22/12/2015
PÉ NA COVA I
Quem conhece e assiste o ótimo seriado da Globo (onde Marília Pêra era exuberante na personagem); onde o clima de decadência existencial (liderado pelo próprio autor Miguel Falabella na personagem que interpreta par de Marília) domina o contexto, tudo isso se contextualiza também aqui. No seriado se maquia o defunto, e o morto é o júbilo da sobrevivência da trama familiar. Aqui se maquiava o negócio fingindo-se ser tudo legal – mas sonegando - e os mortos, os pagadores de impostos municipais, extorquidos numa hora imprópria, eram fonte de renda e enriquecimento ilícito dos poucos envolvidos. A conclusão não é minha, não. Mas do Tribunal de Contas do Estado, naquilo que a Câmara escondeu, sob a batuta de Antônio Carlos Dalsochio, PT e cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi. Tudo – como sempre - para abafar o caso e daquilo que a prefeitura comandada por Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa alegou nada saber. Parece o Luiz Inácio Lula da Silva e a Dilma Vana Rousseff. Escola e alunos são da mesa cepa e partido. Vamos, então, ao episódio gasparense do “pé na cova”.
PÉ NA COVA II
O PT, a administração longeva de Zuchi e Mariluci, o secretário de Transportes e Obras, Lovídio Carlos Bertoldi (inventor da Say Muller quando no Samae para o lixo e outras necessidades fedidas), bem como seus parceiros para todas as obras e desafios contra a lei, reclamam, acusam e se sentem perseguidos. Apontam adversários (que não existem – talvez a vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, PSDB, mas unicamente pela sua coragem e combatividade); à imprensa (à exceção talvez seja a Rádio Comunitária Vila Nova – limitada no alcance - que desnuda, mas não persegue, ou quem sabe esta coluna, que põe o dedo na ferida, como este artigo. Dos demais escritos, falados e televisionados, com diria um narrador, nadica de nada); o Ministério Público (que só alega e enquadra por provas e inquéritos para o contraditório e ampla defesa); o Tribunal de Contas (o qual julga com viés de fiscalização o que administrativamente se desenquadra, mas não pode reverter fatos diante de grosseiros erros); e da Justiça – que apenas é provocada não pode contrariar às provas carreadas aos autos, as quais, quase sempre contrariam a norma e só por causa disso, condena-se (ou o PT, o prefeito e outros dos seus se acham isentos, imunes e impunes?).
PÉ NA COVA III
Posou há três semanas na Câmara de Vereadores de Gaspar uma correspondência que veio do Tribunal de Contas do Estado. Cópia de uma mesma que foi dar ao prefeito Zuchi, seu chefe de gabinete Doraci Vanz e ao Ministério Público daqui. Todos os vereadores em silêncio. Normal. Zuchi e os envolvidos, também. Normal. A imprensa – e a prova de que ela “persegue” o poder de plantão, não conseguiu, até agora, neste tempo todo, enxergar um só tópico de quase uma dezena na correspondência para ser notícia aos gasparenses. Esperei para não ser o único, mais uma vez. Como estamos na fase de desenterrar coisas macabras, vamos a mais uma delas, mesmo na semana do Natal. Ossos do ofício. E contra os políticos e os poderosos de plantão. Todavia, a favor da cidade, dos cidadãos e cidadãs pagadores de pesados impostos e eleitores, a notícia é auspiciosa. Ela mostra que há punição contra o poder instalado, contra os políticos e empresários mancomunados ou usados pelo poder. Afinal, o que mostra essa correspondência do TCE? As mazelas da administração do PT, de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa. Trata de punições, multas, contesta a Câmara e abre caminho para Zuchi sujar ainda mais ainda a sua ficha (conforme o que orienta a Lei da Ficha Limpa), e ser condenado pela Justiça numa Ação Civil Pública (que será objeto de um novo comentário aqui). Ela é patrocinada mais uma vez pelo Ministério Público, aquele que cuida da Moralidade Pública. Já está rolando na Jurisdição.
PÉ NA COVA IV
Não tem jeito. É uma atrás da outra. Se o PT e Zuchi reclamam deste jeito de todos, fazem isso sem razão. Jogam. Na verdade, estão apenas colhendo o que plantaram. Lembram-se das irregularidades nos nossos cemitérios municipais que foram denunciadas aqui, que percorreram a Câmara e lá, o PT, mesmo em minoria, tentou abafar com pressão e ardis? Aliás, foi esse o caso que acabou fazendo o então procurador-geral do município, Mário Wilson da Cruz Mesquita, desistir de ser petista (era fervoroso, até demais e seu fui vítima deste fervor cego) e procurador. Pois é. O Tribunal de Contas acabou de provar que tudo o que a administração petista de Zuchi alegava certo e normal, na verdade, como sempre se denunciou, estava errado. E condenou o prefeito Pedro Celso Zuchi a pagar R$ 24.151,05 de multa pelas irregularidades nos cemitérios municipais. É algo simbólico diante das atrocidades e do que está por vir. É pouco? Sim, em relação ao que se relata e o que quer o Ministério Público numa outra ação que já está na Justiça. Essa causa a maior apreensão entre os petistas, devido às provas, fundamentações e punições pedidas, incluindo a indisponibilização dos bens dos envolvidos.
PÉ NA COVA V
O TCE analisou os contratos SAF 65/2006 e o SAF 28/2012. Foi prudente. O relatório DLC 686/2014 é uma reanálise do despacho singular 526/2014. Ou seja, houve cuidados especiais com este caso específico pelo TCE. Tudo para que nada o prefeito possa reclamar de que houve apressamento, superficialidade, imparcialidade, perseguição política, mal-entendido, sua ladainha de sempre para a imprensa, discursos, entrevistas e palanques aos analfabetos, ignorantes, desinformados, preguiçosos pela verdade, dependentes, aliados e fanáticos. Zuchi possui 30 dias para pagar as multas. Já avisou aos que cercam que vai recorrer ou enrolar. Uma cópia de tudo isso foi parar na promotoria da Moralidade Pública, de Chimelly Louise de Resenes Marcon. Ela deverá apensá-la na Ação que já move contra o prefeito, empresas, empresários e o município sobre este mesmo assunto. O PT de Antônio Carlos Dalsochio queria como morto esse assunto. Agora quem está com o pé na cova são os envolvidos, segundo o TCE, o MP do TCE e o MP que cuida da Moralidade Pública.
PÉ NA COVA VI
O que houve para a condenação? Cobrança em duplicidade dos serviços funerários (reserva de carneira, uso da capela mortuária, sepultamento, remoção...) por parte da Say Muller Serviços, de Arnaldo Muller, ou que se confundia com a Arnaldo Muller ME, uma empresa prestadora de serviços. Ela, ou elas, cobravam dos parentes dos mortos e recebiam da prefeitura para fazer o mesmo serviço, pois assim determinava um contrato vencido por licitação. O irregular estava às claras. Nenhum cuidado. A prefeitura sabia. Os gestores públicos sabiam de tudo. Fingiam. Eram coniventes. A cidade sabia e parte dela se indignava, mas não tinha respostas contra o errado que beneficiava poucos. Indefensável, inclusive na malandra defesa dos políticos para a possível alegação de má-fé das empresas e empresários. Todos coniventes, disfarçados, diziam agiam sob o manto da lei aos que questionavam. Era uma prática, que vinha muito antes da assinatura do contrato. Aliás, o esclarecedor e corajoso depoimento de Mário Wilson da Cruz Mesquita (ex-procurador-geral do município) e do advogado Danilo Visconti derrubou todas as falsas alegações dos representantes do prefeito e do município. Um balde de água fria na trama entre e para poucos, mas que penalizavam principalmente os cidadãos mais pobres, na hora da dor, do inesperado e o esfolavam. Vergonha.
PÉ NA COVA VII
Tudo orquestrado. A Comissão de Inquérito Administrativo 01/2012, foi montada para nada apurar. Optou pela prescrição dos fatos. Como assim, se a prescrição se dá ao fato gerador ou continuado por cinco anos? Alegou-se, de forma ingênua, como se as autoridades fossem desprovidas de massa cinzenta, de que os Boletins de Ocorrência denunciando os fatos ficaram restritos à Delegacia de Polícia. A prefeitura fechou os olhos e ouvidos. Alegou-se não ter conhecimento de nada, a não ser por intermédio da mídia (as raras denúncias nas rádios ou comentários fundamentados nesta coluna). Ou seja, souberam e nada fizeram para apurar, punir, interromper. Apostaram no esquecimento, no ajeitamento, na intimidação. Tudo combinado. A ladainha como mantra está nos depoimentos do secretário Soly Waldrick Antunes Filho (o secretário quebra-galho de plantão de Zuchi e da administração petista desde 2000), do administrativo Peterson Correia, do secretário Michael Maicon Zimmermann (agora de saída) e do chefe de gabinete, Doraci Vanz. Hilário.
PÉ NA COVA VIII
Tudo feito para enganar. Alegou-se erro. Desqualificaram-se documentos. Os aditivos feitos ao arrepio e sem clareza para confundir tudo. Tira hora daqui. Altera vencimento lá. Aumenta hora em outro momento. Um jogo. Quer mais? Tem muito mais. O coveiro encarregado, um comissionado, isto mesmo, um comissionado pago pela prefeitura, Luiz Ordival de Souza, era também uma microempresa (Expansão Serviços) que se encaixava na trama prefeitura, Arnaldo Muller microempresa e Say Muller. Ele é culpado? Talvez. Quando a prefeitura alega que ele é uma pessoa simples, assume para si a consciência do que estava fazendo e era proibido. Quando mais explica, vai se enrolando essa gente. E por que é uma trama e fundo pode ter até sonegação fiscal? Porque a prefeitura teve tempo e oportunidade para se redimir, denunciando e cobrando danos morais no Inquérito 01/2012 dos envolvidos: Say Muller, Expansão e Arnaldo Muller ME. Preferiu, entretanto, colocar panos quentes, acobertar e correr o risco de ser penalizada, como acontece agora. É isso que conclui o relatório do TCE. Ingenuidade e erros, zero. A falta de fiscalização, iniciativa e correção pareceram aos auditores propositais.
PÉ NA COVA IX
O relatório do TCE não deixa nenhuma dúvida quanto a isso: “A responsabilidade do sr. Pedro Celso Zuchi, reside justamente, na hipótese de que seria razoável considerar que o mesmo poderia ter agido de forma diversa da que foi adotada, pois quedou-se omisso na adoção de providências para fazer cessar a prática, bem como responsabilizar judicialmente as referidas empresas, principalmente a Say Muller Serviços Ltda.”, que chegou a utilizar a capela mortuária como seu escritório fosse para essas armações ilimitadas (Arnaldo disse que a sala era um depósito; alegou que o escritório ficava na Amaro Muller, mas as diligências apontaram que oficialmente tinha como sendo na Rua Fernando Krauss). Mais, sem qualquer autorização pública, para exploração de espaço público, era permitido a propaganda da DLCor na casa mortuária. E assim era a balburdia deste serviço, feito de donos e gente propositadamente omissa. O relatório também foi parar nos órgãos de fiscalização e arrecadação municipal, estadual e federal para ver se não há sonegação embutida nestas manobras todas. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
Nas votações daquele monte de projetos do PT e do prefeito Pedro Celso Zuchi, deve-se destacar que o PMDB atuou em bloco (três vereadores) e pensando como um possível sucessor do PT e Zuchi. O vereador Jaime Kirchner ficou contido, mas remoendo as votações.
O voto de Ivete Mafra Hammes, licenciada para tratamento de saúde, não fez falta à da bancada do PMDB. Charles Roberto Petry, ex-PV e hoje no DEM, alinhou-se com o PMDB e PSDB de Andreia Symone Zimmermann Nagel.
O que aconteceu nos bastidores daquela sessão será motivo de outros comentários mais detalhados. Afinal, esta coluna é para ser lida e não preenchida com assuntos disfarces...
Quem desafinou feio e contra um possível governo em “chapa própria” ou mais provavelmente em parceria com o PMDB e PP foi o presidente do PSD, Marcelo de Souza Brick.
Ele disse aos seus eleitores que não participaram da sessão, mas o cobraram pelos votos dados a favor do PT e Zuchi, que no caso da votação da Reforma Administrativa ele se enganou na hora de votar. Se errou, não serve como prefeito, vai errar também. Se não errou, enganou mais uma vez. O mais provável. Tudo para se ajustar ao acordo que fez com o PT, Zuchi, Dalsochio, Amarildo e o Melato para dar a presidência da casa a Giovano Borges.
Esta Reforma Administrativa não economiza nada, como alardeia o poder na prefeitura. Engana. Apenas aparelha, aumenta o número de cabos eleitorais do PT, PDT, PR, PRB, PCdoB e outros, exatamente contra o PSD. Pior: foi extinta a secretaria de Agricultura, criada pelo médico veterinário Renato Beduschi, PMDB. Zuchi comemorou. Já os agricultores...
Nas redes, Brick conseguiu a unanimidade, mas contra. E por falta de argumentos para seus atos e votos, ficou exposto. A quem culpará agora?
Reproduzo aqui um comentário de um leitor feito no sábado na coluna na internet, a mais acessada, sobre esse assunto. “Se Marcelo tivesse errado o voto não teria ficado de cabeça baixa o tempo todo. Votou errado porque quis. Votou contra a cidade, contra os seus eleitores e os contribuintes”.
“Aliado ao PT tem votado errado desde do início do seu mandato, em troca de favores para si e para os seus. Se vendeu. Trocou sua liberdade de escolha por favores pessoais. Se tivesse posicionamento, postura, integridade, assumiria seus erros. Teria usado a tribuna para defender, criticar ou apoiar, mas não fez. Saiu da sessão mudo. Não abriu a boca. Um verdadeiro fracassado”.
“Mas isso vai lhe custar caro. Na terça-feira será a Eleição da mesa diretora da Câmara onde será cumprido o acordo que ele tem com o PT. É o velho e desgastado discurso da renovação, rendido e aliado ao que tem de pior na política de Gaspar”.
“De tudo isso me resta dizer: Brick é a renovação do PT. Pode ser candidato ou vice! Estará na íntegra representando seus interesses e seu posicionamento”. Volto. Estou de alma lavada. Brick estava incomodado com as minhas observações. Ele e os seus vêm me cobrando insistentemente no particular e em público. Suas atitudes políticas são incovenientes, contraditórias e não inspiram confiança. E faz tempo. Mais percebem esta constante incoerência. Nem disfarce há. Acorda, Gaspar!
Hoje é a última sessão do ano na Câmara. Serão 30 dias de férias somados a outros 15 no meio do ano. Entende-se agora a razão pela qual quando Marcelo de Souza Brick, como relator desta matéria, teve tudo para acabar com isso e dar férias aos políticos como um trabalhador qualquer e não o fez.
Quem mais faltou às sessões? Uma hora em São Paulo, outra em Brasília ou em Florianópolis e agora na Alemanha. Mas na hora de dar o voto ao PT e Zuchi, ele estava lá de corpo e alma. O Giovano Borges já estava livre fazia tempo. Um servia a Deus, e outro ao diabo...
E para encerrar. Se fracassar na carreira política, o vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, já se ensaia como relações públicas e intermediador de anúncios em repartições públicas e políticos. Sucesso.
A carreira de analista político do “gasparense Frank Underwood” foi interrompida, na semana passada. Fingia ser sério e queria desmoralizar esta coluna. Era falso e foi denunciado ao Facebook que o retirou do ar “por violar os padrões da comunidade Facebook”. Muitos possuem opinião, mas quase ninguém é capaz de dar a cara para ser batida e o contraditório. Não é fácil diante dos interesses que estão em jogo e numa cidade com domínio de famílias e grupos.
Trocando de assunto: e a Ponte do Vale, que o prefeito jurou entregar no ano passado, prometeu recomeçá-la neste ano e pelo jeito nem para a campanha do ano que vem estará pronta? Das alças para o povo da Margem Esquerda, todos esqueceram.
O secretário de Transporte e Obras, Lovídio Carlos Bertoldi, e um dos que se ensaia candidato do PT a prefeito, não gosta de ouvir observações ou críticas. É impositivo. Em um vídeo que bomba na internet, ele manda Paulo Filippus, do Movimento Brasil Livre, ficar quieto na Câmara durante as votações daquele monte de projetos arrumados para serem votados sem discussões com a comunidade, em sessões extraordinárias.
Não é a primeira vez que Lovídio tem esta atitude em público. O PT dialético é assim. Conversa só na época de eleições para iludir. Depois, é na base do sarrafo, da humilhação, constrangimento e vingança.
Recentemente, Lovídio tentou o mesmo na enrolação do povo das Casinhas de Plástico, lá na BR-470, carente de tudo depois que perderam lares e lembranças na catástrofe ambiental severa de novembro de 2008. O vídeo daquele evento, entretanto, mostra que ele baixou a crista logo ao perceber que não tinha razão. E por quê? Porque ali estavam eleitores humildes, necessitados, dependentes que já tinham sido ludibriados e poderiam ser mais uma vez usados eleitoralmente. Acorda, Gaspar!
Hoje é dia de sessão morna na Câmara de Gaspar. É para a eleição da presidência para o ano que vem, último da atual legislatura e ano de eleições municipais. No ano passado esta mesma sessão foi quente, quentíssima.
Rendeu discurso forte, vídeo que bombou na internet, traições e o desnudamento das pessoas que não honraram as calças e os acordos que davam à presidência à Andreia Symone Zimmermann Nagel, então no DEM. O PT de Amarildo não perdeu tempo: está processando-a por injúria por ter falado a verdade na tribuna. O PT só acredita na sua verdade.
Tudo porque ela se negou a se ajoelhar para o PT de Pedro Celso Zuchi, do seu cunhado Antonio Carlos Dalsochio, do presidente do partido José Amarildo Rampelotti e dar os cargos para José Hilário Melato, PP, que então fez o serviço para o PT e abocanhou mais uma vez a presidência da casa.
Se prevalecer o acordo vai dar Giovano Borges, o que trabalhou a legislatura inteira para o PT. Se houver traição vai dar Luiz Carlos Spengler Filho, PP, sob o comando de Melato e com os votos do PMDB e PT.
A única disputa que ainda não está resolvida é a vice-presidência. A lógica manda para o cargo Hamilton Graf, PT, mas Ciro André Quintino, PMDB, está em campanha. Então...
Aos leitores e leitoras. Antes do final do ano haverá outra coluna. Férias? Só para os políticos... A nova coluna já tem tema escolhido e texto finalizado. É uma coluna de conteúdo. Acorda, Gaspar!
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