2018. Ambos fazem defesa inflamada de Lula, Dirceu até convocou "um dia de fúria" para tentar impedir no grito sua condenação em 24 de janeiro, mas durante conversas reservadas em Brasília, revelam-se pessimistas sobre as chances do ex-presidente.

ESPANTO
Respeitados pela experiência na articulação política, o ex-deputado e o ex-ministro espantam interlocutores quando preveem a derrota de Lula.

SEM DELAÇÕES
Condenados à prisão no mensalão, João Paulo e Dirceu são tão fiéis a Lula que viraram casos raros de petistas que não entregaram o líder.

DISCURSOS AFINADOS
A avaliação de João Paulo Cunha coincide com a de Dirceu. Até parece que andaram conversando muito sobre o assunto.

VAI MURCHAR
Ex-deputados pelo PT-SP, Cunha e Dirceu têm a mesma avaliação: a tendência é murchar o atual favoritismo de Lula nas pesquisas.

PSDB DEVE PERDER 10 DEPUTADOS E PODEMOS GANHAR 5
Presidido pela jovem deputada Renata Abreu (SP), de 35, o Podemos deverá desarrumar a configuração partidária da Câmara: deputados de cinco partidos negociam filiação à sigla que terá o senador paranaense Álvaro Dias como candidato à presidência. Mas é do PSDB onde se espera um desembarque significativo: pelo menos dez deputados federais, quase todos jovens, preparam o desembarque do partido.

DESCONFORTO
Deputados tucanos como Daniel Coelho (PE) parecem mesmo pouco à vontade no PSDB, e assumem comportamento de dissidência.

PARAIBANO FORA
Veneziano Vital do Rego (PB), irmão do ex-senador e ministro Vital do Rêgo, ministro do TCU, deve trocar o PMDB pelo Podemos.

REFORÇO NO PODEMOS
O Podemos aguarda Evair Vieira de Melo (PV-SP), Mandetta (DEM-MS), Laudívio Carvalho (SD-MD) e Jaime Martins Filho (PSD-MG) .

NIZAN PRESIDENTE
O genial publicitário Nizan Guanaes esteve em Brasília para a posse da diretoria da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), e seu discurso deixou a impressão de que falava como se fosse candidato a presidente. Apesar das críticas que fez a candidatos "outsiders".

POPULAÇÃO ACUADA
Cerca de 30 mil presos vão para casa no "saidão" de Natal e Ano Novo, em São Paulo, e não serão monitorados por tornozeleira eletrônica. Tem gente abastecendo a despensa para se trancar em casa.

JOVENS E IDOSOS
O Paraná Pesquisa verificou que o maior apoio a Jair Bolsonaro para presidente está na faixa etária 16 e 24 anos (29,2%). Geraldo Alckmin lidera entre eleitores de mais de 60 anos: 32,5% das intenções de voto.

TURMA DO TEORI
O juiz catarinense Márcio Schiefler Fontes, 37, impressiona pela competência, em sua atuação como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até o início do ano, ele era juiz auxiliar do saudoso ministro Teori Zavascki, do STF, nos casos envolvendo a Lava Jato.

SINAIS SÃO POSITIVOS
O comércio está otimista, e o movimento é de País que saiu mesmo da recessão. Já são escassos, por exemplo, os enfeites de Natal a venda em lojas. Nos últimos três natais, os produtos sobraram nas prateleiras.

RIVELINO 7.2
Preparem a festa: Rivelino, cracaço da história do futebol mundial, faz 72 anos em 1º de janeiro. O craque, que ainda não foi suficientemente homenageado, brilhou na Seleção, no Corinthians e no Fluminense.

EXPLICA AÍ, SEU CABRAL
Hoje chefe de pavilhão no presídio, o ex-governador Sergio Cabral poderia ajudar a desvendar o mistério do desaparecimento na Zona Portuária do Rio de seis vigas de aço, cada uma delas com 40 metros de comprimento e pesando 20 toneladas. Afinal, ferro não evapora.

PRODUTIVIDADE EM ALTA
A produtividade do setor industrial subiu pelo sexto trimestre seguido. Segundo a CNI, a alta entre julho e setembro foi de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 8,1% em relação ao mesmo período do 2016.

PENSANDO BEM?
?o emprego de parlamentar é o céu: trabalho curto, férias longas e todas as despesas pagas pelo empregador.
Herculano
18/12/2017 09:54
CUNHA E DIRCEU NÃO ACREDITAM EM VITóRIA DE LULA
O ex-deputado João Paulo Cunha, que foi presidente da Câmara, e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, importantes líderes do PT, não acreditam em vitória do ex-presidente Lula, no caso de sua improvável candidatura em 2018. Ambos fazem defesa inflamada de Lula, Dirceu até convocou "um dia de fúria" para tentar impedir no grito sua condenação em 24 de janeiro, mas durante conversas reservadas em Brasília, revelam-se pessimistas sobre as chances do ex-presidente.

ESPANTO
Respeitados pela experiência na articulação política, o ex-deputado e o ex-ministro espantam interlocutores quando preveem a derrota de Lula.

SEM DELAÇÕES
Condenados à prisão no mensalão, João Paulo e Dirceu são tão fiéis a Lula que viraram casos raros de petistas que não entregaram o líder.

DISCURSOS AFINADOS
A avaliação de João Paulo Cunha coincide com a de Dirceu. Até parece que andaram conversando muito sobre o assunto.

VAI MURCHAR
Ex-deputados pelo PT-SP, Cunha e Dirceu têm a mesma avaliação: a tendência é murchar o atual favoritismo de Lula nas pesquisas.

PSDB DEVE PERDER 10 DEPUTADOS E PODEMOS GANHAR 5
Presidido pela jovem deputada Renata Abreu (SP), de 35, o Podemos deverá desarrumar a configuração partidária da Câmara: deputados de cinco partidos negociam filiação à sigla que terá o senador paranaense Álvaro Dias como candidato à presidência. Mas é do PSDB onde se espera um desembarque significativo: pelo menos dez deputados federais, quase todos jovens, preparam o desembarque do partido.

DESCONFORTO
Deputados tucanos como Daniel Coelho (PE) parecem mesmo pouco à vontade no PSDB, e assumem comportamento de dissidência.

PARAIBANO FORA
Veneziano Vital do Rego (PB), irmão do ex-senador e ministro Vital do Rêgo, ministro do TCU, deve trocar o PMDB pelo Podemos.

REFORÇO NO PODEMOS
O Podemos aguarda Evair Vieira de Melo (PV-SP), Mandetta (DEM-MS), Laudívio Carvalho (SD-MD) e Jaime Martins Filho (PSD-MG) .

NIZAN PRESIDENTE
O genial publicitário Nizan Guanaes esteve em Brasília para a posse da diretoria da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), e seu discurso deixou a impressão de que falava como se fosse candidato a presidente. Apesar das críticas que fez a candidatos "outsiders".

POPULAÇÃO ACUADA
Cerca de 30 mil presos vão para casa no "saidão" de Natal e Ano Novo, em São Paulo, e não serão monitorados por tornozeleira eletrônica. Tem gente abastecendo a despensa para se trancar em casa.

JOVENS E IDOSOS
O Paraná Pesquisa verificou que o maior apoio a Jair Bolsonaro para presidente está na faixa etária 16 e 24 anos (29,2%). Geraldo Alckmin lidera entre eleitores de mais de 60 anos: 32,5% das intenções de voto.

TURMA DO TEORI
O juiz catarinense Márcio Schiefler Fontes, 37, impressiona pela competência, em sua atuação como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até o início do ano, ele era juiz auxiliar do saudoso ministro Teori Zavascki, do STF, nos casos envolvendo a Lava Jato.

SINAIS SÃO POSITIVOS
O comércio está otimista, e o movimento é de País que saiu mesmo da recessão. Já são escassos, por exemplo, os enfeites de Natal a venda em lojas. Nos últimos três natais, os produtos sobraram nas prateleiras.

RIVELINO 7.2
Preparem a festa: Rivelino, cracaço da história do futebol mundial, faz 72 anos em 1º de janeiro. O craque, que ainda não foi suficientemente homenageado, brilhou na Seleção, no Corinthians e no Fluminense.

EXPLICA AÍ, SEU CABRAL
Hoje chefe de pavilhão no presídio, o ex-governador Sergio Cabral poderia ajudar a desvendar o mistério do desaparecimento na Zona Portuária do Rio de seis vigas de aço, cada uma delas com 40 metros de comprimento e pesando 20 toneladas. Afinal, ferro não evapora.

PRODUTIVIDADE EM ALTA
A produtividade do setor industrial subiu pelo sexto trimestre seguido. Segundo a CNI, a alta entre julho e setembro foi de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 8,1% em relação ao mesmo período do 2016.

PENSANDO BEM?
?o emprego de parlamentar é o céu: trabalho curto, férias longas e todas as despesas pagas pelo empregador.
Herculano
18/12/2017 09:53
E SE O PT VOLTAR AO PODER EM 2018, por Luiz Felipe Pondé, filósofo, no jornal Folha de S. Paulo

E se Lula ganhar as eleições em 2018? O Brasil terá um retrocesso ao paleolítico ?"sem querer ofender nossos ancestrais.

Sei que inteligentinhos dirão: pelo contrário, as populações mais pobres voltarão a comprar TVs e carros. E eu direi: a bolsa fome é a grande miséria que alimenta o PT e seus associados.

Nelson Rodrigues dizia que, no dia em que acabasse a pobreza do Nordeste, dom Helder, o arcebispo vermelho, perderia sua razão de existir. Por isso, ele e a miséria do Nordeste andavam de mãos dadas.

O truque do PT e associados é o mesmo: destruir a economia, acuar o mercado, alimentar uma parceria com os bilionários oligopolistas a fim de manter o país miserável e, assim, garantir seu curral eleitoral.

Como o velho coronelismo nordestino ?"conheço bem a região: sou nascido no Recife e vivi muitos anos na Bahia?", o PT e associados têm na miséria e na dependência da população seu capital.

Mas quero falar de outras dimensões da tragédia que nos cerca caso o PT retome o poder.

Desta vez, o projeto "a Venezuela é aqui" se organizará de forma mais concreta.

O Poder Judiciário, já em grande parte na mão da "malta" do PT, servirá ao partido de forma sincera e submissa, destruindo a autonomia da Justiça. Esse processo já está em curso, mas foi, temporariamente, barrado pelo percalço do impeachment e de alguns poucos setores não petistas do Poder Judiciário.

O Legislativo se acomodará, como sempre, a quem manda.

O mercado também se acomodará, servindo, de novo, ao coronel Lula ou a algum genérico que o represente. Eliminarão qualquer elo na sua cadeia produtiva que suje seu nome ?"da empresa, quero dizer?" junto à Nomenclatura.

Quanto à inteligência pública, essa será devastada.

Perda de empregos, contratos, espaços nos veículos, com a bênção da quase totalidade das Redações e editorias. Se não apenas para eles mesmos não perderem empregos, contratos e espaços, também, e principalmente, porque a quase totalidade das Redações e editorias são petistas ou similares.

Nas universidades e nas escolas, a festa. Reforço absoluto da patrulha ideológica de forma orgânica, com apoio da Capes e de sua plataforma Sucupira.

As universidades, entidades quase absolutamente monolíticas e autoritárias, celebrarão a queima total de seus adversários internos e externos. Os alunos, coitados, ou aderirão à retomada vingativa do poder por parte do PT, ou perderão bolsas, vagas e carreiras.

E chegará a vez de as Forças Armadas também serem cooptadas pela hegemonia petista. Uma vez cooptada, como na Venezuela, a regressão ao paleolítico estará plenamente realizada.

O controle da mídia, em nome da "democracia", implicará o silêncio imposto a todos que quiserem pagar suas contas.

A classe artística fará festivais para comemorar o retorno ao poder dos "progressistas" que dão dinheiro para eles gastarem até acabar.

E, quando o dinheiro acabar, como acabou no Dilma 2, os "progressistas" sairão do poder, darão um tempo para os "conservadores" fazerem o trabalho sujo de reorganizar a economia e, quando a casa estiver um pouco mais organizada, voltarão ao poder para gastar tudo de novo.

Vivemos duas formas de hegemonia do PT e associados no Brasil: a hegemonia da miséria e do discurso populista de cuidado com ela e a hegemonia do pensamento público e de suas instituições.

A diferença entre o PT de antes do impeachment e o PT de agora será que antes ele ainda fazia pose de defensor das liberdades.

Agora, ele perderá a pose e destruirá todo o tecido de liberdade de expressão no país.

E mais: a vitória de Lula em 2018 será a prova definitiva de que os eleitores não estão nem aí para suspeita de corrupção pairando sobre qualquer que seja o candidato.

Todo esse mimimi ao redor da Lava Jato ficará claro como mimimi.

Dane-se a corrupção. Ninguém está nem aí para isso. A começar pelos intelectuais, professores, artistas e integrantes de grande parte do Poder Judiciário.

O combate à corrupção é (quase) uma farsa.

Depressão, ressentimento, medo e vingança serão os afetos que definirão 2019

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