19/06/2017
SEM DIA, SEM HORA
Editorial Olhando a Maré. A coluna “Olhando a Maré”, líder de acessos e referência em Gaspar e Ilhota, ainda “tem” dia certo para ser publicada na internet: as terças-feiras, o antigo dia de circulação do jornal impresso Cruzeiro do Vale, e as sextas-feiras, o dia da atual circulação do mesmo jornal. Errado.
Pois, agora, no portal Cruzeiro do Vale, a coluna “Olhando a Maré” não terá mais dia e horário certos para ser publicada. Na internet, o único com horário certo é o relógio digital.
A coluna “Olhando a Maré” e seu “Trapiche” (o armazém de pequenas notas) não terão formatos (número de comentários ou notas). E por quê? Simples: porque os fatos não possuem dia e hora para acontecerem. E um portal eletrônico, no mundo de hoje, é algo vivo, sem minutos, hora e dia com os seus leitores e leitoras. O acesso é permanente aos que procuram por novidades e opinião, ou vasculham o passado e propagam o que interessa.
Você já viu, por exemplo, um acidente com hora marcada para acontecer? E para comunicá-lo aos clientes de um veículo que diz ser um meio de comunicação social? Não nos dias de hoje onde tudo é instantâneo (via as várias ferramentas) e num mundo digital.
Quem não entender o que está acontecendo, está excluído do seu próprio ser e viver. Saudade é algo apenas da poesia, de colecionador, historiador...
Este é um projeto antigo, necessário e evidente, que esperou à mudança gráfica da coluna e que não veio por razões técnicas, as quais não cabem aqui explicar.
A coluna “Olhando a Maré” não pode ficar a reboque de projetos, mas dos leitores e leitoras, os verdadeiros donos dela. É deles que ela depende na sua audiência e credibilidade. A coluna precisa estar integrada às possibilidades da tecnologia disponível.
Então é preciso mudar e olhar mais para o ensinamento básico de Charles Darwin: os mais adaptados (e que mais rapidamente fizerem isso) são os que sobreviverão. E há uma nova realidade na comunicação social e mais do que isso, não é definitiva. A revolução é permanente.
E em um mesmo dia, poderão haver mais de uma edição de comentários do “Olhando a Maré” no portal Cruzeiro do Vale, se os fatos assim exigirem. Nada ficará acumulado para longas colunas como hoje, correndo o risco de se envelhecer ou ser até “furado”.
Este espaço no portal Cruzeiro do Vale, será um local permanente de análise, opinião, debate, reflexão para os leitores e leitoras e pauta para os demais veículos, como já acontece atualmente.
Podem discordar, podem contestá-la ou até detestá-la, mas a coluna “Olhando a Maré”, depois de mais uma década, é no mínimo uma leitura, aos que são referência à comunidade.
A única coluna que terá dia e hora para ser publicada é a de sexta-feira que depende do jornal impresso, este sim, com dia e hora para “fechar” a edição e circulá-lo.
Obrigado leitores e leitoras pela comprovada liderança. O editor.
DÉCIMO TERCEIRO PELA METADE I
Quem é mesmo quem cuida da comunicação da administração de Kleber Edson Wan Dall, PMDB, em Gaspar? É uma atrás da outra. Os exemplos abundam. Prova-se todos os dias de que ela só possui fazedores de “press releases”, curiosos, amigos do poder de plantão e néscios mexendo nesse tipo de assunto e que sabotam a todo instante a imagem do prefeito recém-eleito. Não há um líder, uma estratégia, um comando, uma razão...
Querem mais um exemplo? Na sexta-feira, Kleber fez todos trabalharem. Fez bem. Ao contrário da Câmara, a Casa do Povo, sustentada pelo povo, que emendou. Kleber não inventou o tal feriadão dos funcionários públicos que nasceu no feriado católico de Corpus Christi da quinta-feira. Esta mudança, pelo jeito, não foi suficientemente comunicada para todos entenderem, principalmente os seus comissionados. E isso não é bom no exemplo.
DÉCIMO TERCEIRO PELA METADE II
O que aconteceu na sexta-feira? Um problema técnico, mas grave, na área de Recursos Humanos, que é tocada pelo secretário da Fazenda, Carlos Roberto Pereira, o que acumula a ainda secretaria de Administração e Gestão, o que faz o papel de fato de prefeito. Parte dos funcionários da prefeitura não estava tendo acesso à metade do 13º salário no saque e movimentação no banco. Depois do meio-dia, formou-se um bafafá nos corredores e no RH. Quando esta coluna deu o assunto que se sabia na cidade, nas redes sociais e se escondia na prefeitura, pautada, a imprensa foi lá cobrar, iniciou-se a solução que veio só ao fim do expediente.
Primeiro erro: o sistema só funciona se uma servidora que cuida do assunto estiver presente? E quando ela falta, como faltou, o servidor público paga a conta? Não é um sistema do poder público, mas de uma pessoa? Ou seja, a prefeitura está nas mãos de pessoas? É isso? Segundo, por que ela (a servidora) não veio trabalhar quando estava obrigada a isso como os demais? Por que ela pode ao feriadão e os demais não? E por fim a comunicação: um desastre. Falhou mais uma vez.
DÉCIMO TERCEIRO PELA METADE III
E falhou duas vezes ao mesmo tempo. A comunicação falhou internamente, pois deveria esclarecer, imediatamente, todos os funcionários e dar prazos certos para a solução. Não fez. Deixou o barraco se armar interna e externamente. Tanto que cresceu na “rádio peão” a desconfiança e a maldade com a informação de que faltava dinheiro no caixa da prefeitura para pagar a primeira parcela do 13º salário aos funcionários públicos de Gaspar. Não faltava.
O que faltou mesmo foi comunicação. E quem fez isso num comentário particular à coluna, depois de que tudo isso estava corrigido? O funcionário público, que nada tem a ver com comunicação e RH, Luiz César Henning, na área de comentários na coluna, a mais acessada no Paço.
Oficialmente, ninguém se explicou. Deu as costas ao servidor, aos gasparenses que sustentam a máquina pública. Kleber preferiu deixou rolar as dúvidas, crescer mais um desgaste, sem necessidade. Acorda, Gaspar!
SAMAE INUNDADO
Hoje a administração de Kleber Edson Wan Dall, PMDB, experimenta a sua primeira greve. E veja bem, de encanadores, do Samae Inundado, o que é administrado pelo mais executivo de todos, José Hilário Melato, PP, o mais longevo dos vereadores. Falta de diálogo é a base da greve e a que fundamenta. Os encanadores não vão sair para atender a comunidade até que um canal de diálogo seja criado entre eles e direção da autarquia. Estão cansados, dizem, de serem ignorados e serem orientados por quem não tem conhecimento técnico e não domina as propostas de soluções para a comunidade. “Fizeram das nossas chefias cabides de empregos para os seus”, alegam. Já o Sintraspug – Sindicato dos Trabalhadores Público de Gaspar – está apenas assistindo de longe essa movimentação. Bem estranho tudo isso. A direção do Samae diz que esse é um caso de rejeição política partidária, mas nestes seis meses não foi capaz de debelar, se for verdade, essa insatisfação profissional ou partidária. Acorda, Gaspar!
OS TUCANOS ARRUMAM O NINHO I
Em meio a uma enxurrada de denúncias que avançam contra políticos brasileiros, incluindo o próprio presidente licenciado do partido, o senador mineiro Aécio Neves, o PSDB de Gaspar resolveu agir. Fez no sábado à tarde, sob o comando da presidente local, Andréa Symone Zimmermann Nagel, um café na sede Recreativa do Samae. E reuniu quase cem pessoas, o que assustou seus adversários, como revelaram as redes sociais depois que a notícia foi postada.
Para Andréa, ex-vereadora e ex-candidata a prefeito, o partido precisa refletir e sair fortalecido dessa situação. No discurso que fez, o tema união foi o fundamento. “Precisamos estar forte por dentro, para sair às ruas e enfrentar a dura realidade”. O alinhamento do PSDB de Gaspar está mais próximo aos cabeças pretas do partido, constituído de jovens, do que os tais cabeças brancas, os históricos, que hesitam e ainda apoiam o governo de Michel Temer, PMDB, em nome de uma presumível estabilidade econômica.
OS TUCANOS ARRUMAM O NINHO II
Quem esteve lá também foi o senador Dalírio Beber, ele denunciado pelos delatores da Odebrechet. Sobre este assunto nada se falou. Mas, no seu discurso, Dalírio engrossou o tema reflexão e em um certo momento, chegou até, defender o parlamentarismo. Quem apareceu lá também, foram dois vereadores peemedebistas: o líder de Kleber Edson Wan Dall, Francisco Hostins Júnior e Evandro Carlos Andrietti, líder do PMDB na Câmara. Foram levados pela vereadora tucana Franciele Daiana Back. Sintomático.
Aliás, essa proximidade com o governo de Kleber tem deixado muitos tucanos de cabelo em pé. Essa aproximação não é institucional. O PSDB não tem nenhum cargo no governo de Kleber. Quem possui, é a vereadora tucana e que para isso dá a maioria apertada incondicional na Câmara para Kleber, seu amigo particular.
Além dos desgastes, os tucanos gasparenses entendem que essa proximidade impede o fortalecimento do partido em Gaspar. Ou seja, se ficar assim, o PMDB come os tucanos, se apertar, a única vereadora tucana corre para o PMDB, onde nasceu, como assessora parlamentar, pois é jornalista, do ex-vereador do seu Distrito do Belchior, Jaime Kirchner.
Como tucano gosta de um muro, em Gaspar, continua nele e se enfraquecendo, mais uma vez.
O primeiro acidente de consequências graves naquele entroncamento improvisado da ponte dos Sonhos, em Ilhota, com a BR 470, até demorou.
Aberta desde o dia 17 de agosto, só na madrugada deste dia 16 de junho é que houve o primeiro registro de acidentes entre veículos com feridos graves. Naquela curva em “U” de acesso do lado de Ilhota e que desafia a engenharia, vários já se espatifaram, sozinhos por não obedeceram à velocidade máxima.
Agora, resta saber, em quanto tempo, o idêntico entroncamento improvisado, e tão perigoso quanto o de Ilhota, da ponte do Vale com a BR 470 vai registrar o seu primeiro acidente grave. Acorda, Gaspar!
Triste Brasil. Os presidentes nacionais dos principais partidos brasileiros estão sendo processados por corrupção e até formação de quadrilha: Gleisi Hofmann, PT; Aécio Neves, PSDB, Romero Jucá, PMDB; Ciro Nogueira, PP, coincidentemente, todos parlamentares. Wake up, Brazil!
“Pior do que a corrupção institucionalizada no país, é ver brasileiros defenderem apaixonadamente corruptos, de qualquer partido. Degradação insuperável”, do jornalista Dony De Nuccio.
Os contratos de prestação dos laboratórios de análises clínicas de Gaspar estão sendo encerrados no dia oito de julho. Novo edital vai acontecer em até quatro meses. Até lá....
Em Gaspar agora, “somente será permitido Atestados Médicos pelo Sistema de Informação e Gestão dos Serviços de Saúde (SIGSS) consignado no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).
Em formulário, ele terá que ser próprio criado para essa finalidade. Outro não se aceita; só nos casos de falta de energia elétrica, ausência de internet e/ou outra situação que não se possa fazer uso do sistema de gestão eletrônico.
Espera-se agora que não nasça e prospere a indústria da queda de energia, falta de internet...
A saúde de Gaspar continua na UTI, mesmo assim, com as costas ao problema, o médico Silvio Cleffi continua insistindo na UTI.
O dr. Silvio continua afirmando que existe dinheiro nos governos estadual e federal para sustentar os leitos dessa UTI, os mesmos recursos que nunca chegam, apesar do direito e das promessas. Eles faltam para retirar o Hospital de Gaspar (e a maioria do país) desse poço sem fundo.
Ilhota em chamas I. De emergência em emergência; aditivos e aditivos, a coisa prospera.
Ilhota em chamas II. Estamos em junho e Ilhota acaba de estender o contrato que firmou com a empresa Sandrini & Botega para o “serviço de operação do sistema de abastecimento de água, esgoto e serviços comerciais”.
Ilhota em chamas III. O contrato que vencia no dia 19 de setembro já foi ampliado para o dia 15 de novembro. O valor também saltou de R$ 1.080.723,34 para R$ 1.082.723,32. Então...
Ilhota em chamas IV. E o “novo” Samae de Ilhota já tem o primeiro comissionado na nova máquina de empregos públicos: foi nomeada para diretora geral Mayra Miranda. Vem mais. A lista é comprida.
Ilhota em chamas V. O entra e sai de comissionados continua. Elizabete Cristina dos Santos, foi exonerada do cargo de Chefe de Divisão.
Ilhota em chamas VI. Sabe quanto a prefeitura de Ilhota vai gastar com Correios e que praticamente não entrega correspondências no município: R$7.800. É para mandar documentos a Brasília e Florianópolis, na era digital.
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