20/11/2017
Você leitora ou leitor é a favor de que o prefeito, o vice e os secretários de Gaspar tenham seus salários (subsídios e vencimentos) reduzidos em 25%? Se houver crise econômica, ou se for um exemplo moral e ético (e de todos os políticos), eu também sou favorável. Agora, se for apenas uma retaliação, vingança, chantagem, revanche ou discurso de pirro, não.
Escrito isso, a proposta que está no projeto de lei 80/2017 do vereador, servidor aposentado, ex-comissionado e petista novo, Rui Carlos Deschamps, é demagógica e não possui legitimidade moral que a sustente, minimamente. Foi desenhada apenas para criar discursos, desgastar nas redes sociais, encontros e mídia, o poder de plantão. Nem mais, nem menos. E falo com a autoridade de um odiado por quem está no paço e não quer ser tocado nas suas fraquezas, espertezas e até sacanagens.
Em nome da classe que a defende (e isso é legítimo); na falta de argumentos e vendo que pode ser uma batalha perdida pois ela está indo para sentença da Justiça (onde os servidores não querem o assunto discutido, pois preferem à pressão e o acerto político torto e conveniente que levam de barriga por 23 anos), está apenas se vingando da gestão de Kleber Edson Wan Dall, PMDB, Luiz Carlos Spengler Filho, PP, este funcionário público municipal, os eleitos e o prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, secretário da Fazenda e Gestão Administrativa, também presidente do PMDB local.
Só isso! Este é o resumo. E eu poderia parar aqui. Mas, vamos aos detalhes para o aplauso de uns, e a raiva de outros. O que fazer!
E por que é demagógica e ilegítima a proposta do vereador Rui, ex-servidor efetivo e comissionado do PT? Eivada de interesses corporativos e incoerências.
Pois, nesta proposta, faltou ao vereador Rui o elementar ético e moral: incluir os próprios vereadores e seus assessores parlamentares, bem como assegurar que nenhum servidor público, pago com os pesados impostos dos gasparenses, tenha privilégios fora da lei, como quer o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar, os servidores e o próprio PT.
OPORTUNISMO
Aliás, o partido se vestiu na última hora (e só agora) para ser o “parceiro” predileto do Sindicato. O PT, todavia, durante oito anos, na administração petista de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, servidora e vereadora, foi o pior algoz do Sintraspug, impondo-lhe derrotas e humilhações públicas, que enfraqueceram os dirigentes e afetaram os servidores.
Voltando. Repercutiu muito – na falta de outros com o mesmo tom crítico - o artigo sobre o assunto e que escrevi para a coluna da edição impressa de sexta-feira do jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo e o de maior circulação em Gaspar e Ilhota. Questionamentos de ambos os lados. É o jogo jogado. O espaço na edição impressa é restrito. Fui sucinto, então. Aqui é mais amplo. E aproveito para os textões.
“O exemplo deve vir antes do PT e do vereador. São incapazes disso aqui e no Brasil. É histórico. Não possuem moral. O PT em oito anos de governo em Gaspar não tomou a iniciativa de reduzir os salários dos seus. Ao contrário, aumentou”, escrevi, na sexta-feira.
E quem confirma isso? O próprio líder do PMDB, Francisco Solano Anhaia, que nasceu como cabo eleitoral de José Hilário Melato, no PP, “rompeu”, criou asas, e foi eleito suplente de vereador no PT, no primeiro mandato de Pedro Celso Zuchi, em 2.000 e lá teve atuação. E quem pediu à Câmara e ela concedeu o aumento dos subsídios? Zuchi, o PT. Qual a argumentação? De que os salários não eram competitivos para trazer “gente técnica capaz” de dar resultado à administração. E logo, o PT que vive do aparelhamento do setor público.
Não discuto o corte ou não dos salários dos gestores públicos. Essa é uma discussão política e administrativa. Discuto à legitimidade moral, a impropriedade de propor e mesmo fazendo-a, a de fazê-la intencionalmente pela metade e com ares apenas de vingança e chantagem. “Eu não era vereador naquela época”, retruca Rui a Anhaia. Certo! Entretanto, é agora e não está a serviço da cidade, mas de uma classe de 2.000 pessoas entre 45 mil eleitores, e de privilégios fora da lei que se teve duas décadas para se colocar na lei. Os servidores e o sindicato não foram capazes.
A vingança e a chantagem estão estampadas no próprio Projeto de Lei, bem construído com argumentos técnicos e legais, mas sem assentamentos econômicos, o principal objeto da proposta.
A argumentação da vingança e chantagem está expressa claramente na exposição de motivos do referido PL: “friso que o objetivo é a economia dos recursos públicos e a manutenção dos direitos dos servidores públicos municipais, que se encontram ameaçados em virtude de uma inversão de prioridades da atual gestão. Prioridades e atuação estas bem diferentes daquelas que foram apresentadas à comunidade na campanha eleitoral de 2016”, escreveram para Rui no PL.
Antes, no PL, Rui que já foi superintendente do Belchior e não passava pela cabeça dele reduzir o seu próprio salário, já tinha dado pistas relevantes sobre o mesmo tema: “a redução proposta é de 25% de modo a viabilizar uma necessária economia para os cofres do Município sem comprometer a eficiência dos serviços prestados à população. Isto porque um salário de 8.720,94, no caso dos Secretários Municipais, por exemplo, não pode ser considerado baixo ou insignificante em tempos de crise, em que, dizem alguns, é necessário ‘colocar o país nos trilhos’ e ‘construir uma ponte para o futuro’”.
Onde está o demonstrativo econômico dessa proposta? Onde está o desequilíbrio das contas municipais (não estou afirmando de que ela não exista)? Caberia ao vereador prova-las desde logo e as fundamentar no PL. Do outro lado, sabe-se, todavia, que se aplicar a lei, der tickets alimentação aos servidores, como já está funcionando e será ainda julgado pela Justiça, só em tributos, a prefeitura vai economizar mais de R$2 milhões por ano. Dinheiro que não vai para o bolso do servidor de Gaspar, mas para se perder na máquina governamental federal.
EXEMPLO TORTO
Vereadores servidores como Cícero Giovani Amaro, PSD, e Mariluci (o médico e vereador Silvio Cleffi, PSC, depois do papel provisório de líder do governo, está mudo nesse assunto) argumentam que outros municípios fizeram a mesma coisa, na defesa do PL da vingança assinado por Rui. Fizeram?
Primeiro, quando fizeram, foi o prefeito do município que tomou a iniciativa (e não a Câmara), pois sabia onde estava pisando; tinha autonomia; não interferiu no outro poder. Segundo, fez porque a folha de pagamento estava além do que a Lei de Responsabilidade Fiscal permite ou estava prestes a se tornar um problema. Então estavam esses municípios obrigados a tomar essa atitude, ou seja, cortar antes na própria carne, dar o exemplo, para depois propor outras medidas mais fortes, e contra comissionados, temporários e os próprios servidores efetivos, como manda a lei. Não é o caso de Gaspar! E o vereador Rui não demonstrou isso.
O que o vereador Rui quer? Causar e aparecer, defender uma classe e recolocar o PT ao lado dos servidores municipais depois dele ter sido o pior padrasto por anos afio. Aproveita-se da fragilidade e desorganização do governo de Kleber e Luiz Carlos, e aí Rui não tem culpa disso, reconheço. E por que quer causar e aparecer?
Porque a Câmara (e Rui) não possui moral para apresentar o projeto. Falta-lhe exemplos, como já escrevi. Primeiro. O próprio Rui, contrariando a orientação do PT e da suposta oposição, votou na tal Reforma Administrativa de Kleber, Luiz Carlos e principalmente do doutor Pereira, e que vai aumentar as despesas com pessoal em mais de R$600 mil por ano para pagar comissionados e funções gratificadas. Economia vereador? Gestão responsável? Conta outra. Teve a oportunidade de se posicionar e não fez. Ao contrário, votou para constitui-las.
Segundo, a proposta que o vereador Rui apresenta, deveria partir do próprio Executivo. Terceiro, Rui é um funcionário público aposentado, está defendo uma vingança em causa própria. Quarto, o PT e o governo petista nunca tomaram atitude semelhante, ao contrário sempre, pediram para ganhar mais para os seus enquanto isso, os funcionários públicos ficaram chupando o dedo.
Quinto, a vingança é contra o corte de um privilégio não previsto na lei e apenas o que Rui faz é uma chantagem extrema para tentar reverter a decisão de Kleber de levar o assunto dos tickets adiante e deixar o julgamento da decisão para a Justiça. Sexto, se há falta de legitimidade moral, há também ausência de sustentação econômica, num ambiente administrativo alheio à competência da Câmara, o Executivo. A Câmara quer agora governar Gaspar? Por enquanto ela tem a obrigação constitucional de fiscalizar o Executivo, responsavelmente.
Quer mais? Se não bastasse isso, o vereador servidor Rui é primeiro secretário, ou seja, membro da mesa, e por isso, um dos ordenadores de despesas da Câmara. E tem sido uma farra com Ciro André Quintino, PMDB. Basta comparar. Gastou-se em um ano o que deveria ser gasto em quatro.
Não vou perder tempo e me deixar à preguiça. Vou repetir uma nota que dei na coluna de sexta-feira, para refrescar e terminar este artigo, nesta segunda-feira. Ela é genérica e por alguns números e fatos, assustadora. E por ela, se vê a ira de alguns donos do poder contra a coluna. Preferem gravadores, microfones e escribas que não fazem perguntas, não olham planilhas, dados e atos devidamente escondidos nos ou dos tais “portais da transparência”.
“No início do ano foram os frigobares, poltronas confortáveis e cadeiras novas, cercadinho de vidro, outras coisitas como o de diminuir o trabalho dos servidores para 30 horas semanais, mas com os salários dos que trabalhavam 40 horas. Agora, no fim do ano, quando todos entram de férias, a Câmara de Gaspar hoje [sexta-feira] à tarde, compra 17 novos celulares de última geração para os vereadores por R$36 mil (a quebrada Oi tentou impugnar). Mais. Na quarta-feira ela vai comprar 15 nobebooks para as suas senhorias. São R$66 mil do bolso dos pagadores de pesados impostos. No pacote ainda estão sete microcomputadores (R$ 28 mil) para ‘melhorar’ o desempenho das assessorias; televisores, impressoras, monitores, scanner de alta velocidade, projetores... Tudo para que os nobres vereadores gasparenses possam trabalhar melhor para e pelo o povo, conforme justificou a mesa diretora e o presidente da Casa, Ciro André Quintino, PMDB, com o apoio unânime de todos. Somada, a rodada de quarta vai custar R$128 mil. Crise? Economia? Bobagem.”
ECONOMIA PARA OS OUTROS
Então, de que economia o vereador Rui, servidor aposentado, ex-comissionado, e o vereador Cícero, servidor efetivo do Samae, segundo secretário e membro da mesa diretora da Câmara (outro membro é Silvio Cleffi, vice-presidente, também servidor, mas da Saúde) ordenadora de despesa estão exatamente falando? Contam outra para os analfabetos, ignorantes, desinformados e idiotas!
Como eu sempre escrevi sobre este assunto: sou, sim, a favor do corte dos salários do prefeito, vice, secretários e outros comissionados, mas defendo a coerência, abomino à vingança barata, rasteira (de que também sou reiteradamente vítima por ter e expressar opiniões) e chantagem para se obter ou perpetuar, o que não está na lei para os seus, tudo pago pelos pesados impostos dos trabalhadores da iniciativa privada que não possuem os mesmos direitos ou privilégios, exatamente por esses privilégios não estarem na lei. Mais, provo que, quem pede, vinga-se ou chantageia com isso, não possui a necessária legitimidade para tal.
Com esse Projeto de Lei torto, Rui fez um favor aos bolsos dos gasparenses pagadores de pesados impostos. Enterrou a proposta de aumento dos subsídios (salários) que vereadores urdiam entre eles, por unanimidade e no escurinho. Entretanto, revelada a trama aqui, foi abortada e sob forte e devido praguejamento.
Finalizando. Por isso, uma aparente boa proposta nasce torta e fraca. É apenas uma vingança e uma chantagem corporativa contra um governo que ainda não se encontrou. Acorda, Gaspar!
Na coluna de segunda-feira passada, em “O passeio dos vereadores de Gaspar em Brasília”, mostrei como os vereadores do PMDB, Evandro Carlos Andrietti e Francisco Solano Anhaia, este convalescendo de um procedimento nas cordas vocais, sem avisar, em dia de sessão, a única da semana, que devidamente justificada, será paga, foram a Brasília, na comitiva do prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB – que também não avisou os gasparenses de que viajaria e o que faria em Brasília.
Quando a notícia se espalhou aqui e neste espaço, logo os políticos da comitiva que estavam distribuindo docinhos por lá, apressaram-se em dizer nas suas redes sociais que foram atrás de verbas para Gaspar. Não vou repetir o que já escrevi sobre este assunto. Vou repisar, mas por fato novo e relevante.
Inconformados com as observações daqui e principalmente da rede social, ambos reclamaram. Bobagem. O mundo mudou. Os políticos e os vereadores de Gaspar, ainda não. Parece ainda estar num mundo próprio e protegido. Se a imprensa, que antes era controlada para não perguntar, não opinar, não investigar, se não correr e se adaptar à nova demanda dos novos tempos da comunicação digital, ela vai ser engolida pelas redes sociais.
Andrietti fez uma “prestação de contas” de que teria trazido em torno de R$980 mil para obras aqui. Como bem observou, a ex-vice-prefeita e que entende desse assunto de papelinho em fotos e na burocracia governamental, a vereadora Mariluci Deschamps Rosa, PT, “pedir é uma coisa; vir [a verba] é outra”. Resumindo: além do passeio, damas de companhia do Executivo e conhecer Brasília, as casas do poder, como cabos eleitorais, os vereadores foram contatar e conversar com seus candidatos sobre as eleições do ano que vem. Coisa que poderiam ter feito aqui no final de semana quando os deputados estavam articulando nas suas bases.
Mais: na verdade, escaparam, estrategicamente, da cidade que se incendiava no cabo de guerra entre o poder de plantão com os servidores, os quais buscam à proteção do “auxilio alimentação” como vencimento e não com benefício e que já detalhei, outra vez, no artigo acima.
Volto. Entretanto, Anhaia, foi além do que choramingar e “prestar contas”, resolveu mitigar o problema que criou e ficou exposto devida à repercussão, exatamente por ir à Brasília no embalo da turma. Ao invés de ficar para o seu bolso com as sobras das diárias de R$1.600,00 que recebeu por menos de três dias completos na Capital Federal (cada dia é R$740,00), resolveu doá-las a Casa Lar Semente do Amanhã. Gastou em Brasília R$528,83 e repassou R$1.071,17. Mais, pagou do seu bolso R$1.187,93 (Disk Água Gasparzinho) a passagem de Florianópolis-Brasília-Florianópolis, pela Avianca.
Tardio, mas belo gesto. Há poucos Anhaia no mundo político, inclusive, de Gaspar. Todavia, o gesto quase inusitado do vereador, orientado ou não, revela várias coisas e ao mesmo tempo, não teve a aprovação unânime dos seus pares. Impressionante! Achavam que deveria enfrentar as críticas e não fazer doação alguma. Tanto que teve que dar explicações, dizendo que não se tratava de demagogia. E por que Anhaia não devolveu para a Câmara as sobras das diárias? Porque a lei não permite.
E as revelações? Pelo preço da passagem aérea, está claro que a decisão de viajar foi de última hora. Com antecedência e planejamento ela sairia pela metade. A segunda, é como as tais diárias são meios para aumentar subsídios e vencimentos de políticos, servidores e comissionados. Anhaia gastou efetivamente, como comprovou, apenas um terço.
E finalmente, a constatação. Se não fosse o comentário aqui, mas principalmente, o berreiro nas redes sociais conflagradas com o episódio do corte do “auxilio alimentação” dos servidores municipais como salário adicional, onde o PMDB – Anhaia é o líder na Câmara – está sob tiroteio cerrado, nada disso teria acontecido. Seria apenas mais uma viagem com bananas para o distinto pagador de pesados impostos. Então: quando os cidadãos e cidadãs resolvem exercer a cidadania, e a imprensa faz o seu papel social, quem ganha é a sociedade. Acorda, Gaspar!
PS: por meio da sua assessoria, na quinta-feira, início da noite, ofereceu-me toda a documentação da sua viagem, incluindo os documentos fiscais.
O presidente do PP catarinense, o político profissional e de carreira, deputado Federal Esperidião Amim Helou Filho, admitiu que está conversando com o presidente do PT, o deputado Décio Neri de Lima, para formarem uma aliança visando disputar o governo do estado em Santa Catarina.
Faz bem. Um partido é o espelho do outro e esta decisão, revela aquilo que se disfarça há anos dos analfabetos, ignorantes e desinformados. Ambos são parasitas do Estado e passam a pesada conta para os pagadores de pesados impostos, como por exemplo, as aposentadorias precoces com altos vencimentos dos políticos e servidores públicos, contra uma maioria de 63% que não em estabilidade, que só consegue se aposentar aos 66 anos média e com um salário mínimo.
O PP foi durante os governos do PT o mais serviçal de todos os partidos e o mais envolvido no mensalão e petrolão. E agora, colocou a faca no pescoço de Michel Temer, PMDB, não para tirar o Brasil do lamaçal e do atraso, mas, para mais uma vez, tirar vantagem da frágil e desta nefasta situação. Alguma dúvida? Não vou me alongar. É só ler o noticiário; é só acompanhar a Lava Jato que todos os políticos, de todos os partidos querem enterrá-la para primeiro serem inocentados, serem esquecidos nas falcatruas que cometeram contra o dinheiro público e para, continuar nos crimes.
Em Santa Catarina, por exemplo, o PP de Esperidião, com o silêncio da família Amim, foi tocado pelo ex-deputado João Alberto Pizollatti Júnior, que está agarrado num foro privilegiado, com um cargo de secretário em Roraima. E para quê? Para escapar do julgamento de Sérgio Moro no petrolão e ser olhado com a lerdeza e a complacência nos julgamentos do Supremo Tribunal Federal.
Este ensaio de Amim com o PT é antigo. Podíamos estar no governo de Ideli Salvatti, por exemplo, ou no mínimo, num segundo turno. Agora, descobrindo-se da máscara que o mostrava como um partido conservador, PP de Santa Catarina, com os Amins, vai apoiar Luiz Inácio Lula da Silva e o PT de Dilma Vana Rousseff, de Gleisi Hoffmann, de Lindeberg Farias, Paulo Pimentel... MST, CUT, MTST, que quebraram o país não apenas economicamente, ou o SUS, a segurança, mas moral e eticamente.
Reconheça-se, é preciso muita coragem nos dias de hoje. Mas, antes tarde do que nunca.
Agora, resta saber como vão se alinhar os pepistas de Gaspar como o vice Luiz Carlos Spengler Filho, Pedro Inácio Bornhausen, Flavio Bento da Silva entre outros que estão no governo de Kleber Edson Wan Dall, PMDB e veem o PT solapando o governo e com dificuldades para desarmar as armadilhas deixada pelos petistas.
Já José Hilário Melato, o mais longevo dos vereadores e hoje instalado na presidência do Samae para não manobrar e incomodar na Cãmara, já se sabe qual o seu posicionamento pelo passado: foi cabo eleitoral de Pizollatti e na Câmara, sempre manobrou para dar maioria e proteger o PT de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa.
Os petistas, adoraram. Já os pepistas mais puros e inconformados com o anúncio de Esperidião, desconversam e acreditam que é uma “jogada” dele para “melhorar” o preço ao PSD e ao PSDB com quem gostariam de se aliar, mas tem dificuldades. Se isto for verdade, está aí a outra face perversa do político e da política. Sem força, o PP precisa de chantagem para obter vantagens. Usa o PT para isso. Mas como o PT é algo podre e o PP um apodrecido, qual a vantagem desta suposta alavancagem?
Como os carrapatos, esses partidos e políticos vivem agarrados no couro dos outros, sugando o sangue alheio, para a sua permanente sobrevivência. Sem esse sangue, e de gente sadia, os eleitores, os pagadores de pesados impostos, os não envolvidos em falcatruas do poder de plantão, os submetidos às filas do SUS e à violência da insegurança cotidiana e de todo o tipo, estariam esses carrapatos mortos! Começa pela eleição, onde vamos pagar R$2 bilhões para a festa dos políticos, em plena crise econômica e uma massa de desempregados como pouco se viu nos últimos anos! Acorda, Gaspar!
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