por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

por Herculano Domício

24/10/2014

fotoherculano2MD.jpg

RECORDE I
Manchete da semana. Fundação Bunge entregou a comunidade e à prefeitura a reconstrução do prédio da Escola Angélica de Souza Costa em tempo recorde. Recorde se comparado com a enrolação do poder público local, estadual e federal na gestão das obras que contratam e nas verbas que liberam. Em qualquer lugar decente, uma obra como esta, é feita em torno deste prazo: sete meses. Não houve milagres para serem comemorados. O que a notícia não diz é que a prefeitura de Gaspar ainda não fez a parte dela. A ligação de água e a ligação à rede elétrica são provisórias, bem como os arredores, além do acesso estar sem pavimentação.  Ou seja: a velocidade de um não é a velocidade de outro. Sobre alvarás e bombeiros? Um silêncio só.

RECORDE II
O prédio da escola Angélica Costa foi soterrado em novembro de 2008 na catástrofe ambiental. Desde lá as crianças se espalham e se improvisam no salão paroquial da Capela São Sebastião e na Escola Norma Mônica Sabel. A Bunge se comprometeu com Gaspar na reconstrução dela. Fez o projeto e esperou durante cinco anos saber a indicação da prefeitura onde reconstruí-la. Este sim um verdadeiro recorde que se esconde contra a comunidade, as crianças e a educação. A prefeitura enrolou e disputou com os moradores do Sertão Verde, onde originalmente estava a escola. A prefeitura alegou falta de terrenos geologicamente estáveis para atender o pleito. Por fim e contra a audiência pública, determinou a reconstrução no terreno do loteamento das Casinhas de Plástico, na perigosa BR 470, distante um quilômetro do Sertão Verde, um loteamento onde até hoje, outro recorde, a prefeitura não disponibilizou a infraestrutura mínima para seus moradores. É, por enquanto, um assentamento precário. Vergonha.

RECORDE III
Quando a prefeitura licita e constrói, o recorde está por conta do quanto se demora em executar a obra. Quer exemplos? Dou dois de uma lista. A nova escola Luiz de Franzoi, no Barracão e que foi montada sobre uma área preservação permanente num aterro feito de um dia para a noite e o CDI Dorvalina Fachini, que também até agora não foi inaugurado oficialmente. Está funcionando e cheio de problemas.

fotoherculano1MD.jpg fotoherculano3MD.jpg

EXPERT I
Por que a prefeitura e alguns espertos que faziam e gostam de gambiarras na ocupação do solo não conseguem dobrar o titular do Registro de Imóveis de Gaspar, Renato Luiz Benucci? Porque não olharam para o currículo da autoridade que ele é. Além do conhecimento profundo da matéria, o dr. Benucci foi juiz Federal, então conhece bem o Direito e o Processo. E melhor de tudo isto: o Dr. Benucci é engenheiro de origem. Ou seja, entendem de medidas, cálculos, plantas e armações ilimitadas de engenheiros, agrimensores, loteadores e outros curiosos.

EXPERT II
Quem é Renato Luiz Benucci? Graduado em Direito pela USP e em Engenharia de Produção pela Mackenzie. É especialista em Direito Público e em Direito Registrário e Notarial pela Instituição Toledo de Ensino. Mestre  em Direito Processual Civil pela USP e Doutor em Direito Processual Civil pela mesma universidade (2005). Foi aprovado com distinção no  curso de Pós Doutorado no Centro de Estudos Judiciários (CEJ/Lisboa). Foi Juiz Federal por 12 anos, tendo sido Juiz Federal Titular da 2a. Vara de Execuções Fiscais em São Paulo. E tem gente que insiste que ele é um problema e quer dar lições. Ai, ai, ai. Acorda, Gaspar!

SOBRE O TRAPICHE
Sem discurso? No roteiro que o prefeito Pedro Celso Zuchi fez na terça-feira para mostrar as grandes obras dele e da presidente Dilma Vana Rousseff, PT, em Gaspar. A ponte do Vale ficou de fora. Ué! Esqueceu ele de mostrar também as Casinhas de Plástico, ou as obras da Rua Amazonas. Preferiu incluir a Policlínica, ou seja, um prédio, num recorde da demora em entregá-lo. Pois saúde se faz com médicos e atendimento. E isto por enquanto, nada.

O vereador Hilário José Melato, PP, diz que eu sou desocupado e não entendo nada da revisão do Plano Diretor de Gaspar. Está desafiado. Vai rebolar.

Mais um fora da escola. A portaria 3.499 de13 de outubro de 2014, assinada pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, e publicada no Diário Oficial dos Municípios ? aquele que se esconde na internet e não tem horário para sair ? no dia 21, diz que o ex-secretário de Educação, Neivaldo Silva, como supervisor escolar da Luiz Franzói, ficará agora à disposição na Secretaria de Educação.

Uma pergunta que não quer calar. É licito os comissionados da prefeitura de Gaspar viajar a Florianópolis para o comício da candidata Dilma Vana Rousseff, PT? Ético não é. Moral, também não. Só falta aparecerem diárias, quando se alega que pediram e justificaram à falta ao serviço.

Da coluna na internet, a líder em acessos e a mais acreditada., o leitor Vlad pergunta. Gostaria de saber a língua que a presidente fala? Não consigo entender nada que ela diz. ?principalmente porque, se hoje é o dia das Crianças, ontem eu disse que criança... O Dia da Criança é dia a Mãe, do Pai e das Professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que algo muito importante?.

Pois é Vlad! Esta é a presidente de todos nós. E ela está quase se reelegendo neste domingo. Ou seja, vai continuar. Mas tenho uma observação, e outra e empresto do ex-presidente ?imperialista? Abraham Lincoln (Estados Unidos). Dia das mães, dos pais? Mas o PT, e aqui em Gaspar é assim, não terminou com essas comemorações, pois no máximo as nossas crianças agora só têm cuidadoras? Então: ?é melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com esta dúvida?.

As carteiras dos alunos da nova escola Angélica Costa são vermelhas. Foram compradas pela prefeitura do PT? Hum!

Será que a Ditran vai neste final de semana monitorar o movimento dos cabos eleitorais mais uma vez? Gravações de rádios mostram o desvio da obrigação do titular. Uma vergonha se não for um crime.

 ?Prefeitura de Gaspar pavimenta ruas do Loteamento Novo Horizonte?. Esta é a manchete de um press release desta semana para a propaganda. O loteamento merece. Mas, por que até agora, a prefeitura não pavimentou o loteamento das Casinhas de Plástico que ela própria criou no improviso e lá se tornou um assentamento precário?

O vereador Amarildo José Rampelotti, PT, campeão de votos na última eleição, vai retornar à Câmara. Como se testou nas urnas se sabe agora que ele não possui asas para voar mais alto como anunciou e queria. Será que vai cumprir a promessa de que não buscaria a reeleição? Agora é esperar.

Propaganda. Ofício 101/2014, do administrador do Hospital do PT, Giovani Bernardi marcou para quinta-feira, dia seis de novembro, às 13h30min da Comissão Interventora com os vereadores. Segundo o ofício vai ser apresentada a estrutura física e as alterações positivas realizadas pela comissão.

O buraco no Hospital é mais de R$8 milhões segundo os levantamentos iniciais desta mesma comissão interventora e da auditoria que contrataram.Como aparelhou o hospital, vai ter que bancar o que era suportado, com sacrifícios ou embarrigado pelos voluntários. O governo do estado está fulo com a secretária Márcia Adriana Cansian. Acerta uma coisa e quando vira as costas muda o discurso para atender os patrões de Gaspar.

 Se o PT de Dilma ganhar as coisas vão ficar difíceis para este saneamento. Se o PSDB vencer, o discurso está prontinho e vai ser no dia primeiro de janeiro: o problema é do governo tucano que não lhes atende no pedido de grana que nunca veio no governo petista. Tanto que parte desta conta já se está tentando enfiar no governo do estado a quem culpam de ter retido R$1,8 milhão. Resumindo: arrumaram para a cabeça tomando e aparelhando o hospital. Agora precisam de culpados pela bobagem que fizeram.

DIREITO DE RESPOSTA
Neste mesmo Jornal e espaço intitulado ?Olhando a Maré?, o senhor Herculano Domício, a pretexto de comentar a transação penal realizada por mim na Justiça Eleitoral, de forma contínua e insistente, com o desígnio de atingir minha honra, e a imagem pública do Partido dos Trabalhadores (PT), bem como o Governo Municipal, os quais trata como desafeto, publicou sem fundamento legal que fui condenado por crime eleitoral e estou cumprindo pena.
Agindo dessa maneira o meu difamador Herculano Domício feriu direito resguardado pela Constituição Federal.
Minha resposta neste espaço está amparada pela Justiça. De outro modo não seria possível. Na verdade, sempre que aqui citam o meu nome é para ser desmerecido e achincalhado por comentários tendenciosos e manipulados.
Encerro minha resposta seguro, com a consciência tranquila, merecida aos que são dignos de respeito e consideração. Estou certo, que neste ato, resgato em parte a minha honra e da minha família.
?Publicado por decisão judicial ? Autos nº 025.14.005062-5 -2ª Vara da comarca de Gaspar/SC? Autor: Mauro José Gubert

Comentários

Roberto Sombrio
27/10/2014 22:05
Oi, Herculano.

A realidade que ninguém quer ver.

VITÓRIA DE PIRRO

A candidata da seita lulopetista ficou em ?empate técnico? com o candidato de oposição, mas foi eleita por uma pequena vantagem numérica (51,64% dos votos, contra 48,36% de seu oponente). Se acreditarmos que houve, de fato, uma apuração irrepreensível, inteiramente confiável. De qualquer modo, sua eleição se deu por uma minoria de 38% do eleitorado (garantida pelo discutível instituto do voto obrigatório). Ou seja, 62% do eleitorado votou contra ela ou não votou nela, o que representa, sem dúvida, uma expressiva maioria. Percebe-se, assim, que poucos, muito poucos queriam vê-la desgovernando o país por mais quatro anos. Sob o jugo abestalhado de Lula da Silva, diga-se de passagem.

Na verdade, ela foi mesmo eleita por uma minoria, forjada às custas de bolsas ?caça-votos? (é só ver, no mapa, onde há mais ?bolsas?, pois é onde ela conseguiu vencer), desinformação (é só ver, no mapa, onde há menos informação, pois é onde ela conseguiu vencer), patrimonialismo (é só ver, no mapa, onde há mais coronelismo e currais eleitorais, pois é onde ela conseguiu vencer), censura e manipulação de informações (?contabilidade criativa?, sonegação de dados do Ipea e do IBGE que desabonassem o governo, controle artificial de tarifas públicas, ataques à revista Veja e à liberdade de expressão?), propaganda enganosa, mentiras, fraudes, chantagens, manipulações grosseiras, calúnias, difamação, abuso extremo da máquina pública, terrorismo eleitoral. Foi a campanha da infâmia e do ódio, puxada por ele, Lula da Silva, que tem expertise em tudo quanto é tipo de baixaria.

Foi eleita assim, fazendo o diabo, sordidamente, e por uma minoria alocada nas regiões mais atrasadas do país. Consagrou-se como legítima representante da vanguarda do atraso. Mas foi uma vitória de Pirro, pois deixou feridas difíceis de cicatrizar. A divisão do país, tão defendida pelo profeta do ódio, Lula Silva, concretizou-se. É o Brasil das bolsas, dos grotões, que a elege. O Brasil moderno e progressista a abomina. Tem um verdadeiro horror dela. Na falta de carne, não a mandaria nem comer ovo, como recomendou, ao povo brasileiro, um dos seus assessores. Mandá-la-ia comer tomate cru mesmo! Até já mandou, aliás. Com vaia e tudo. Na verdade, se dependesse desse Brasil mais esclarecido, ela não teria administrado, ao longo da sua carreira, mais do que uma lojinha de R$ 1,99. Com o risco de levá-la à falência. Tal como está fazendo com o país.

Em suma, a presidente é, politicamente, um pato manco (lame duck), mesmo porque é herdeira da herança mil vezes maldita forjada por ela mesma e pelo seu antecessor, e que se configura, na economia, por um preocupante quadro de estagflação (baixo crescimento e inflação). Sem contar que está, desde já, sob ameaça de impeachment, devido à gravíssima denúncia, feita em delação premiada, de que ela e o seu tutor sabiam do assombroso Golpe do Mensalão 2.0., também conhecido como ?Petrolão? Um escândalo de corrupção que desviou pelo menos R$ 10 bilhões para os cofres do partido do governo e de alguns dos seus apoiadores. Quem não sabia?

Diante do exposto, fica evidente que estamos no começo do fim da Era da Mediocridade. Um período de trevas que teve início em 2003, quando o filho da mãe, da mãe que nasceu analfabeta e sem dentes, tomou de assalto o Palácio do Planalto. E que foi marcado por uma rombuda inépcia na gestão do estado, pelo assalto desenfreado aos cofres públicos ? ?como nunca se viu antes na história deste país? ? e pela devastação das instituições ? como só tinha sido visto antes em períodos ditatoriais.

Por isso mesmo, ninguém haverá de queimar velas com esse mau defunto. Nem mesmo os desinformados e os trouxas, que acabam de lhe dar uma curta sobrevida, em estado vegetativo. Restarão os cúmplices, para carregar o caixão e rezar a missa de sétimo dia. Se tanto, pois, como ensina o provérbio, antes que sobrevenha o naufrágio os ratos costumam, prudentemente, abandonar o navio.

Lucas Daniel
27 de outubro de 2014 19:59

Depois deste texto eu digo: Dilma fala em unir o país, no entanto o que fizeram até agora foi dividir, fragmentar, destruir.
Herculano
27/10/2014 21:02
O HOSPITAL DO PT DE GASPAR ESTÁ DOENTE

Carlos Eduardo Warmling: o que escrever sobre o seu relato? É o mundo real e que o PT de Gaspar tenta esconder.

Mas, quem é o culpado? Não é exatamente o PT, mas nós que permitimos que estas ações danosas aconteçam contra a cidade e os cidadãos.

Há um silêncio comprometedor da maioria da sociedade neste assunto e que até está matando gente. Incrível. E não é o primeiro caso. Há um silêncio indigno da imprensa local e regional sobre este assunto que está nas nossas caras.

A coluna de amanhã, que está já no parque gráfico, trago este tema, outra vez para a reflexão de todos nós cidadãos. É Gaspar quem vai escolher as soluções e a separação entre a farsa, o discurso falso, a intriga e a vontade de criar soluções. Eu apenas posso lançar reflexões, comentar e dar minhas opiniões. Sou um num mar de interesses, sacanagens e constrangimentos. Acorda, Gaspar!




Anônimo disse:
27/10/2014 20:25
Herculano:
Eu e mais 61,8% dos brasileiros NÃO elegemos a Dilma.

Manchete no TERRA:
"Racionamento de luz pode ocorrer em 2015, dizem especialistas".
O nordeste vai ficar à luz de velas, mas não vão nem notar, já estão acostumados com as migalhas pEtIstas.

Herculano, elles se apequenaram à nível rasteiro, que de agora em diante, pt só com caixa baixa.
Carlos Eduardo Warmling
27/10/2014 20:18
presado herculano

venho por meio deste fazer um comentário sobre o hospital de GASPAR.

nesta segunda feira 27/10/2014 um vizinho meu foi realizar uma cirurgia que estava marcada para as sete horas da manhã.

chegando lá, haviam pessoas no soro esperando pelo médico que segundo informações não compareceu para realizar as cirurgias por falta de pagamento.

pregunta -se será só os médico estão sem a devida remuneração ou os funcionários também.

antes de a prefeitura assumir o hospital diziam que estava mal gerido, e agora qual a explicação?

Carlos Eduardo Warmling
gaspar
Arara Palradora
27/10/2014 20:17
Querido Blogueiro:

O Jegue de Garanhuns zurrou por 12 anos, colocando os pobres contra os ricos, negros contra brancos e outras asneiras mais, que agora concretizou. Querem desfazer? Porquê?
Não tem mais volta. O Sul é meu país, e não esqueçam de quando dividí-lo, jogar o Pai da esdrúxula idéia, pra parte de cima.

Já constatei 2 relinchos da esgotosfera catinguenta aqui...
Voeeeiii...!
tiago santana
27/10/2014 18:41
brutus

coronel telhada deputado eleito
por sao paulo diz a folha que defende
a separçao do sul e sudeste do resto do brasil
ja era fa desse cara agora sou mais ainda.
pois enquanto existir esse povo ignorante que
vota cm a barriga naum vamos se livrar desses vermes....
JOAO
27/10/2014 17:48
SÓ PARA LEMBRAR OS DESINFORMADOS.
O PMDB E PP SÃO ALIADOS DO GOVERNO DILMA, E BOTA ALIADO NISSO.
Herculano
27/10/2014 17:41
O DAY AFTER E A DURA REALIDADE. LULA PREVÊ CONVIVÊNCIA DIFÍCIL COM O CONGRESSO ONDE O GOVERNO DE DILMA A PRINCÍPIO TERIA MAIORIA FOLGADA. SEM MENSALÃO, SEM PETROLÃO E COM A POLÍCIA NO PÉ DOS POLÍTICOS CORRUPTOS, FATARÁ COMBUSTÍVEL PARA OS ACERTOS.

O texto é do jornal Folha de S. Paulo. Ainda era manhã e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visivelmente apreensivo, havia acabado de votar em São Bernardo do Campo (SP) quando aos repórteres que o acompanhavam externou o que, confirmada a vitória de Dilma Rousseff, virou oficialmente a preocupação número um dos petistas: reeleita, a presidente precisará de um "aprendizado de convivência" com o Congresso.

"[A convivência] vai ser agora cada vez mais difícil. Não é fácil montar uma coalizão de 28 partidos. Em vez de ficar reclamando, temos que pensar em como construir a engenharia da governabilidade no país", disse.

Alarmado com o acirramento da disputa, que revelou uma clara divisão no país, Lula viajou a Brasília para colaborar na elaboração do discurso de Dilma.

A cúpula do partido chegou bastante tensa ao dia da disputa. Aliados relataram que as últimas 72 horas foram infernais para Dilma.

Uma fortíssima onda de boatos tomou conta das redes sociais e dos celulares de eleitores Brasil afora. Assustado, na sexta (24) o comitê de reeleição detectou em pesquisas internas movimento de subida de Aécio Neves (PSDB).

Os ânimos só mudaram com o anúncio oficial do resultado. Mais de 15 ministros do governo receberam a notícia de que Dilma fora reeleita em um hotel de Brasília. Junto a militantes, comemoraram aos gritos de "é tetracampeão", "oê, olê, olá, Dilma, Dilma", e "tucano aceita, Dilma reeleita".

Nas declarações, surgia um misto de alívio e preocupação com o futuro. "O próximo governo tem a missão de unificar o país que teve uma disputa dura com dois candidatos que representam duas forças políticas muito fortes", disse Aldo Rebelo (Esporte).

Segundo Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), é um "milagre'' Dilma ter sido reeleita em meio a "golpes''. Ele citou os boatos de que o doleiro Alberto Youssef havia sido envenenado. "É um processo de conspiração permanente."

O ministro afirmou ainda não acreditar que a presidente enfrentará uma crise política devido aos desdobramentos da Operação Lava Jato. Em depoimento à Polícia Federal, Youssef disse que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.

"Se for esse o nosso problema não há problema para nós. A presidenta jamais soube e compactuou, nem o presidente Lula", afirmou Carvalho.

Em São Paulo, o presidente do PT no Estado, Emídio de Souza, definiu a reeleição de Dilma como a "vitória da democracia" contra o "golpismo". "Os golpistas nesse caso têm nome e endereço. Chama-se revista Veja'", afirmou o petista a uma plateia de militantes, em referência à reportagem da publicação sobre o depoimento do doleiro.

Durante a comemoração na avenida Paulista, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que as urnas deram "vários recados".

"Para a oposição: não se ganha no tapetão. Mas nós também aprendemos: não podemos deixar que o país seja dividido", disse, de cima de um trio elétrico.
Roberto Basei
27/10/2014 16:37
O momento é comentar, lamber as feridas se sentir revoltado e em muitos momentos até enojado!

Mas o mais importante é não esquecer o que disse Aécio parafraseando "Tancredo" Não vamos nos dispersar, pois 2016 já bate as portas e é caminho para 2018!

Não esqueçamos que tem partido aqui em Gaspar tentando tomar para si o ato de repudio manifestado pelo povo. Sinceridade não da mais para discutir com gente assim!

Gaspar
Aécio 72,72% x 27,28 Dilma é do povo não é de partido nenhum e muito menos de um bando de aproveitadores que é base desse desgoverno de mentira de corruptos que andam conforme a conveniência.
Herculano
27/10/2014 16:15
PANIS ET CIRCENSIS !
ALIA JACTA EST !
NISI PRO QUO POTEST !
MEA CULPA!!!!, por Ari Fontoura, ator

Ao saber do apertado resultado da eleição e ouvir o discurso da Presidente, cercada do seu "staff passado, presente e futuro", achei que o cenário preparado para esta explanação estava mal ajeitado.

A claque, muito agitada e histérica, impedindo que os acordes finais da voz de Dilma pudessem ser ouvidos, aplaudindo freneticamente o Lula que lá estava feito papagaio de pirata, lambendo a cria e sonhando com a transposição do São Francisco, e viajando no Trem Bala que a comadre Dilma, depois que esteve na Disney, inventou. E lá estava ele, sem saber pra onde ia, o que fazia e o que sabia.

Dilma devia ter limpado o espaço e ficado sozinha no apelo que fez a outra metade da população que nela não votou, prometendo coibir a corrupção; prometendo fazer mudanças que a sociedade clama, para reformar a política. Enfim, tudo que já prometeu e não fez! Devia dizer que agora sua governança não estava mais designada ao partido, apenas para manter o Lula sempre presente, mas, sim, para governar como nunca fez!

Eu deveria ficar profundamente triste com a vitória da Dilma e a derrota do Aécio, meu candidato. Eu que nesta página apregoei mudanças, que achava que deveriam ser feitas. Fui vítima como a maioria dos brasileiros que pagam impostos. Fui vítima do prestigio involuntário que dei ao programa eleitoreiro do Bolsa Família, pagando religiosamente os impostos a mim atribuídos, ousando lhes dizer que podem consultar minhas declarações de imposto sobre a renda e constatar que tudo o que possuo está lá declarado; que tudo o que tenho é descontado de mim além da minha própria renda.

E lhes faço uma pergunta: Será que o Presidente Lula, e muitos outros políticos, e muitos outros eleitores, podem fazer o mesmo? Vivemos no País do jeitinho, do levar vantagem em tudo.

Mas eu posso! Tudo o que ganhei e ganho está lá declarado como fruto do meu trabalho. Pago quatro meses de impostos por ano pro Governo se apossar e fazer assistencialismo às minhas custas. Sou contra a perenização do Bolsa Família. Deveria ser emergencial, jamais permanente. Ele mata a fome e escraviza! Usa a ignorância do povo e o prende numa armadilha desonesta.

Por isso, nem eu nem os que pagam impostos neste país temos o direito de chorar a derrota do Aécio. Temos que chorar pela nossa inoperância, pelo descuido de sermos honestos; de patrocinar esta fissura petista de manter o poder por vinte ou mais anos; da manutenção deste mar de lama que dia a dia cresce mais; de manter os ignorantes como boi a caminho do corte.

Hoje não é um dia de luto, é um dia de reflexão. Até que ponto vale a pena ser honesto? Até que ponto vale a pena ser brasileiro, ter esperanças?

E, para finalizar, como nas novelas, nossas velhas companheiras, quero lhes dizer que emoções mais fortes ainda estão por acontecer no capítulo de amanhã.

Uma delas será quando o povo, personagem principal do folhetim, descobrir que vive a jornada de um imbecil, até o entendimento.
João João Filho de João
27/10/2014 16:13
Herculano, vamos ver se a Malandra do Paletó Vermelho começa e termina a BR 470 e, conclui a Ponte do Vale pra que o Prefeito Zuchi não vire chacota que ficou com a pinguela na mão.
Juju do Gasparinho
27/10/2014 16:09
Prezado Herculano:

Sorry. O correto é: Faço minhas as suas palavras.
Isso é que dá quando não se tem uma boa noite de sono.
Juju do Gasparinho
27/10/2014 16:01
Prezado Herculano:

Lúcidas, as palavras de Gainete Edésio Vieira.
Faço suas as minhas palavras.

Concordo com o Luciano da Cunha.
Um ParTido PolíTico que roubou, pilhou, saqueou, assaltou, despojou,
surrupiou uma empresa como a Petrobrás, não vão praticar os mesmos atos nas urnas?

Bandidos!
Pagando Brabo
27/10/2014 15:56
É cômico se não fosse trágico, tem alguma coisa errada pois lendo o Diário Oficial do município hoje, esta la mais uma vez se prorroga o prazo para conclusões dos trabalhos do processo administrativo daquele cidadão que forjou uma pesquisa 4 anos atras.
Daniel
27/10/2014 15:51
Parabéns!!!

Parabéns à todos que, como eu, da direita, do PSBD, da turma do antipetismo reelegemos a atual presidente.
Nossa ignorância política/partidária, aquela que só se fala em politicagem e não em política, pôs por mais quatro anos o PT no poder.
O negativismo exagerado, dizendo que não vai haver copa (houve e foi bem feita), que haverá apagão (onde?), que os estádios serão elefantes brancos (estão sendo usados em jogos do brasileirão), que fulano vai mudar de país (vai mesmo?), fortaleceu o PT e dali vão levar muito tempo pra sair.
O mau humor da economia é natural em tempos de eleição. Culpar nordestino pela derrota tucana é procurar culpados e responsáveis. Não existe. Neste contexto, é melhor ficar sem trabalhar e receber bolsa família do que ficar em rede social (sem trabalhar, também) ofendendo a opinião das pessoas e se achando moderninho. É se entregar aos mesmos fanáticos petistas que não escutam ninguém. Estamos nos achando inteligentes, intelectuais e entendidos de política quando na verdade somos omissos e burros no assunto. Tá no sangue de todo brasileiro o famoso jeitinho, a vida boa, a mentira, a enrolação. Uma nação que gasta mais do que produz não vai prosperar nunca.
Política não é futebol. É coisa séria. Se venceram é porque tem motivo legítimo pra isso e deve ser analisado desde já e não daqui 4 anos. O nordeste é uma região promissora e vem crescendo bastante.
A pequena diferença entre um candidato e outro, sem dúvida, está ligada à nossa falta de conhecimento político e social. Somos culpados sim. Nos resta torcer pela união do nosso imenso e rico país para que nos tornemos competitivos e sólidos. A começar por nós mesmos.
LUCIANO DA CUNHA
27/10/2014 15:43
EU NÃO CONFIO NAS URNAS ELETRÔNICAS PARTE 3

Zona:85 Seção 2 Torres-RS. Máquina contabilizando votos sozinha!
Uma mulher que votou antes de mim.
Obs.: Ainda falou pra mesária. "Nossa vai encher de voto pro PT haha"

SEGUE O LINK DO VÍDEO:https://www.youtube.com/watch?v=K6-fPxXURes

E FORNEÇO UM LINK PRA LIMPAR O PAÍS DA CORRUPÇÃO.

https://secure.avaaz.org/po/petition/Impeachment_da_Presidente_Dilma_1/?aDZtUeb
Guilherme Schmitz
27/10/2014 13:24
Se você tem uma imprensa que fica martelando todos os dias as mesmas noticias e quando não prova nada não é capaz de admitir os erros o povo acaba acreditando naqueles manipuladores.
Acredito que o Brasil reelegeu a Presidente Dilma porque a maior parte da população acredita no seu potencial.
Aqueles que não votaram em Dilma devem respeitar a decisão da grande maioria e tocar a sua vida pra frente.
Não adianta sempre os mesmos ficarem vomitando suas raivas com acusações e insinuações medíocres, tem uma justiça para condenar aqueles que não merecem estar aqui.
Uma pena que aqueles que deveriam utilizar a justiça para o bem acabam utilizando para o mal.
Mas vida que segue e vamos nos unir para um Brasil melhor, temos que pensar no coletivo e não somente no seu umbigo.
Independente de você gostar ou não do presidente, faça a sua parte como cidadão praticando o bem e sempre procurando o melhor para todos.
sidnei luis reinert
27/10/2014 12:36
Puxação de saco global

A Rede Globo, no Fantástico de ontem, confirmou que consegue ser sempre mais governista até que o PMDB.

Botou no ar uma reportagem sobre a trajetória da Presidenta Dilma Vana Rousseff, no melhor estilo puxa-saco, exaltando até o papel da nossa querida ?Coração Valente? como ?combatente sem trégua à corrupção por compromisso de seu governo?.

O editorialismo baba-ovo da Globo conseguiu até a façanha de elogiar o desempenho da economia, embora lembrasse que a inflação subiu e o crescimento desacelerou...

Exagerou na dose

A matéria da Globo até ponderou e reforçou o discurso de Dilma de que suas medidas econômicas preservaram o emprego...

Talvez a ?reportagem chapa-branca? da Globo, que elogiou até a ?vovó Dilma?, seja um recadinho da Globo para que os petistas parem com o tal slogan ?o povo não é bobo; abaixo a Rede Globo?...

O Fantástico até terminou com a imagem da massa cantando, no discurso da Dilma, o refrão: ?Olé, Olé, Olê, Olá, Dilma... Dilma...?

Se o William Bonner e a Miriam Leitão fizeram o mesmo, quem sabe, ganham até o perdão do chefão $talinácio ? que andou falando mal deles nos raivosos comícios de campanha...
Herculano
27/10/2014 12:34
IMPRENSA SEM CENSURA, por Ives Gandra da Silva Martins, advogado, para o jornal Folha de S.Paulo

A proibição da publicidade da revista "Veja" é evidente censura. Nada mais razoável que informações sobre desvio sejam levadas a público

A decisão monocrática do Tribunal Superior Eleitoral da lavra do ministro Admar Gonzaga, de vetar a publicidade da última edição da revista "Veja", parece-me violentar o artigo 220 da Constituição Federal, que determina ser a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo imune a qualquer tipo de restrição nos termos da lei maior.

Não é o único dispositivo em que a livre manifestação é assegurada. O artigo 5º, no inciso 4, cláusula imodificável da Constituição, tem a seguinte dicção: "É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".

O fundamento da decisão reside no fato de que a publicidade do conteúdo poderia prejudicar o processo eleitoral, às vésperas da eleição presidencial. Nada mais incorreto, com todo o respeito que o eminente ministro merece, do que a afirmação, visto que todos os fatos que dizem respeito aos candidatos que disputam o comando da nação, necessariamente, devem ser de conhecimento público.

Se a reportagem da revista "Veja" estivesse apresentando fatos não ocorridos ou imaginados, deveria ser punida. Não pode, todavia, receber censura - a proibição da publicidade representou evidente censura - simplesmente por tornar públicas as declarações do homem que, até o presente, ninguém contestou ter sido aquele que transferiu recursos obtidos ilegalmente da Petrobras para fora do país.

Se mentira fosse - e muitas mentiras foram apresentadas durante a campanha eleitoral -, a revista poderia ser impedida de apresentar, não a reportagem, mas as inverdades pretendidas.

No caso concreto, entretanto, a revista apenas veiculou investigação semelhante àquela que nos Estados Unidos tornou-se o grande mérito de dois jornalistas durante a Presidência de Richard Nixon (1969-1974).

A função da imprensa é investigar e fornecer ao povo as informações necessárias desde que elas tenham origem e tenham razoável credibilidade, como no caso da Petrobras sugere o pedido de delação premiada do referido doleiro.

Em outras palavras, nenhuma censura pode ser feita à revista que veiculou um depoimento que obteve, e que efetivamente ocorreu, sobre desvios ilegais de recursos da Petrobras.

Numa eleição dessa magnitude, é importante que o eleitor avalie o peso ou não das informações dadas, desde que não sejam forjadas, e essas informações não foram forjadas porque representam rigorosamente o depoimento do doleiro.

Pessoalmente, não estou me posicionando sobre a veracidade dessas informações, que serão aprofundadas durante a investigação. Posiciono-me apenas como professor de direito constitucional que fui a vida inteira, defendendo a irrestrita liberdade de imprensa e tendo informações de relevância com foros e credibilidade de dar a público, para que o povo possa avaliar a sua razoabilidade ou não.

Um fato é certo, reconhecido pela própria presidente da República: houve desvios. Outro fato relevante é que as duas pessoas envolvidas no desvio na Petrobras pediram delação premiada.

Nada mais razoável que as informações daqueles que foram instrumentos do desvio sejam levadas a público na liberdade irrestrita que tem a imprensa de informar, numa democracia, o povo brasileiro.

Dessa forma, espero que o colegiado do egrégio Tribunal Superior Eleitoral, constituído de eminentes ministros, volte a permitir a plenitude de vigência e eficácia do artigo 220 da Constituição Federal e que, com o devido respeito ao preclaro ministro que censurou a revista "Veja", modifique a sua decisão monocrática.
sidnei luis reinert
27/10/2014 12:34
O menos pior perdeu!

A primeira mensagem de Dilma é claramente demagógica, de quem se prepara para sair do palanque para uma batalha que vai impor o ?diálogo?. Dilma discursou: ?Minhas primeiras palavras são de chamamento à base e à união. Nas democracias, união não significa necessariamente unidade de ideias. Pressupõe, em primeiro lugar, abertura e disposição para o diálogo. Essa presidenta está disposta para o diálogo e esse é meu primeiro compromisso para o segundo mandato: diálogo?.

O triste é que vamos ter muitos inocentes e otários acreditando nessa conversinha fiada... Na verdade, a máquina nazicomunopetralha, com forte pitada stalinista, vai partir para cima. As prioridades são neutralizar problemas que possam afetar a governabilidade, assassinando reputações de adversários-inimigos caso haja necessidade extrema. Se a pretensa ?oposição?, novamente derrotada, demonstrar fragilidade, baixar a guarda e não retomar a ofensiva do final da campanha, será triturada pela petralhada e seus agentes credenciados do mal.

O Brasil segue, em velocidade maior ainda, no insano aprofundamento do Capimunismo ? regime que mistura um capitalismo de Estado atrasado, corrupto, improdutivamente dispendioso e desperdiçador de valores, junto com um discurso e medidas clientelistas, assistencialistas e controladoras no mais improdutivo estilo comuno-socialista, fazendo a estranha combinação do stalinismo com o gramscismo.

Enfim, geopoliticamente falando, foi mais uma vitória do Foro de São Paulo. Fidel Castro já mandou o rum e os charutos cubanos para a comemoração do triunfo. Seguimos no caminho da ruptura. O Brasil como nação soberana torna-se inviável. A tendência, no futuro não muito distante, é a desintegração ? tão desejada pela Oligarquia Financeira Transnacional ? que este ano apostou contra Dilma, mas que vai compor com ela por mais quatro anos, no velho jogo de morde e assopra...
Herculano
27/10/2014 12:27
O QUE ESTÃO COMEMORANDO? O BRASIL NO BURACO?

Bolsa de Valores cai mais de 4%, ações da Petrobrás despencam e dólar sobe. E a presidente no mandato assistindo a tudo sem reação.
LUCIANO DA CUNHA
27/10/2014 11:18
EU NÃO CONFIO NAS URNAS PARTE 2

Matéria do G1 de hoje mais um caso de eleitor ir votar e já tinham votado no seu lugar.

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/eleicoes/2014/noticia/2014/10/eleitora-descobre-que-votaram-por-ela-em-secao-de-taubate.html

SERÁ QUE OUVE DEMOCRACIA?
Herculano
27/10/2014 09:31
É HORA DE COMPRAR O BRASIL, por Leonardo Attuch, editor do 247, o canal de comunicação do PT, sustentado por anúncios de empresas e bancos estatais.

O Brasil amanhece, nesta segunda-feira, não muito diferente do que foi nos últimos dias, semanas e anos de governo Dilma - uma aposta renovada pelo eleitor brasileiro para os próximos quatro anos. O desemprego continua a ser um dos mais baixos da história, a inflação não está fora de controle e transformações estruturais, como o avanço na exploração do pré-sal, continuam em curso.

No entanto, raras vezes, na história da humanidade, um país foi tão vilipendiado e rebaixado por sua própria elite. Como jamais se viu, uma sociedade se permitiu cegar pelo ódio político, pela intolerância e pela mentira. Para citar apenas um caso, o dirigente de uma consultoria financeira lançou um livro intitulado "O Fim do Brasil", profecia que se realizaria em caso de reeleição da presidente Dilma. A julgar por seu catastrofismo, que foi levado a sério por alguns agentes do mercado financeiro, esta segunda-feira seria o "dia em que a terra parou", como diria Raul Seixas.

No entanto, basta abrir os olhos - sim, abrir os olhos, após a cegueira e a histeria das últimas semanas - para enxergar uma realidade bem diferente. O Brasil fechará o ano com a inflação dentro dos limites da meta pelo décimo ano consecutivo, com uma dívida interna estável, embora a situação fiscal seja menos confortável do que no passado, e com uma população que volta a confiar no futuro - este, um dos dados mais importantes das últimas pesquisas. Quando as pessoas acreditam que irão manter seus empregos e seu poder de compra, o motor do consumo e do crédito se mantém ligado e a pleno vapor.

Se há a necessidade de ajustes na economia, eles já são reconhecidos pelas autoridades, em Brasília. Especialmente em alguns setores, como o do etanol, que foi prejudicado pela contenção dos preços dos combustíveis e será beneficiado com a volta da Cide - um importo que tornará o álcool mais competitivo na bomba. A boa notícia é que os ajustes necessários são bem menos severos do que se apregoa ? 2015, ao contrário do que muitos imaginam, não será o ano da catástrofe anunciada.

Passadas as eleições, é também a hora de superar antagonismos, divisões e retomar o diálogo. Em vez de enxergar o copo meio vazio, é hora de encarar a metade cheia, repleta de avanços. O Brasil é hoje reconhecido pelas Nações Unidas como exemplo global no combate à fome e às desigualdades sociais. É também um país montado num caminhão de reservas internacionais, capazes de amortecer qualquer crise internacional. E que, com sua nova classe média, possui um dos maiores mercados de consumo do mundo, que irá continuar recebendo investimentos por muitos e muitos anos.

Se isso não bastasse, o pré-sal, de onde se extraem mais de 500 mil barris de petróleo/dia, já não é mais uma promessa. É realidade concreta e palpável. Aliás, se o Brasil foi rebaixado e vilipendiado por sua elite, que daqui extrai suas fortunas, o que dizer, então, da Petrobras? Relatórios das agências internacionais de energia, feitos por quem realmente entende do setor, a apontam como uma das empresas de maior crescimento projetado para os próximos anos. Depois dos investimentos, virá a colheita. E o Brasil, que viveu agudas crises no balanço de pagamentos no passado, em razão de sua dependência energética, tem tudo para se transformar num dos grandes exportadores globais de petróleo - como já é no setor de alimentos.

Dilma venceu as eleições porque, em algum momento, os eleitores - e não apenas os supostamente mal-informados, como diria FHC - se deram conta de que a propaganda negativa não correspondia à realidade. Será mesmo que o Brasil dos novos aeroportos, das usinas do Rio Madeira e da hidrelétrica de Belo Monte é mesmo "um cemitério de obras inacabadas"? Aliás, o que aconteceu com o apagão elétrico previsto no início de 2014? E a Copa do Mundo? Por onde andam os arautos do #naovaitercopa? Se tiverem bom senso, depois de o Brasil ter realizado a melhor de todas as Copas - fato que, infelizmente, ficou ausente da campanha eleitoral - não farão o mesmo discurso terrorista em 2016, ano dos Jogos Olímpicos.

O Brasil que emerge dessas eleições também tem uma possibilidade única de enfrentar a corrupção. Depois de tantos escândalos, todos eles associados ao financiamento privado de campanhas políticas, o País se vê diante da oportunidade histórica de aprovar a reforma política, tornando as disputas eleitorais menos dependentes do poder econômico. E a presidente Dilma, sem uma reeleição pela frente, e reconhecida como honesta por seus próprios adversários, é a pessoa ideal para levar esse desafio adiante. "Estou pronta a responder a essa convocação. Sei do poder que cada presidente tem de liderar as grandes causas populares. E eu o farei", disse ela ontem, em seu discurso da vitória. Um discurso preciso - e de arrepiar.

Por último, mas não menos importante, há que se dizer com todas as letras. Apesar de toda a histeria e toda a estridência dos nossos neoconservadores, o Brasil não é bolivariano. Aliás, o próprio PT é um partido que, há muitos anos, fez um escolha. Optou pelo caminho democrático ? e não revolucionário. O Brasil é um país capitalista, que respeita a propriedade e os contratos, e que, neste caminho, promove a inclusão social. Aliás, a aposta na radicalização interessa apenas a pequenos grupelhos, que se alimentam do discurso do ódio. A estes, basta dizer que Miami é logo ali. À verdadeira elite brasileira, comprometida com o País, o que importa é seguir adiante, com mais igualdade e liberdade.

Como diria Eduardo Campos, não vamos desistir do Brasil. Até porque, depois de tantas mentiras e ataques, o Brasil ficou barato. É hora de comprar Brasil!
Adilson Luis Schmitt
27/10/2014 09:28
Uma frase resume bem o que as pessoas de bem deste País, estão sentido neste momento:

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."

Rui Barbosa
Senado Federal. Rio de Janeiro, DF
Herculano
27/10/2014 09:27
LULA É CANDIDATO EM 2018

A presidente reeleita Dilma Vana Rousseff, PT, onde pediu união para ultrapassar a grave crise que atravessamos e principalmente se livrar de um impeachment quase certo no caso do Petrolão e outras dúvidas.

Pois o presidente do PT, não compartilha deste perigo. Ontem mesmo, já disse que o candidato do partido em 2018, será Luiz Inácio Lula da Silva, outro totalmente envolvido nos escândalos que assolam a república. Escárnio é pouco.
Herculano
27/10/2014 09:20
AÉCIO PERDEU DE LAVADA PARA DILMA E O PT EM GASPAR

Esta é a sensação que se tem nesta manhã de segunda-feira de ressaca. Tem tanta gente que diz e jura que votou em Dilma, a impressão é de que houve fraudes nos boletins das urnas. Acorda, Gaspar!
Herculano
27/10/2014 09:14
CONTENHA-SE, PRESIDENTE, por Vinicius Mota, para o jornal Folha de S. Paulo

O Brasil desta década, em vários aspectos, é quase outra nação se for comparado ao do início dos anos 2000. Cada US$ 100 do PIB de 2002 se tornaram US$ 190.

Para cada R$ 100 que o governo federal gastava na época, desembolsa R$ 200 agora. Para cada 100 pessoas empregadas, hoje há 130.

Se fosse um país, o mercado de trabalho brasileiro, de quase 100 milhões de indivíduos, seria maior que qualquer nação da Europa. O crédito explodiu, o consumo foi catapultado, a atividade empresarial foi catalisada e o empreendedorismo floresceu. Multiplicou-se o acesso à informação.

Estão matriculados na faculdade 180 brasileiros para cada 100 há dez anos. O ensino básico atinge picos de universalização, e melhora o desempenho no principal teste mundial de conhecimento, apesar de os alunos ainda mostrarem domínio sofrível dos principais conteúdos.

Foram às urnas neste pleito 120 eleitores para cada 100 que compareceram ao escrutínio de 2002, expansão de 20 milhões de almas.

O Brasil mudou de escala. Deu um salto quântico para outra realidade, embora esteja ainda muito distante do portal do desenvolvimento, humano e econômico.

Deve ser difícil para o PT e a presidente reeleita, Dilma Rousseff, reconhecer que a maior parte do crédito pelo notável avanço é da sociedade, e não do governo. A riqueza que levou a esse salto surgiu da labuta diária de homens e mulheres, e as determinantes de sua partilha foram cimentadas na constituição da democracia ao longo de 30 anos.

Que a vitória apertadíssima deste domingo e as condições agrestes de governo que se apresentam sirvam de alerta para a necessidade de contenção no exercício da Presidência. O presidente da República no Brasil pode muito, mas não pode tudo. A presidente Dilma, dado o contexto econômico e político em que se reelegeu, poderá menos.
Herculano
27/10/2014 08:36
DILMA 7 X 1 MENTIRA, por Ricardo Mello para o jornal Folha de S. Paulo

Vitória da petista encerra uma campanha em que o adversário enveredou pelo golpismo sem escrúpulos

Imagine esta história. Em depoimento, diretor de um banco internacional revelou (!) que barões da mídia embolsaram US$ 10 bilhões para derrotar Dilma Rousseff. Combinou-se mandar às favas o decoro, o ridículo. Uma parte da bufunfa, aliás, serviu para imprimir cartazes tipo "Foda-se a Venezuela", "Fora PT, queremos Cartier" etc., desde que empunhados por sobrenomes endinheirados. Esse delator não apresentou provas --nem lhe foram pedidas! - sobre a negociata.

O advogado do meliante disse desconhecer as declarações. Esse jornalista, infelizmente, não tem condições de confirmar ou desmentir o depoimento. Pouco importa: a eleição bate às portas. Sabe apenas que, assim como um doleiro da moda, Alberto Youssef, tal diretor exibe um prontuário parecido.

O executivo internacional, segundo rumores, já havia feito uma delação premiada à época da crise de 2008. Aquela que incinerou no fogo do desespero milhões e milhões de famílias pelo mundo afora. Para salvar a pele, o diretor prometeu virar um santo. Mas o apego à roubalheira e à patifaria foi mais forte do que ele... diagnóstico semelhante ao do Ministério Público sobre Youssef, reincidente de delações premiadas: "Mesmo tendo feito termo de colaboração com a Justiça (...), Youssef voltou a delinquir, indicando que transformou o crime em verdadeiro meio de vida". Meio de vida!

Bem, na falta de medidas populares, tal história misturando ficção, desejo e mentira explica boa parte da derrota de Aécio Neves. Lavra, ao mesmo tempo, o atestado de óbito do pseudojornalismo difusor de "notícias" sem nenhuma veleidade de investigar, apurar, checar --respeitar o leitor. Por coincidência ou não, Ben Bradlee, o célebre editor que conduziu as investigações de Watergate que derrubaram Nixon nos EUA, morreu antes de presenciar momento tão degradante. Compare-se o conjunto de reportagens daquela época e a tentativa desesperada de criar agora, no papel, um novo atentado da rua Toneleros, que levou Getúlio ao suicídio em 1954. É a mesma distância que separa o ar puro do odor de esgoto.

Nada contra liberdade total para que mídias, conservadoras ou progressistas, tragam à luz fatos comprovados e opiniões diversas. Mas não incomoda perceber que, mesmo tendo em mãos o contraditório de Lula às denúncias de Youssef, este não tenha sido levado ao ar no mesmo "Jornal Nacional" da TV Globo a poucas horas da eleição? A triste realidade: bandoleiros de gravata, travestidos de "bem informados", tentam dar credibilidade a histórias oriundas de porões. A forma e o conteúdo, mais uma vez, andaram de mãos dadas.

A vitória de Dilma traz outras lições. Movimentos populares despertaram na reta final para assegurar conquistas. Essa fatura tem que ser paga pelo novo governo, sob pena de esvaziar sua vitória. A política de acender velas a Deus e ao Diabo já encontrou seu limite. No campo da democracia, as desigualdades devem ser combatidas à custa dos que têm mais. Inexiste outro jeito. E, para isso, é dispensável descer a baixarias em restaurantes, espalhar boatos criminosos e a outros tantos expedientes fartamente utilizados pela turma de azul. Basta recorrer ao povo.

No que interessa à civilização, não se trata apenas de ganhar eleições. É usar a vitória para melhorar a vida dos brasileiros. O país não está dividido. Sempre esteve, e sempre o estará, enquanto predominar um sistema baseado na sobrenomecracia, no dinheiro fácil e na valorização da usura sobre o trabalho.

Além do combate implacável à corrupção e de uma reforma política, a tarefa de democratizar os meios de informação, sem dúvida, está na ordem do dia. Sem intenção de censurar ou calar a liberdade de opinião de quem quer que seja. Mas para dar a todos oportunidades iguais de falar o que se pensa. Resta saber qual caminho Dilma Rousseff vai trilhar.
Herculano
27/10/2014 08:08
O EX-GOVERNADOR E HOJE SENADOR LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA, PMDB, SAI DA TOCA, MAS SÓ DEPOIS DAS ELEIÇÕES. DOIS TRECHOS DA ENTREVISTA DELE AO DIÁRIO CATARINENSE, DA RBS.

RBS - A sua posição no segundo turno gerou muita curiosidade. O senhor não declarou voto. Afinal, votou Aécio ou Dilma?
LHS - O voto é secreto. Eu me recolhi porque o PMDB estava coligado com a presidente Dilma. Como não vi da parte da presidente nenhuma proposta de descentralização, de adoção de um novo pacto federativo, de fortalecimento local, de empoderamento dos prefeitos, eu me recolhi. Eu não fiz campanha para ela, também não fiz campanha para o outro lado. Apenas sinalizei o meu pensamento em três artigos que escrevi e que tiveram repercussão.

RBS - Santa Catarina, mais uma vez, votou maciçamente no candidato que perdeu. O que significa essa tendência?
LHS - Significa o desencanto de um Estado industrializado, economicamente avançado, tecnologicamente desenvolvido, com a política econômica do governo. Com o adiamento das obras fundamentais de infraestrutura, essenciais para que Santa Catarina melhore sua performance econômica, como a BR-280, por exemplo. O governo anunciou a ordem de serviço na véspera da eleição presidencial passada e até agora não saiu do papel. Não tem uma empresa vencedora, não tem obra. A BR-101 sofreu o atraso por causa daquela ação indevida de órgãos do governo em relação ao Morro dos Cavalos. A BR-282 não tem nem projeto de duplicação. Enquanto Nordeste ganhou aeroportos fantásticos, os aeroportos de Joinville, de Navegantes, de Florianópolis e Chapecó, aguardam. Acho que isso pesou. A ausência de obras de infraestrutura.
Herculano
27/10/2014 08:02
SANTA CATARINA GANHA?

Segundo o presidente do PMDB e vice governador, Eduardo Pinho Moreira, sim. "A vitória de Dilma e Michel é favorável para Santa Catarina uma vez que permitirá a continuidade de processos e ações importantes iniciadas no seu primeiro governo. Ao mesmo tempo é importante que o Brasil reflita o resultado desta eleição, uma vez que é clara a necessidade de mudanças", disse.
Herculano
27/10/2014 07:59
YOUSSEF ENTREGA PROVAS SOBRE POLÍTICOS QUE CITOU, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Além de entregar comparsas no governo e no Congresso Nacional, o megadoleiro Alberto Youssef também está mostrando à Polícia e ao Ministério Público Federal todas as provas documentais que acumulou e deixou em mãos de pessoas de sua confiança. Ele promete revelar os bens usados pelo esquema do Petrolão para presentear corruptos, além dos números das contas do desses políticos em paraísos fiscais.

Varejão da corrupção
Paulo Roberto Costa tratava com a cúpula do poder (Lula o chamava de "Paulinho") e Youssef fazia o "varejo", pagando propina a políticos.

Bancada do Petrolão
Alberto Youssef já revelou à PF e ao MPF que pelo menos 28 membros do Congresso recebiam propinas mensais de R$ 100 mil a R$ 150 mil.

Eles sabiam de tudo
Na terça-feira, 30, Youssef revelou à PF e ao MPF, em depoimento, que Lula e Dilma sempre souberam da roubalheira na Petrobras.

PF bem que avisou
Ainda no início das investigações, a Polícia Federal concluiu que uma quadrilha se instalou na Petrobras para roubá-la. Estava corretíssima.

Desafio de Dilma será aproximar o país dividido
Reeleita com grande votação nos grotões, a presidenta Dilma (PT) terá uma tarefa difícil em seu segundo mandato: buscar a reconciliação com a metade do País que a rejeitou nas urnas. Após campanha agressiva, multidões passaram a hostilizá-la nas grandes cidades, durante eventos em estádios, ginásios esportivos etc., o desafio de Dilma será usar muita política e menos propaganda para reconquistar os corações.

Antipetismo
Maior Estado do País, São Paulo definitivamente não quer papo com o PT: 65% votaram em Aécio Neves.

Alves sem mandato
Depois de 44 anos, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fica sem mandato após sua derrota ontem.

Minas e Pernambuco
A presidenta Dilma Rousseff (PT), reeleita na noite de ontem, venceu Pernambuco, reduto do falecido governador Eduardo Campos (PSB), com mais de 70% dos votos. Em Minas Gerais, reduto do tucano Aécio Neves, Dilma teve 52,4% contra 47,6%. Aécio cresceu em SP.

Sossega leão
Homem forte na campanha da presidente Dilma, Giles Azevedo deixou a equipe de sobreaviso ontem para um encontro a fim de acompanhar a apuração dos votos. A turma estava à base do calmante.

Pesquisas derrotadas
Os pesquiseiros do Ibope e Datafolha erraram de novo nos Estados, nas vitórias de José Ivo Sartori (PMDB-RS), Simão Jatene (PSDB-PA) e Marconi Perillo (PSDB-GO), bem mais expressivas que o previsto.

Noves fora, zero
O deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) acredita que as abstenções em Belo Horizonte devido às fortes chuvas ontem não ajudaram nem prejudicaram Aécio ou Dilma: ?Como havia empate, perderam os dois?.

Bota fora
O senador Cristovam Buarque (PDT) diz que ficou "satisfeito" com eleição de Rodrigo Rollemberg (PSB), no DF, deixando de fora a turma de José Roberto Arruda e Joaquim Roriz: "Dos antigos, só sobrou eu".

Mesmo avião
Aliado histórico do PSDB, o DEM descolou um avião ontem a fim de levar políticos potiguares e pernambucanos para acompanhar, em MG, o resultado das eleições. Foram no mesmo voo José Agripino (RN), Felipe Maia (RN), Mendonça Filho (PE) e Bruno Araújo (PE).

Ano de crise
Será perdido o ano de 2015, segundo líderes do Congresso. É que a revelação dos ladrões do Petrolão provocará abertura de processos de cassação e ações criminais na Justiça. E isso deve paralisar o País.

Cotados
O vice-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, e o relator da CPMI da Petrobras, Marco Maia (RS), são cotados no PT para encarar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na briga pela presidência da Câmara em 2015.

Para alívio geral
Hospitalizado, o megadoleiro Alberto Youssef ganhou bom motivo para não aparecer na CPI do Petrolão, na quarta (29).
Herculano
27/10/2014 07:52
UM MANDATO INÉDITO, por Elio Gasperi para os jornais Folha de S. Paulo e O Globo

Em 2002, na versão 1.0, Romanée-Conti; em 2014, na 2.0, a suíte do Copa, com direito a mordomo

Os eleitores deram ao PT um mandato inédito na história nacional. Um mesmo partido ficará no poder nacional por 16 anos sucessivos. A doutora Dilma reelegeu-se num cenário de dificuldades econômicas e políticas igualmente inéditas. Lula recebeu de Fernando Henrique Cardoso um país onde se restabelecera o valor da moeda. Ela recebe dela mesma uma economia travada. Tendo percebido o tamanho da encrenca, em setembro anunciou a substituição do ministro Guido Mantega. Por quem, não disse. Para quê, muito menos.

A dificuldade política será maior. As petrorroubalheiras devolveram o PT ao pesadelo do mensalão. Em 2005 o comissariado blindou-se e desde então fabrica teorias mistificadoras, como a do caixa dois, ou propostas diversionistas como a da necessidade de uma reforma política. Pode-se precisar de todas as reformas do mundo, mas o que resolve mesmo é a remessa dos ladrões para a cadeia. O Supremo Tribunal Federal deu esse passo, formando a bancada da Papuda. Foi a presença de Marcos Valério na prisão que levou o "amigo Paulinho" a preferir a colaboração à omertà mafiosa.

Dilma teve uma atitude dissonante em relação às condenações do mensalão. Protegeu-se sob o manto do respeito constitucional às decisões do Judiciário. No debate da TV Globo, quando Aécio Neves perguntou-lhe se achou "adequada" e pena imposta ao comissário José Dirceu, tergiversou. Poderia ter seguido na mesma linha: a decisão da Justiça não deve ser discutida. Emitiu um péssimo sinal para quem sabe que as petrorroubalheiras tomarão conta da agenda política por muito tempo.

Será muito difícil, e sobretudo arriscado, tentar jogar o que vem por aí para baixo do tapete. Ou a doutora parte para a faxina, cortando na carne, ou seu governo vai se transformar num amestrador de pulgas, de crise em crise, de vazamento em vazamento, até desembocar nas inevitáveis condenações.

O comissariado acreditou na mágica e tolerou o contubérnio do PT com o PP paranaense do deputado José Janene. A proteção dada aos mensaleiros amparou o doutor e ele patrocinou a indicação do "amigo Paulinho" para uma diretoria da Petrobras. Ligando-se ao operador Alberto Youssef, herdeiro dos contatos de Janene depois que ele morreu, juntaram-se aos petropetistas e a grandes empresas. O resultado está aí.

Em 2002, depois do debate da TV Globo, Lula foi para um restaurante do Rio e comemorou seu desempenho tomando de uma garrafa de vinho Romanée-Conti que custava R$ 9.600. A conta ficou para Duda Mendonça, o marqueteiro da ocasião. Quem achou a cena esquisita pareceu um elitista que não queria dar a um ex-metalúrgico emergente o direito de tomar vinho caro. Duda confessou que fazia suas mágicas com o ervanário do mensalão. Passaram-se doze anos e os repórteres Cleo Guimarães e Marco Grillo mostraram que, na semana passada, Lula esteve em São Gonçalo, onde disse que "a elite brasileira não queria que pobre estudasse". Seguiu da Baixada Fluminense para a avenida Atlântica e hospedou-se no Copacabana Palace, subindo para a suíte 601, de 300 metros quadrados, com direito a mordomo. Outros sete apartamentos estavam reservados para sua comitiva.
Herculano
27/10/2014 07:47
O APARELHAMENTO POR INTERESSES OU IDEOLÓGICO. ATÉ 2018, PT TERÁ INDICADO DEZ DOS ONZE MINISTROS DO SUPREMO

O texto é de Severino Motta, da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo, Severino Motta. A reeleição de Dilma Rousseff possibilitará à presidente nomear seis ministros para a composição do STF (Supremo Tribunal Federal) até 2018.

Isso significa que, no final do próximo mandato petista, dos 11 magistrados da corte, só Gilmar Mendes, indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, não terá sido escolhido por um governo do PT.

Desde a aposentadoria do ex-presidente do Supremo Joaquim Barbosa, em julho passado, uma cadeira está vazia no plenário. Além disso, outros cinco ministros vão se aposentar nos próximos quatro anos.

Na lista de aposentadoria --obrigatória a magistrados que completam 70 anos-- está Celso de Mello, único ministro indicado ainda pelo ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Ele alcançará a idade limite em novembro de 2015.

Decano na corte, Celso de Mello, em conversas reservadas, por diversas vezes manifestou desejo de antecipar a aposentadoria.

Depois dele será a vez de Marco Aurélio de Mello, indicado pelo então presidente Fernando Collor. Ele fará 70 anos em julho de 2016.

O atual presidente do STF, Ricardo Lewandowski, indicado no governo Lula, terá maio de 2018 como limite para sair do tribunal.

No mesmo ano outros dois ministros terão de se aposentar: Teori Zavascki e Rosa Weber. Ambos foram indicados por Dilma Rousseff e completam 70 anos em agosto e outubro de 2018, respectivamente.

A mudança em seis das 11 cadeiras permitirá que uma nova maioria se construa na corte, que poderá reanalisar temas uma vez considerados pacificados --como a Lei da Anistia.

Ao final do próximo mandato de Dilma, dos 11 ministros atuais, poderão continuar na ativa Dias Toffoli, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Carmen Lúcia e Gilmar Mendes.
cleber benevenutti nicoletti
27/10/2014 07:42
esperamos que a ponte de Gaspar seja concluida agora...
LUCIANO DA CUNHA
27/10/2014 07:09
EU NÃO CONFIO NAS URNAS ELETRÔNICAS

VAMOS LÁ,segundo o henrique albuquerque de brasilia em seu perfil no facebook ele diz que é mesário e que a urna na qual ele trabalhava foi trocada e a nova veio com 400 votos pra dilma.

Portal G1 ás 13:18 fez uma matéria que uma eleitora foi votar e já haviam votado no lugar dela,quantas dessas á pelo país que não foram divulgadas.

Portal G1 ás 15:59 homem coloca fogo na urna eletrônica.

Se você digitar no youtube fraude nas urnas aparecerá uma meia duzia de vídeos onde eleitores gravaram a dificuldade de votar pra presidente no 1 turno, e ainda um vídeo onde um deputado afirma que as urnas são uma fraude.

SEM FALAR QUE O BRASIL É O ÚNICO PAÍS QUE USA AS URNAS.

Supondo que as afirmações acima são falsas é crime de falso testemunho.
Supondo que as afirmações acima são verdadeiras também é crime.

Já sei que vai ter pessoas dizendo que temos que respeitar a democracia.
Ai eu pergunto.

SERÁ QUE TIVEMOS DEMOCRACIA?

Roberto Sombrio
26/10/2014 23:26
Essa infelizmente é a verdade Gainete.

Oi, Herculano.

A matématica política confirma a vitória pra Dilma, no entanto o Brasil não a quer. A soma dos votos pró Aécio com brancos e nulos mostra isso.

O Brasil que elegeu Dilma é o Brasil que tem medo. Vive em um país inseguro, com futuro incerto. Votaram com medo de perder o Bolsa Família, de perder o Minha Casa Minha Vida, de perder o emprego que já está perdido se o país continuar nesse ritmo de crescimento. Cujo pensamento é: como não sei e como não conheço, prefiro comer a farinha que me dão.
Ou seria: "farinha é pouca, meu pirão primeiro"
Herculano
26/10/2014 23:07
O PT DE GASPAR VAI AS RUAS COMEMORAR A VITÓRIA DILMA FEITA COMO TRABALHO E OS VOTOS DOS OUTROS

Dilma Vana Rousseff foi reeleita. E se dependesse dos votos de Gaspar teria perdido. Graças aos votos dos mineiros, nordestinos, nortistas, desinformados e fanáticos, venceu. Os petistas comemoram tal feito que não dependeu deles. Sobraram felicitações. Faltaram espelhos.
Herculano
26/10/2014 22:47
UM RECADO A DÉCIO NERI DE LIMA, SUA MULHER ANA PAULA LIMA, SEUS AGREGADOS E A GASPARENSE HONORÁRIA IDELI SALVATTI

Esta é a resposta de que algo vai errado do Planalto e contra as nossas cidades do Médio Vale. Veja como foi a votação nas principais cidades da região

Blumenau
Aécio 77,17% x 22,83% Dilma

Itajaí
Aécio 70,48% x 29,52% Dilma

Balneário Camboriú
Aécio 75,87% x 24,13% Dilma

Navegantes
Aécio 65,17% x 34,83% Dilma

Brusque
Aécio 82,02% x 17,98% Dilma

Rio do Sul
Aécio 73,26% x 26,74% Dilma

Gaspar
Aécio 72,72% x 27,28 Dilma

Pomerode
Aécio 77,76% x 22,24% Dilma

Timbó
Aécio 82,94% x 17,06% Dilma

Indaial
Aécio 76,84% x 23,16% Dilma
Gainete Edésio Vieira
26/10/2014 22:46
Não podemos esquecer que apesar da vitória de Aécio no município, os 9.313 votos que foram para a presidente Dilma são votos cativos do PT. Já os votos de Aécio são distribuídos entre os muitos políticos gasparenses, que sob o comando se seus coronéis preferem deixar a prefeitura para o PT a lançarem uma candidatura única. Aqui em Gaspar os interesses pessoais sempre vem primeiro.
Janguta da Silva
26/10/2014 22:34
À Turma da Papeira!

Amanhã estaremos distribuindo muitos baldes de SALMORA aqui em Gaspar, para não faltar SALMORA trabalharemos a noite inteira para dar conta do recado, nunca vi tanta PAPEIRA em minha vida.
Mario Pera
26/10/2014 21:57
Belas palavras Gainete, grande amigo de bons tempos. Dilma venceu no Norte e Nordeste, onde prevalece o voto cabresto das vantagens de migalhas que os prendem a dependência das bolsas esmolas...e em outros tantos que se grudam em empregos e vantagens pessoais. Corrupção e signo e marca desses governos, e que muitos preferem se aliar pra garantir empregos e benesses. A eles a farra continua.


Herculano
26/10/2014 21:54
OS CATARINENSES QUE REELEGERAM O GOVERNADOR RAIMUNDO COLOMBO, PSD, NO PRIMEIRO TURNO, DERAM UM RECADO CLARO AO PEDIDO DE VOTOS QUE ELE FEZ POR DILMA: A MAIORIA PREFERIU AÉCIO

A presidente Dilma Vana Rousseff, PT, foi reeleita, mas se dependesse apenas dos votos catarinenses, Aécio Neves da Cunha, PSDB, seria o vencedor. Ele fez 64,59 % dos votos no Estado.

Dos pouco mais de 4,8 milhões de eleitores em Santa Catarina, 2,46 milhões votaram em Aécio neste segundo turno. A diferença para a candidata do PT e presidente reeleita foi de aproximadamente 1,1 milhão de votos.

A diferença entre os candidatos aumentou se comparado ao resultado do primeiro turno, quando o Aécio conseguiu 1,96 milhão de votos (52,89%). Dilma Rousseff fez 1,14 milhão, o que representou 30,76 % dos votos válidos.
Paulo Henrique Hostert
26/10/2014 21:35
Gaspar deu um recado claro ao governo de plantão...72,72% dos eleitores não concordam com o governo do PT. Abra o olho Zuchi!!!
Herculano
26/10/2014 21:34
NA LAGOA

A vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, escreve: Na Lagoa, que é seu reduto eleitoral: Aécio fez 544 e Dilma 166, dos 710 votos válidos.
Herculano
26/10/2014 21:29
DILMA VENCE NO SUFOCO E É A PRESIDENTE REELEITA DO BRASIL. EM GASPAR ONDE O PT FAZ O TERCEIRO MANDATO COM PEDRO CELSO ZUCHI, O SEGUNDO CONSECUTIVO, ELA LEVOU UMA LAVADA DE VOTOS PRÓ AÉCIO.

A vitória de Dilma Vana Rousseff, PT, e Michel Temer, PMDB, já foi declarada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Antônio Dias Tóffollli. A diferença é de três milhões de votos em 149 milhões de inscritos e quase 25% de abstenções, nulos e brancos. Menos de três por cento de diferença e ficou dentro do que o Datafolha previu ontem.

Como escrevi antes: eu sempre acreditei em pesquisa séria.

Voltemos ao nosso mundinho. Mas, em Gaspar? A cada dez votos, sete foram para Aécio. Isto na terra do PT. Um recado que o partido e a administração fazem questão de serem surdos. E faz tempo. Arrogantes. Debochados.

Aécio Neves da Cunha, PSDB, fez em Gaspar 72,72% dos votos dos gasparenses: 24.823. E Dilma Vana Rousseff? apenas 27,28%, ou seja, 9.313 votos. Uma lição em números, feitos do silêncio na máquina de votar, que precisa ser avaliada pelos que detém o poder em Gaspar. O candidato a deputado estadual, o vereador, o líder do governo Zuchi, o presidente do PT de Gaspar, o sindicalista, o servidor público, Amarildo José Rampelotti, já tinha experimentado esta sinalização com a votação pífia que recebeu no dia cinco de outubro, apesar da máquina ter trabalhado de forma intensa a seu favor.

E para comparar. Em 2010 o candidato a presidente José Serra, PSDB, saiu vencedor, mas de forma mais equilibrada por aqui. Ele fez 18.844 votos e Dilma Vana Rousseff, 12.277 votos. Ou seja, Dilma e a máquina petista perderam mais de 35% de votos em quatro anos e num ambiente de muita patrulha, opressão, controle da imprensa e intenso aparelho das entidades locais, tudo sem uma efetiva, mínima e organizada oposição. Acorda, Gaspar!
Gainete Edésio Vieira
26/10/2014 21:24
É com profunda tristeza que temos de nos curvar a decisão da maioria dos cidadãos deste país. A reeleição de Dilma após todas as provas dos desmandos, corrupções, prisão de vários membros de seu governo, demonstra a resignação de um povo que prefere engolir tudo isso e fingir que ela não sabia a enfrentar uma mudança. Que povo é esse que se contenta com tão pouco, que passa aval para políticos comprovadamente corruptos em troca da crença que somente isso garantirá a continuidade dos programas esmolas implantados. Você acha que a vida no Brasil está melhor? Olhe o que está acontecendo no mundo a melhoria certamente não veio desse atual governo. Para você que acredita que o PT encarna um ideal polítco de um mundo mais justo e menos desigual, só faço um pedido: Quando novos escândalos e desmandos ocorrerem não se indignem, não protestem, não vaiem a presidente em estádios, apenas batam no peito e digam eu quis isso.
Aurélio Marcos de Souza
26/10/2014 21:03
Ai Galera bola para frente, que mais que nunca o Brasil vai precisar de nós, as contas que iram chegar devem ser pagas por alguém.

Se esta for a contribuição que tenho que dar para o Brasil continuar sendo este belo país, vou faze-lo.

Uma pergunta que fica no ar, é do porque em Gaspar e Brusque onde o PT governa Aécio fez mais que o dobro que Dilma.

Gaspar - Aécio 72,22%
Dilma 27,28%

Brusque - Aécio 82%
Dilma 18 %
sidnei luis reinert
26/10/2014 18:19
De Romeu Tuma, autor do livro assassinato de reputações:

Chove em São Paulo, São Pedro está devolvendo nossa água! E nossa grana, quando o São PT vai devolver?
Um, dois, três, Lula e Dilma no xadrez!
LUCIANO DA CUNHA
26/10/2014 14:43
URNAS ELETRÔNICAS SÃO FRAUDE, SERÁ?

ELEITORA Dona de casa diz que outro eleitor votou em seu lugar, em Goiânia.
http://g1.globo.com/goias/eleicoes/2014/noticia/2014/10/dona-de-casa-diz-que-outro-eleitor-votou-em-seu-lugar-em-goiania.html

ELEITOR COLOCA FOGO NA URNA.

http://g1.globo.com/mg/grande-minas/eleicoes/2014/noticia/2014/10/homem-incendeia-urna-eletronica-com-gasolina-em-porteirinha-mg.html
Herculano
26/10/2014 13:25
AS REGRAS DO JOGO QUE MUDAM AO SABOR DO CONTRA-ATAQUE

1. Quem começou a campanha de acusações (a tal desconstrução) contra Marina Silva, PSB? O PT e se deu bem. Ela virou pó. O PT comemorou.

2. Quem recomeçou (já tinha sido assim em 2002, 2006 e 2010) a mesma tática contra o PSDB que teve que enfrentar no segundo turno? O PT. Recebeu o troco. E o que aconteceu? O Tribunal Superior Eleitoral então resolveu que ninguém deveria fazer ataques e não permitiu as respostas do PSDB para desmascarar as dúvidas e o telhado de vidro do partido que se dizia ser o símbolo ético no Brasil.

3.As redes sociais, a maior parte paga, incentivada com o dinheiro dos nossos pesados impostos e que faltam na educação, saúde, segurança e obras ficou solta trabalhando e difamando pelo PT. Espontaneamente, a população esclarecida, sem ser paga, deu o troco e desconstruiu a horda e a arma petista.

4. O que o governo do PT quer agora? Em entrevista ao 247 - o canal de comunicação do PT -, o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, afirmou que já mobilizou a Polícia Federal e todos os órgãos de inteligência para identificar as pessoas que estão criando mentiras que estão sendo disseminadas nas redes sociais: "o que estão fazendo é um atentado contra a democracia brasileira e um crime para turvar a consciência do eleitor", afirmou; "Nunca vi tanta baixaria"; ele cita como exemplo mentiras sobre a saúde do doleiro Alberto Youssef publicadas por internautas pró-Aécio; Youssef teve uma queda de pressão e passa bem.

5. Para chegar ao poder, a grande imprensa servia. Agora no poder, ela é um problema. Alternativamente alimentou blogs sujos e redes sociais. Como isto não deu certo e como as redes sociais são uma expressão individual, vem ai a censura, a ameaça, o medo e a perseguição para tentar calar a população.
Brasileiro atendo
26/10/2014 13:09
Pergunta ao Juiz Eleitoral de Gaspar?
Pode o Fiesta Placa MIW 5645 da Prefeitura de Gaspar estar levando pessoas para votar.
Acabei de fotografa-lo por volta das 12:50 no patio da Escola Zenaide Schmitt Costa no Santa Terezinha, o motorista ficou no carro enquanto a passageira entrou e votou.
Vergonha e também acabei de comunicar e encaminhar as fotos ao juiz eleitoral da cidade.
Herculano
26/10/2014 13:09
O QUE ESTA EM JOGO HOJE - O BRASIL QUE PUNE QUEM PUBLICA A VERDADE E FORÇA, POR DECISÃO JUDICIAL, A PUBLICAÇÃO DE UMA MENTIRA PRECISA ACABAR!, por Reinaldo Azevedo, de Veja. Qualquer semelhança com fatos que você conheça é mera coincidência. Trata-se de uma franquia nacional de sacanagens. A imprensa é um problema para o poder de plantão.

É mesmo do balacobaco! Admar Gonzaga, ministro do TSE, advogado da campanha de Dilma Rousseff em 2010, concedeu direito de resposta ao PT na VEJA.com. A revista emitiu, em área distinta, como pede a lei, uma nota a respeito da decisão. Sim, decisão judicial tem de ser cumprida. Mas só nas ditaduras ela não pode ser debatida. E é claro que vou debater. Até porque o texto enviado pelo PT a título de "direito de resposta" contém uma mentira flagrante. Então ficamos assim: uma revista é punida por publicar a verdade, a saber: Alberto Youssef afirmou em depoimento à PF que Dilma Rousseff e Lula sabiam das lambanças na Petrobras. É a verdade! O doleiro disse isso. Se a dupla sabia ou não, eis matéria que tem de ser investigada. O PT, no entanto, recorreu ao TSE para que a VEJA fosse impedida de fazer publicidade de sua capa - praxe em todas as edições - e para que publicasse o tal direito de resposta.

O texto do PT diz repudiar setores que "tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata." Uma ova! Se Youssef está mentindo, ele arcará com as consequências. A revista só publicou a verdade: o que ele afirmou em seu depoimento. O texto do partido diz ainda que "o próprio advogado do investigado, Antônio Figueiredo Basto, rechaça a veracidade desse relato." Mentira! VEJA o entrevistou. Ele apenas se negou a confirmar o conteúdo da delação de seu cliente porque a investigação está sob sigilo, conforme deixou claro em entrevista à VEJA.com.

A decisão de Admar Gonzaga é especialmente grave porque tomada um dia depois de vândalos disfarçados de militantes políticos terem promovido uma arruaça em frente à editora Abril, ameaçando invadi-la, ato que foi rechaçado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), a Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraj). Até quando escrevo, desconheço que sindicatos de jornalistas ou a Fenaj (Federação Nacional de Jornalistas) tenham se manifestado. Em casos assim, quem cala consente - ou estimula.

Mas isso ainda não é o mais insólito. Vejam a manchete de ontem da Folha: DOLEIRO ACUSA LULA E DILMA, QUE FALA EM TERROR ELEITORAL. AMBOS SABIAM DOS DESVIOS DA PETROBRÁS, DIZ DELATOR; PARA AÉCIO O CASO É "EXTREMENTE GRAVE".

Também o Estadão trazia apuração reafirmando que o doleiro implicara Dilma e Lula no curso do processo de delação premiada.

Curiosamente, o PT não recorreu ao TSE contra a Folha e contra o Estadão, mas o fez contra a VEJA. Nada disso impressionou o ministro Admar Gonzaga, segundo quem, então, entende-se agora, um veículo de comunicação está livre para publicar o que apura desde que isso não fira a sensibilidade de um partido que disputa o poder. Trata-se de uma leitura realmente sui generis da Constituição, que era certamente compreensível naquele advogado que trabalhava para o PT, mas absurda, acho eu, num ministro de tribunal superior.

Em que as informações publicadas por VEJA diferem daquelas publicadas pela Folha e mesmo pelo Estadão - que evidencia um Lula participando de forma ainda mais ativa da tramoia? Lula, Dilma e o PT, que manifestaram a intenção de processar a VEJA, farão o mesmo com os outros veículos ou se trata mesmo de perseguição?

Em duas horas, Admar Gonzaga analisou o pedido da coligação que apoia Dilma para conceder o direito de resposta e deferiu o pedido, redigindo um despacho de impressionantes nove laudas - 13 minutos por página. Ele realmente é rapidinho.

Querem saber de uma coisa? Precisa chegar ao fim o Brasil que pune quem publica uma verdade e premia, por decisão judicial, quem conta uma mentira. Quem sabe seja hoje - antes que as cortes superiores brasileiras se transformem em tribunais de perfil bolivariano.

Quanto à decisão do ministro de proibir a VEJA de fazer publicidade de sua edição, respondo com as imagens [que mostram cartazes ampliados da capa da revista Veja na passeata em São Paulo, ou cartazes que pedem o fim do governo corrupto do PT]. Parece que Admar Gonzaga anda um tanto esquecido do que seja uma sociedade ainda livre e indignada. A censura teve um efeito contrário ao pretendido. Aí é que a capa ganhou as ruas, como um estandarte da educação cívica. Uma das fotos foi feita na Avenida Paulista. A outra retrata o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, tomado pela indignação, mas não só. Bem lá no alto, observem, brilha a capa de VEJA, como um "pendão da esperança". A publicidade de maior peso de uma revista, senhor ministro, é a confiança que nela depositam os leitores e, nesse particular, os eleitores.

A censura saiu pela culatra.
LUCIANO DA CUNHA
26/10/2014 11:58
O PT( PERDA TOTAL ) DE DILMA SE DESESPERA

JÁ VOTEI AÉCIO 45 POIS DESEJO MUDANÇA, UM BRASIL SEM CORRUPÇÃO E ESTE TIPO DE CRIMINALIDADE SEM PUNIÇÃO.

ELEITOR É MORTO NA FILA DE VOTAÇÃO.

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/eleicoes/2014/noticia/2014/10/eleitor-e-morto-tiros-dentro-de-escola-durante-votacao-no-rn.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
Herculano
26/10/2014 11:50
SUMIRAM!

Andei um pouco esta manhã pelos cantos de Gaspar e Blumenau. Tem um clima diferente no ar e se comparada as três últimas eleições presidenciais. A propaganda de Dilma e do PT nos carros sumiu. Disfarce? Vergonha? A de Aécio parece ser ostensiva, algo não muito comum, de gente que tinha vergonha de dizer que tinha opinião diferente dos petistas.

Nas seções de votações, há permanente fiscalização do esquema petista. Enquanto o dos tucanos a coisa está bem solta.
Juju do Gasparinho
26/10/2014 11:16
Prezado Herculano:

Já votei, AÉCIO - 45.
Já votei no Blog do Claudio Humberto - IMPEACHMENT na Dilma, por
que vários blog se uniram, para cada um conseguir 1milhão de assinaturas. Intúito de enviá-las ao Congresso e Senado.
Herculano
26/10/2014 10:22
O DOLEIRO ALBERTO YOUSSEFF NÃO FOI ENVENENADO DIZ A POLÍCIA FEDERAL

Diante da notícia verídica da internação de Alberto Youssef num hospital de Curitiba, espalhou-se pela internet e por serviços de mensagem via celular o rumor de que o delator teria sido envenenado na carceragem da Polícia Federal. O alarido foi tão forte que o governo decidiu refutá-lo na noite da véspera da eleição presidencial. Em combinação com o Ministério da Justiça, coube à PF divulgar a nota de desmentido. "São infundadas as informações de possível
envenenamento?, anota o texto.

Yousseff em seu depoimento foi claro de que a presidente Dilma Vana Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT sabiam de todos os roubos praticados na Petrobrás. Este depoimento foi parar na capa da edição antecipada da revista Veja e que foi inicialmente fortemente contestada, mas confirmada no sábado e domingo, por quase todos os jornais brasileiros. O PT queria ver isto escondido até o final da eleição, e classificou esta revelação como golpe da revista Veja, que praticou o jornalismo investigativo e não foi conivente contra os seus leitores diante da informação exclusiva e rela que possuía.

Eis a íntegra da nota da PF:

"A Polícia Federal informa que Alberto Youssef foi hospitalizado hoje (25/10), no início da tarde, devido a uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doenca cardíaca crônica. Esta é a terceira vez que ocorre atendimento médico de urgência após a sua prisão.

São infundadas as informações de possível envenenamento. Alberto Youssef permanecerá hospitalizado para a adequação da medicação e retornará à carceragem da Polícia Federal na Superintendência em Curitiba, após o seu pleno restabelecimento.''
Herculano
26/10/2014 10:14
DILMA FOI HOSTILIZADA

Em luta renhida, encerrada na madrugada deste domingo eleitoral, o brasileiro José Aldo venceu por pontos o desafiante norte-americano Chad Medes, mantendo o cinturão de campeão do UFC na categoria peso-pena. Deu-se no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho. Durante o evento, a plateia entoou várias vezes o coro ofensivo que as arquibancadas da Copa já haviam dedicado à presidente da República. Dessa vez, Dilma não estava presente.
Herculano
26/10/2014 09:28
A TRAGÉDIA PETISTA, por Zander Navarro, sociólogo, no jornal O Estado de S. Paulo

Parte 1

Peço licença, inicialmente, para um breve relato pessoal. Nos anos 1980 contribuí mensalmente com parte do meu salário para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os depósitos duraram de dois a três anos, quando a campanha foi encerrada, por falta de adesão. Com sacrifício, cheguei a oferecer até 10% do meu ganho e ainda guardo os recibos. Por que fiz isso? Naqueles anos, saindo do ciclo militar e ansioso pela democracia, ingenuamente entendi ser o MST uma força que renovaria a oligárquica política rural. Como os seus militantes passaram a ameaçar as famílias em assentamentos, o sonho desmoronou e retornei à vida universitária.

Na época, quase todos nós apoiávamos o PT, mesmo não sendo filiados. Imaginávamos que o partido também forçaria transformações em alguma direção positiva. Ou a reforma social ou, ao menos, a democratização da sociedade. Vivíamos então um período febril de debates plurais e de experiências práticas. Lembram-se do "modo petista de governar"? Era simbolizado pelo orçamento participativo, que prometia a livre participação dos cidadãos em decisões públicas sobre os orçamentos municipais. Na campanha de 2002, contudo, o candidato petista mal falou do assunto e, no poder, o tema se esfumaçou.

O assombroso escândalo da Petrobrás, que nos deixa estupefatos, é apenas o efeito inevitável da história do Partido dos Trabalhadores. A causa original é um mecanismo que o diferencia das demais agremiações partidárias. Trata-se de um processo de mobilidade social ascendente, inédito em sua magnitude. Movimento que poderia ser virtuoso, se aberto a todos, pois seria a consequência do desenvolvimento social. Mas, na prática, vem sendo uma odiosa discriminação, pois é processo atado à filiação partidária.

O núcleo pioneiro do PT recrutou segmentos das classes baixas e mais pobres, mobilizados pelo campo sindical, pelos setores radicalizados das classes médias, incluindo parte da intelectualidade, e pela esquerda católica, ampliando nacionalmente o grupo petista inicial. À medida que o partido, já nos anos 90, foi conquistando nacos do aparato estatal, vieram os cargos para os militantes e, assim, a chance arrebatadora de ascender às vias do dinheiro, do poder, das influências e do mando pessoal. Esse foi o degenerativo fogo fundador que deu origem a tudo o que aconteceu posteriormente.

Inebriados, cada vez mais, pelo irresistível prazer do novo mundo aberto a essas camadas, até mesmo impensáveis formas de consumo, todos os sonhos fundacionais de mudança foram sendo estilhaçados ao longo do caminho, incluídos a razoabilidade e os limites éticos. O PT gerou dentro de si uma incontrolável ânsia de mobilidade, uma voragem autodestruidora inspirada na monstruosa desigualdade que sempre nos caracterizou. Conquistado o Planalto, não houve nem revolução nem reforma e o fato serviu, particularmente, para saciar a fome histórica dos que vieram de baixo.
Herculano
26/10/2014 09:28
A TRAGÉDIA PETISTA, por Zander Navarro, sociólogo, no jornal O Estado de S. Paulo

Parte 2

Instalou-se, em consequência, o arrivismo e a selva do vale-tudo: foi morrendo o padrão Suplicy e entrou o modelo Delúbio-Erenice. Logo a seguir, ante a inépcia da ação governamental, também foi necessário impor a mentira como forma de governo. Por fim, o PT mudou de cabeça para baixo o seu próprio financiamento. Abandonou o apoio miúdo e generoso dos milhões que o sustentaram na primeira metade de sua história, pois se tornara mais cômodo usar o atacado para ancorar-se no poder. Primeiro, o mensalão e, agora, os cofres da Petrobrás.

Nessa espiral doentia de mudanças, a partir de meados dos anos 1990 o partido enterrou o seu passado. Sua capacidade de reflexão, por exemplo, deixou de existir e o imediatismo passou a prevalecer. Assim, um projeto de nação ou uma estratégia de futuro não interessavam mais. O pragmatismo tornou-se a máxima dessa nova elite e sob esse caminho o subgrupo sindical e seus militantes vêm pilhando o que for possível dentro do Estado. Examinados tantos escândalos, invariavelmente a maioria veio do campo sindical. E foi assim porque da tríade original dos anos 80, a classe média radicalizada e os religiosos abandonaram o partido. Deixaram de reconhecê-lo como o vetor que faria a reforma, sobretudo moral, da política brasileira.

Entrando neste século, o PT não tinha nada mais para oferecer de distintivo em relação aos demais partidos. A aliança com o PMDB ou Lula abraçando Maluf foram decorrências naturais. Também por tudo isso, o campo petista reivindicar o monopólio da virtude é o mesmo que fazer de idiotas todos os cidadãos. No primeiro turno, a fúria das urnas demonstrou a reação indignada dos eleitores à falsidade.

O que vemos atualmente é a soma dessa descrição com as nossas incapacidades políticas de construção democrática em favor do bem comum. O PT é hoje uma neo-Arena que promove, sobretudo, o clientelismo nos grotões. Não aqueles definidos geograficamente, mas os existentes nos interstícios sociais, confundindo as pessoas por meio da mentira, do bolsismo e das mistificações de toda ordem. É uma trajetória vergonhosa para um partido que prometeu a lisura republicana, o aprofundamento democrático, a reforma de nossas muitas iniquidades e, especialmente, prometeu corrigir a principal deformação de nossa História, que é um padrão de desigualdade que nos infelicita desde sempre. É ação que igualmente vem abastardando o Estado, atualmente tornado disfuncional e semiparalisado em inúmeros setores.

Por todas essas razões, incluindo o benéfico aperfeiçoamento que, fora do poder, sofrerá o próprio PT, é preciso mudar. E com urgência, pois o Brasil se esfarinhará sob outros quatro anos dessa gigantesca manipulação política, o desprezo pela democracia, o primado da lealdade partidária sobre a meritocracia e a fulgurante incompetência técnico-administrativa do campo petista no poder.
sidnei luis reinert
26/10/2014 09:17
Sugestão acadêmica para Dilma

Se Dilma realmente ficar desempregada (agora ou no futuro impeachment) fica uma sugestão de quem ajudá-la a arrumar uma colocação, depois de um treinamento intensivo no Pronatech (sugestão vergonhosa que a Dilma deu a uma economista que fez pergunta para ela no debate derradeiro da Rede Globo).

O padrinho dela pode ser Walfrido dos Mares Guia, aquele que escapou, por idade, das denúncias no escândalo do Mensalão Tucano que Dilma sempre evoca e que andou em seus jatinhos de campanha (como fustigou Aécio Neves no debate global).

Mares Guia é um dos principais acionistas do maior grupo educacional da América Latina, o Kroton-Anhanguera, um dos maiores beneficiados pelas verbas do Pronatech tão amado pela Dilma ? que podia fazer um curso intensivo de requalificação...
Herculano
26/10/2014 07:15
GLOBO TOCA NO ASSUNTO [de que Dilma e Lula sabiam de tudo no caso do roubo na Petrobrás] APENAS NO SÁBADO, TALVEZ POR MEDO, por Nelson Sá, para o jornal Folha de S.Paulo.

Vinte e cinco anos depois, ao que parece, o debate na TV Globo foi novamente um dos pontos de inflexão na intenção de voto - quando o candidato do PT, antes Luiz Inácio Lula da Silva, agora Dilma Rousseff, parou de crescer, revertendo a tendência.

Segundo o Datafolha, 60% dos eleitores viram o programa na sexta (24), inclusive a pergunta inicial de Aécio Neves (PSDB) para Dilma, sobre a capa da revista "Veja" com a denúncia de que Lula e ela sabiam dos desvios na Petrobras.

Não que a Globo possa ser creditada, desta vez. Pelo contrário, a capa saiu via internet na noite da quinta (23), e a emissora atravessou a sexta, no telejornal da tarde e depois no "Jornal Nacional", sem tocar no assunto, olimpicamente.

O programa eleitoral de Dilma, no início da tarde de sexta, já havia levado ao ar uma resposta desproporcional -aliás, em contraste com o de Aécio, que só foi tocar na denúncia à noite e com relativa brevidade.

Apesar da descontrolada reação da propaganda petista e com os sites jornalísticos em peso abordando a denúncia, inclusive os mais favoráveis ao governo, para questioná-la, o "Jornal Nacional" se manteve irremovível.

O que mudou de vez o quadro, inclusive para a Globo e o "JN", foi o que aconteceu, não no debate, mas durante sua transmissão, com a pichação das paredes da Abril, que edita a revista, por um grupo de militantes.

E o tom da cobertura não poderia ter sido mais agressivo. A partir do telejornal da tarde de sábado, a maior rede do país -ainda que com uma fração da audiência que detinha em 1989, quando pôs no ar edição enviesada pró-Fernando Collor de debate com Lula- passou a ecoar a denúncia.

O que foi descrito como ataque à editora por um grupo "que apoia a reeleição de Dilma" serviu então de sustentação para reproduzir afinal a denúncia, tanto visualmente como em narração de uma repórter:

"Segundo a 'Veja', durante interrogatório na Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef, perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, afirmou que o Planalto sabia de tudo. 'Mas quem no Planalto?', perguntou o delegado. 'Lula e Dilma', respondeu."

Na escalada de manchetes do "JN", Patrícia Poeta leu, sobre imagens das pichações: "Depois da publicação de uma reportagem sobre corrupção na Petrobras, um grupo de 200 pessoas ataca o prédio da Editora Abril".

Mas a Globo mudou, e não só na audiência. A manchete evitou citar Dilma e, antes de chegar à denúncia da revista, mais para o final do telejornal, deu longas reportagens simpáticas à petista e ao tucano, do cotidiano de campanha.

E não, desta vez, como se tornou regra para a emissora devido à repercussão dos desvios de 1989, não houve edição do debate, nem no programa da tarde, nem no da noite, para evitar maiores transtornos. Sua palavra-guia na cobertura foi equilíbrio - ou talvez medo.
Herculano
26/10/2014 07:11
OS ENGANADOS E O MENTIROSO, por Jânio de Freitas para o jornal Folha de S. Paulo

O que compõe a disputa eleitoral de hoje são as representações da continuada divisão do país

O Brasil não fica dividido em razão da disputa eleitoral equilibrada, ou que assim aparenta nas pesquisas. Por um simples e persistente motivo: o Brasil É dividido. Desde que se tornou país.

A ideia de que o Brasil se divide agora é uma visão enquadrada no presente. Para não irmos mais longe, no conveniente olhar retroativo, a Revolução de 1930 foi a reação dos alijados na divisão que contrapunha a riqueza dominada por São Paulo-Minas ao restante do país.

O getulismo, que ali se originou e perdurou até 1964, manifestou de duas maneiras a continuidade da divisão. Uma, por si mesmo, como ditadura, depois quando reposto no predomínio político por eleição do próprio Getúlio e, mais tarde, no governo João Goulart; a outra, na reação que precisou encarar. Nesse embate, a semelhança de forças, entre as duas partes da divisão, resultou na instabilidade institucional e política como longa norma brasileira.

O golpe de 64 foi efeito da divisão entre as forças do conservadorismo e as que clamavam por acesso a mais direitos e alguns bens, por meio das reformas chamadas de estruturais nos anos 50 e de base nas reivindicações mais intensas e extensas do governo Jango. Os militares da ditadura jogaram no lixo da estupidez, mental e física, a oportunidade de atenuar a divisão. Silenciaram-na, apenas, à força contra a parte carente e, quanto à segunda, prestando-lhe os serviços desejados.

Com outra fisionomia, como por efeito de uma plástica, e como se deu nas eleições pós-ditadura militar, o que compõe a disputa eleitoral de hoje são as representações da continuada divisão do país. Com as respectivas bandeiras de políticas convenientes ao capital e políticas de redução das desigualdades entre as classes que distinguem os brasileiros.

São partes inconciliáveis. Quem fala em unidade como tarefa do novo período presidencial ainda não percebeu nem a divisão pregressa do país. O máximo que as partes da divisão podem aproximar-se foi o que testemunhamos a partir do primeiro mandato de Lula. Período em que os possuidores da riqueza puderam multiplicá-la, graças ao governo, e as classes da parte de baixo da pirâmide social tiveram oportunidade de emprego, aumento do valor salarial e outros ganhos, e algumas melhorias importantes nas condições de vida.

Enganam-se muito os que imaginam divisão surgida no presente e unidade a ser conseguida no futuro perceptível.

NA FRAUDE

A última investida originada na imprensa para interferir na disputa eleitoral - última, bem entendido, até a hora em que escrevo - é feita com o nome do doleiro Alberto Youssef, com abuso do condicional ("teria dito", "teria feito"), com um hipotético delegado sem nome e com um tal depoimento de cujo teor nem o advogado do depoente ouviu falar.

Dado apenas como doleiro, Alberto Youssef é mentiroso profissional. E negócio são importações mentirosas para exportar dólares como pagamentos. Sua atual busca de delação premiada, em troca de liberdade apesar de criminoso confesso e comprovado, não é a primeira. Voltou a ser preso, há seis meses, porque, desfrutando de liberdade concedida pela Justiça como prêmio por antigas delações, dedicou-se aos mesmos crimes que se comprometera a não repetir. A delação premiada e o acordo com um juiz foram ambos mentirosos.

A investida e seus instrumentos são componentes que se mostram, como em outras eleições, da velha divisão do país.
Herculano
26/10/2014 06:58
PETROLÃO: GANG POUCO OPEROU COM DINHEIRO VIVO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou nos jornais brasileiros neste domingo de eleições.

Na CPMI da Petrobras, a quebra de sigilo bancário do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do megadoleiro Alberto Youssef revela que os saques não eram muito expressivos considerando os R$10 bilhões que, diz a Polícia Federal, foram roubados da estatal pelo esquema do "petróleo". Isso confirma uma tese do juiz Sergio Moro: a maior parte do desfalque era enviada ao exterior mediante contratos falsos de importação.

Contratos fajutos
OAS, Camargo Corrêa, Odebrecht etc faziam depósitos de valores por "serviços" jamais prestados. Dinheiro vivo só em casos excepcionais.

Paraísos fiscais
Youssef também transferia o dinheiro roubado para contas controladas por políticos em paraísos fiscais, se eles assim o preferissem.

Presentes caros
O esquema subornava autoridades, oferecendo-lhes presentes caros, viagens em jatinhos, carros de luxo, imóveis no exterior, lanchas etc.

Dinheiro comprado
Havia casos também em que o esquema "internalizava" dinheiro vivo, em reais, comprado em bancos paraguaios, para distribuir em malas.

Bolsa Família distribui R$ 17,7 bilhões em 2014
O governo Dilma distribuiu neste ano eleitoral, até setembro, quase R$ 18 bilhões a beneficiários do Bolsa Família, segundo dados do Portal Transparência. Em três meses foram injetados "na veia" dos assistidos R$ 2,5 bilhões ao mês, em média. A Bahia, onde o PT obteve sua mais importante vitória no 1º turno, é o estado que mais recebeu verbas do programa: R$ 2,28 bilhões. São Paulo, o maior do País, R$ 1,5 bilhão.

Lula x Dilma
No último ano do governo Lula, o ex-presidente distribuiu R$ 14,3 bilhões com o Bolsa Família, bem menos que Dilma.

Bolsa de valores
Desde que assumiu a Presidência em 2011, os valores gastos com a Bolsa Família cresceram em média 17% ao ano. Em bilhões, claro.

Previsão
Em 2013, o governo distribuiu um total de R$ 24,9 bilhões. Se o ritmo deste ano continuar, o total de 2014 deve passar dos R$ 27 bilhões.

Perspectivas sombrias
Ferido de morte na era PT, o Itamaraty terá o tiro de misericórdia em 2015: continua sob domínio tacanho do aspone Marco Aurélio Top-Top Garcia ou do embaixador tucano Rubens Barbosa. Ninguém merece.

Mapa da mina
Vice de Marina no 1º turno, Beto Albuquerque (PSB-RS) acredita que o tucano Aécio Neves tem chance de ganhar se mantiver 65% das intenções em São Paulo, e continuar crescendo em Minas e no Sul.

Cenário Dilma
O gaúcho Gilson Dipp, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é cotadíssimo para ocupar o cargo de ministro da Justiça, em eventual segundo governo Dilma.

Cenário Aécio
Eliana Calmon e Carlos Veloso, ministros aposentada no STJ e no Supremo, são cotados para o Ministério da Justiça em eventual governo Aécio. Outro citado é o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

PDT dividido
Assim como os deputados do PMDB na Câmara, os do PDT também ignoram solenemente a desmoralizada direção nacional e chegam divididos neste domingo: reeleger Dilma ou eleger Aécio, eis a questão.

Conto do vigário
A pedido de sindicalistas do PT, o Ministério do Planejamento aprovou um pacote de concursos ainda este ano, a fim de facilitar a tarefa de pedir votos para Dilma. Mas é tudo lorota: a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe aumentar despesas com pessoal em final de mandato.

Enganação
A "estupenda" valorização dos carteiros na era petista deveria explicar o engajamento dos Correios na campanha de reeleição de Dilma. Em 12 anos, os salários na ECT subiram raquíticos 0,4% acima do mínimo.

Que campanha?
O site do PMDB ignora o segundo turno na medida em que seu maior representante, Michel Temer, vice-presidente da República e candidato à reeleição, é solenemente ignorado pela campanha de Dilma (PT).

Pergunta no Petrolão
Assim como MEC, Receita e Ipea esconderam indicadores negativos, o PT queria que a revista Veja omitisse que Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras?
Herculano
26/10/2014 06:38
POR QUE QUERO SER PRESIDENTE, por Aécio Neves da Cunha, 54.

Para fazer a grande mudança que o país exige, será preciso mais do que propostas inovadoras de boa governança. Temos que construir uma agenda para o futuro do Brasil

Chego ao final desta longa caminhada honrado pela livre vontade dos brasileiros de representar o sonho da mudança que move o país. Em cada pedaço de chão por onde caminhei, tive o privilégio de me encontrar com o Brasil de verdade e de ver transmudadas frustrações e desalento em indignação e novas esperanças, que alimentaram meu espírito e tornaram ainda mais vivas as nossas grandes causas.

Obstinadamente, procuramos cumprir o nosso dever. Mergulhamos na realidade nacional e em problemas gigantescos, que se eternizaram pela incúria do atual ciclo de poder. Repete-se hoje o que já vimos: uma década perdida e sonhos de futuro adiados pelas circunstâncias ou pela conveniência.

Ao final, a constatação é a de que há quase tudo a ser feito e resta intocada uma grandiosa dívida social para com os brasileiros que querem melhorar de vida. Um novo e definitivo salto de desenvolvimento acabou engolfado pela má gestão, pelo desapreço ao planejamento, pelo aparelhamento do Estado, nenhum compromisso com o resultado e um projeto de país.

O nosso povo cobra uma nova e corajosa condução da economia nacional, capaz de reverter a posição do mais promissor entre os países emergentes, agora adernado na lanterna do crescimento, sem credibilidade e confiança, em plena recessão.

A estabilidade duramente conquistada fraqueja, atingida pela inflação. A balança comercial no vermelho e a desindustrialização em curso destroem a nossa indústria e nos roubam os melhores empregos.

Quase nenhum passo foi dado para resgatar da precariedade a nossa infraestrutura. Nesse campo, a paisagem é desoladora: obras pela metade, com orçamentos decuplicados, abandonadas pelo caminho.

No campo social, crises desrespeitam os cidadãos que mais precisam: hospitais públicos afundados em insuficiências, repletos de doentes sem atendimento digno! Persistem as filas para consultas, exames, cirurgias e remédios.

No campo da segurança, prevalece a omissão. O governismo abdicou da responsabilidade de coordenar uma efetiva política nacional e assiste, impassível, à tragédia de 56 mil assassinatos por ano, terceirizando responsabilidades a Estados e municípios endividados. Estamos perdendo uma geração inteira de jovens brasileiros, vítimas ou aliciados pelo crime.

Dos gabinetes em Brasília anunciou-se o fim da miséria, atropelando a realidade de um país ainda desigual. Essas, entre outras, são realidades do Brasil que hoje define seu futuro. Contentaram-se com a gestão diária da pobreza para instrumentalizá-la, como fazem agora, chantageando os beneficiários dos programas sociais com o tradicional terrorismo petista.

Para fazer a grande mudança que o país exige, será preciso mais do que propostas inovadoras e eficientes de boa governança. O primeiro passo é o resgate de princípios e valores cruciais --ética, transparência e planejamento público, qualidade dos gastos do Estado, do controle de resultados e tolerância zero com a corrupção. Acrescento ainda uma inédita audição da nossa sociedade, para tornar efetiva a participação dos cidadãos nos destinos do país.

Uma nova agenda se impõe.

No plano da gestão, é preciso acabar com o gigantismo e desperdícios de um governo com 39 ministérios e milhares de cargos de confiança, que servem a todos os interesses, menos ao interesse público.

A prioridade é cuidar das grandes emergências em duas áreas capitais --saúde e segurança--, que não podem esperar. Delas depende a vida das pessoas.

A retomada do crescimento demanda uma economia saudável e previsível, que não penaliza quem trabalha e produz, e um governo que guarda com zelo as políticas que estão sob sua responsabilidade. A primeira delas é gastar menos com o governo para poder investir mais na população.

Simultaneamente, temos que construir uma agenda para o futuro, que depende de uma nova escola e de um salto na qualidade da educação pública. Sem educação transformadora, nenhum sonho de desenvolvimento se tornará real e possível.
Herculano
26/10/2014 06:34
FIZEMOS MUITO, FAREMOS MUITO MAIS, por Dilma Vana Rousseff, 66

Mudamos o país para que ele possa mudar muito mais. O Brasil, com a ascensão do seu povo, ascende também. Essa é a grande e verdadeira mudança. Agora temos rumo

Quando Lula foi eleito presidente, em 2002, o Brasil estava com uma inflação de 12,5%, tinha taxa de desemprego de 11,7%, reservas de apenas US$ 37 bilhões, dos quais US$ 20 bilhões de um empréstimo do Fundo Monetário Internacional. Ninguém pode negar que o país estava mal, muito mal. Passados 12 anos, ninguém pode negar também que o país melhorou de forma substancial e profunda.

Transformamos o social no eixo estratégico do desenvolvimento, com resultados extraordinários. Realizamos o mais profundo processo de inclusão social de nossa história. Com programas inovadores de transferência de renda como o Bolsa Família, com o aumento do salário mínimo em 71% e a geração de mais 21 milhões de empregos, praticamente erradicamos a pobreza extrema e elevamos 42 milhões à condição de classe média.

Esse processo de ascensão social constituiu um amplo mercado interno de massas, estimulando os investimentos e a retomada do crescimento. Diante da crise, ao contrário do que acontecia no passado, mantivemos o emprego e a renda. Hoje, enquanto boa parte do mundo desemprega e reduz salários e direitos, o Brasil tem a menor taxa de desemprego da sua história (4,9%) e continua a avançar na redução da pobreza e das desigualdades.

O resultado desse compromisso social é que o Brasil saiu do Mapa da Fome da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), cumpriu antecipadamente a maior parte do Objetivos do Milênio da ONU e é considerado hoje um exemplo no combate à pobreza e às desigualdades.

Tudo isso foi acompanhado de um importante equilíbrio macroeconômico. Em meu governo, a inflação se manteve dentro do regime de metas. Governamos com responsabilidade fiscal, a dívida pública líquida caiu de 60% do PIB em 2002 para o patamar de 35%. Nossas reservas cambiais estão em torno de US$ 376 bilhões. Eliminamos a histórica vulnerabilidade das contas externas, reduzimos os juros e nos livramos da tutela do FMI. Este é um país muito mais forte, soberano e sólido do que no passado.

Também retomamos os imprescindíveis investimentos em infraestrutura que haviam sido abandonados. Com as obras do PAC, as exitosas concessões de aeroportos, rodovias e ferrovias, o forte apoio dos bancos públicos aos investimentos produtivos e o estabelecimento de novas parcerias público-privadas, semeamos o Brasil de obras vitais para seu futuro.

Mas a grande prioridade estratégica do meu governo é e será a educação. Ela é fundamental para assegurar a competitividade do país e a continuidade dos processos de distribuição da renda. Por isso, triplicamos o orçamento dessa pasta e aprovamos a destinação dos royalties e de parcela do fundo social do pré-sal para a educação. Transformaremos uma riqueza finita, o petróleo, numa riqueza permanente, a educação do nosso povo.

Implantamos um programa inédito de creches, investimos na formação dos professores alfabetizadores, multiplicamos as escolas em tempo integral e implementamos o maior programa de ensino técnico da nossa história: o Pronatec. Expandimos fortemente as escolas técnicas e as universidades federais. Duplicamos as matrículas no ensino superior e abrimos as portas das universidades para os mais precisavam, com o Prouni, o Reuni, as cotas, o Fies e o programa Ciência Sem Fronteiras. Este é um país que tem muito mais futuro.

Tudo isso é somente o começo. Vou avançar ainda mais o combate à corrupção com o fortalecimento das instituições de controle e avanços na legislação para acabar com a impunidade. Vou dar absoluta prioridade à reforma política. Criamos as condições para que o Brasil inicie um novo ciclo de desenvolvimento.

Mudamos o país para que ele possa mudar muito mais. O Brasil, com a ascensão do seu povo, ascende também. Essa é a grande e verdadeira mudança. Agora temos rumo. O Brasil colocou o povo no centro das suas políticas e achou um caminho correto e sólido para percorrer.
Herculano
26/10/2014 06:32
ESCOLHA

Hoje os brasileiros não vão votar propriamente para escolher um novo presidente, mas se concordam com ou não com o modelo de corrupção implantado e institucionalizado pelo governo do PT onde ele é poder. Vai votar contra ou a favor da censura à imprensa, ao Ministério Público, aos órgãos de controles, às institutos de estatísticas, a compra do legislação e a desmoralização e até aparelhamento da Justiça
Herculano
26/10/2014 06:28
MANCHETE DESTE DOMINGO DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO

Dilma e Aécio chegam ao dia da eleição em empate técnico. Petista tem 52% e tucano, 48%, mostra Datafolha, na disputa mais acirrada desde 1989
Herculano
26/10/2014 06:23
reeditando de 25/10/2014 às 23:29
PARTIDOS FORAM AS RUAS DE GASPAR PRÓ AÉCIO NESTE SÁBADO. MAS FALTOU GENTE

1. Um grupo suprapartidário foi as ruas de Gaspar representando o PMDB, o PSD, o DEM, o PPS, o PSB e outros a favor de Aécio Neves, 45.

2. PMDB contrariaram orientações de seus lideres estaduais. O PSD igualmente.

3. No PMDB além do ex-prefeito e presidente Osvaldo Schneider, faltaram vereadores como Ciro André Quintino e Jaime Kirchner (este alinhado ao PT de Pedro Celso Zuchi já declarou voto aberto a Dilma Vana Rousseff). O candidato a deputado estadual Joel Júlio da Costa estava lá sacundindo a bandeira de Aécio

4. No PSD, faltou o vereador Geovânio Borges, do Bela Vista, que também é um notório alinhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT
Roberto Sombrio
25/10/2014 23:25
Oi, Herculano.

A família de Aécio Neves recebeu ameaças de morte hoje (sabado) na cidade mineira de São João Del Rei. A polícia federal já está na cidade investigando.

O doleiro Yuossef que delatou Lula e Dilma nos roubos da Petrobrás, está na UTI em Curitiba. Até onde se sabe, foi envenenamento.

A democracia brasileira está por um fio.
Herculano
25/10/2014 22:47
RECORDE DE AUDIÊNCIA

A coluna Olhando a Maré e o portal do jornal Cruzeiro do Vale batem, neste sábado, véspera de eleições, recordes de acessos nunca antes vistos. Obrigado
Herculano
25/10/2014 22:46
PAÍS ELEGE UM GESTOR DE CRISE, NÃO O PRESIDENTE, por Josias de Souza.

Possibilidades para a eleição deste domingo? É simples, só não vê quem não quer. Dilma pode até ganhar, na hipótese de que não perca. E pode acontecer que o Aécio surpreenda, unificando os indecisos - desde que não os divida. Em resumo: se o povo ensinou alguma coisa no primeiro turno da sucessão presidencial de 2014 foi que o imprevisível comanda a disputa. E, sempre que o imprevisível dá as cartas, a única previsão infalível é acaciana: não se pode prever. O eleitor não sabe se vota no Datafolha ou no Ibope.

Há algo, porém, que se pode prever sem a realização de nenhuma pesquisa: o brasileiro não elegerá neste domingo um presidente da República. Não, não. Absolutamente. O país escolherá um gerente de crises. Vem aí um 2015 duro de roer. Na economia, uma fase de ajuste de contas e cintos apertados. Na política, um escândalo capaz de transferir o mensalão para o Juizado de Pequenas Causas. Nos próximos dias, vão às ruas as batidas policiais de busca e apreensão de provas para escorar as revelações delatadas pelos protagonistas da Operação Lava Jato.

Para complicar, a eleição mais disputada desde 1989 - Collor X Lula - deixa um rastro pegajoso de rancor e incompreensões. Na oposição, PT ou PSDB tendem a injetar sangue no olhar. As duas legendas pregam o novo. Mas, à medida que se distanciam, aproximam-se do que há de mais arcaico na política brasileira. Com isso, tornam-se o próprio atraso.
Herculano
25/10/2014 22:44
AVISO ANTECIPADO AOS LEITORES E LEITORAS

Na coluna de terça-feira no jornal Cruzeiro do Vale, o mais antigo, o mais lido e o de maior credibilidade na cidade, o resultado das eleições à presidente da República deste domingo não será tema dela.

Vou continuar a focar em Gaspar, que casualmente hoje é uma franquia de sacanagens do PT nacional e com as mesmas mazelas que tenta driblar, escamotear e esconder no plano nacional. Nos comentários da coluna na internet, todavia, seguirei a mostrar os traços que quebram a ética, a competência e os resultados dos políticos, sociais, administrativos e econômicos de todos os partidos contra o cidadão, a cidadania e a pluralidade.
Herculano
25/10/2014 22:25
UM EXEMPLO DE JORNALISMO ENGANJADO, SUSTENTADO POR PATROCÍNIO DE EMPRESAS E BANCOS ESTATAIS CONTRA O INVESTIGATIVO QUE DEPENDE DE ANUNCIANTES PRIVADOS, DAS VENDAS DE BANCAS E ASSINATURAS. ESTE É O TÍTULO MANCHETE DO 247, O CANAL DO PT. TSE PUNE ATENTADO DE VEJA CONTRA A DEMOCRACIA

Revista, que antecipou sua edição e publicou acusação sem provas contra a presidente Dilma Rousseff, está obrigada a publicar em seu site direito de resposta; atentado terrorista da Editora Abril contra o processo democrático brasileiro não tem precedentes; "A democracia brasileira assiste, mais uma vez, a setores que, às vésperas da manifestação da vontade soberana das urnas, tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata", diz o início da resposta que a revista terá de publicar; os responsáveis diretos pelo crime contra a soberania popular têm nome e sobrenome; são eles, pela ordem: Giancarlo Civita, controlador da Abril, Fábio Barbosa, presidente da empresa, e Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja; delinquência jornalística é punida pelo ministro Admar Gonzaga; no entanto, Veja recorreu ao STF e tenta fraudar distribuição para que a decisão caia nas mãos de Gilmar Mendes.
Herculano
25/10/2014 22:02
EX-ADVOGADO DA CAMPANHA DE DILMA, QUE ESTÁ NO TSE, CENSURA CAMPANHA PUBLICITÁRIA DA VEJA E CONCEDE DIREITO DE RESPOSTA AO PT. REVISTA RECORRE AO SUPREMO, por Reinaldo Azevedo, de Veja

O TSE decidiu censurar a publicidade habitual que a revista VEJA faz de suas edições, a exemplo de qualquer outro veículo de comunicação. Por quê? Porque traz a reportagem informando que, segundo Alberto Youssef, Dilma Rousseff e Lula sabiam da roubalheira na Petrobras. O texto também informa que o doleiro se dispôs a ajudar a polícia a localizar contas secretas do PT no exterior.

Segundo o ministro Admar Gonzaga, "ainda que a divulgação da VEJA apresente nítidos propósitos comerciais, os contornos de propaganda eleitoral, a meu ver, atraem a incidência da legislação eleitoral, por consubstanciar interferência grave em detrimento de uma das candidaturas".

Gonzaga foi advogado da campanha presidencial de Dilma em 2010. A justificativa é absurda: "em detrimento de uma das candidaturas" por quê? Quer dizer que, se houvesse um outro doleiro que disse algo parecido sobre o PSDB, aí tudo bem? Uma revista agora fica obrigada a fabricar escândalos "do outro lado" quando topa com o escândalo "de um dos lados"? O nome disso é censura.

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) classificou a decisão provisória do TSE de "inconstitucional". Segundo a entidade, "a intervenção do TSE, além de extemporânea, fere a liberdade de imprensa, agride o Estado de Direito e conspurca os princípios que regem a atividade econômica em nosso país".

Direito de resposta?
Admar Gonzaga está mesmo inquieto. Há pouco, concedeu à campanha de Dilma direito de resposta, determinando que o site da VEJA publique a contestação da reportagem. A revista recorreu ao Supremo contra as duas decisões.

Tenham a santa paciência. Parece que está caracterizado um ânimo de perseguição do PT contra a VEJA. Como o ministro Admar Gonzaga explica o fato de que, neste sábado, Folha e Estadão tenham publicado reportagens que endossam o que publicou VEJA, sem que os petistas tenham recorrido à Justiça?

A decisão do ex-advogado da campanha de Dilma embute um entendimento sobre o papel da imprensa: proteger candidatos de si mesmos, de suas respectivas trajetórias, de seus atos. O que ele queria? Que a revista tivesse escondido a informação?

Lembro aqui dois dispositivos constitucionais.

Inciso IX do Artigo 5º da Constituição:
"IX ? é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;"

Artigo 220:
"A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º ? Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º ? É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística."

Ou Admar Gonzaga não leu esses dois trechos ou decidiu não concordar com eles.
Herculano
25/10/2014 21:54
INSTITUTOS DE PESQUISAS NÃO CONFIAM NA PRÓPRIA PESQUISA QUE FAZEM. TODOS SE PROTEGERAM E FICARAM EM CIMA DO MURO, DENTRO OU RESVALANDO NA MARGEM DE ERRO A POUCAS HORAS DA ELEIÇÃO. ENTÃO QUASE TUDO É POSSÍVEL AMANHÃ. A TENDÊNCIA É QUE DILMA GANHE, MAS AGORA, POR ESTREITA MARGEM


A chamada do Uol diz que Ibope mostra Dilma reeleita; Datafolha aponta empate técnico. O texto esclarece que Pesquisa do Ibope divulgada neste sábado (25), véspera do segundo turno das eleições, mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) seria reeleita ao derrotar o senador Aécio Neves (PSDB). Já o Datafolha, que também divulgou pesquisa hoje, aponta uma indefinição, já que os dois aparecem empatados tecnicamente no limite da margem de erro com a petista numericamente à frente.

Considerando os votos válidos, Dilma está com 53% das intenções de voto contra 47% de Aécio, de acordo com o Ibope. Já segundo o Datafolha, a petista está com 52%, e o tucano, 48%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos nas duas pesquisas.

Para comparar e finalizar. Ao final da tarde, o levantamento CNA/MDA indicava que o tucano Aécio Neves tem 45,3% das intenções de voto, enquanto a presidente Dilma Rousseff registrou 44,7%; Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, os dois encontram-se tecnicamente empatados; na sondagem anterior, Dilma tinha 45,5% das intenções de votos, enquanto o candidato do PSDB, aparecia com 44,5%.

Na pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira (23), a petista aparecia com 54% dos votos válidos contra 46% de Aécio (oito pontos percentuais, ou seja, hoje houve a diminuição de dois pontos). O Datafolha mostrava Dilma com 53% e o tucano com 47%. Também houve a diminuição de dois pontos entre ambos.
Luiz Orlando Poli
25/10/2014 21:47
ALGUEM ME AJUDA A ELUCIDAR ESSA DUVIDA : SE ESSE PT PREGAVA : FORA NEOLIBERASMO ! FORA PLANO REAL ! FORA BANQUEIROS ! FORA PRIVATIZAÇÕES ! FORA FATOR PREVIDENCIÁRIO ! E CHEGANDO AO PODER ! BANCOU TUDO ISSO ESSE PARTIDO É DE ESQUERDA OU DIREITA ?
Anônimo disse:
25/10/2014 20:20
Herculano.

Veja só que nome pomposo, UNIDADE DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA BARRACÃO.
É uma obra da PuTaria PeTralha.
Aos sábados, esta pocilga que nem portão tem, vira uma lavação de automóveis com água tratada que nós gasparenses pagamos.
A fiscalização deve estar muito ocupada, com a bunda colada na cadeira para não ir a campo.
A Vagabunda Mor, vamos tirá-la por bem (nas urnas) ou por mal, (algemada do Palácio de onde nunca deveria ter colocado as patas).
E o Zuchi? Ele não perde por esperar!
Joãozinho Trinta
25/10/2014 17:57
Herculano!

Esse Luiz Henrique da Silveira e esse Raimundo Colombo são uns pilantras mesmo você não acha? Apoiam a Dilma e colocam a militância a pedir votos pro Aécio e vice versa. Hoje de manhã no bandeiraço dos dois candidatos vimos quão baixa é a politica, dá nojo. O povo é burro mesmo, tenho que concordar.
Herculano
25/10/2014 16:52
ELEIÇÕES: NA PESQUISA IBOPE DE HOJE À NOITE, DILMA MANTERÁ VANTAGEM, por Lauro Jardim, de Veja

Aécio Neves fez um debate impecável ontem e superou Dilma Rousseff, que teve sua pior participação nestes embates diretos do segundo turno. Mas, de acordo pelo menos com o Ibope, não foi suficiente para virar o jogo.

A nova pesquisa Ibope com as intenções de voto para a Presidência da República, que será divulgada hoje à noite, a última antes da eleição, mostrará que nada mudou entre quinta-feira e hoje.

Mais uma vez Dilma Rousseff aparecerá na frente, com uma vantagem acima da margem de erro da pesquisa.
Herculano
25/10/2014 15:26
O FIM DE UMA ERA, por Vlady Oliver

Enquanto o candidato Aécio Neves mostrava preparo, elegância e determinação para vencer e convencer no debate realizado pela Globo, uma foto postada no Coturno do Coronel simboliza o retrato acabado do que é o PT e sua corja de vagabundos. É uma foto do prédio do Grupo Abril, escandalosamente vandalizado por criminosos acobertados nas milícias porcas financiadas e apoiadas por esta quadrilha que insiste em querer nos desgovernar por mais quatro insuportáveis anos totalitários e fundamentalistas.

Atacam o mensageiro pela gravidade da mensagem. Querem esconder do povo brasileiro o tamanho de suas maracutaias. A VEJA não é governo, meus caros. Não é órgão público. É uma empresa privada, como a sua casa e a minha, caro eleitor indeciso. Dá pra entender o tamanho da afronta e a virulência dos ataques que fazem às nossas liberdades?

Eu mesmo já tive que suportar o petê enviando um carro de som para a porta do condomínio onde moro - um condomínio residencial particular - para fazer o maldito proselitismo de sempre sob o pretexto de conclamar a vigilância privada de nosso conjunto residencial. A polícia foi chamada para restabelecer a ordem, miseravelmente conspurcada por esta camorra aboletada no poder.

Essa gente é contra o Brasil decente. Contra a propriedade privada. Contra a livre iniciativa. Contra a liberdade de expressão. Dessa gente emana um fedor insuportável do autoritarismo mais tacanho, mais canhestro e mais perigoso. Você tem a chance de deletar essa camorra do poder no domingo, caro eleitor. Pela via democrática. Pela exaustão. Pela indignação que essa gente causa em seres decentes. Faça a sua parte.

Há muito que isso extrapolou de um simples briga de torcidas capitaneadas por times diferentes. Eles querem o direito de continuar a roubar no jogo. Comprar o juiz. Aparelhar o campo. Amordaçar nossa democracia. Enganar os incautos. Você pode fazer a diferença, cidadão. Limpe essa sujeira em que se transformou nossa política. Tire esses vagabundos do poder no domingo. É a chance de ser honesto com o seu país. Pense bem na borrada que você dará na urna neste dia histórico. Depois disso, você pode não ter um país para voltar pra casa
Herculano
25/10/2014 15:08
PAPÉIS INVERTIDOS

O PT já conquistou mentes e corações ao pregar a ética, ao dizer que seria diferente e ao denunciar com fundamentos via a grande imprensa - a investigativa, a das famílias, a da PUG como rotula hoje, Ministério Público e das tribunas legislativas - o malfeito, a corrupção e a incompetência.

Hoje o PT no poder, não só incorporou estes defeitos, mas os quer provar para todos nós que ser bandido é desviar o dinheiro de todos nós para o bem comum é uma virtude.

Pior, pensam que quem está errado nesta história são os adversários, o Ministério Público, a Polícia Federal, os órgãos de controle, os institutos de estatísticas, a Justiça e a imprensa. É ou não uma insanidade e uma doença perigosa? Wake upe, Brazil!
Herculano
25/10/2014 14:59
FALSO. PRIMEIRO INCITA AO CONDENAR. DEPOIS DO VANDALISMO, FINGE QUE NÃO CONCORDA POIS A NOTÍCIA QUE A REVISTA VEJA CORAJOSAMENTE DEU NA SEXTA-FEIRA E QUE SEGUNDO DILMA, LULA E O PT ERAM FALSAS E CRIMINOSAS JÁ FOI CONFIRMADA POR OUTROS VEÍCULOS, COMO A FOLHA DE S.PAULO

Ao participar de ato de campanha, em Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff repudiou a pichação à Editora Abril, realizada na noite de ontem; "Lamento qualquer ato de vandalismo. Não concordo. Repudio todas as formas de violência como resposta e discussão política. Isso é uma barbárie, não deve ocorrer. Deve ser proibido. Só podemos aceitar atos pacíficos. Não se faz um país civilizado dessa forma"; disse ela; o senador Aécio Neves (PSDB-SP) também reagiu; "Nós assistimos ontem e hoje um atentado contra a democracia, contra a liberdade de expressão", afirmou; neste sábado, Veja foi condenada pelo Tribunal Superior Eleitoral por produzir uma capa que equivale a uma peça de propaganda política; atentado de Veja segundo o PT é contra a democracia e se transforma em arma pró-PSDB após a pichação da sede da Abril.
Herculano
25/10/2014 14:56
IGNORANTES DO BEM, por Guilherme Fiuza para o jornal O Globo

A nova elite vermelha não protagonizou casos de corrupção. Ela criou, sob a propaganda da bondade, um sistema de corrupção

O Sudeste decidirá a eleição presidencial mais disputada da história recente. E o Rio de Janeiro poderá ser o fiel da balança. O fator decisivo para esse resultado será a famosa tradição carioca de ser oposição - que ultimamente tem se transformado em oposição a favor.

Os ânimos estão exaltados, mas é o destino do país que está sendo decidido palmo a palmo. Demarcada a fronteira da estupidez, ninguém precisa se envergonhar de ser aguerrido. E ninguém precisa se envergonhar do voto que escolher. A não ser que esse voto esteja baseado em premissas hipócritas. Aí é o caso de se envergonhar.

Boa parte do eleitorado carioca resolveu fazer poesia numa hora dessas. Na falta de miragem nova, muita gente boa embarcou na toada de que a disputa entre Dilma e Aécio é um confronto esquerda x direita - a esquerda sendo o bem, e a direita o mal, claro. Muitos repetem até que é uma espécie de reedição do embate Lula x Collor. Só três hipóteses podem explicar a defesa dessa tese: distração, ignorância ou desonestidade.

Em 1989, o Brasil tinha sua primeira eleição direta para presidente depois da ditadura. Collor era identificado com as elites que sustentaram o regime militar. O voto contra Collor, portanto, era um voto contra o autoritarismo. O que as crianças do balneário não querem perceber é que esse filme passou há um quarto de século. E o autoritarismo mudou de lugar.

Arrancado do poder por corrupção, Collor hoje apoia Dilma. Mas isso é o de menos (por incrível que pareça). Dilma e todo o PT apoiam, desinibidamente, os condenados pelo escândalo do mensalão. É como se os presidentes das associações de medicina apoiassem Roger Abdelmassih, o devorador de gestantes. Dilma Rousseff, a candidata do bem contra o mal, apoia pelo menos meia dúzia de governos autoritários na América do Sul e no Oriente Médio, oferecendo-lhes até colaboração econômica - com o dinheiro dos progressistas que votam no PT contra o autoritarismo. Quando Mahmoud Ahmadinejad massacrou manifestantes de oposição, Lula socorreu o ditador iraniano declarando que aquilo era normal, como "briga entre flamenguistas e vascaínos".

Os progressistas com alma de oposição têm todo o direito de votar em Dilma. Só não fica bem fingirem que estão votando contra as elites reacionárias e autoritárias, sentindo-se humanos e sensíveis. O que há de mais reacionário, autoritário, insensível e desumano no país hoje é o assalto ao Estado brasileiro. Não só o do mensalão, mas o da fraude que o governo Dilma instituiu na contabilidade pública: maquiagem dos balanços para esconder déficits e gastar mais - com uma máquina sem precedentes que acomoda os companheiros e simpatizantes.

Quem são hoje, 25 de outubro de 2014, as elites que se organizam para sugar o que é do povo? Não, meu caro progressista do bem, não dá mais para você olhar no espelho e dizer que é a "direita conservadora" - ou qualquer desses apelidos feios para quem não usa a estrelinha vermelha. A elite egoísta e predadora hoje é essa que você ajudou a vitaminar, achando que estava votando num livro de García-Marquez, numa canção de Chico Buarque ou num poema de Neruda. Traficaram o seu romantismo, caro eleitor de esquerda, e o transformaram na maior indústria parasitária que este país já viu.

O doleiro acaba de revelar que Dilma e Lula sabiam do esquema de saque à Petrobras. O que você fará diante disso, caro progressista do bem? Colocará para tocar um disco de Mercedes Sosa? Ou fechará os olhos e ficará repetindo para si mesmo que casos de corrupção existem em todos os governos? Não, meu caro, a nova elite vermelha não protagonizou casos de corrupção. Ela criou, sob a propaganda da bondade, um sistema de corrupção.

O mensalão foi montado dentro do Palácio do Planalto pelo principal ministro de Estado, fazendo uma transfusão de dinheiro público para o partido do presidente. O tesoureiro desse partido, condenado e preso, foi sucedido por outro tesoureiro que está no centro do escândalo do petrolão. Esse outro, João Vaccari Neto, é o homem forte da campanha de Dilma Rousseff. Será que o doleiro ainda precisa lhe dizer, prezado e orgulhoso eleitor de esquerda, que todos os seus heróis sabiam de tudo? Ou mais claramente: que eles arranjaram um jeito esperto de transformar a política em meio de vida?

São 12 anos de erosão nas contas públicas, o que qualquer economista sério atesta. Gastança sem critério (ou com os critérios acima descritos) que travam o crescimento e geram inflação. Traduzindo: empobrecimento. O país resiste com seu fôlego próprio, mas não há programa assistencial que compense: todos perderão.

O PT está tomando providências: some com os indicadores que fazem mal à sua propaganda - como acaba de fazer com os dados do Ipea sobre a miséria. É a mesma tecnologia da contabilidade criativa. Uma usina de versões, que faz a presidente da República atolar em sua própria fala ao vivo. Um vexame, caro eleitor do bem, um show de impostura.

Exija respeito pela sua escolha na urna. Mas procure um jeito honesto de se orgulhar dela.
Herculano
25/10/2014 14:48
DEMOCRACIA DE VERDADE

Ela é feita de maioria esclarecida. Se não for assim, trata-se de uma ditadura de poucos espertos e esclarecidos que manipulam ignorantes e desinformados, e amedrontam covardes e dependentes.

Desta alquimia o PT bandido e o intelectual entende e dá show. Pobres de nós pagadores de pesados impostos desviado para sustentar este circo de horrores contra a cidadania, a constituição e a ética
Pernilongo Irritante
25/10/2014 14:45
A Dilma burra ontem no debate estava perdidinha, perdidinha.
Gagejava, esquecia, se desmentia, teve de tudo.

Hoje me contaram que é porque além de ela estar sem o ponto eletrônico, o tico saiu de férias e o teco sózinho não deu conta do recado.
Herculano
25/10/2014 14:43
APAGÃO DE INFORMAÇÕES E USO DA MÁQUINA PÚBLICA, editorial do jornal O Globo

Apuradas as urnas, é possível que se constate que nestas eleições houve a mais escandalosa manipulação de recursos públicos a favor da candidatura oficial

Transcorria o governo Itamar Franco, o Plano Real havia começado a ser implementado, quando o ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, ao se preparar para conceder uma entrevista à Globo, não percebeu que os microfones estavam abertos e verbalizou o enunciado dos governos: "O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde".

Era setembro de 94, FH estava em campanha para ganhar sua primeira eleição presidencial. Ricupero entregou o cargo a Itamar, mas suas palavras nunca deixaram de, volta e meia, ser confirmadas.

É o que acontece, duas décadas depois, nesta campanha das eleições de 2014, em que o governo do PT evita divulgar pesquisas, informações em geral de interesse da população, para proteger a presidente Dilma na campanha de reeleição.

Em mais uma prova de que todo o governo subiu ao palanque da presidente, o Ministério da Educação adiou a liberação da listagem do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) referente ao rendimento em Português e Matemática, em 2013. Em setembro, foram divulgados os índices para as redes pública e particular. O resultado nos anos finais do ensino fundamental e em todo o ciclo médio não foi bom, tendo ficado abaixo das metas. Deduz-se que as informações agora sonegadas confirmem este cenário pouco animador. Para não dar munição ao candidato da oposição, Aécio Neves, segurou-se o dado, como estabelece o enunciado de Ricupero.

Também foi postergado o relatório de setembro sobre a arrecadação tributária, campo em que o governo também não se sai bem, devido aos efeitos da atividade lenta na economia. A coleta fraca de impostos projeta ainda mais preocupações sobre as contas públicas, equilibradas apenas devido à aplicação de técnicas de "contabilidade criativa". Pura fantasia.

O apagão eleitoreiro de informações também atinge o desmatamento da Amazônia. A ONG Imazon indica haver crescimento da destruição da floresta. Mas apenas em novembro o governo liberará o que aconteceu na Amazônia em agosto e setembro.

O flanco social da pobreza e miséria, muito explorado por Dilma e adversários, também tem sido bem protegido: a direção do Instituto de Pesquisa Ecônomica Aplicada (Ipea), subordinada à Secretaria de Assuntos Estratégicos, vetou a divulgação de análise de estatísticas sobre a miséria, feita com base na última Pnad. Por isso, um diretor, Herton Ellery Araújo, entregou o cargo, assim como o pesquisador Marcelo Medeiros. Nem na ditadura militar houve esse tipo de ingerência no instituto.

Apuradas as urnas amanhã, é possível que se constate que nestas eleições houve talvez o mais escandaloso uso da máquina e de recursos públicos a favor da candidatura oficial, pelos menos desde a redemocratização.
Herculano
25/10/2014 14:41
COMEÇOU A HORA DA ONÇA BEBER ÁGUA

Nesta tarde e até início da noite saem várias pesquisas de intenção de votos para a eleição de amanhã. A desmoralização de alguns institutos será no domingo a partir das oito horas da noite. Não é possível que haja tanta diferença entre eles.

A primeira de hoje a sair foi a CNT/MDA. Ela traz um empate técnico, mas com Aécio na frente. Ainda vem Datafolha e Ibope.

Levantamento indica que o tucano Aécio Neves tem 45,3% das intenções de voto, enquanto a presidente Dilma Rousseff registrou 44,7%; Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, os dois encontram-se tecnicamente empatados; na sondagem anterior, Dilma tinha 45,5% das intenções de votos, enquanto o candidato do PSDB, aparecia com 44,5%.
vlad
25/10/2014 14:32
A bancada governista da câmara aprovou, na surdina, uma medida provisória que dá descontos e isenta de multas a quem roubou dinheiro público.
Herculano
25/10/2014 14:29
O PAU QUE BATE EM CHICO... por Plácido Fernandes Vieira

Quando surgiu a informação de que o homem-bomba Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, teria dito em depoimento que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra recebeu dinheiro do esquema de corrupção montado na estatal, toda a mídia estampou a notícia. Na tevê - antes mesmo de admitir as falcatruas na empresa -, Dilma disse que pau que bate em Chico também bate em Francisco. Referia-se ao envolvimento do nome de Guerra, que já morreu, entre os beneficiários da ladroagem. Tucanos pediram a investigação do caso.

Eis que agora surge a denúncia, publicada pela Veja, de que Dilma e Lula sabiam de tudo sobre a roubalheira na Petrobras. Desta vez, a presidente não quis saber se o pau que bate em Chico também bate em Francisco. Em vez de pedir que se apure tudo, bateu na revista. Acusou-a de fazer terrorismo e recorreu à Justiça para tentar tirá-la de circulação. Ao desbaratar a quadrilha e colocar Costa e Youssef na cadeia, a PF estimou que a organização criminosa havia movimentado pelo menos R$ 10 bilhões. Isso quando se imaginava que a maracutaia resumia-se à Diretoria de Abastecimento, então chefiada por Paulo Roberto.

Após a delação premiada - acordo em que os réus se comprometem a confessar o crime em troca de perdão judicial -, sabe-se que o desvio de recursos da Petrobras era bem maior. Eles contaram que parte do dinheiro roubado também jorrava de outras áreas da empresa e ia parar nos cofres do PT, do PP e do PMDB. Em tese, trata-se de confissão, não de denúncia. Se mentirem, além de perder o benefício da delação, eles têm a pena aumentada. Resolveram falar porque - assim como Marcos Valério, no mensalão - temem ser os únicos a pegar uma pena alta e a mofar na cadeia.

A pergunta que não quer calar é: como se monta uma máquina de roubar dessa magnitude, com a distribuição de bilhões roubados aos aliados, e ninguém na cúpula do governo sabe de nada? O estranho é que um dos acusados - por Costa e Youssef - de atuar como operador do esquema é justamente o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O antecessor dele no partido, Delúbio Soares, teve de passar uma temporada na Papuda depois de condenado pelo STF no escândalo do mensalão. Dirceu e Genoino, também. À época do escândalo, Lula jurou não saber de nada. Agora, quem também jura é a presidente. Acredite: pau que bate em Chico pode não bater em Dilma e em Luiz Inácio.
vlad
25/10/2014 14:28
O Brasil implora por mudança. Vote pelo país, e não por fanatismo partidário.
Adilson Luis Schmitt
25/10/2014 09:58

DEVEMOS UTILIZAR VACINA IMPORTADA (ÉTICA) EM VEZ DA VACINA NACIONAL, PORQUE ESTA NÃO DÁ A PROTEÇÃO DESEJADA!!!

ATENÇÃO PROPRIETÁRIOS DE CÃES E GATOS, APLIQUEM OU SOLICITEM SOMENTE VACINA ÉTICA E DEVIDAMENTE APLICADA POR UM MÉDICO VETERINÁRIO. POIS CASO VENHA OCORRER ALGUM PROBLEMA VC NÃO TEM COMO RECLAMAR. PENSE NUMA COISA, VC UTILIZARIA EM SEUS FILHOS VACINAS QUE NÃO SERVISSEM PARA PROTEGÊ-LOS?????
Você a diferença entre vacina importada (ética) e nacional?
A diferença entre a chamada vacina ética e a vacina nacional é a quantidade de anticorpos produzidos por cada vacina após a imunização do animalzinho. As vacinas de laboratórios nacionais não são consideradas boas porque pode produzir uma quantidade de anticorpos não suficiente para imunização de cães e gatos, já a vacina ?ética? é importada e comprovadamente adequada para a imunização destes. As vacinas importadas são comprovadamente melhores que as nacionais sendo verificado através de inúmeros relatos clínicos e práticos. Após a vacinação com o produto nacional houve o retorno de animais, apresentando as doenças as quais deveriam estarem imunizados; o que não ocorre com a vacina importada, comprovando assim sua eficácia.
Outro fator que diferem é as condições em que ocorrem a venda e aplicação da vacina. A nacional é vendida em agropecuárias, aviários ou em qualquer estabelecimento animal, onde o cliente compra, e as leva para casa em uma sacolinha plástica com gelos sem a mínima condição de conservação; muitas vezes são aplicadas pelo próprio balconista que não tem formação alguma. Não examina o animalzinho, nem pergunta como ele esta, se esta se alimentando, se tomou vermífugo, se tem vermes, qual sua temperatura, etc: que é o mínimo de um exame físico indispensável em uma consulta veterinária.
Para os balconistas não há interesse em explicar a diferença entre as duas vacinas, visto que a importada somente pode ser adquirida por médicos veterinários; e estes após a aplicação carimbam e assinam a carteira de vacinação, como responsáveis pela imunização.
Já a vacina importada somente é administrada por médicos veterinários, que são as únicas pessoas capacitadas para averiguar a saúde do seu animalzinho. Somente após a consulta com o exame clínico que é feita a vacinação. Se o seu Pet apresentar-se adoentado, com febre, diarréia ou com uma simples gripe, não é feita a vacina, para não comprometer ainda mais a saúde do animal. Faz-se o tratamento adequado e posteriormente a vacinação, garantido assim a sua eficiência.
Quando o paciente recebe a primeira vacina, não será em um ou dois dias que ele estará protegido contra as respectivas doenças contidas na vacina. O organismo do animalzinho vacinado começará a produzir anticorpos contra estas doenças, após 15 a 21 dias da aplicação, o que coincide com o primeiro reforço que pode ser dado 21 a 30 dias após a primeira dose.
Somente após 15 dias da terceira dose, é que o animal
terá quantidade de anticorpos suficientes para fazer
a diferença entre estar saudável ou desenvolver
alguma doença infecto-contagiosa.
O aproveitamento da qualidade envolvida na imunização, está ligado diretamente na condição física e nutricional do filhote, sendo assim somente o médico veterinário tem condições de avaliar adequadamente o animalzinho. Todo reforço da vacina, é obrigatório realizar uma nova avaliação clínica, para que possa realmente conferir a imunização (proteção) ao seu animal de estimação.
O reforço é necessário na primovacinação (primeira vez que faz a vacina), pois o organismo do seu Pet, necessita ser sensibilizado para promover a proteção adequada e após o período de 3 a 4 semanas mais uma dose de reforço deverá ser aplica. Respeite o "prazo" estipulado pelo veterinário, assim como o protocolo; este pode variar de acordo com a região e os surtos de doenças existentes nestas.
Juju do Gasparinho
25/10/2014 09:52
Prezado Herculano:

Aquela que Dilma manda uma economista de 55 anos, fazer um cursinho no SENAI (com 160hs no Pronatec), é pa ca ba!
Assinou o que todos sabem, atestado de incomPeTência.
Velha Burra! IMPEACHENT, na Gorda!

Herculano
25/10/2014 07:41
O QUE A CORRUPÇÃO TEM A VER COM A SUA DECISÃO DE VOTAR?

Tudo. Pagamos os mais altos impostos do mundo. E temos o pior serviço entre os países emergentes. Parte deste imposto que deveria retornar para todos nós em mais segurança, educação de qualidade, médicos, hospitais e postos de saúde públicos, obras como a ponte do Vale, ponte dos Sonhos, duplicação da BR 470 é desviada para poucos ficarem ricos usando o governo e partidos políticos.

Então. Votar é escolher a limpeza de gente que tem esta prática, está no poder e esconde o que faz. Pior, persegue pessoalmente e com o uso da Justiça, falseando fatos e provas para calar, constranger e oprimir os que denunciam como a imprensa, adversários políticos, o ministério público e até mesmo juízes nas suas sentenças e despachos que não favoreçam aos interesses da quadrilha, dos políticos e agentes públicos bandidos.

O voto é um sinal de rejeição a esta prática. É o desinfetante que a sociedade esclarecida e democrática possui para cortar parte deste câncer que se abateu sobre o Brasil. Wake up, Brazil!
LUCIANO DA CUNHA
25/10/2014 07:28
DILMA FOGE DO MENSALÃO COMO O DIABO DA CRUZ


Porque a dilma não respondeu a pergunta feita sobre o mensalão, será que os gasparenses prefeito,vereadores,comissionados e cabos eleitorais ptistas podem me explicar?

dilma diz que investiu em educação,será que foi em cuba, já que o brasil ficou em último lugar no ranking.

dilma diz que vai fortalecer as fronteiras, será que é com os traficantes, pois estes 12 anos do pt( perda total) não fizeram nada.

policia federal poderá entrar em greve a partir de quarta feira,pois ela sancionou a lei que proíbe a policia federal de investigar políticos.

no debate inteiro a dilma do pt( perda total) só falou e fez comparação do passado isso é resultado que eles não tem um presente e muito menos um futuro pra melhorar o brasil.

essa vai pros ptistas de gaspar qual foi mesmo a proposta de dilma dita no debate de ontem pra erradicar as drogas?

BOM FINAL DE SEMANA A TODOS.
Herculano
25/10/2014 06:37
PROGRAMA MÍNIMO, por André Singer, exporta voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo

Ao contrário do colega Contardo Calligaris ("Insultos, ideias e adesões", "Ilustrada", 23/10), estou convencido que há diferenças reais e relevantes entre as candidaturas Dilma e Aécio. Penso poder fazer um hiper-resumo da seguinte maneira: enquanto a primeira propõe mais Estado para proteger os mais pobres, o segundo acredita em mais mercado, o que favorece os mais ricos.

Porém, como expus na semana passada, campanha com o eleitorado dividido pela metade tende a aproximar os postulantes. Ambos convergem para o centro, onde se encontram os que, por estarem no meio, ficam indecisos entre as duas opções. Resulta daí uma série de propostas comuns que, se levadas a sério, poderiam trazer avanços líquidos, pois contaria com o apoio do perdedor.

Segue sugestão de pontos que qualquer dos possíveis vencedores do pleito de amanhã poderia encaminhar no dia da posse, em 1º de janeiro de 2015, em nome do consenso produzido pela competição.

1. Bolsa Família (BF). Dilma afirmou que o programa, "que nós consideramos o mais forte para reduzir pobreza e desigualdade", acabaria caso os adversários fossem eleitos. Aécio comprometeu-se a que o BF deixe de ser programa de governo para se tornar política de Estado. Então, aquela ou aquele que ficar com a faixa poderia encaminhar de imediato projeto ao Congresso, definindo o BF como um direito constitucional.

2. Salário mínimo. Dilma tem dito que não vai admitir "que o Brasil volte para trás" nessa questão. Aécio diz que autorizou o líder do PSDB na Câmara a assinar proposta que mantém a política atual de aumento real do SM de acordo com o crescimento do PIB de dois anos antes. Estender, por lei, a regra vigente até que o SM atingisse o patamar necessário calculado pelo Dieese (R$ 2.748,22 para janeiro 2014) poderia ser o segundo item enviado ao Legislativo por quem comandar o Executivo no primeiro dia do próximo mandato.

3. Fator previdenciário. Aécio se comprometeu a "encontrar uma fórmula para rever o fator previdenciário". Dilma assumiu o compromisso de criar uma mesa tripartite com trabalhadores, empresários e governo para negociar o assunto. A criação da instância proposta por Dilma poderia constar como terceiro item da mensagem inaugural.

4. Reforma política. Ambos afirmaram ser prioridade. A ou o presidente poderia enviar de imediato uma proposta irrecusável: a que tipifica o caixa dois como crime, e não como ilícito eleitoral. Isso ajudaria a tornar exequível a proibição de contribuições empresariais, que o STF deve aprovar em breve.

A inclusão de medidas concretas no discurso de posse, em geral só retórico, faria jus a uma das disputas mais equilibradas e discutidas da ainda jovem democracia brasileira.
Herculano
25/10/2014 06:32
ELEITA DILMA CORRE O RISCO DE TER QUE SAIR

A comprovar definitivamente os laços de Lula e Dilma com os roubos da Petrobrás, se reeleita, Dilma Vana Rousseff, PT, corre o serio risco de quem em algum momento terá que deixar a presidência, ou se sustentará nela como uma morta, ou ditadora, enfrentando os tribunais e principalmente uma imagem sem credibilidade no exterior para negociar qualquer coisa. O Brasil e os brasileiros não merecerão tal vexame por tanta e insistente teimosia
Herculano
25/10/2014 06:29
O HUMOR DE JOSÉ SIMÃO

E um amigo ligou o GPS no carro e a voz: "Estou indeciso, siga o fluxo". Rarará!

Essa eleição tá tão louca que eu sonhei que o Aécio tinha abandonado a mulher pra fugir com a Dilma! Rarará!

Só falta isso! E tiveram um filho chamado PMDB! Rarará!
Herculano
25/10/2014 06:25
AÉCIO EM GASPAR

Uma caminhada suprapartidária está marcada para agora pela manhã em Gaspar. A concentração começa na sociedade Alvorada. Tem muita gente que disse que vai bater palma por onde ela passar, mas não quer se expor e por motivos óbvios. Um deles é o medo da patrulha.
Herculano
25/10/2014 06:22
"João Santana não ganha eleições. No máximo, empacota um discurso eficaz", Demétrio Magnoli, geógrafo e sociólogo
Herculano
25/10/2014 06:15
PROFESSORES DE JORNALISMO

Tem gente que se diz jornalista dando palpite maroto ou claramente declarando voto no PT.

Escreveu e repudiou o fato da revista Veja ter antecipado a edição tradicionalmente do final de sábado para ontem sexta-feira, trazendo a informação exclusiva da sua competência jornalística (seria inveja?) de que Dilma e Lula, se não comandaram, sabiam de toda a corrupção na Petrobrás.

Aprendi que o jornalismo é antes de tudo um ato de relevância social. Se houvesse um fato excepcional, é lícito e permitido que se antecipe ou se postergue, a circulação ou se crie até uma edição especial, para disputar audiência, ter um posicionamento vantajoso perante a concorrência e para premiar os fieis consumidores (leitores, neste caso).

Pela nova aula de jornalismo que se viu, os ditos plantões dos noticiários estão abolidos em nome de uma ética que preserva o ilícito, o roubo, a gestão temerária e fraudulenta dos governos contra os nossos pesados impostos. Era o que estava faltando ao jornalismo brasileiro. Este engajamento patriótico que protege ladrões, criminosos e corruptos que infestam os poderes da nação. Meu Deus.

Herculano
25/10/2014 06:06
EXAGEROU

Dirigentes de siglas aliadas reprovaram a reação de Dilma à capa da revista "Veja" no horário eleitoral de ontem. Acharam a resposta "desproporcional" para algo que os petistas tentavam tratar como "factoide". (Painel, do jornal Folha de S. Paulo).

Herculano
25/10/2014 05:54
IMPEACHMENT DE DILMA JÁ TEM 636.598 ASSINATURAS, por Cláudio Humberto na coluna que publicou no jornal Folha de S. Paulo

Petição de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) acumulava no começo da noite desta sexta-feira (24) mais de meio milhão de assinaturas (exatas 575 mil). À 01h58 deste sábado (25), esse número já chegava a 636.598. A petição, no site Avaaz, ganhou fôlego após revelação do doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal de que Dilma e Lula sabiam do roubo na Petrobras. A PF suspeita que Youssef "lavou" R$ 10 bilhões.

Desqualificando
Em sua propaganda eleitoral na tevê, Dilma optou por desqualificar a revista Veja, que publicou a notícia, ameaçando-a de processo.

Credibilidade
Ao afirmar que Veja "não tem credibilidade", Dilma deveria explicar por que seu governo acredita na revista: é um dos principais anunciantes.

Gatunagem
O megadoleiro Alberto Youssef era o caixa do esquema de gatunagem na Petrobras, desmantelado pela Operação Lava Jato.

BC da ladroagem
Youssef e seu "sócio" Paulo Roberto Costa comandavam uma espécie de "banco central" da corrupção, instalado em 2006, no governo Lula.

Joaquim se omite e desaponta os admiradores
Joaquim Barbosa abandonou o Supremo Tribunal Federal quando mais ele era necessário, para alegria dos mensaleiros - que já voltam para casa. Prometeu um livro revelador, e recuou. Jurou protagonismo na campanha, e se omitiu. De forma vexatória, o "juiz do Brasil" saiu do País pela porta dos fundos para estar no exterior no dia da eleição, sem assumir lado nem sob proteção da cabine indevassável da urna.

Expectativa
Admirado por grande parcela da opinião pública, Joaquim não poderia se esquivar de marcar posição, contra ou favor, Dilma ou Aécio.

Lição cívica
Joaquim Barbosa ainda tomou lição cívica de garotos como Neymar, que assumem a responsabilidade de líderes, tomando posição firme.

Nem no Twitter
Arredio a entrevistas, até porque nelas raramente se sai bem, Joaquim Barbosa emudeceu até mesmo no Twitter, onde prometeu "bombar".

Extradição de Pizzolato
Deve ser julgado na Justiça italiana, terça (28), o pedido de extradição do pilantra Henrique Pizzolato, o mensaleiro fugitivo. O ex-diretor do Banco do Brasil está condenado a 12 anos e 7 meses de prisão.

Ensinamento
Em caso de vitória, Aécio Neves vai lembrar do avô Tancredo, mestre da bruxaria política. Quando alguém lhe cobrava uma nomeação, ele respondia: "Rapaz, diga que eu convidei e que você não aceitou?".

Ministro Meirelles
Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles deve ser ministro da Fazenda, em eventual novo governo Dilma. A opção de Dilma é o ex-tudo Delfim Netto. Também citado, Jaques Wagner já pode escolher o gabinete que quiser, no Palácio do Planalto. Exceto o da chefa, claro.

Duas medidas
O PT cearense anda indignado com Lula, que gravou vídeo de apoio a Robinson Faria (PSD) no Rio Grande do Norte, mas não pôs os pés no Ceará para ajudar o candidato petista Camilo Santana.

Censura na marra
No Recife, ontem, e em várias cidades, falsários engravatados dizendo-se "funcionários do TRE", recolheram exemplares de Veja nas bancas. Mas, apesar da tentativa do PT, a Justiça não impediu sua circulação.

No original
Ao ser questionado sobre a revelação do doleiro Alberto Youssef, de que ele sabia do roubo da Petrobras, disse que não lê a revista Veja. Lê somente a revista inglesa The Economist, que andou criticando.

Eles fazem o diabo
O PT intensificou o terrorismo nas redes sociais e no WhatsApp afirmando que Aécio Neves "vai acabar com Bolsa Família", uma mentira cujo desmentido é ignorado pelos governistas.

Carta na manga
Dirigentes do PMDB garantem que o vice Michel Temer tem uma carta na manga para permanecer no comando nacional do partido, tanto na reeleição de Dilma quanto em caso de vitória de Aécio Neves.

Cabo eleitoral
Apoio do craque Neymar a Aécio Neves (PSDB) repercutiu na internet. A hashtag #AtéoNeymar bombou no Twitter, nesta sexta-feira.
Herculano
25/10/2014 05:44
PINGUE-PONGUE DE DURDOS, DE COSTAS PARA OS ELEITORES, por Nelson de Sá para o jornal Folha de S. Paulo

Foram dois programas.

A maior esperança estava nos blocos com perguntas dos eleitores indecisos, no formato de "town hall meeting", encontro de comunidade. Mas nem candidatos e seus marqueteiros nem Globo e o mediador William Bonner sabiam o que fazer com ele.

A produção não parece ter se preparado para enquadrar adequadamente candidatos e eleitores, transparecendo, por vezes, amadorismo. Na mensagem final de Dilma, que se movimentava de lado a lado, a câmera perseguiu comicamente a candidata.

O mediador, ao se desculpar pelos cortes constantes das falas dos candidatos, admitiu que eles - de pé para falar com os eleitores - não conseguiam acompanhar os cronômetros mal localizados.

Mas o problema maior foram os próprios candidatos, diante dos eleitores. Fora Dilma elogiando sem parar - como um robô - cada "boa pergunta" que ouvia, também eles não sabiam como agir. Mais importante, treinados para fazê-lo nas perguntas do adversário, fugiam também de responder aos eleitores.

E estes, com questões muito mais próximas do cotidiano do que eram ouvidas até então na campanha, algumas até emocionantes, foram um alívio à mesmice, ainda que por poucos minutos. Tentavam puxar o debate para fora da dicotomia roteirizada de PT e PSDB, mas Dilma e Aécio não permitiram.

Ainda assim, foi possível vislumbrar uma eleição mais próxima da realidade e distante das obsessões marqueteiras, quem sabe, no futuro.

O outro programa, aquele com os blocos em que só falaram candidatos, repetiu vícios dos debates anteriores.

Foi um pingue-pongue de surdos, em que Dilma buscava sempre o retorno constante de FHC à conversa, reproduzindo sua propaganda eleitoral. Mas ela estava muito tensa, no início, e depois esgotada, confundindo-se - ainda mais do que antes - nos raciocínios mais simples.

Aécio também começou tenso e acabou por desperdiçar a sua primeira e mais importante pergunta, gaguejando sobre a "revista hoje". Mais à frente, aprumou-se, mas apenas para recair no sorriso de ironia que tanto o perseguiu no segundo turno.

De maneira quase invariável, um candidato perguntava sobre um tema, seu oponente respondia sobre outro e assim o programa avançava, aos trancos, sem ritmo, até chegarem todos exauridos à meia-noite e ao fim da triste campanha de 2014.
Herculano
25/10/2014 05:38
DEBATE: INDECISOS INJETARAM REALIDADE NA FICÇÃO, por Josias de Souza

O ponto alto do debate da Globo foi a participação dos eleitores indecisos. Sem ambições políticas ou artísticas, os indecisos esfregaram na cara dos candidatos perguntas feitas de lugares-comuns, iguais aos lugares onde eles vivem. Injetaram na ficção dos estúdios iluminados a realidade opaca de seus universos sem luz. Suas luzes apagadas expuseram a cegueira do marketing das campanhas.

Selecionados pelo Ibope, os indecisos revelaram que o inferno que habitam fica muito distante do paraíso do horário eleitoral. Nele, tem gente madura "sem empregabilidade", tem jovem que morre por causa de "uma dívida de drogas de apenas R$ 50", tem aluno que "deixou a escola para ser chefe do tráfico", tem bandido que mandou uma família "sair de casa sem poder levar nada", tem "esgoto a céu aberto", tem bairro em que "as pessoas perdem o pouco que puderam conquistar" quando chove forte e tem "aluguel que triplicou".

Os eleitores indecisos "escreveram perguntas sobre 14 temas de interesse geral", informou William Bonnner na abertura do debate. "Foram selecionadas as 12 questões mais representativas. E aqui, ao vivo, eu vou sortear oito delas." Bonner explicou que o próprio autor leria a respectiva indagação. Sem improvisos ou acréscimos, sob pena de ter o microfone cortado e ser substituído por outro indeciso que não quebre a confiança da Globo.

Os indecisos são implacáveis. Inquiridos, Dilma e Aécio ofereceram missangas retóricas, sorrisos e um certo ar de respeito humanista. E os indecisos, proibidos de replicar, olharam para os candidatos com suas feridas expostas e semblantes crispados. Indecisos não têm desejos abstratos. Só concretos.

"Meu nome é Elizabeth da Silva Gomes Andrade. Tenho 48 anos e sou dona de casa. A maioria dos bairros próximos de onde eu moro têm esgoto a céu aberto, quando chove, as pessoas perdem um pouco do que puderam conquistar. O que impede, de verdade, os governos resolverem esse problema?"

Com seu rebolado de general de cavalaria, Dilma aproximou-se da eleitora indecisa. "Elizabeth, uma boa pergunta", ela disse. Para a Dilma, todas as interrogações de indecisos são boas perguntas. "Eu tenho um compromisso com o futuro, Elizabeth. É acelerar essa questão do tratamento e da coleta de esgoto. Nós estamos colocando hoje R$ 76 bilhões em parceria com Estados e municípios."

Na sucessão de 2010, a Globo já havia incluído os indecisos na coreografia do último debate. Nessa ocasião, coube a Melissa Bonavita, uma operadora de telemarketing do Rio, inquirir Dilma sobre saneamento: "Moro num bairro onde, nas proximidades, tem um valão imenso. Algumas vezes, em épocas de chuva, o valão transborda, provocando doença nas pessoas. O que será feito para melhorar o saneamento no país?"

Eis o que respondera a Dilma de quatro anos atrás: "Melissa, essa é uma das mais importantes questões. Queria te dizer que eu tenho um compromisso, que é resolver de uma vez por todas uma das questões mais graves do Brasil, que é a questão das enchentes, principalmente nas regiões metropolitanas. [...] Vou triplicar os valores investidos em saneamento - tratamento de esgoto e tratamento de água. [...] Vou investir em saneamento porque o Brasil tem de zerar o déficit em saneamento."

Ou seja, no futuro da presidente sempre cabem todos e cabe tudo, pois o futuro não pode ser apalpado. O tucano José Serra, adversário dela na corrida presidencial de 2010, estava nos estúdios da Globo na noite passada. Ouviu quando Aécio ecoou seus argumentos. "Elizabeth, eu não vou terceirizar responsabilidades. Presidente, vou cumprir o meu papel. O primeiro deles é desonerar as empresas de saneamento do PIS. Dilma prometeu. E não cumpriu."

Não é difícil perceber por que Elizabeth é uma eleitora indecisa.
Herculano
25/10/2014 05:29
MEDO

Tem gente que se elegeu no dia cinco de outubro e que não está gostando nada da evolução das delações premiadas do caso petróleo.

Este mega e corrupto caso que já abateu antes mesmo das eleições João Alberto Pizzolatti Filho, PP, que acaba de declarar apoio e por questões óbvias a Dilma Vana Rousseff, PT, e João Alberto Pizzolatti Neto, também PP, está prestes a fazer pelo menos mais duas vítimas em Santa Catarina. E a sangria começa logo depois das eleições.
Herculano
25/10/2014 05:25
AGORA NÃO É MAIS SÓ A REVISTA VEJA. O JORNAL FOLHA DE S.PAULO DESTE SÁBADO CONFIRMA E FAZ A MESMA AFIRMAÇÃO E É A CHAMADA PRINCIPAL DE CAPA: DOLEIRO ACUSA LULA E DILMA; PT FALA EM TERRORISMO, E AÉCIO, EM CAIXA DOIS. OU SEJA VAI SE CONFIRMANDO O QUE O PT QUER NEGAR: QUE ELE SE TORNOU UMA MÁQUINA E UMA FRANQUIA DE FRAUDAR, CORRUPTA E INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA QUE FAZ DE TUDO PARA ENRIQUECER POUCOS E SE MANTER NO PODER NUM MAR DE LAMA QUE ESTÁ QUEBRANDO O PAÍS. E AGORA? A FOLHA TAMBÉM ESTÁ TAMBÉM COMO A VEJA A SERVIÇO DE UMA ESCOLHA ELEITORAL OU FAZ O JORNALISMO ÉTICO E INVESTIGATIVO QUE O PT JÁ PREMIOU UM DIA E AGORA QUER SABOTAR CONTRA O ESCLARECIMENTO DOS BRASILEIROS?

Este é o texto do jornal. Alberto Youssef diz em depoimento que ex-presidente e sua sucessora tinham conhecimento dos desvios na Petrobras. Candidata usou último dia de horário eleitoral para rebater acusações; tema também pautou debate da Globo à noite

O doleiro Alberto Youssef disse em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, no seu processo de delação premiada, que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento do esquema de desvio de dinheiro envolvendo contratos na Petrobras.

A informação foi divulgada pela revista "Veja", que antecipou sua circulação para esta sexta-feira (24), e foi confirmada pela Folha.

Youssef é um dos principais réus da Operação Lava Jato, que investiga suspeitas de lavagem de dinheiro e corrupção na empresa estatal.

A campanha petista usou o último dia do horário eleitoral gratuito na TV para responder à revista "Veja".

Dilma classificou de "terrorismo eleitoral" a decisão da revista de publicar a reportagem faltando dois dias para o segundo turno eleitoral.

Eurípedes Alcântara, diretor da revista, disse que Dilma "centrou suas críticas no mensageiro, quando, na verdade, o cerne do problema foi produzido pelos fatos degradantes ocorridos na Petrobras".

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, classificou os relatos de acusações "extremamente graves". Segundo o tucano, elas sugerem que houve uso de caixa dois na campanha petista.

Os escândalos de corrupção na Petrobras também pautaram o último debate antes da eleição presidencial de domingo, na Globo, à noite.
Herculano
24/10/2014 21:48
NEYMAR VOTA EM AÉCIO

Durante todo o dia, os tucanos plantavam notícias de que o ex-ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, aquele que enquadrou os petistas no mensalão, declararia voto no Aécio Neves, 45.

Nada até o último programa eleitoral desta noite.

O ex-jogador, goleador e hoje senador Romário já não era mais novidade.

A novidade de verdade ficou com Neymar, do Barcelona, da Seleção e ex-Santos. Depois, de falsamente ser usado nas redes sociais pelo pessoal do PT como um apoiador de Dilma, 13, Neymar não deixou dúvida nenhuma: o candidato dele é Aécio.

O uso indevido pela patrulha do PT de Neymar nas redes sociais, pode er sido um fato determinante para ele sair da toca e se manifestar a favor de Aécio. Ou seja, o PT provoca até gente que não estava a fim de se posicionar. E quando faz isto, é um estrago só.
Herculano
24/10/2014 21:39
O PT PREOCUPADO COM A INFLUÊNCIA DA REVISTA NA ELEIÇÃO DE DOMINGO? DE MANEIRA ALGUMA. ELE SABE QUE ANALFABETO, IGNORANTE, DESINFORMADO, DEPENDENTE E FANÁTICO NÃO MUDA O JOGO EM DOIS DIAS. O PT ESTÁ PRECOUPADO PARA DEPOIS DAS ELEIÇÕES QUANDO O DISCURSO DE "INDIGNAÇÃO" PODE NÃO SE SUSTENTAR. E AI..

Youssef: "O Planalto sabia de de tudo!"
Delegado: "Quem do Planalto?"
Youssef: "Lula e Dilma"

O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras
Juju do Gasparinho
24/10/2014 20:19
Prezado Herculano:

Lindalva, irmã de Lullaladrão pedindo votos para o Aécio - 45.
Se nem a irmã delle aguenta mais a PuTaria PeTralha no poder, porque nós teríamos que aguentar?

Postado às 19:18hs.
ELLES SABIAM é eufemismo.
O certo é ELLES COMANDAVAM todas as operações.

Adorei a frase postada por Sidnei Luis Reinert, às 14:15hs.
VOTAR NO PT É EXERCER O DIREITO DE SER IDIOTA.
Sandra Starling.
Isto é anormal, nunca vi petista sensato.
sidnei luis reinert
24/10/2014 19:50
Aécio: Depoimento de doleiro indica caixa dois na campanha de Dilma

Crimes ? Em nota, a coligação de Aécio listou quatro delitos que, se comprovadas as informações de Youssef, terão sido cometidos pelo PT ? corrupção passiva, corrupção ativa, peculato e prevaricação

O tucano também criticou a postura de Dilma: o PT tentou censurar reportagem de VEJA sobre o depoimento de Youssef, mas teve o pedido negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). ?Infelizmente até agora a única manifestação do PT foi pela censura. Essa não é certamente a resposta que os brasileiros aguardam e o TSE negou provimento a essa solicitação. O Brasil aguarda esclarecimentos cabais e definitivos?, afirmou.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/aecio-depoimento-de-doileiro-indica-caixa-dois-na-campanha-de-dilma
sidnei luis reinert
24/10/2014 19:41
É ASSIM QUE LULA TRATA A ELITE BRANCA PAULISTA, ATÉ PORQUE LULADRÃO FAZ PARTE DA MESMA...

Mesmo sem comprovar renda, BB empresta R$ 2,7 mi a apresentadora Val Marchiori - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/3647990/mesmo-sem-comprovar-renda-empresta-apresentadora-val-marchiori

NA TEORIA...

Lula diz que a elite que xingou Dilma não tem educação

https://www.youtube.com/watch?v=JTmUzmSSGtE
sidnei luis reinert
24/10/2014 19:19
Romeu Tuma AUTOR DO LIVRO ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES:

O que é isso companheiro.....
Quando a VEJA publicou a entrevista do Pedro Collor o PT endeusou a VEJA! Quando o Delator citou Sergio Guerra o PT comemorou, agora quando o Delator e a VEJA citam Lula e Dilma o PT esperneia!
Herculano
24/10/2014 19:18
FATOS E VERSÕES

Hoje a revista Veja diz que o doleiro Alberto Yousseff afirmou à polícia Federal, ao Ministério Público e à Justiça que a presidente Dilma Vana Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT sabiam de tudo dos desvios na Petrobrás.

Bom. O dia, foi um tiroteio só. Desmentidos. Ameaças e um monte de versões para idiotas, mas principalmente para ignorantes, analfabetos, desinformados, dependentes e fanáticos.

Os fanáticos daqui, logo cedo postaram na rede que o advogado de Yousseff havia desmentido. Inventaram. Mentiram. Intimidaram. O advogado de Yousseff disse apenas que não podia comentar o caso pelo acordo da delação premiada. A interpretação de quem está lambuzado, já foi noutra direção.

Assim é a vida de quem não pode largar o poder e perder a teta.
Herculano
24/10/2014 18:53
MAIS UMA. E A IMPRENSA ESCONDE. FAMÍLIA ACUSA HOSPITAL DE GASPAR TOMADO E ADMINISTRADO PELO PT DE NEGLIGÊNCIA. PACIENTE MORRE. E OS BOMBEIROS DE PLANTÃO JÁ TEM O CULPADO DISSO: A IMPRENSA QUE NÃO SE SUBMETE À CENSURA

O texto é do repórter Jota Aguiar. Mais uma vez o Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está na matéria por falta de atendimento à comunidade. Nesta vez uma mulher relata que o marido dela, Adalberto José de Oliveira Torquatro, sofreu um acidente. Ele caiu de uma altura de 10 metros, no prédio que estava trabalhando.

Ele deu entrada no Hospital de Gaspar por volta das 15h00 da tarde de quinta-feira, dia 23 de outubro e, após atendimento, foi constatado pelos médicos do Hospital que ele havia somente quebrado o braço e tido uma luxação no pé e estava para receber alta. Porém, na hora de levantar da maca, após receber alta, Adalberto não conseguia. No mesmo momento, ele começou passar mal e foi ficando com dificuldades para respirar.

Na hora da entrevista, a esposa de Adalberto que tem a idade de 37 anos, e havia caiu de uma altura de 10 metros, estava a espera dele, que iria ser transferido do Hospital de Gaspar com suspeita de hemorragia interna, segundo os médicos que atenderam ele e logo após deram alta. "O SAMU [outra vez] se recusou a vim buscar né, porque não tem uma UTI, ai eles tão pagando acho que o Anjos da Vida para poder levar", destaca a esposa do homem de 37 anos.

Quem chamou a reportagem para relatar a história, logo depois que soube do ocorrido, foi uma amiga da família. Angelita destaca que ele deu entrada em estado grave no Hospital por volta das 15h00, porém a noite Adalberto ainda estava no Hospital Nossa Senhora do Perpétuo correndo risco de vida á espera da transferência.

"Ele está com hemorragia interna, não sabem onde ainda, se é bexiga se é rim, se é baço, abdômen; eles não conseguem dizer por que não conseguem fazer uma ultrasson agora a noite no Hospital, então eu indaguei porque que ainda não foi feito o transporte, ai eles tentaram, ta o Hospital tentou na minha frente chamando a USA que é o transporte com UTI de Blumenau, ai a médica a principio se negou, que queria que se estabilizasse o paciente aqui, que tem que fazer cirurgia que tem que abrir o paciente aqui, como que vai abrir um paciente desse em estado grave se aqui não tem UTI? O ortopedista veio a tarde ta, verificou a pós imatura, que é sangramento na urina que não teria condições de fazer essa cirurgia aqui, então como a USA não ia vim eles convocaram particular, iam pagar o Anjos da Vida, só que agora como você mesmo pode ver a USA veio buscar, sendo que já faz mais de duas horas que nós pedimos esse transporte".

Adalberto com a idade de 37 anos reside com a esposa e tem cinco filhos. A nossa reportagem entrou em contato com a família nesta manhã de sexta-feira, dia 24 de outubro, e a mesma disse que após exames foi constatado que Adalberto teve uma perfuração no baço é hà possibilidade de ter perfurado o pulmão. Ainda nesta manhã ele passará por uma nova cirurgia. O estado dele é considerado grave.

Fim da história. Adalberto morreu nesta tarde de sexta-feira. Mas, de quem é a culpa? Todos quietos na secretaria de Saúde, de Márcia Adriana Cansian, no Hospital e no gabinete do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT.
sidnei luis reinert
24/10/2014 14:43
Matéria do Estado de S. Paulo desta sexta-feira traz a seguinte manchete:
Ipea contradiz governo e
admite recessão técnica do País.

?Divulgada sem alarde no site do Ipea, a Carta de Conjuntura derruba dois dogmas do discurso do
governo federal. O Ipea reconhece a "recessão técnica", ou seja, a queda da atividade econômica
por dois trimestres consecutivos. O governo rejeita esse conceito. O instituto, vinculado à Secretaria
de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), também nega que a crise mundial seja a única explicação para o fraco resultado do Produto Interno Bruto (PIB) registrado ao longo dos últimos
quatro anos.?

MARCOS
24/10/2014 14:15
OUTRAS VEZ A BALSA PARADA EM ILHOTA.... É UMA VERGONHA..
UMA PERGUNTA... O TAL PROGRAMA ILHOTA LIMPA..... O POVO QUE USA AS CAMISETAS VERDES E SEU MAQUINÁRIO ESTÃO ESCONDIDOS.... MAS O CONTRATO CORRENDO... VOCÊ SERVIDOR CONSEGUE RECEBER SEM IR PRA PREFEITURA? VC TRABALHADOR CONSEGUE RECEBER SEM IR AO TRABALHO... NESSA MOITA TEM COELHO... MAS.. ACORDA ILHOTA.
sidnei luis reinert
24/10/2014 14:15
Frase da mineira fundadora do PT Sandra Starling:

"VOTAR NO PT É EXERCER O DIREITO DE SER IDIOTA"

Vai votar em Aécio Neves, pois não pode se ?calar diante das mentiras que a Dilma vem assumindo? e deve cumprir o ?dever de brasileira?.
LUIZ ORLANDO POLI
24/10/2014 12:45
A HERANÇA MALDITA DO PT É QUE AGORA A TURMA TEM QUE AOS DOMINGOS COLOCAR OVOS NO ESPETO AO INVES DE UM BOM PEDAÇO DE PICANHA E ALCATRA PRA SABOREAR COM A FAMILIA ! PRA ELES A FRIBOI GARANTE CARNES BOAS ! ESSA MORDOMIA SÓ NO INICIO DO PLANO REAL DO FHC ! AGORA SO OVOS NO ESPETO !
sidnei luis reinert
24/10/2014 12:22
Preste muita atenção no depoimento de Eros Grau, ex-Ministro do Supremo Tribunal Federal!!!

O Brasil está em estado terminal, tornando-se um tipo de Venezuela. E você, cego, permitirá?

https://www.youtube.com/watch?v=C6c6uVNKHzs#t=69
Herculano
24/10/2014 12:22
O BRASIL ESTÁ ÀMARGEM DO SISTEMA PRODUTIVO MUNDIAL, editorial do jornal O Globo

Mal situada em ranking sobre integração a cadeias globais de produção, economia brasileira se isola e abre mão de conseguir elevar produtividade e de crescer

Na ditadura militar, com ênfase no governo Ernesto Geisel, o país se tornou ainda mais protecionista, a fim de realizar o sonho de contar com uma indústria de base própria, para substituir as importações de insumos petroquímicos, de máquinas e equipamentos.

Uma formidável massa de dinheiro público foi destinada a este projeto estratégico, lastreado em uma ampla reserva de mercado. O desfecho foi um estrondoso fracasso.

Constituiu-se, na história republicana do país, uma das maiores transferências de renda do contribuinte para um pequeno número de empresários, os "campeões nacionais" daquela época. Quase quarenta anos depois, num governo do PT, na outra ponta do espectro ideológico, o país comete o mesmo erro: ergue mais barreiras protecionistas, restabelece a ideia de reserva de mercado, também com a vã ideia de aumentar o ?conteúdo? local da produção de sua indústria. Colherá o mesmo fracasso.

Como o mundo é outro, bem mais globalizado, o equívoco se torna mais visível. É o que está registrado no relatório anual da Organização Mundial do Comércio (OMC), dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo, divulgado segunda-feira.

Nele, a brasileira é uma das últimas colocadas numa relação das economias mais integradas a cadeias globais de produção. Enquanto apenas 40% das importações brasileiras são de componentes de bens a serem exportados, este índice chega a 75% em Taiwan, a primeira colocada neste ranking em que o Brasil se encontra na 27ª posição. Até a China, de economia ainda muito centralizada, um capitalismo selvagem de estado sob uma ditadura comunista, está mais bem situada que o Brasil, no 20º lugar.

O próprio Azevêdo lamenta, porque, como diz, participar dessas cadeias globais aumenta a produtividade e, por decorrência, o crescimento econômico. Tudo aquilo que escasseia no país nos tempos que correm.

Na raiz deste equívoco está o erro crasso da política externa de aprofundar a dependência do Mercosul, bloco comercial hoje alimentado muito mais por ideologia do que por interesses nacionais legítimos.

Sem se abrir a acordos bilaterais de comércio, o Brasil subordina as exportações de produtos manufaturados ao destino de economias como a argentina - atemorizante, como se sabe. E não consegue índices de produtividade para entrar em outros mercados, nada que a taxa de câmbio consiga resolver.

Entende-se por que o Global Trade Alert, entidade que acompanha medidas de política comercial pelo mundo, coloque o Brasil como o quarto país com maior número de medidas protecionistas decretadas desde 2008, abaixo apenas da Rússia, Índia e, nenhuma surpresa, a aliada Argentina. Péssima companhia e futuro preocupante.
Herculano
24/10/2014 12:18
QUATRO ANOS NUM DOMINGO, por Fernando Gabeira no jornal O Estado de S. Paulo

A campanha chega ao fim com o grande debate de hoje. Alguns temas ficaram de fora. Do Rio Piracicaba à nascente do São Francisco, na Serra da Canastra, encontrei vestígios da grande seca, talvez a maior dos últimos 50 anos no Sudeste. Ignoro o que os candidatos pretendem fazer a respeito. Não falam em recuperação de rios, fortalecimento dos comitês de bacia, nada que lembre uma política de recursos hídricos. Apenas se culpam.

Não sei se todos têm a sensação de que há uma distância entre o País dos debates e o da vida real. Creio que a distância às vezes é ampliada pelo próprio debate, que deveria encurtá-la.

Jean Piaget escreveu muito sobre inteligência infantil. Ele descrevia um tipo de linguagem que prevalece numa faixa de idade: a linguagem egocêntrica. Nela não importa necessariamente fazer sentido, muito menos comunicar-se com o outro.

Apesar dos debates sem mediação, foi impossível estabelecer um fio da meada. Dilma comportou-se como se fosse uma candidata da oposição em Minas Gerais. Após o debate no SBT sua memória falhou em alguns momentos. Depois de tropeçar na palavra inequívoca, ela capitulou em mobilidade urbana, pediu um pouco de água, sentou-se para descansar. O que se passa no cérebro de Dilma, como se articulam nela uma camada do córtex com uma região do hipocampo, criando ou embotando a memória, é uma análise que farei depois de pesquisar o tema.

Dilma está se transformando numa equilibrista que entra em cena mesmo sem ter completado o período de formação. No caso da Petrobrás, a opção do governo era negar as denúncias: são apenas vazamentos clandestinos. No campo do feminismo, Dilma projetou imagem dura ao ironizar o choro de Marina Silva, bombardeada pelas mentiras do PT: o cargo de presidente não é para coitadinhas, afirmou.

Quando soube que um ex-dirigente do PSDB, Sérgio Guerra, também foi acusado de receber propinas no escândalo da Petrobrás, Dilma passou a acreditar nas denúncias. E afirmou: houve desvios. O fluxo de denúncias não acabara. Depois de Sérgio Guerra, aparecia em cena o nome de Gleisi Hoffman, ex-chefe da Casa Civil no governo Dilma. Nesse caso, a presidente voltou a duvidar e pedir precauções. Ficou evidente que as denúncias valem quando envolvem o adversário, mas são levianas e perigosas quando envolvem o governo.

Depois do piripaco de Dilma, Lula e outros insinuaram que Aécio agride mulheres e isso pode ter influenciado a performance dela. Marina tinha de apanhar sem choro, pois a "Presidência não é para coitadinhos".

O escândalo da Petrobrás, embora possa ter envolvido gente da oposição, é de principal responsabilidade do governo. A empresa está sendo investigada nos EUA. Lá, por exemplo, a lei é clara e responsabiliza também os dirigentes da empresa, mesmo que não tenham tocado no dinheiro.

O choro da Marina massacrada é fraqueza; a crise de Dilma, uma consequência do machismo. Eles reinventam o mundo à sua maneira. Passada a eleição, em vez de ficar remexendo a essência macunaímica do PT, talvez fosse necessária uma avaliação mais profunda de como uma experiência histórica termina na porta da delegacia.

Análises sobre a trajetória da esquerda no século passado ocuparam grandes historiadores. Tony Judt dedicou parte de seu trabalho aos intelectuais franceses e seus equívocos. No caso europeu, as hesitações diante do stalinismo conduzem um dos fios da meada. Aqui, no Brasil, não creio que o stalinismo tenha o mesmo peso. O fio da meada é a relação com a ditadura cubana, a admiração por um regime falido e o silêncio inquietante sobre seus crimes.

A trajetória da esquerda brasileira no governo mudou. Goulart foi derrubado pelos militares que alegavam combater a subversão e a corrupção. A corrupção era algo mais simbólico no seu discurso. Envoltos na guerra fria, os militares queriam, principalmente, derrotar o comunismo. Essa passagem de uma resistência à ditadura militar, o trânsito das páginas políticas para as policiais, essa mudança de ala nas penitenciárias é uma guinada na história da esquerda.

Tanto se falou em Goebbels, o homem da comunicação de Hitler, que a tática de repetir a mentira passou a ser até elogiada por alguns. O encontro da tática do PT com Goebbels não é acidental. Assim como o encontro das Farc com o tráfico de drogas também não o foi.

Quando desaparecem os objetivos estratégicos, quando o único alento é ganhar o poder, desaparece também a fronteira entre política e crime. Não te prendem mais em quartéis, mas na delegacia da esquina; já não se ergue o punho cerrado pelo futuro da humanidade, mas para garantir o banho de sol; não se comemoram grandes viradas históricas, mas o ingresso no regime de prisão albergue.

A transformação de uma força política num compacto muro de cinismo, o trânsito de ideias, aparentemente, generosas para a delinquência intelectual - tudo isso configura uma fascinante matéria de estudo.

Não sei se teria a isenção para cumprir a tarefa: ela mexe comigo, com a história pessoal, com as ilusões que me moveram no século passado. Mas alguém escreverá a história do nosso passado imperfeito, como Tony Judt fez com a intelectualidade francesa do pós-guerra.

No continente já estamos no socialismo do século 21. Em Caracas não se racionam mais os produtos básicos com cadernetas, mas com as impressões digitais. De Cuba para a Venezuela houve um salto tecnológico no interior do mesmo atraso.

Mas a sedução do modelo ainda não foi abalada na esquerda brasileira. O verdadeiro século 21, de certa forma, não chegou. Quem sabe, domingo?

Um exame profundo dessa longa trajetória histórica pode começar, se o PT perder. Se vencer, será preciso concentrar a energia na vigilância cotidiana e preservar alguma esperança no Brasil.

Vitoriosos depois do assalto à Petrobrás, os petistas logo estariam sonhando com o assalto aos céus.
Herculano
24/10/2014 12:14
TUDO JUNTO E DESCARREGO, por Dora Kramer para o jornal O Estado de S. Paulo


Na última segunda-feira a repórter Tânia Monteiro fez as contas: há exatos 31 dias a presidente Dilma Rousseff não pisava no Palácio do Planalto. Hoje faz 35 e há muito mais tempo que isso não se tem notícia de um ato dela que não seja como candidata à reeleição.

O mais grave é que não parece fazer falta. Ou pior: só vamos saber disso depois da eleição, quando o País voltar a funcionar - se é que voltará - ao ritmo normal. Quando, por exemplo, o governo liberar os números sobre economia, desempenho do ensino público, desmatamento e pobreza no País, cuja divulgação foi adiada para não afetar a votação da presidente, considerando indicações de que os resultados seriam negativos.

Já os dados positivos sobre o baixo índice de desemprego não sofreram adiamento; foram divulgados ontem. Problema algum não fosse o fato apontado pela Folha de S. Paulo de que as outras estatísticas tinham datas previstas para serem conhecidas entre os meses de agosto e outubro. Ficaram para novembro.

Às diversas peculiaridades da presente campanha eleitoral é de se acrescentar a eliminação por completo da separação entre as agendas da presidente e da candidata. Até a eleição passada, ainda havia alguma preocupação em se manter as aparências. Agora não. Dilma Rousseff ultimamente só foi vista em dependências oficiais ou no exercício da função presidencial quando lhe interessou o uso da prerrogativa. Por exemplo, para dar entrevistas no Palácio da Alvorada, cenário a ela favorável, ou para usar a tribuna da ONU como palanque.

Sem falar em toda a estrutura que deve cercar um chefe de nação. Agora, quando o postulante se afasta completamente de suas funções e passa apenas a se dedicar à campanha em tempo integral, a coisa muda de figura. Está tudo desregulado e em contraposição aos preceitos da impessoalidade, da transparência e da probidade exigidos de todo funcionário público, a começar por aquele que preside a República.

Seria esse tipo de coisa defeito do instituto da reeleição? Não necessariamente. Mas é um dado que poderia ser ponto de partida para se pensar em instituir a obrigatoriedade do afastamento temporário aos postulantes de um novo mandato, como ocorre em caso de desincompatibilização seis meses antes para disputa de cargos diferentes.

PESQUISAS
Sobre a dianteira de Dilma no Ibope e Datafolha não há mistério: ponto para o marqueteiro João Santana. A vantagem obtida é obviamente fruto da campanha negativa. Até porque não aconteceu nada na última semana além de ataques.

MÚTUOS
A questão é que Aécio Neves sendo muito menos conhecido é mais permeável a eles, pois aquela faixa do eleitorado que havia aderido sem muita convicção tende a ser mais sensível às maledicências e a mudar o voto com mais facilidade. Em eleição acirrada, tal montante nem precisa ser muito numeroso.

CORREÇÃO
Assessoria de imprensa dos Correios envia o seguinte e-mail: "Com relação ao texto 'De oito a 80', esclarecemos que nenhuma agência dos Correios foi transformada em comitê eleitoral por qualquer candidato ou partido. A rede de agências dedica-se unicamente à prestação de serviços aos clientes, fato que pode ser verificado por todo cidadão brasileiro, já que as unidades são de acesso público. Caso a colunista tenha provas da afirmação realizada, solicitamos comunicar aos Correios para que seja realizada apuração sobre os fatos".

Realmente, a referência feita não estava correta. O uso não foi de agências. Mas de funcionários. Pelo menos em Minas Gerais onde, conforme disse o deputado Durval Angelo em reunião na presença do presidente da empresa, o PT conseguiu bom desempenho no Estado porque "tem dedo forte dos petistas nos Correios".
Blumenauense Indignado
24/10/2014 11:23
A Dilma está bem de apoio heim, coitada!!!

Já não bastasse o envolvimento do João Pizzolatti ter sido comprovado no escândalo da Petrobrás, agora ele declara voto e apoio a Dilma.

http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2014/10/22/joao-pizzolatti-vice-presidente-do-pp-de-sc-declara-voto-em-dilma-rousseff/?topo=67,2,18,,,77

Acho que o avião que vai levar os comunistas de volta pra Cuba quando perderem a eleição vai ter que arrumar mais lugares, o desespero tomou conta da quadrilha...
LUCIANO DA CUNHA
24/10/2014 09:54
COMO O COLUNISTA DIZ: DE ALMA LAVADA

Quando falo que todas as obras do pt( perda total) são mal feita me criticam,como uma creche recém inaugurada vai passar por reforma, ainda eles tem a petulância de dize;r mais uma obra do pt( perda total).

acorda povo todas as obras que o zuchi do pt( perda total)fez são eleitoreira pra se manter no poder, fico imaginando quanto será o rombo da reforma do elefante branco da policlínica.
Indignado
24/10/2014 09:47
Veja: Dilma e Lula sabiam de caso da Petrobras, diz Youssef

Beatriz CarrascoThiago Tufano
Beatriz Carrasco e Thiago Tufano
Direto de São Paulo

Próxima capa da revista foi divulgada na noite desta quinta
Foto: Reprodução
A revista Veja divulgou, na noite desta quinta-feira (23), a capa de sua próxima edição, que afirma que a presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento sobre os desvios de dinheiro realizados na Petrobras. A informação foi alegada pelo doleiro Alberto Youssef, caixa do esquema de corrupção, em depoimento dado, segundo a revista, à Polícia Federal e ao Ministério Público na terça-feira.

Youssef é apontado pela Polícia Federal como operador de um esquema de lavagem de dinheiro em diversos casos de corrupção, entre eles o da Petrobras. Ele está preso no Paraná desde que foi deflagrada a Operação Lava Jato, quando fez acordo de delação premiada com a Justiça.

Matéria da Veja é estratégia pró-Aécio, diz PT
Em entrevista ao Terra nesta noite, o presidente do PT de São Paulo, Emidio de Souza, rechaçou a revista Veja e afirmou que a publicação é estratégia para impulsionar a campanha de Aécio Neves (PSDB), já que o País está a poucos dias do 2º turno da eleição presidencial - Dilma e Aécio estão na disputa. Emidio falou durante ato de eleitores e militantes do PT na capital paulista.

?É um desserviço ao bom jornalismo e à democracia, uma revista querer, a 48h de uma eleição, trazer uma matéria deste naipe. É um desserviço, uma falta de imparcialidade, ou melhor, é uma parcialidade total na disputa eleitoral. Eu acho que a Veja perde um pouco mais do pouco que lhe resta de credibilidade?, disse o dirigente.

SAIBA MAIS
Juiz autoriza depoimento de Youssef na CPMI da Petrobras
Diretor da Petrobras falta a depoimento da CPMI
Dilma diz que tomará "medidas" para punir culpados de desvios na Petrobras
Oposição quer ouvir citados por Yousseff e Costa do PT e PP
Sobre o conteúdo da reportagem, Emídio afirmou que o depoimento do doleiro Youssef não possui credibilidade. ?Você vai acreditar em um cara que fala que o Lula e a Dilma sabiam? Que credibilidade tem esse elemento? Quando ele tratou disso com o Lula e a Dilma? Nunca. Nunca tratou de nada disso?.

?Isso é matéria tipicamente destinada a produzir efeitos eleitorais, mais nada. A campanha do PSDB tem tido muito ódio, e nós não vamos responder com isso. Não vamos responder com esse ódio, não vamos entrar neste jogo. Eles estão perdendo a guerra. Campanha de ódio, quem espalha, perde?, finalizou.
LUCIANO DA CUNHA
24/10/2014 07:09
1 LITRO DE GASOLINA r$ 5,00 REAIS

SEGUNDO UM AMIGO QUE É LIGADO AS BOLSAS DE VALORES a presidente dilma vai aumentar a gasolina em novembro, como a petrobras ela roubou e faliu, o brasil vai ter que importar e o custo se elevará muito.e o custo de um litro poderá chegar á r$ 5,00 reais.

A intenção é retirar 30% dos veículos das estradas.
olha o caos; será que vai ter ônibus o suficiente pra atender esta demanda.
Em consequência o preço do carro usado despencará,não a vendo vendas as fabricas de automóveis despedirá vários empregados, o povo vai ter carro mas não poderá usa-lo.

SERÁ QUE ISSO É VERDADE?
sidnei luis reinert
24/10/2014 06:24
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/de-verdade-o-pt-desviou-da-saude-r-2424-bilhoes-nessa-area-partido-sempre-foi-a-doenca-nao-o-remedio/#.VEmbEhL7gZY.facebook

De verdade, o PT desviou da Saúde R$ 242,4 bilhões. Nessa área, partido sempre foi a doença, não o remédio

Quando Lula acusa a oposição de ter derrubado a CPMF e de ter tirado bilhões da saúde, está mentindo. Quem desviou dinheiro da saúde foi o PT; quem tomou R$ 111,4 bilhões da CPMF que eram da Saúde foi o PT; quem cortou R$ 131 bilhões da Saúde foi o PT.

Por Reinaldo Azevedo
sidnei luis reinert
24/10/2014 06:21
A capa da veja nas bancas traz mais uma denúncia envolvendo a delação premiada de Alberto Yousseff. O doleiro confirmou o que todos já imaginavam: Lula e Dilma sabiam de tudo.

A casa caiu. As gravações com detalhes desse escândalo devem ser liberadas em breve. Agora não dá mais pra dizer que não sabiam de nada. Papuda neles!

Reinaldo Azevedo fala sobre bomba da Veja: "é matéria para impeachment"

http://jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/reinaldo-azevedo/reinaldo-azevedo-fala-sobre-bomba-da-veja-e-materia-para-impeachment.html
Herculano
24/10/2014 06:19
LULA SOB O TOMOE VOLTA A CHAMAR TUCANO DE "FILHINHO DE PAPAI"

Em ato no Rio, ex-presidente também atacou a revista 'The Economist', que declarou apoio a Aécio. Petista voltou à linha de frente da campanha depois de uma conversa com João Santana, o marqueteiro de Dilma, informam Marco Antônio Martins, da sucursal do Rio de Janeiro e Cátia Seabra para o jornal Folha de S. Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quinta-feira (23) em um comício em São Gonçalo, na periferia do Rio, que os eleitores deixem os ataques de lado, mas voltou a provocar o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, chamando-o de "filhinho de papai".

"Ele [Aécio] ficou incomodado porque eu disse que ele era filhinho de papai. Mas foi uma grosseria [chamar Dilma Rousseff de leviana] típica de filhinho de papai. De gente que fala assim com uma empregada doméstica", disse Lula, referindo-se ao fato de que Aécio disse, no debate do SBT, no último dia 16, que Dilma estava sendo leviana.

"Será que esse candidato faria isso se o outro candidato fosse homem? Será que seria tão brabo assim? É um comportamento [de Aécio] de alguém que nunca trabalhou, nunca precisou lutar pelo salário", completou Lula.

No comício, o ex-presidente ainda criticou a revista britânica "The Economist", que, em editorial, defendeu voto em Aécio.

"Esses dias uma revista chamada The Economist' teve a pachorra, a desfaçatez de fazer uma matéria dizendo que tinha que votar no Aécio. Será que essa revista é imbecil? Se os banqueiros quiserem votar no Aécio, que votem, mas a Dilma é candidata do povo", disse.

Nos últimos dias, o ex-presidente tem subido o tom contra Aécio. Na terça (21), em Pernambuco, ele chamou o PSDB de intolerante.

"De vez em quando, parece que estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da Segunda Guerra Mundial. [...] Outro dia, dizia para eles: vocês são mais intolerantes que Herodes, que mandou matar Jesus Cristo".

Em outro ato, no último sábado (18) em Belo Horizonte, Lula afirmou que o negócio do presidenciável tucano com mulher "é partir para agressão, partir pra cima agredindo, porque acha que a coisa pega mais".

A participação do ex-presidente na campanha se intensificou nos últimos dias, depois que, nos bastidores, petistas cobraram uma ação mais enérgica dele.

Na primeira semana do segundo turno, Lula esteve distante e apareceu pouco até mesmo na propaganda na TV.

A Folha apurou que Lula voltou à ativa depois de um almoço com o marqueteiro João Santana, a quem cobrou mais calor na propaganda.

O encontro ocorreu após a exibição dos três primeiros programas do segundo turno. À mesa, o líder petista disse que as peças eram burocráticas, sem gente, centradas na imagem de Dilma.

Ainda segundo petistas, Lula sugeriu o afastamento do ministro Aloizio Mercadante da linha de frente, argumentando que ele sofria restrições na classe política.

O ministro Miguel Rossetto foi então recrutado para atuar como precursor, descascando abacaxis antes da chegada de Dilma aos Estados para as agendas de campanha.
Herculano
24/10/2014 06:14
JUSTIÇA TENTA INTIMIDAR INSTITUTOS DE PESQUISA

Dias Toffoli acena com uma tentativa de intimidação disfarçada pelo diálogo; para evitar erros, quer discutir critérios técnicos, por Luís Francisco de Carvalho Filho, colunista do jornal Folha de S. Paulo

O Brasil trata o eleitor como um ser incapaz. Não pode ser influenciado por forças estranhas. Deve escolher "livremente". É um pensamento autoritário que transcende os períodos ditatoriais da história.

O eleitor é obrigado a votar. Dizem que não estamos preparados para o voto voluntário. Temem o fantasma da abstenção e assim se mascara a realidade. O voto nulo - ícone de gerações anteriores - foi surrupiado da urna eletrônica.

A Justiça Eleitoral tem uma carreira errante de desmandos e interferências pontuais, em nome da qualidade do voto e de uma suposta neutralidade política. Age às vezes de acordo com a lei, ainda que inconstitucional, às vezes usurpando do Legislativo o poder de legislar, às vezes criando novas jurisprudências.

Uma hora se proíbe o uso de boné. Manifestação coletiva no dia da votação agora é coisa do diabo. Truque não pode. Montagem não pode. Cena de comício não pode. Imagem do adversário não pode. Interferem no noticiário. Retiram reportagens do ar porque atingem a honra de candidatos. Querem proibir "ataques", pois a propaganda, no finalzinho, deve ser propositiva: depois de desconstruir, só construir. E, mais uma vez, querem disciplinar as pesquisas. Tratam o processo político como jardim da infância.

Pesquisas eleitorais foram liberadas no Brasil em 1988 pelo Tribunal Superior Eleitoral, que teve a grandeza de reconhecer que suas instruções violavam a Constituição. Está escrito: "Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística". Querem apagar essa conquista? Juízes também não deveriam criar embaraços, mas vivemos, aqui e ali, sob censura.

O ministro Dias Toffoli acena com mais uma tentativa de intimidação disfarçada pelo diálogo. Para evitar erros, quer discutir com institutos de pesquisa critérios técnicos, padronizações de margem de erro e prazo para a divulgação de resultados, como acontece em outros países.

Um dos argumentos de Toffoli é a volatilidade da Bolsa de Valores. O ministro imagina que os mercados, sem pesquisa eleitoral, estariam calmos, sem oscilação especulativa? O remédio é tão inadequado como proibir pregões durante a corrida eleitoral.

Pesquisas influenciam? Sim, influenciam. Mas a influência não é valor negativo. Basta compreender seu significado real (um retrato da realidade eleitoral voltado para o retrovisor) para perceber que amarras não fazem sentido. Que se punam as fraudes. Impedir a informação estatística de um momento anterior ao da votação é conspirar contra os interesses do próprio eleitor.

O discurso da não influência é ingênuo. Candidatos não mentem? Não exageram? Não manipulam? Governos não ocultam mazelas? Instituições de Estado não escondem números desfavoráveis para não interferir, interferindo?

A liberdade de crítica e de informação e o confronto franco, desimpedido, das forças que disputam o poder são o único antídoto legítimo para o jogo muitas vezes sujo das candidaturas e para a escolha sincera do eleitor. Doa a quem doer.
Herculano
24/10/2014 06:10
A OPINIÃO DOS ALFABETIZADOS E MINIMAMENTE INFORMADOS NOS JORNAIS, PAGADORES DE PESADOS IMPOSTOS, MAS QUE SÃO MINORIA NA HORA DO VOTO

Estas cartas são de leitores do jornal Folha de S.Paulo e foram publicadas na edição desta sexta-feira

Os indicadores negativos do governo, costumeiramente divulgados em agosto - desempenho dos alunos em português e matemática, arrecadação de tributos, desmatamento e contingentes de pobres e miseráveis--, só serão divulgados após as eleições ("Governo adia divulgação de resultados negativos", "Primeira Página", 25/10). Não são apenas os pobres os mal informados, como disse FHC. É o povo brasileiro. AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

O PT procura desqualificar o candidato Aécio Neves ao rotulá-lo de "candidato dos ricos". Introduz, na campanha eleitoral, a falsa dicotomia "pobres x ricos". O Brasil é um só. Quem for eleito deve governar para todos, promovendo o convívio harmonioso, condição básica para o crescimento moral e econômico, sob pena de prejudicar toda a nação. JOSÉ GUILHERME BECCARI (São Paulo, SP)

O governo atual se destacou por ter um olhar mais preciso para as cidades menores. Eu, como moradora da menor cidade de São Paulo, percebi várias mudanças: maior liberação de recursos por meio de adesão aos programas e projetos do governo federal, que contribuem na infraestrutura e desenvolvimento de minha cidade. Os beneficiados do Bolsa Família são cidadãos em situação difícil, e o programa é um alicerce para eles se reerguerem. CECÍLIA MACEDO AMORIM (Borá, SP)

Em Tendências/Debates de quinta (23), a Folha mostra o pluralismo da universidade brasileira. O professor Renato Janine Ribeiro (USP) afirma que Dilma Rousseff será melhor para gerir a ainda não concluída "agenda da inclusão social" no Brasil ("Inclusão social vai melhor com Dilma"). Mas não poupa críticas ao PT. Em outro artigo ("Fora, PT!"), o professor Marco Antonio Villa (UFSCar) desanca o PT. Essas diferenças são saudáveis. AGOSTINHO JOSÉ SOARES, professor aposentado da Universidade Federal do Espírito Santo (Paraisópolis, MG)

Primoroso o texto de Renato Janine Ribeiro. O destaque às agendas democráticas foi uma análise pontual que redundou em um apoio a Dilma sem o tradicional adesismo de muitos. PAULO ROBERTO PEDROZO ROCHA, professor universitário de filosofia (Osasco, SP)

Marco Antonio Villa se superou na análise das mazelas que assolam o país. A verdade dos fatos relatados está ratificada em julgamentos do STF e nos inúmeros inquéritos que estão sendo investigados pela Polícia Federal. RAUL MÁRIO RIBEIRO, (Guarujá, SP)

Proponho aos candidatos à Presidência a criação do Samu social, que os possa recolher para um banho, corte de cabelo e um prato de comida. MERCEDES DOS SANTOS SUYAMA (Belo Horizonte, MG)
Herculano
24/10/2014 06:04
NO DOMINGO, DIGA "SIM" E "NÃO", por Reinaldo Azevedo para o jornal Folha de S. Paulo

Não haverá plebiscito nenhum. Será apenas uma eleição presidencial, a 7ª depois da redemocratização

De todas as análises erradas que se podem fazer sobre a eleição deste domingo, a mais errada é a que sustenta que estaremos diante de um plebiscito: vencerá o "sim" ou o "não" ao governo. É um erro de forma, de substância e de história.

Fosse um plebiscito, e se Dilma vencer (reparem na combinação dos tempos subjuntivos), então a presidente poderia continuar a "presidenta do subdesenvolvimentismo", categoria inventada por Lula e que, nas suas mãos, chegou ao colapso. Fosse um plebiscito, e se Aécio vencer, então o tucano poderia ignorar os laços com o Estado de uma vasta clientela, que fizeram do assistencialismo a forma possível de cidadania. Ela teria de ser estúpida o bastante para não mudar nada, e ele, para mudar tudo. Ela teria de ser idiota o bastante para achar que Aécio está errado em tudo, ele, para achar que Dilma não está certa em nada.

A assertiva de um plebiscito embute a perigosa suposição de que, se o tucano vencer, poderá, então, desacelerar os programas sociais - já que estariam sendo repudiados pela maioria. Suposição ainda mais perigosa é a de que a eventual vitória de Dilma significará a aprovação dos métodos de gestão revelados no mandato da governanta, muito especialmente os adotados na Petrobras. Nota à margem: se a candidata já admitiu o malfeito, a presidente, no entanto, mantém João Vaccari Neto, o tesoureiro do PT, como conselheiro de Itaipu e como um dos chefões de sua campanha.

O regime democrático repudia que processos eleitorais regulares, devidamente previstos no calendário, realizados segundo leis previamente definidas, em mecanismos legítimos de consulta à população, sejam considerados plebiscitários. A menos que a força vitoriosa esteja com más intenções.

De resto, e não estou fazendo mero joguinho de palavras - expressão inferior do estilo-, o valor do "sim" e o do "não", nos regimes democráticos, é equivalente. Quando se escolhe um governo, também se define quem deve se opor a ele. A lição é básica, elementar, do nível "Massinha 1" do Estado democrático de Direito, mas tem de ser repisada: na democracia, o "sim" mais importante é a possibilidade de dizer "não" sem romper os fundamentos da ordem que abrigam um e outro.

O pilar principal que sustenta o edifício democrático é o valor negativo, que reforça, em vez de destruir, o sistema. Aí está a essência do regime que, ao longo da história, fascistas de esquerda e de direita tentaram e tentam perverter, com seus teóricos das "forças disruptivas", muitos deles escrevendo nesta Folha - que só existirá como Folha se e enquanto eles não forem bem-sucedidos.

Não haverá plebiscito nenhum no domingo. Será apenas uma eleição presidencial, a sétima depois da redemocratização do país. Se o país conseguir escolher um pouco mais de eficiência, um pouco menos de ladrões, com a perspectiva de um pouco mais de bem-estar aos que menos têm, então se terá feito uma opção progressista, dada a conservação necessária.

PS - Esta coluna faz um ano hoje. Sou grato aos que amam e aos que odeiam, com uma quedinha particular, confesso, pelos odiadores profissionais. Afinal, o amor, às vezes, se descuida, mas o ódio não. O ódio nunca trai! No mês que vem, novidades a respeito.
Adilson Luis Schmitt
24/10/2014 06:01
Vamos votar bem neste Segundo Turno?

Domingo, 26 de outubro iremos, em SC, Distrito Federal e nos demais estados, votar no segundo turno para elegermos o futuro Presidente. Duas candidaturas postas. Uma representa a continuidade, a outra a renovação. Debates pesados, acusações mútuas, ?desconstrução? de candidatos, desmaios, pesquisas oscilantes e dúvidas para poucos.
O Brasil possui hoje em torno de 144 milhões de eleitores distribuídos nas diversas regiões. No primeiro turno as abstenções, votos nulos e brancos alcançaram números expressivos e preocupantes. Sabemos, também, que o voto é obrigatório, com exceção aos maiores de 70 anos e os jovens entre 16 e 18 anos incompletos. A omissão a esta altura das eleições irá causar alterações nos resultados desejados e esperados. Somados os votos dos ausentes, justificados ou não, dos optantes em anular seu direito a votar e os adeptos do voto branco poderão modificar o resultado.
O período eleitoral de 2014 está mostrando as diversas facetas de um desgoverno, apoiado por um somatório financeiro, retirado de uma das maiores e melhores empresas do ramo petrolífero, outrora orgulho dos brasileiros. A ?desconstrução? das candidaturas de oposição ? leia-se a candidatura de Marina Silva, após desastre que vitimou o Governador e candidato a Presidência Eduardo Campos, continua de forma aberta contra o estadista e candidato Aécio Neves, que tem as melhores propostas para retirar o Brasil e seus brasileiros das páginas policiais. Mentiras, acordos, adesões e traições completam o triste quadro de uma eleição que de forma democrática deveria ser evitada e substituída por propostas exequíveis e aprovadas, pela maioria.
O Brasil não será o mesmo após o fechamento das urnas no domingo. Poderá, se optar pelo desgoverno, pelo continuísmo trilhar os rumos da alta inflação, queda do crescimento, da falta de democracia. Agora, a troca por programa de propostas de um governo capacitado, testado irá recolocar o Brasil no desejo de crescimento econômico e social.
A democracia permite o livre manifesto. Querer correr riscos desnecessários não nos levará a melhores dias. Continuar com algo conhecido, testado e que não tem seriedade e competência é brincar com a qualidade de melhores dias. O Brasil precisa de governo envolvido com o povo, liderança na condução das políticas econômicas e melhorias sociais. Precisamos de um competente Gerente e eficaz líder.
Vamos de Aécio, seu programa e sua testada capacidade de liderança e competência administrativa. O Brasil e os brasileiros merecem melhores dias. Vamos votar certo. Assim, no futuro, não nos arrependeremos. Domingo marcará o dia da escolha. A certa irá mostrar que venceu a verdade e o bem, perdeu a mentira e a ameaça.
Só para refrescar a memória, vejam as mentiras colocadas em Gaspar. Acusavam-me de ter fechado o nosso Hospital, mentiram, mas ela pegou. Em maio último, tomaram para si o Hospital reformado e não conseguem resolver os problemas de ordem financeira e de gestão. Repetir a exaustão mentiras para tentar fazê-las verdades é a cartilha da PeTezada e do Petismo. Assim precisamos votar no 45 e eleger Aécio Neves nosso Presidente.

Adilson Luís Schmitt
Ex-Prefeito de Gaspar
Herculano
24/10/2014 05:58
TEM BUBUBU NO BOBOBÓ, por Carlos Brickmann

Quem é Val Marchiori? Há respostas simples: apresentadora de TV, integrante do programa Mulheres Ricas, fã de roupas e objetos de luxo, grande consumidora de champagne francês, famosa das que aparecem em revistas de famosas.

Há respostas mais difíceis: é amiga do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. Isso terá algo a ver com o empréstimo a juros baixinhos que conseguiu, embora não tivesse quitado empréstimo anterior? Embora amigos, a ponto de um ex-motorista do Banco do Brasil, Sebastião Ferreira da Silva, ter contado que costumava buscá-la a pedido do presidente do Banco do Brasil, terão seus dois encontros em Buenos Aires e no Rio, hospedados no mesmo hotel, quando Bendine estava em missão oficial, ocorrido por pura coincidência? É o que ele diz.

O fato: Valdirene Aparecida Marchiori levantou quase 2 milhões e 800 mil reais a juros de 4% ao ano - para pessoas comuns, os juros são superiores a 8% ao mês. Garantia? A pensão de seus filhos menores. O prazo para pagamento é de 106 meses, nove anos, sendo seis meses de carência. O dinheiro vem de uma linha do BNDES, subsidiadíssima - e o caro leitor sabe quem paga o subsídio.

Outro fato: a empresa de Val, a Torke, gerencia sua carreira (contratos de publicidade, recebimento de pensões alimentícias). E pediu o empréstimo para comprar cinco caminhões semirreboques, que foram imediatamente repassados a outra empresa, a Veloz, de seu irmão e da cunhada.

Isso não é um escândalo. Escândalo é que seja só para ela, não para todos.

E ela explica
Val Marchiori dá a resposta da Torke: diz que o empréstimo é "disponível para todos os empresários brasileiros, seguiu todas as regras e normas exigida pelos bancos envolvidos, não tendo recebido qualquer favorecimento".

O começo do jogo
Petrolão, Mensalão, Cartel dos Trens, tudo isso fica muito longe do cidadão comum. É outro mundo. Mas a história de Val Marchiori é bem mais próxima. É para todos? Pequenos empresários que não aguentam mais os prazos curtos e os juros altos, procurem o presidente do Banco do Brasil!

Aldemir Bendine, o Bom.

No tempo das vedetes
O título desta coluna é copiado de um clássico do teatro de revista. A peça rendeu filme com Ankito e um sucesso musical: http://youtu.be/HHOuN6yvbY4

O jeito certo
E, já que se falou em Petrolão, uma dúvida: tente remeter R$ 5 mil ou mais para alguém, sem nota fiscal. A remessa é comunicada às autoridades. Como é que os milhões e bilhões do Petrolão giram sem que os bancos saibam de nada?

Inculta e bela
Dilma capricha naquela língua estranha que usa, esquecendo com frequência de completar as frases. No debate da Record, usou uma palavra que deve ter aprendido naquele mesmo dia, de tanto que a repetiu: "estarrecida". Aécio também foi fundo: "proponho uma proposta", "vou enfrentar de frente".

O vencedor não se sabe, mas o perdedor destas eleições é com certeza o Português.

Boa ideia
De Lula: "Onde estava Aécio quando esta moça (Dilma) foi presa e torturada?" Talvez em aula, talvez no recreio: na época, Aécio tinha nove anos.

E Lula, onde estava? Na data, era suplente da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos. Alguns anos antes, estava na Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Alguns anos depois, preso no Dops, na sala do delegado-amigo Romeu Tuma. E nesta segunda-feira, em ato de apoio a Dilma Rousseff, insultando dois jornalistas, William Bonner e Miriam Leitão, e xingando a mãe de Aécio. Que feio!

Sem samba e sem pandeiro
Há tempos, Yitzhak Rabin, heroi de guerra, foi embaixador de Israel nos Estados Unidos. Deixou o cargo, voltou à política israelense, ganhou as eleições e assumiu o Governo. Descobriu-se então que tinha deixado uma conta bancária nos EUA, com saldo de US$ 10 mil - dinheiro dele, nada roubado. Mas israelenses não podiam ter conta no Exterior. Rabin renunciou.

O filho do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, Omri, foi condenado à prisão por caixa 2 de campanha. Como o pai tinha tido um derrame, pôde ficar a seu lado, em liberdade. Quando o pai morreu, foi para a cadeia. A ministra da Economia do Japão, Yuko Obuchi, renunciou: seu partido usou verbas públicas para fins particulares. Yuko Obuchi disse que não sabia de nada, "mas que o desconhecimento não serve como desculpa". A ministra da Justiça do Japão, Midori Matsushima, distribuiu na campanha leques de papel com sua caricatura, nome e cargo. A lei eleitoral não permite brindes. Ela renunciou. Que é que esses casos têm em comum?

Nenhum ocorreu no Brasil.

Que é isso?
Eliana Calmon, ministra aposentada do STJ, candidata derrotada ao Senado pelo PSB da Bahia, disse ao Correio Braziliense que não teve problema para financiar a campanha. "Escritórios de advocacia de São Paulo me ajudaram, isso me deixou muito satisfeita".

Falta completar: quais escritórios? E por que?
Herculano
24/10/2014 05:52
ONDA, por Eliane Cantanhede para o jornal Folha de S.Paulo

A eleição deu todas as voltas possíveis, mas chega aos últimos dias como começou lá atrás: com o favoritismo da candidata à reeleição, Dilma Rousseff.

O trator Dilma passou por cima de Marina Silva no primeiro turno e está atropelando Aécio Neves no momento decisivo do segundo. Além disso, ela e Lula atropelaram também vários limites. Atacaram a pessoa Aécio, o governador Aécio, o partido de Aécio. Nem sempre com verdades.

Funciona assim: o marqueteiro João Santana consulta os grupos das pesquisas qualitativas para construir uma Dilma e um governo Dilma melhores do que são na realidade e para desconstruir o adversário, ou adversária, criando um mostrengo do que eles são na realidade.

A partir daí, vem a ordem unida: Dilma fala em entrevistas, Lula berra para a militância, a propaganda gratuita massifica, as redes sociais deturpam e panfletos anônimos trucidam. Bom sujeito, político hábil, jeitoso com as mulheres e governador de Minas com 92% de aprovação, Aécio chega ao fim da eleição como um "playboy" agressivo com as mulheres e um péssimo governador. É a força do marketing negativo.

Não há, porém, que se ter pena da oposição. Aécio sabia o adversário que iria enfrentar, mas ficou na retranca, passando de bom moço, fazendo uma campanha "limpa". Depois de duas eleições, o eleitorado conhece bem os avanços sociais da era petista, mas não ouviu falar da personalidade da presidente e metade não entendeu a gravidade do buraco na economia e ainda acredita em qualquer coisa que Lula diz.

A diferença é pequena, mas o PT chegou à última semana armado até os dentes, enquanto Aécio chegou sem munição. Dilma cresceu entre os jovens e entre as mulheres, disparou no Nordeste, subiu no Sudeste, conquistou o que havia a ser conquistado: a nova classe média.

O debate desta sexta (24) na Globo? É importantíssimo, mas talvez não suficiente para furar a onda.
Herculano
24/10/2014 05:50
CARTÕES CORPORATIVOS EM 2014: R$ 46,2MILHÕES, por Cláudio Humberto, na coluna que publica hoje nos jornais brasileiros

Até setembro deste ano, a conta dos cartões corporativos do governo Dilma ultrapassou os R$ 46,2 milhões. Entre julho e setembro, quando a campanha pela reeleição começou, a conta subiu mais de R$ 12 milhões. Só Presidência da República gastou mais de R$ 15,5 milhões. Outros R$ 14 milhões são escondidos sob a alegação de "sigilo". O Ministério da Justiça, via Polícia Federal, já usou quase R$ 11 milhões.

Total que assusta
Desde janeiro de 2003, quando foi criado no primeiro ano do governo Lula, até setembro de 2014, foram gastos R$ 581 milhões com cartões.

Em ano eleitoral
Durante as eleições, o governo torrou R$ 4 milhões/mês com cartões, sem contar outubro. E só divulgou dados com dois meses de atraso.

Cuidado com o grampo
Só a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) gastou R$ 7,73 milhões com cartões corporativos. Mais que 38 dos 39 ministérios.

Primo pobre
Em meio à gastança, o gabinete do vice Michel Temer pagou despesas "sigilosas" de R$ 87 mil com cartões corporativos, de julho a setembro.

Até rivais esqueceram Rose, amiga íntima de Lula
Até mesmo adversários de Dilma Rousseff (PT) deixaram de lembrar na campanha alguns dos escândalos mais cabeludos do atual governo, envolvendo a própria Presidência da República. É o caso da ex-chefe de gabinete presidencial Rosemary Noronha, a "Rose", amiga íntima de Lula, que sumiu do noticiário e da campanha. Ela é ré por formação de quadrilha, enriquecimento ilícito, tudo sob "segredo de Justiça".

Olha o grampo!
Alertados por policiais federais, os principais membros do staff de Aécio Neves trocam de celular quase diariamente, tentando driblar o grampo.

Desapontamento
A estratégia de destruir reputações, na disputa com Marina e Aécio, corrói na imprensa europeia a imagem de Lula, seu principal ideólogo.

Lá, o jogo virou
Se a revista independente The Economist recomenda voto em Aécio, o também inglês Financial Times denuncia a "tática da difamação" do PT.

Chanceler Marina
Levantamento interno revelou que o Itamaraty deve votar em peso em Aécio Neves. Cansados do bullying de Dilma, os diplomatas torcem por um futuro chanceler politicamente forte, para recuperar o prestígio e autoestima da Casa. Marina Silva é o nome preferido dos diplomatas.

Medo da rebordosa
Apesar da atuação desassombrada no mensalão e das promessas de protagonismo político, o ministro aposentado Joaquim Barbosa reluta tornar público seu apoio a Aécio Neves. Parece ter medo da rebordosa.

Saiu caro para nós
Enfrentando grave pindaíba, a Polícia Federal foi buscar em seu possante jato o traficante que prendeu em Boa Vista (RR). Já que o destino final do bandido é Bogotá, o contribuinte agradeceria se a PF telefonasse à polícia de lá para vir buscar sua encomenda indesejada.

Clima eleitoral
Após recomendar voto em Aécio Neves, The Economist viu seu site ser invadido pelo clima eleitoral, com petistas e tucanos batendo boca - em inglês - sobre a mais independente publicação de economia do mundo.

Tratamento vip
A trapalhada das autoridades de saúde pública e vigilância sanitária de Brasília, que confundiram diarreia com ebola, deu ideia a segurados tão maltratados no SUS. Se disser que tem ebola, recebe tratamento vip.

Transporte pirata
A campanha de Rodrigo Rollemberg (PSB) ao governo do DF acionou a PM de Goiás e a Polícia Rodoviária Federal contra megaesquema de transporte irregular de eleitores, domingo. O esquema estaria sendo organizado pela turma de Joaquim Roriz, expert no assunto.

Mais uma parcela
A empresa pública Terracap, publicou no Diário Oficial do DF, aditivos no valor R$ 55 milhões. Segundo o governo, o dinheiro será utilizado para o pagamento de uma parcela da obra do estádio Mané Garrincha.

Pergunta no caixa
Onde estava a Receita Federal que não via "dinheiro a jato" da corrupção pingando milhões todo dia na conta do doleiro Youssef?
Herculano
24/10/2014 05:40
MANIFESTO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE ECONOMIA

Parte 1

Este texto é um manifesto de um grupo de 164 professores universitários de Economia, ligados a diversas instituições no Brasil e no exterior. O nosso objetivo é desconstruir um dos inúmeros argumentos falaciosos ventilados na campanha eleitoral.

1) Não há, no momento, uma crise internacional generalizada.
Alguns de nossos pares na América Latina, uma região bastante sensível a turbulências na economia mundial, estão em franca expansão econômica.

Projeta-se, por exemplo, que a Colômbia cresça 4,8% em 2014, com inflação de 2,8%. Já a economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%.¹
No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%.¹

Entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no sítio da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália encontram-se em recessão.²

Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns.
É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014.¹

2) Neste cenário de baixo crescimento e inflação alta, a semente do desemprego está plantada. E os avanços sociais obtidos com muito sacrifício ao longo das últimas décadas estão em risco.

3) O atual governo tenta se eximir de qualquer responsabilidade pelo nosso desempenho econômico pífio e culpa a crise internacional. Entretanto, como a realidade dos fatos mostra que não há crise internacional generalizada, a explicação só pode ser outra.

4) Em grande parte, atribuímos o desempenho medíocre da economia brasileira e a perspectiva de retrocesso nas conquistas sociais às políticas econômicas equivocadas do atual governo.

5) O atual governo ressuscitou os fantasmas da inflação e da instabilidade macroeconômica.

Uma política monetária inadequada gerou a suspeita de intervenções de cunho político no Banco Central, que foi fatal para sua credibilidade.
A utilização recorrente de truques contábeis destruiu a confiança na política fiscal.

Esta combinação de políticas monetária e fiscal opacas e inadequadas gerou um cenário macroeconômico extremamente adverso, com inflação alta e crescimento baixo.
Herculano
24/10/2014 05:39
MANIFESTO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE ECONOMIA

Parte 2

6) O governo Dilma amedrontou os investimentos.

Houve mudanças constantes e inesperadas de regras, como alterações arbitrárias de alíquotas de impostos.

Diante desta instabilidade das regras do jogo, a desconfiança aumentou e o horizonte dos empresários encurtou.

O acesso privilegiado aos órgãos governamentais passou a ser uma atividade mais lucrativa que o planejamento e investimento de longo prazo.

7) A mudança das regras do jogo não afetou apenas a iniciativa privada.

O excesso de intervencionismo nas empresas estatais, como o represamento artificial dos preços de energia e gasolina, minou a capacidade de investimento dessas empresas.
Por conta de empreendimentos questionáveis do ponto de vista econômico, a capacidade de investimento da Petrobrás foi comprometida.

8) O atual governo expandiu a oferta de crédito subsidiado de forma discricionária e irresponsável.

A distribuição arbitrária de crédito subsidiado produz distorções na alocação de recursos do país e contribui para o baixo crescimento econômico.

Os subsídios envolvidos geram altos custos fiscais que o atual governo tenta esconder com malabarismos e truques contábeis. Estes expedientes destruíram a confiança nas estatísticas fiscais do país.
Os recursos gastos na forma de subsídios injustificados poderiam ser utilizados para ampliar programas sociais e investimentos públicos em educação, saúde e infra-estrutura.

O Brasil precisa continuar avançando na direção de uma sociedade mais justa e igualitária, com melhor distribuição de renda.
Além de deletéria para o desenvolvimento do país, a política de distribuição arbitrária de crédito subsidiado para grandes grupos econômicos é concentradora de renda.

No ambiente econômico do Brasil de hoje, os frutos de um novo empreendimento podem ser facilmente corroídos por mudanças inesperadas nas regras do jogo, pela alta inflação e pelo baixo crescimento econômico. Portanto, não é surpreendente que o investimento tenha colapsado. Sem investimento, o Brasil jamais retomará o seu caminho para o desenvolvimento. E sem desenvolvimento, os avanços sociais obtidos com muito sacrifício ao longo das últimas décadas sofrerão retrocessos.

O Brasil tem sérios desafios pela frente e para enfrentá-los precisamos de um debate transparente e intelectualmente honesto. Ao usar de sua propaganda eleitoral e exposição na mídia para colocar a culpa pelo fraco desempenho econômico recente na conjuntura internacional, se eximindo da sua responsabilidade por escolhas equivocadas de políticas econômicas, o atual governo recorre a argumentos falaciosos.

14 de outubro de 2014

Fontes:

1 Dados retirados do World Economic Outlook, FMI, Outubro de 2014.

2 Dados retirados do sítio da OCDE (http://stats.oecd.org/). Recessão definida como variação negativa do PIB real dessazonalizado nos últimos 2 trimestres com dados disponíveis.
Herculano
24/10/2014 05:39
MANIFESTO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE ECONOMIA

Parte 3

Assinam (em ordem alfabética) os professores abaixo:

Nome Titulação, Instituição Afiliação atual

(1) Ademar Romeiro PhD, EHESS Unicamp
(2) Adriana Bruscato Bortoluzzo Doutor, IME/USP Insper
(3) Afonso Henriques Borges Ferreira PhD, New School Ibmec MG
(4) Alan André Borges da Costa Mestre, UFMG UFOP
(5) Alan Moreira PhD, Chicago Yale University
(6) Alberto Salvo PhD, LSE National University of Singapore
(7) Alesandra de Araújo Benevides Mestre, CAEN/UFC UFC
(8) Ana Beatriz Galvão PhD, Warwick University of Warwick
(9) Anderson Mutter Teixeira Doutor, UnB FACE/UFG
(10) André Carraro Doutor, PPGE/UFRGS PPGOM/UFPel
(11) André da Cunha Bastos Mestre, USP UFG
(12) André Portela Souza PhD, Cornell EESP/FGV
(13) Antonio F. Galvao PhD, Illinois University of Iowa
(14) Antônio Márcio Buainain Doutor, Unicamp Unicamp
(15) Ari Francisco de Araujo Junior Mestre, UFMG Ibmec MG
(16) Arilda Teixeira Doutor, UFRJ Fucape
(17) Arilton Teixeira PhD, Minnesota Fucape
(18) Armando Gomes PhD, Harvard Washington University in St Louis
(19) Aureo de Paula PhD, Princeton University College London e EESP/FGV
(20) Bernardo de Vasconcellos Guimarães PhD, Yale EESP/FGV
(21) Bernardo Soares Blum PhD, UCLA University of Toronto
(22) Braz Ministério de Camargo PhD, UPenn EESP/FGV
(23) Bruno Cara Giovannetti PhD, Columbia FEA/USP
(24) Bruno Cesar Aurichio Ledo Doutor, EPGE/FGV FEA/USP-RP
(25) Bruno Ferman PhD, MIT EESP/FGV
(26) Bruno Funchal Doutor, EPGE/FGV Fucape
(27) Camila F. S. Campos PhD, Yale Insper
(28) Carolina Caetano PhD, Berkeley University of Rochester
(29) Carlos Eduardo Goncalves Doutor, USP FEA/USP
(30) Carlos Eugênio Ellery Lustosa da Costa PhD, Chicago EPGE/FGV
(31) Carlos Viana de Carvalho PhD, Princeton PUC-Rio
(32) Cecilia Machado PhD, Columbia EPGE/FGV
(33) Cézar Augusto Ramos Santos PhD, UPenn EPGE/FGV
(34) Cristian Huse PhD, LSE Stockholm School of Economics
(35) Christiano Arrigoni Coelho Doutor, PUC-Rio Ibmec RJ
(36) Christiano Modesto Penna Doutor, CAEN/UFC CAEN/UFC
(37) Cristina Terra PhD, Princeton Université de Cergy-Pontoise
(38) Claudio Djissey Shikida Doutor, PPGE/UFRGS Ibmec MG
(39) Claudio Ferraz PhD, Berkeley PUC-Rio
(40) Claudio Ribeiro de Lucinda Doutor, EAESP/FGV FEA/USP-RP
(41) Cleyzer Adrian da Cunha Doutor, UFV FACE/UFG
(42) Daniel Barboza Guimarães Doutor, CAEN/UFC UFC
(43) Daniel Bernardo Soares Ferreira PhD, Chicago London School of Economics
(44) Daniel de Abreu Pereira Uhr Doutor, UnB UFPel
(45) Daniel Gottlieb PhD, MIT University of Pennsylvania
(46) Daniel Monte PhD, Yale EESP/FGV
(47) Daniel Oliveira Cajueiro Doutor, ITA UnB
(48) Daniel Ribeiro Carvalho PhD, Harvard University of Southern California
(49) David Turchick Doutor, EPGE/FGV FEA/USP
(50) Eduardo Augusto de Souza-Rodrigues PhD, Yale University of Toronto
(51) Eduardo Correia de Souza Doutor, UFRJ Insper
(52) Eduardo Faingold PhD, UPenn Yale University
(53) Eduardo Fonseca Mendes PhD, Northwestern University of New South Wales
(54) Eduardo Zilberman PhD, NYU PUC-Rio
(55) Elano Ferreira Arruda Doutor, CAEN/UFC CAEN/UFC
(56) Emanuel Ornelas PhD, Wisconsin-Madison London School of Economics e EESP/FGV
(57) Emerson Marinho Doutor, EPGE/FGV CAEN/UFC
(58) Emilson Caputo Delfino Silva PhD, Illinois University of Alberta
(59) Fábio Massaúd Caetano Doutor, PPGE/UFRGS UFPel
(60) Fabio Miessi PhD, LSE FEA/USP
(61) Fabio Orfali Mestre, USP Insper
(62) Felipe Garcia Ribeiro Doutor, EESP/FGV UFPel
(63) Fernando Botelho PhD, Princeton FEA/USP
(64) Fernando Vendramel Ferreira PhD, Berkeley University of Pennsylvania
(65) Flávia Lúcia Chein Feres Doutor, Cedeplar/UFMG PPGEA/UFJF
(66) Francisco Junqueira Moreira da Costa PhD, LSE EPGE/FGV
Herculano
24/10/2014 05:38
MANIFESTO DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE ECONOMIA

Parte 4

Assinam (em ordem alfabética) os professores abaixo:

Nome Titulação, Instituição Afiliação atual
(67) Gabriel de Abreu Madeira PhD, Chicago FEA/USP
(68) George Henrique de Moura Cunha Doutor, UnB UCB
(69) Geraldo Biasoto Jr Doutor, IE/Unicamp IE/Unicamp
(70) Gil Riella PhD, NYU UnB
(71) Gisele Ferreira Tiryaki PhD, George Mason UFBA
(72) Gregorio Caetano PhD, Berkeley University of Rochester
(73) Guilherme Hamdan Gontijo Mestre, PPGE/UFRGS Ibmec MG
(74) Guilherme Irffi Doutor, CAEN/UFC CAEN/UFC
(75) Gustavo Manso PhD, Stanford University of California, Berkeley
(76) Gustavo Mauricio Gonzaga PhD, Berkeley PUC-Rio
(77) Gustavo Ramos Sampaio PhD, Illinois UFPE
(78) Heitor Almeida PhD, Chicago University of Illinois at Urbana-Champaign
(79) Helder Ferreira de Mendonça Doutor, UFRJ UFF
(80) Jair Andrade Araujo Doutor, CAEN/UFC MAER/UFC
(81) João Manoel Pinho de Mello PhD, Stanford Insper
(82) João Victor Issler PhD, San Diego EPGE/FGV
(83) José A. Rodrigues-Neto PhD, Wisconsin Australian National University
(84) José Coelho Matos Filho Doutor, UnB UFC
(85) José Guilherme de Lara Resende PhD, Chicago UnB
(86) José Maria Ferreira Jardim da Silveira Doutor, Unicamp Unicamp
(87) Juliana Inhasz Doutor, FEA/USP Insper
(88) Juliana Terreiro Salomao PhD, Stanford University of Minessota
(89) Juliano Junqueira Assunção Doutor, PUC-Rio PUC-Rio
(90) Klenio de Souza Barbosa PhD, Toulouse EESP/FGV
(91) Leandro Rocco PhD, Illinois UFC
(92) Leonardo Rezende PhD, Stanford PUC-Rio
(93) Lucas Maestri PhD, Yale EPGE/FGV
(94) Luciana Yeung Luk Tai Doutor, EESP/FGV Insper
(95) Luciano I. de Castro Doutor, IMPA University of Iowa
(96) Luis Henrique Bertolino Braido PhD, Chicago EPGE/FGV
(97) Marcel Scharth PhD, VU University Amsterdam University of New South Wales
(98) Marcelo Arbex PhD, Illinois University of Windsor
(99) Marcelo Cunha Medeiros Doutor, PUC-Rio PUC-Rio
(100) Marcelo de Albuquerque e Mello PhD, Illinois Ibmec RJ
(101) Marcelo de Castro Callado PhD, University of Cologne UFC
(102) Marcelo de Oliveira Passos Doutor, UFPR UFPel
(103) Marcelo Eduardo Alves da Silva PhD, UNC Chapel Hill UFPE
(104) Marcelo Fernandes PhD, Université Libre de Bruxelles EESP/FGV e Queen Mary University of London
(105) Marcelo Rodrigues dos Santos Doutor, EPGE/FGV Insper
(106) Marcelo Savino Portugal PhD, Warwick UFRGS
(107) Marcio Gomes Pinto Garcia PhD, Stanford PUC-Rio
(108) Márcio Veras Corrêa Doutor, Universidade Técnica de Lisboa CAEN/UFC
(109) Marco Bonomo PhD, Princeton Insper
(110) Marcos Costa Holanda PhD, Illinois CAEN/UFC
(111) Marina Mendes Tavares PhD, Minnesota ITAM, Mexico
(112) Mauricio Benegas Doutor, CAEN/UFC CAEN/UFC
(113) Maurício Soares Bugarin PhD, Illinois UnB
(114) Mauro Rodrigues Doutor, UCLA FEA/USP
(115) Marco Aurélio Bittencourt Doutor, UnB UCB
(116) Naercio Aquino Menezes Filho PhD, University of London Insper e FEA/USP
(117) Natalia Piqueira PhD, Princeton University of Houston
(118) Nathalie Gimenes Sanches PhD, Queen Mary University of London FEA/USP
(119) Nelson Camanho da Costa Neto PhD, LSE Catolica Lisbon School of Business & Economics
(120) Nelson Seixas dos Santos Doutor, USP PPGE/UFRGS
(121) Osvaldo Candido da Silva Filho Doutor, UFRGS UCB
(122) Paulo Natenzon PhD, Princeton Washington University in St Louis
(123) Paulo Rogério Faustino Matos Doutor, EPGE/FGV CAEN/UFC
(124) Pedro A. C. Saffi PhD, London Business School University of Cambridge
(125) Pedro Cavalcanti Ferreira PhD, UPenn EPGE/FGV
(126) Pedro H. Albuquerque PhD, Wisconsin-Madison KEDGE Business School
(127) Pedro Hemsley PhD, Toulouse UERJ
(128) Peri Agostinho da Silva Junior PhD, Illinois Kansas State University
(129) Pery Francisco Assis Shikida Doutor, ESALQ/USP Unioeste
(130) Pricila Maziero PhD, Minnesota University of Pennsylvania
(131) Priscila Casari Doutor, ESALQ/USP UFG
(132) Rafael B. Barbosa Doutor, CAEN/UFC Sobral/UFC
(133) Rafael de Vasconcelos Xavier Ferreira Doutor, EPGE/FGV FEA/USP
(134) Rafael Dix Carneiro PhD, Princeton Duke University
(135) Rafael Lopes de Melo PhD, Yale University of Chicago
(136) Regis Augusto Ely Doutor, UnB UFPel
(137) Renata Narita PhD, UCL FEA/USP
(138) Renato Dias de Brito Gomes PhD, Northwestern Université de Toulouse
(139) Renato Fragelli Cardoso Doutor, EPGE/FGV EPGE/FGV
(140) Ricardo A. de Castro Pereira Doutor, EPGE/FGV CAEN/UFC
(141) Ricardo D. O. Brito Doutor, EPGE/FGV Insper
(142) Ricardo de Abreu Madeira PhD, BU FEA/USP
(143) Rinaldo Barcia Fonseca Doutor, Unicamp Unicamp
(144) Roberto Ellery Jr Doutor, UnB UnB
(145) Rodrigo de Losso da Silveira Bueno PhD, Chicago FEA/USP
(146) Rodrigo Lanna Franco da Silveira Doutor, USP IE/Unicamp
(147) Rodrigo Moita PhD, Illinois Insper
(148) Rodrigo Nobre Fernandez Doutor, UFRGS UFPel
(149) Rodrigo R. Soares PhD, Chicago EESP/FGV
(150) Rogério Mazali PhD, Tulane University UCB
(151) Rogério Moreira de Siqueira Mestre, CAEN/UFC UFC
(152) Romero Cavalcanti Barreto da Rocha Doutor, PUC-Rio UFRJ
(153) Ronald Otto Hillbrecht PhD, Illinois PPGE/UFRGS
(154) Rozane Bezerra de Siqueira PhD, UCL UFPE
(155) Ruy Monteiro Ribeiro PhD, Chicago PUC-Rio
(156) Sabino da Silva Porto Júnior Doutor, PPGE/UFRGS UFRGS
(157) Thiago de Oliveira Souza PhD, University of London Southern Denmark University
(158) Tiago V. de V. Cavalcanti PhD, Illinois University of Cambridge
(159) Tiago Couto Berriel PhD, Princeton PUC-Rio
(160) Vander Mendes Lucas PhD, Université Catholique de Louvain UnB
(161) Vinicius Carrasco PhD, Stanford PUC-Rio
(162) Vitor Borges Monteiro Doutor, CAEN/UFC FEAAC/UFC
(163) Vitor Hugo Miro Couto Silva Mestre, CAEN/UFC UFC
(164) Walter Novaes Filho PhD, MIT PUC-Rio


O prazo para aderir a este manifesto se encerrou às 16h do dia 14 de outubro de 2014. Agradecemos as manifestações de apoio e encorajamos a divulgação deste manifesto.

Contato: manifestoprofecon@gmail.com.

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.