Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

13/02/2015

ILHOTA FAZ ÁGUA I

A captação, tratamento, abastecimento e distribuição de água potável em Ilhota são feitos pela Casan. O contrato venceu, mas ela continua lá como se tudo estivesse normal. O município pediu e a Justiça concedeu a exploração desse serviço, a exemplo do que fazem outros municípios, como o de Gaspar, com o Samae. E o prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, lançou a Concorrência de Obras e Serviços de Engenharia 001/2015 para um terceiro fazer isso pelo município de Ilhota. Mas isso está pegando. 

ILHOTA FAZ ÁGUA II

Ocorre que ano passado o prefeito de Ilhota tentou tirar da Lei Orgânica do Município o dispositivo que dizia que cabia ao munícipio prestar os serviços de água e esgoto. Não conseguiu. A maioria dos vereadores (Bosi tem dificuldade para ter seus projetos aprovados na Câmara) rejeitou o pedido e a ideia. O que os vereadores querem? A refação do contrato com a Casan ou então a criação de um Samae da vida. Daniel então resolveu peitar todos. Sem previsão legal, abriu assim mesmo o processo licitatório. 

ILHOTA FAZ ÁGUA III

A discussão é legal, é política e técnica. Faltam transparência e debate público. Daniel quer dar a exploração do serviço de água a uma empresa privada (por concorrência). Para os vereadores de oposição ao seu governo, isto é um tiro na água (?). Temem que possa acontecer o que ocorreu em Palhoça e Lages, entre outros municípios. Em Lages, a Casan está pleiteando na Justiça as benfeitorias encampadas pelo município.  Temem na verdade que a concorrência, da forma que está sendo forçada, sem amparo legal, tenha destino certo e seja um jogo de cartas marcadas. Ilhota em chamas. 

CRIAM-SE FERIADOS

Fora da lei, mas com contornos de legalidade. A Câmara de Gaspar é uma das que tem mais tempo de férias para os vereadores no Brasil, graças à relatoria do vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, no projeto que tentava dar apenas 30 dias para eles próprios. Agora, o presidente José Hilário Melato, PP, inovou: criou duas datas de Corpus Christi para dar um feriadão de presente ? entre os muitos deste ano, aos funcionários da Casa: 4 e 5 de junho. Está na resolução número 10 da mesa diretora da Câmara, assinada ainda por Ivete Mafra Hammes, PMDB, Hamilton Graf, PT e Giovano Borges, PSD. 

MAIS DIÁRIAS

Enquanto em Ilhota, o prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, teve que reduzir as diárias por força da atuação da promotora do Ministério Público que cuida da Moralidade Pública, Chymelli Louise de Resenes Marcon, a Câmara de Gaspar caminha em direção contrária. O anexo II da resolução 005 canetada pelo presidente José Hilário Melato, PSD, mostra o rombo: vai se pagar R$ 21,00 por lanche, que se pode combinar com almoço ou almoço, onde se pagará a cada um R$ 65 no estado, R$ 75 fora do estado e R$ 90 em Brasília. Se combinarem almoço e jantar, exclui-se o lanche, e se pagarão, respectivamente, R$ 130, R$ 150 e R$ 180. Para o pernoite, será pago R$ 188 aqui em Santa Catarina, R$ 215 em outros estados e R$ 404 no Distrito Federal. Como se vê, Brasília é cara e tem tratamento diferente por nossos políticos. Na caneta o aumento foi de 45%

herculanoGG.jpgTRAPICHE

A principal festa da região do PT pelos seus 35 anos foi em Gaspar. Sintomático. O pessoal de Blumenau ficou por aqui garganteando como se fosse uma quermesse do interior. Sobre a duplicação da BR-470, conclusão da ponte do Vale com as alças para o povo da Margem Esquerda, a drenagem da rua Amazonas, a reabertura da rua Cecília Joana Schneider Krauss, a urbanização do loteamento das casinhas de plástico, a sumiço ExpoGaspar, a Arena Multiuso, o CDI do bairro Sete... A lista é longa. 

O ex-prefeito de Gaspar, Adilson Luiz Schmitt, eleito pelo PMDB, mas que completou o mandato pelo PSB, já não está mais no PPS. Está sem planos políticos. E assim vai ficar até outubro deste ano, segundo ele, ?olhando a maré?. Será? 

Cada deputado federal vai ter direito neste ano a R$ 16 milhões de emendas parlamentares. E não tem choro. Foi aprovado o Orçamento Impositivo. Aqui quando os vereadores sonham em sugerir uma emenda no Orçamento, o PT vai até a Justiça e consegue empastelar tudo contra o povo. 

Diante disso, perguntar não ofende. Quanto os deputados Décio Neri de Lima, PT, que comanda a administração daqui, o deputado Rogério Peninha Mendonça, PMDB, amigo do PT e do jogo local, bem como Mauro Mariani, PMDB, para quem Adilson Luiz Schmitt, sem partido, fez campanha, vão destinar a Gaspar? A metade disso deverá ir para a Saúde. Agora, entende-se a razão daquela licitação sem concorrência de mais de R$ 10 milhões para o hospital. Acorda, Gaspar!  

Quem não quer um emprego assim? Em nenhuma empresa pagadora de pesados impostos isso é possível ou até pensável. No dia 29 de janeiro, o presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP, assinou a resolução dois. Ela autoriza o pagamento da metade da gratificação anual que um funcionário da Casa terá direito este ano. Ou seja, trabalhou um mês, já tem direito a 50% do ano todo. Aberta a porteira virão outros. 

Da série o difícil é pensar a obra; fácil e fazê-la, do filósofo Pedro Celso Zuchi, PT. A policlínica de Gaspar, prometida para o povo há dois anos, está pronta? Então leia esse relatório do Corpo de Bombeiros daqui. Vergonhoso. Essa é a marca da atual administração petista, a que faz obras, tudo pela metade e contra a segurança do povo. 

?Deverá apresentar projeto modificativo com alteração de layout interno. Deverá instalar sistema de alarme no pavimento térreo, botoeira ao lado do hidrante, e detectores de fumaça na sala de bombas e sala do nobreak. Deverá colocar placas indicativas de pavimento na escada. As luminárias da escada não poderão ser instaladas no teto, e sim na altura das aberturas. Colocar chave de mangueiras nas caixas de hidrantes?.  

Ditran de Gaspar lança edital de processo seletivo emergencial para monitor de Área Azul. Mas por que isso não entrou no recente concurso feito pela prefeitura? Quem quer se empregar? O vereador Luiz Carlos Spengler Filho, PP, agente de trânsito, fez um auê sobre o assunto. Ficou quieto até terça. Hum!

 

 

 

Edição 1661

Comentários

Belchior do Meio
16/02/2015 20:28
Sr. Herculano:

Comentário postado às 19:10 horas.

Se os que dirigem a cidade, a Câmara e as entidades estão em silêncio, todos compactuando da mesma omissão, porque vou assinar?
Arara Palradora
16/02/2015 20:24
Querido, Blogueiro:

Veja o que achei abrindo o site:
www.libertar.in/2015/02/amigos-de-dilma-governo-brasileiro-html

"Isso a mídia divulga sutilmente, sem fazer alarido...
E a amizade já é antiga... quando Lula era presidente, o governo doou R$25 milhões para o Hamas, quando se reuniu na Cisjordânia".

Que chic! Hamas = CV = PCC = PT tudo a ver!
Depois, os ratos catinguentos da esgotosfera podre, ainda tem coragem de colocar as fuças no Blog. Vermes!

Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
16/02/2015 20:04
Herculano, postado às 09:29hs.- Kátia Abreu, coleguinha de Ministério do Ministro da Quadrilha CorruPTa, bem falou quando chamou-o de
José Eduardo Omisso Cardoso.
Segundo o Ministro PaTeta, diz que foi problema de TI.
Não seria problema de QI? Acho ser o mais provável.
Herculano
16/02/2015 19:10
VOCÊ FICOU PRESO NA VOLTA DA PRAIA? VOCÊ NÃO CONSEGUE CHEGAR NAS FACULDADES DA REGIÃO NO HORÁRIO?

Vai ficar pior. O governo do Estado e a secretaria de Desenvolvimento Regional, acham o contorno de Gaspar um luxo, caro e sem prioridade para a mobilidade urbana regional.

Os que dirigem a cidade de Gaspar também. E a julgar pelo silêncio da Câmara e das entidades, todos estão pactuando da mesma omissão.

Mas outras 170 pessoas já assinaram a petição pública pelo convencimento e implantação do Anel de Contorno de Gaspar que vai beneficiar não apenas os gasparenses, mas brusquenses e blumenauenses

Acesse e faça a sua parte

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=ContornoGaspar
Herculano
16/02/2015 15:08
ATÉ NO NORDESTE, A PRESIDENTE DILMA ESTÁ EM BAIXA. EM OLINDA, PERNAMBUCO, PARA O BONECO DELA NÃO SER VAIADO NAS RUAS DURANTE O CARNAVAL, A IMAGEM FOI PROVIDENCIALMENTE RETIRADA DO DESFILE

Para evitar vaias, a réplica da presidente Dilma Rousseff ficou de fora do desfile dos tradicionais bonecos gigantes que percorreu as ruas de Olinda nesta segunda de Carnaval.

"Eu preferi não colocar [no desfile] para ela não ser vaiada. No ano passado ela já foi muito vaiada, e o pessoal acha que é contra a gente", disse o produtor cultural Leandro Castro, organizador do desfile.

Mesmo sem a presidente, personalidades como Ariano Suassuna, Chaves, os quatro Beatles, o ET de Varginha, a dupla Muttley e Dick Vigarista, Darth Vader do ?Star Wars? e Gandhi com um elefante indiano estrearam no desfile na manhã desta segunda-feira (16).
Carlinhos
16/02/2015 11:32
Herculano, você sabia que o Prefeito de Ilhota, o mesmo que está a 2 anos sentado lá e nada faz, que é inerte quanto aos problemas de inundações nda vila nova, os problemas de pavimentação no centro, que só reclama, coloca a culpa nos outros, mas não diz que ganhou umconvênio vigente para executar esses serviços. è só olhar o portal de transparência da CGU. Ele prefere deixar a população sofrendo a concluir as ações, pois como diz ele, "os créditos ficariam para o ademar". Além disso, poderia ter feito muito com recursos próprios pois os sistemas de contabilidade, tributação e folha de pagamento funcionavam muito bem obrigado e com uma intenção suspeita elaborou um edital direcionado para a empresa GOV-BR ao custo de R$ 460.803,60. Isso é jogar dinheiro fora, fazer o povo comer poeira, sofrer alagamentos e falta de remédios de forma desnecessária. Vamos ver o que o Ministério Público tem a dizer disso.
carnaval de gaspar
16/02/2015 09:32
mario wilson da cruz mesquita

Pois é, até ontem você estava dentro, o que aconteceu, vamos pra rua então, lidere aqui em Gaspar, coragem, só falar não adianta.
Herculano
16/02/2015 09:29
COMO FUNCIONA.AGENDA DE MINISTRO DA JUSTIÇA OMITE COMPROMISSOS OFICIAIS

Encontros de Cardozo com advogados de empreiteiras sob investigação viram alvo de críticas. Desde a deflagração da Operação Lava Jato, em março de 2014, site deixou de informar atividades em 80 dias, relata Gabriel Mascarenhas da sucursal de Brasília para o jornal Folha de S.Paulo

A agenda divulgada pelo Ministério da Justiça em seu portal na internet omite boa parte dos compromissos oficiais do ministro José Eduardo Cardozo, de acordo com levantamento feito pela Folha.

Nos últimos dias, após virar alvo de críticas com a revelação de que se encontrou com advogados de empreiteiras sob investigação da Operação Lava Jato, Cardozo disse que não agiu errado e que todos os seus compromissos são divulgados na internet.

Mas o levantamento da Folha mostra que sua agenda não informa quais foram suas atividades em 80 dos 217 dias de trabalho que ele teve desde a deflagração da Operação Lava Jato pela Polícia Federal, em 17 de março de 2014.

Nesses 80 dias, não é possível saber onde o ministro esteve, nem se houve reuniões durante o expediente.

Na sexta-feira (13), quando os encontros de Cardozo com advogados das empreiteiras provocaram questionamentos, sua assessoria informou que audiências desse tipo são registradas na agenda oficial.

O levantamento da Folha mostra que apenas três encontros com advogados foram registrados desde março do ano passado. O mais recente ocorreu no dia 5 deste mês, quando Cardozo recebeu em seu gabinete três advogados que defendem a Odebrecht, segundo o jornal "O Globo".

Além deles, a agenda mostra que foram ao gabinete de Cardozo duas advogadas, em dias diferentes do mês de julho. Nenhuma delas, porém, defende personagens ou empresas envolvidas no esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Lava Jato.

O ministro, a quem a Polícia Federal é subordinada, diz que a lei garante a advogados o direito de ser recebido por autoridades públicas.

A Folha informou que Cardozo teve neste ano pelo menos três conversas com advogados de empreiteiras sob investigação, entre elas a UTC e a Camargo Corrêa. Elas não constam da agenda oficial.

Com relação aos 80 dias em que não existe registro das atividades de Cardozo, sua assessoria disse que houve "problemas no sistema de TI (Tecnologia da Informação)".

A assessoria afirmou que na maior parte desses dias Cardozo estava em despachos no gabinete ou em reuniões internas que sofreram alterações de horários. Segundo a assessoria, o encontro com advogados da Odebrecht foi o único em que o ministro tratou da Operação Lava Jato.
Herculano
16/02/2015 09:24
ESQUEMA. DESCONTROLE. IRRESPONSABILIDADE. GOVERNO ANUNCIOU EM JORNAIS FANTASMAS

Auditoria interna diz que periódicos 'forjados' receberam R$ 364,6 mil da Presidência, revelaram os repórteres João Carlos Magalhães e Ranier Bragon da sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo

Um relatório feito pela Presidência em 2013 confirma indícios de que o governo federal pagou anúncios em jornais inexistentes do ABC paulista.

O relatório de auditoria da Secretaria de Controle Interno da Presidência, feito a partir do trabalho da Controladoria-Geral da União, foi instado por texto da Folha, de 2012, e chegou a conclusões parecidas às da reportagem.

Segundo a auditoria, entre 2008 e 2012, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência pagou R$ 364,6 mil a cinco jornais do Grupo Laujar de Comunicação S/A, de São Bernardo do Campo.

Os auditores concluíram que os jornais "resumem-se a quatro páginas cada um", com notícias repetidas, cujas "informações e imagens" são "cópias de reportagens de sites de notícias sem atribuição [de] créditos", aspectos que seriam "indícios de fraude".

Os jornais traziam três anúncios: um da Unimed com números de telefone genéricos; outro sem identificação; e o terceiro, do governo.

No endereço da sede do grupo, os fiscais encontraram um "sobrado residencial". Os vizinhos do suposto parque gráfico desconheciam a existência de atividades no local.

Os auditores também visitaram 35 bancas de jornal e contataram outras 21. A única que conhecia um dos títulos investigados, o "Jornal do ABC Paulista", do qual havia recebido dois exemplares para venda naquele dia, fora indicada pelo dono da Laujar.

O relatório conclui que "os periódicos entregues como prova à Secom foram forjados". A declaração em cartório sobre a tiragem dos jornais, diz o texto, "é falsa".

Em 2012, a Folha mostrou que a Secom gastara, desde 2011, R$ 135,6 mil para anunciar nesses jornais. Em 2014, revelou que, entre 2004 e 2012, estatais federais pagaram R$ 1,3 milhão à empresa.

A reportagem, que descrevia os jornais com as mesmas características apontadas no relatório, mostrava que eles não eram vendidos nem tinham registros conhecidos.

O relatório recomenda que a Secom apure o que aconteceu e tome medidas administrativas. A secretaria afirma que o processo está aberto e espera resultado de uma investigação também em curso feita pela Polícia Federal.
Herculano
16/02/2015 09:17
Quando a corrupção do PT e o roubo praticado por companheiros e aliados é diferente dos que fazem os supostos adversários. Num a acusação é meramente perseguição político, para o outro um grave tipificado praticado por políticos no desvio de suas funções políticas.

TARSO: PRISÕES DA LAVA JATO TÊM RAZÕES POLÍTICAS, por Josias de Souza

Advogado e ex-ministro da Justiça de Lula, o petista Tarso Genro está incomodado com a prisão longeva dos empreiteiros encrencados na Operação Lava Jato. Para ele, já não há justificativa técnica para que os 11 executivos ou donos de construtoras presos desde novembro permaneçam atrás das grades.

"Duvido que os empresários dos processos sobre a corrupção na Petrobras ainda estejam presos por causas processuais ou investigativas", anotou Tarso no Twitter. "Continuam presos por razões políticas, [?] para servirem de bloqueios para o aprofundamento das investigações, limitando-as", acrescentou, sem esclarecer como as prisões poderiam limitar o trabalho de investigação.

As prisões foram decretadas pelo juiz federal Sérgio Moro. Mas Tarso parece incluir em sua críticas o STF e o STJ, tribunais que já indeferiram pedidos de habeas corpus formulados pelos defensores dos corruptores do petrolão. Ele reiterou: "Continuam presos por uma função política do Poder Judiciário e para direcionar os processos judiciais. Já é hora de alguém dizer isso."

Tarso veio à boca do palco num instante em que o ministro petista José Eduardo Cardozo (Justiça) foi à berlinda por ter mantido pelo menos três encontros com advogados de empreiteiros presos. Seus interlocutores saíram das conversas convencidos de que seus clientes teriam um refresco depois do Carnaval. Algo que levou Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, a defender a demissão do ministro.

No universo interno do PT, Cardozo e Tarso pertencem à mesma corrente política. Chama-se 'Mensagem ao Partido'. Foi criada depois do estouro do escândalo do mensalão. Na origem, defendia a "refundação" do partido. Algo que jamais ocorreu. Ao contrário. Enquanto ex-integrantes de sua cúpula eram recolhidos à penitenciária da Papuda, o PT enredava-se no petrolão, um caso de corrupção ainda maior.

A despeito do gigantismo inédito da petrorroubalheira, Tarso fez uma analogia com o que ocorria antes: "Lembrem-se de processos tão graves como estes, com provas sem delações premiadas, em que indiciados não ficavam mais de dez dias no cárcere." Ele aditou: "Não estou cogitando, no momento, se as prisões são justas ou não, estou dizendo que são adotados novos critérios políticos neste caso."

Há nove dias, em discurso na festa de aniversário de 35 anos do PT, Lula insinuou que o petrolão terá um "julgamento político". Tarso soou como se concordasse: "O Poder Judiciário nunca foi um Poder apolítico. O que devemos sempre observar é se ele faz a sua política dentro da Constituição, ou não."

Tarso vinculou os pendores políticos que enxerga no Judiciário ao fato de o tucanato ter incorporado o vocábulo impeachment ao seu discurso. "O que deve nos preocupar é se estes novos critérios [da Justiça] têm objetivos definidos e quais são eles, quando límpidos tucanos falam em impedimento."

Supremo paradoxo: a exemplo do fenômeno que identifica no Judiciário, Tarso também adota "novos critérios." Em artigo publicado na Folha em janeiro de 1999, Tarso defendeu o impeachment do recém-eleito presidente Fernando Henrique Cardoso. Queria que fossem convocadas novas eleições. Noutro artigo, veiculado em março do mesmo ano, Tarso tachou FHC de "presidente fora da lei".
Herculano
16/02/2015 07:18
TEORIA DO ESTELIONATO, por Gustavo Patu para o jornal Folha de S. Paulo

Todos os presidentes vitoriosos nas urnas após o fim da ditadura militar cometeram estelionatos eleitorais. Trata-se de regra, portanto, não de exceção.

Collor confiscou o dinheiro das cadernetas de poupança, medida que na campanha havia acusado o adversário Lula de planejar. FHC conquistou seu segundo mandato com a promessa de preservar os fundamentos originais do Plano Real, que já faziam água por todos os lados e foram abandonados em semanas.

Do lado petista, Lula abraçou em seu primeiro governo as diretrizes neoliberais demonizadas pelo partido, incluindo o Bolsa Família na área social (seu programa era um tal Fome Zero, algumas vezes mais caro). Dilma Rousseff repete a dose agora, com o agravante de ter associado tal agenda à fome e ao desemprego, à base de argumentação rudimentar.

Uns se saíram melhor do que outros de seus embustes. O mais bem-sucedido, claro, foi Lula, que manteve a aprovação do eleitorado e contou com a boa vontade da classe política, além do entusiasmo dos mercados; FHC jogou fora sua popularidade, mas preservou apoios entre os partidos e a elite econômica; Collor ficou sem nada e deu no que deu.

Dilma não é Collor. Dispõe de um partido poderoso e de militantes fiéis na academia, na imprensa e na internet. A vasta base de sindicatos, movimentos e associações ligadas ao PT pode resmungar contra o corte de gastos sociais, mas não tem alternativas na oposição.

No entanto, os consertos necessários nas contas do governo, na inflação e no dólar estão se mostrando mais dolorosos e menos frutíferos que o previsto. O custo da escalada da rejeição da presidente ainda está longe de trazer o benefício da restauração da credibilidade no mercado.

Nesse cenário, a governabilidade dependerá crescentemente da boa vontade do Legislativo, ou do que restar dele após o caso Petrobras. Uma mina para PMDBs, PSDs ou PLs.
Herculano
16/02/2015 07:16
SOLIDARIEDADE QUER BENDINE E MARCHIORI NA CPI, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A direção do partido Solidariedade vai aproveitar a CPI da Petrobras para requerer a convocação do presidente da estatal, Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, e de sua amiga Val Marchiori, que obteve no banco empréstimo de R$ 2,7 milhões, de lastro duvidoso. O partido acha útil expor o relacionamento de Bendine com Marchiori, que estaria na origem de outro negócio milionário com recursos do BB.

Negócio milionário
O BB, na gestão de Bendine, teria emprestado R$ 150 milhões ao frigorífico Big Frango, de Evaldo Ulinski, atual marido de Val Marchiori.

Rolo grande
Para a cúpula do partido, a filha de Guido Mantega, Marina, e Paulo Cafarelli, ex-secretário-executivo, podem explicar o caso Big Frango.

Livro-bomba
Val Marchiori ofereceu a editoras um livro-bomba sobre suas relações com Bendine, políticos e Ulinski, com quem depois se casaria. Desistiu.

Nada feito
Explicações de Bendine sobre as relações com Val Marchiori, inclusive de negócios, reiteradas no Jornal Nacional, não convenceram o partido.

BOLSA FAMÍLIA BATEU RECORDE NO ANO DA REELEIÇÃO
Nunca se gastou tanto com o programa Bolsa Família quanto no ano em que a presidente Dilma Rousseff foi eleita pela segunda vez. Em 2014, quando o governo gastou R$ 21 bilhões a mais do que permitia a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), foram destinados ao Bolsa Família quase R$ 27,2 bilhões, quase o dobro dos gatos do programa no último ano do governo Lula, que totalizaram R$14,3 bilhões.

R$ 10 bi a mais
Em comparação a 2011, primeiro ano do governo Dilma, em 2014 a despesa aumentou em R$ 10 bilhões ao longo de quatro anos.

Efeito colateral
O tiroteio do PMDB e PSDB para inviabilizar o Partido Liberal, de Gilberto Kassab, deve alvejar o Rede Sustentabilidade de Marina Silva.

Marina 2018, no DF
Aliados tentam fazer de Marina Silva candidata ao governo do DF, em 2018, a fim de se credenciar para disputar a Presidência em 2022.

Solução temporária
A cúpula do PMDB acha que Ademir Bendine é uma solução apenas temporária, na presidência da Petrobras. Aqueles que só dormem após uma overdose de calmantes esperam que Bendine apague rastros.

Cabral vs. Temer
Michel Temer tem motivos para se preocupar com Sérgio Cabral, que tenta desbancá-lo do comando do PMDB. Além de garantir dinheiro para candidatos no Rio, Cabral transita bem na Câmara e Senado.

Bloco dos sujos
O bloco do Petrolão chiou com o Carnaval atrás das grades. Antes de rufarem os tambores, até para celebrar a Lava Jato, o advogado de Alberto Youssef, Antônio Basto, admitia: "Não vai ser fácil".

Relações Exteriores
Terceira maior bancada no Senado, o PSDB deve indicar a presidência da Comissão de Relações Exteriores, prometida ao paulista Aloysio Nunes, muito admirado por colegas de todos os partidos.

Pau que bate em Chico?
Tucanos já começam a voar mais alto em relação ao impeachment de Dilma. Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima lembra que no caso do ex-presidente Fernando Collor, o PT não falava em "golpe".

Prêmio no STM
A presidente do Superior Tribunal Militar, ministra Maria Elizabeth Rocha, foi agraciada com o Prêmio de Direitos Humanos de 2014, da Presidência da República. Ela deixa em março a presidência do STM.

Embate de craques
Cristovam Buarque (PDT-DF) bate um bolão no time dos "maníacos por Educação", como gosta de qualificar a própria atuação, mas pode perder de goleada para Romário (PSB-RJ) a disputa pela presidência da Comissão de Educação (e mais Cultura e Esporte) do Senado.

Escravidão estatal
A estatal EBC, da "TV do Lula", traço de audiência, é zero também no respeito à legislação: foi condenada pelo TRT a indenização de R$ 100 mil por manter radialistas em acúmulo de funções, sem pagar por isso.

Fake Batista
Avaliado em U$ 20 milhões, o ovo Fabergé apreendido pela PF na casa de Eike Batista era falso. Queriam o quê? No amigo de Lula até o cabelo é fajuto.
Herculano
16/02/2015 07:07
ASSOCIAÇÕES DÃO GOLPE DO BOLETO EM MICROEMPRESÁRIOS NOVATOS

Grupos enviam cobranças a novos empreendedores com taxas de registro de marca ou sindicais. Consultar um contador, entidades da área ou até mesmo um colega empresário pode ajudar a escapar da armadilha, relata Aline Oliveira para o jornal Folha de S. Paulo

Ao abrir uma micro ou pequena empresa, todo empreendedor torna-se um alvo fácil dos grupos que aplicam o golpe do boleto.

A cobrança chega com o nome de associações do setor, algumas vezes falsas, e taxas relacionadas à abertura da empresa ou muito similares aos impostos reais.

"Quando abri minha empresa não tinha experiência nem contador, e chegou tanta cobrança que eu acabei pagando", afirma o profissional de artes cênicas Sérgio Lima Sampaio, 59, que chegou a perder R$ 400.

Os golpistas têm acesso à razão social dos empreendedores por meio do "Diário Oficial", que publica obrigatoriamente os dados de novas empresas.

BOLETO
"As mais comuns são aquelas para você registrar sua marca, as de associações comerciais, federações sindicais e, até em casos mais raros, boletos que simulam tributos", explica o professor de economia da escola M2BS Moises Bagagi.

Os golpes ocorrem ao menos desde 2008, mas a verossimilhança dos boletos e a lista às vezes extensa de impostos a pagar tornam difícil erradicar a prática. A principal dica para não cair nesse golpe é informar-se sobre quais taxas e tributos deve-se pagar ao abrir uma empresa.

A coach e empresária Tatiana Botta, 40, livrou-se da armadilha ao consultar seu contador sobre uma cobrança. "Sete dias após eu abrir minha empresa, recebi o boleto de R$ 320. O beneficiário era uma associação e eu pensei em pagar", disse.

Como ela havia pedido uma lista ao contador de todos os impostos que deveria pagar, percebeu que aquele boleto não estava previsto.

"Liguei na intenção de brigar com meu contador por não ter me avisado de uma cobrança relativamente alta, mas ele explicou que era um boleto de golpe."

Não há um dado oficial sobre a quantidade de vítimas do golpe do boleto. Mas o superintendente do Sebrae-SP Bruno Caetano informa que a instituição recebe mais de cem ligações por semana (no 0800 570 0800) de pessoas pedindo informação sobre a quitação de tais cobranças.

Caetano afirma que o Sebrae instrui a não pagar nada em caso de dúvida.

TRIBUTOS REAIS
Uma das táticas dos golpistas que gera confusão entre os novos empresários é colocar taxas iguais aos tributos verdadeiros.

"Um empreendedor individual que recebe uma cobrança com valor igual de um imposto até a casa dos centavos certamente vai confundi-la", diz Caetano.

Apesar de todos os empresários estarem sujeitos ao golpe, o MEI (microempreendedor individual) é o alvo mais fácil porque muitas vezes não contrata um contador.

A Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República é quem envia aos MEIs o carnê com as parcelas a serem pagas.

"O MEI deve pagar apenas as pequenas parcelas relativas à sua formalização, que basicamente são previdenciais. Nada mais", afirma o secretário do órgão José Constantino de Bastos.
Herculano
16/02/2015 07:03
A MANCHETE QUE REVELA A IRRESPONSABILIDADE DOS POLÍTICOS E GESTORES PÚBLICOS COM A SUA POPULAÇÃO E PRINCIPALMENTE. A FARRA QUE FAZEM COM O NOSSO VOTO CONTRA NÓS MESMOS

Está destacado na capa da edição desta segunda-feira de Carnaval do jornal Folha de S. Paulo: No vermelho, maioria dos Estados terá ano de aperto. Entre 27 governos, 18 fecharam 2014 com deficit, fato inédito desde 2000.

Como proporção da economia local, o maior deficit é o do Acre, onde o PT conquistou nas urnas o quinto mandato seguido. Os Estados superavitários foram São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pará, Rondônia e Roraima.

A escalada dos gastos nos Estados foi amparada por políticas adotadas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff para estimular a economia, com ampliação do crédito nos bancos oficiais.

Comento. Santa Catarina é um dos estados que lida com o equilíbrio das duas contas, mas ao mesmo tempo em que procura soluções, o governador Raimundo Colombo, PSD, teima em manter funcionando a pleno vapor por exemplo, um sugadouro de dinheiro público e cabideiro de empregos para políticos sem votos ou desocupados, as tais secretaria de Desenvolvimento Regionais, criados por seu padrinho político, o ex-governador e hoje senador, Luiz Henrique da Silveira, PMDB. Tudo pela tal governabilidade.
Herculano
16/02/2015 06:43
O PMDB TEM ALGO A DIZER, por Vinicius Mota para o jornal Folha de S.Paulo

Há uma convicção difusa na opinião pública e na crítica informada de que o sistema de representação política do Brasil é um estorvo a necessitar ampla modernização. No horizonte do anseio reformista estão modelos ideais de coerência doutrinária e organização do voto.

Um indício da força desse juízo é a série de intervenções no ordenamento partidário e eleitoral praticadas pelo Supremo Tribunal Federal neste século. A corte já tentou harmonizar à força as coligações partidárias e impingir fidelidade partidária aos eleitos. Agora está prestes a proibir, numa interpretação bastante subjetiva, empresas de financiarem candidatos.

Os comandos cerebrinos do Supremo têm sido subvertidos pela prática política. Restabeleceu-se a liberdade de coligações; abriram-se fendas para mudanças de partido. É provável que o veto ao dinheiro empresarial seja também relativizado após ser decretado pela Justiça.

Será apenas por maldade e medo de perder o posto que a massa de deputados, senadores e lideranças partidárias contraria a opinião média de elites influentes acerca do que é melhor para o Brasil?

Avaliado em quesitos objetivos "como o grau de competição, previsibilidade, estabilidade e influência nas ações do Estado", o modelo político-partidário brasileiro não se sai mal. Ele representa razoavelmente bem as demandas da grande maioria mal remediada dos eleitores, que depende dos fundos públicos para satisfazer necessidades de vida e bem-estar.

Pela primeira vez em muitos anos, pode tornar-se majoritária uma ideia de reforma adaptativa surgida no núcleo dos praticantes da política. Trata-se do "distritão", pelo qual são eleitos para deputado federal sempre os candidatos mais votados em cada Estado. Alguns malham a proposta porque vem do PMDB. Para outros, como eu, esse é um motivo para avaliá-la com interesse e profundidade.
Procurado
15/02/2015 20:41
Mário Wilson da Cruz Mesquita
15/02/2015 às 15:18
CHEGA DE REFLEXÃO ... COMECEMOS A TOMAR ATITUDES!


Pois é, doutor a iniciativa deveria de ser sua nesta cidade.
Herculano
15/02/2015 20:39
FOI PARA ESTA GENTE QUE A PRESIDENTE DILMA PEDIU NA ONU TOLERÂNCIA DO MUNDO, CONDENOU OS QUE COMBATIAM TAIS ATROCIDADES SEM ANTES DIALOGAR. ELES CONTINUAM DIALOGANDO..., OU DEGOLANDO. QUAL O CRIME? TER ORIGEM NA FÉ CRISTÃ

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou um vídeo neste domingo mostrando a decapitação de 21 cristãos egípcios que foram sequestrados na Líbia. Na gravação, os civis egípcios aparecem vestindo macacões cor de laranja à frente dos terroristas mascarados antes de serem executados.

Os reféns são forçados a se ajoelhar e então são decapitados. O vídeo foi divulgado em perfis de jihadistas líbios que apoiam o Estado Islâmico nas redes sociais, com a seguinte legenda: "o povo da cruz, os seguidores da igreja egípcia hostil".
Herculano
15/02/2015 19:35
BARBOSA "EXIGE" DEMISSÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA, por Josias de Souza

Ex-presidente do STF e ex-relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa indignou-se com o noticiário sobre os encontros do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) com advogados de empreiteiros investigados no escândalo do petrolão. "Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça", anotou Barbosa no Twitter.

Cardozo teve pelo menos três encontros com defensores de empresários presos na carceragem da Polícia Federal de Curitiba desde novembro. Entre eles o dono da UTC, Ricardo Pessoa, considerado o coordenador do bilionário cartel de propinas varejado na Operação Lava Jato. Pessoa negocia (ou negociava) com o Ministério Público Federal um acordo de delação premiada. Os interlocutores do ministro da Justiça, superior hierárquico da PF, depreenderam das conversas que a barra de seus clientes seria aliviada.

Joaquim Barbosa convidou seus seguidores no Twitter à reflexão: "Você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, você vai recorrer à política?"

O algoz dos mensaleiros evocou um episódio ocorrido às vésperas do julgamento do mensalão, maior escândalo da história do país antes do petrolão. Anotou: "Ajuda à memória coletiva: pesquisem sobre uma controvertida decisão do TCU de junho/julho de 2012, pouco antes do início do julgamento da Ap [Ação Penal] 470." Foi celebrada à época pela defesa de Marcos Valério, hoje um presidiário. Ao "exigir'' a demissão de Cardozo, Barbosa esquece um detalhe: o ministro cumpre missão da presidente. Membro do conselho político de Dilma Rousseff, ele se reúne amiúde com a chefe.
Arara Palradora
15/02/2015 16:19
Querido, Blogueiro:

Postado às 06:36hs., me lembrou o conto do francês François Andrieux, "AINDA HÁ JUÍZES EM BERLIM".
Pelo menos nós temos um deles no Brasil, dr. Ives Gandras Martins.

Declaração do petista Sibá Machado para O GLOBO - 15/02/2015.
Como em qualquer quadrilha é o bandido chinelão que se expõe.

Voeeeiii...!!!
Juju do Gasparinho
15/02/2015 15:55
Prezado Herculano:

O pt perdeu mesmo a vergonha.
Ter como líder na Câmara um Deputado como Sibá Machado (AC), é decretar seu fim de glamour.
Veja o que disse o sujeito com a sua capacidade intelectual reduzida para O GLOBO de hoje:
"Queremos o diálogo, mas se não houver condições, será na base do "bateu levou". Estamos pintados para a guerra, embora o objetivo seja buscar sempre o diálogo".

É ou não é um primor de idiotice?
Digno de um raciocínio primata, ops! primário.
Herculano, me apresenta um petista elegante, culto, inteligente, probo
(de preferência bonito), que eu o tomarei por mestre.
Herculano
15/02/2015 15:30
UM BRASIL FORA DO CONTROLE DESPROTEGE OS SEUS E ABRIGA OS QUE SE DESEMPARAM POR TIRANIAS QUE O PRÓPRIO BRASIL APLAUDE. PRIMEIRO FORAM OS HAITIANOS. DEPOIS OS LATINOS QUE FOGEM DA MISÉRIA E PERSEGUIÇÃO QUE É IMPOSTA POR REGIMES CHAMADOS BOLIVARIANOS QUE A TODOS EMPOBRECE E HUMILHA NA LIBERDADE. AGORA...

MANCHETE DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO MOSTRA ESTA DEGRADAÇÃO QUE SE TORNOU NEGÓCIO DE QUEM FOGE DE UMA SUJEIRA E SE DEPARA COM OUTRA. PF INVESTIGA ESQUEMA ILEGAL QUE USA O BRASIL NA FUGA DE IRAQUIANOS E SÍRIOS

Há suspeita de que policiais federais atuem com coiotes; passaportes falsos seriam feitos no Rio. Grupos fogem de guerra na Síria e de perseguição do Estado Islâmico; ao menos 60 chegaram ao país nos últimos meses, relata Marco Antônio Martins, da sucursal carioca num texto que assina com Isabel Fleck, de São Paulo

A Polícia Federal investiga a utilização do Brasil como rota de sírios e iraquianos, portando passaportes falsos, a caminho da Europa. Uma parte dos grupos tenta escapar da guerra na Síria. Outra, formada por minorias iraquianas, foge da perseguição da milícia radical Estado Islâmico.

Parte dos documentos falsos seria produzida no Rio e, segundo a Folha apurou, há suspeita de que policiais federais integrem o esquema.

Oficialmente, a PF diz investigar a "possibilidade de haver algum tipo de apoio logístico [aos coiotes] no Brasil".

Segundo o órgão, ao menos 60 pessoas usaram ou tentaram usar passaportes falsos - em sua maioria documentos israelenses - para tentar sair do país nos últimos meses. A PF, contudo, afirma que, na maioria dos casos identificados, eles foram falsificados no exterior.

Em pelo menos dois casos apurados pela reportagem, os documentos foram entregues já em território brasileiro.

As investigações começaram em junho, dias antes da abertura da Copa. Na ocasião, seis sírios foram detidos no aeroporto de Salvador tentando embarcar para Madri com passaportes falsos da Bulgária.

O grupo foi identificado a partir de informações da inteligência da PF e da Abin (Agência Brasileira de Informações). Os documentos custaram ? 800. Outros ? 3.000 seriam pagos em Madri.

Os passaportes foram entregues no Rio, e agentes federais teriam sido cooptados pela quadrilha para facilitar a entrega. Segundo as investigações, a documentação era toda original - fotos e nomes é que eram falsos.

Em setembro, um caso semelhante foi registrado. Cinco sírios que inicialmente planejavam fugir para a Europa pelo mar foram abordados na Turquia por coiotes que ofereceram passaportes falsos e passagens, usando o Brasil como rota, por ? 9.500.

O grupo chegou a tirar visto de turista brasileiro na Turquia e desembarcou no Rio com os passaportes sírios verdadeiros, sendo recepcionado por um integrante da quadrilha no aeroporto.

Segundo a Folha apurou, o homem levou os sírios para uma hospedagem no centro do Rio, onde permaneceram por mais de um mês esperando passaportes israelenses.

Os documentos foram entregues por um homem que não falava árabe nem português. Na primeira semana de novembro, o grupo embarcou no Rio rumo à Holanda, mas foi detido numa escala do voo em Natal.

Os cinco estão em uma prisão de Natal e foram acusados de uso de documento falso e formação de quadrilha. Em dezembro, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Natal entrou com pedido de refúgio junto ao governo.

"Segundo eles, dezenas de sírios já entraram na Europa passando pelo Brasil", diz Marconi Macedo, presidente da Comissão de Relações Exteriores da OAB de Natal.

VISTO FÁCIL
O representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) no Brasil, Andrés Ramirez, cita o maior rigor nas fronteiras na Europa e os riscos da travessia pelo mar como motivos que podem estimular iraquianos e sírios a arriscar rotas mais longas.

A escolha pelo Brasil seria motivada especialmente pela flexibilização recente do governo na concessão de vistos a quem foge do conflito na Síria. "A facilidade da emissão de vistos de turista, a abertura do país e o fato de o Brasil ter uma grande comunidade de sírios fazem com que eles pensem no Brasil como opção", diz Ramirez.

Segundo a PF, em 2014 entraram no Brasil 4.399 pessoas portando passaporte sírio e 492, o documento iraquiano.

Os policiais suspeitam que a quadrilha que atua para beneficiar sírios e iraquianos seja a mesma que vem facilitando a entrada e a permanência de chineses no Brasil.

No domingo (8), 11 iraquianos foram mandados de volta ao Rio após serem descobertos, com passaportes israelenses falsos, no Uruguai. Eles tentariam embarcar para Madri. Ao chegar ao Brasil, foram encaminhados à ONG Cáritas e pediram refúgio no país.

Em janeiro, ao menos 34 iraquianos chegaram a São Paulo, cruzaram o país de ônibus até o Pará e, de lá, seguiram para a Guiana Francesa. Depois, tentaram embarcar para Paris. Um dos grupos ficou detido no país vizinho.

A PF disse não ter identificado os passaportes dos três grupos por serem "falsificações de alta qualidade".
Anônimo disse:
15/02/2015 15:25
Herculano, a Dilmentira não paga nem a conta de luz das embaixadas
brasileiras em outros países - às 12:17hs.
Gezuizinho! Quer dizer que essa PeTralhada corruPTa incomPeTente
também é caloteira.
#bandidosPéDeChinelos
Mário Wilson da Cruz Mesquita
15/02/2015 15:18
CHEGA DE REFLEXÃO ... COMECEMOS A TOMAR ATITUDES!
1ª. Parte

Brasil é sinônimo de Carnaval! Festa de norte a sul, do atabaque ao tamborim, do frevo ao samba, do pobre ao rico ...; isso mesmo, estamos em pleno Domingo de Carnaval, oxigenando alegria e transpirando felicidade.

No entanto, após a 4ª. Feira de cinzas o Brasil voltará a ser sinônimo de Corrupção! Para muitos parece que é melhor fingir que todo este ciclo de Corrupção não está ocorrendo ou nunca ocorreu, o que de certa maneira nos faz passar aos outros a impressão de sermos realmente um povo alienado ou que gosta mesmo é de viver em constante sofrimento social.

Acorda e toma uma atitude varonil ó Povo cidadão que ama esse país chamado Brasil!

Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça, disse ontem ? 14/02/2015 - o ex-Presidente do STF Joaquim Barbosa, através do seu Twitter oficial, pedindo mobilização popular para derrubar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Herculano, ao exercer meus direitos de cidadão, minhas obrigações como contribuinte, minha profissão, meu papel de Pai e formador de opinião junto ao convívio social que possuo, eu estou convicto que devemos nos mobilizar sim pelo impeachment da Presidente Dilma.

Há base jurídica para iniciar o impeachment ... mas a decisão é eminentemente Política. As investigações da Justiça e Polícia Federal se intensificam, se entrelaçam nas informações delatas e comprovam que nas empresas ? privadas e públicas ? instituições e órgãos públicos tudo é feito com o propósito de conquistar dinheiro e negociar poder, cuja missão é a perpetuação da Corrupção pelo Poder a qualquer custo, custe o que custar.
Mário Wilson da Cruz Mesquita
15/02/2015 15:16
CHEGA DE REFLEXÃO ... COMECEMOS A TOMAR ATITUDES!
2ª. Parte

Hoje mesmo, dia 15 de fevereiro, ao final da missa dominical na Igreja Matriz de São Pedro Apóstolo em Gaspar, o Pároco Frei Germano Guesser informou aos fiéis que um determinado jornal da Espanha questionava ontem o comportamento do povo brasileiro, perguntando que País e este em que milhões de pessoas se mobilizam para festejar o Carnaval e esses mesmos milhões de pessoas não se mobilizam para irem às ruas em todo o território nacional para mostrarem sua indignação com os bilhões de reais roubados da maior empresa pública do País?

Que País e esse em que o povo não se une e reivindica ações importantes contra a Corrupção? Por fim, usando de sua habitual sabedoria franciscana, Frei Germano pediu aos fiéis que reflitam sobre essa situação existente e encerrou a celebração da Santa Missa na manhã deste Domingo.

Lembrando sempre que a Santa Missa é transmitida ao vivo pela Rádio Sentinela do Vale e seus fiéis ouvintes são milhares.

Realmente Herculano, cada um de nós precisa ser a mola propulsora para nos despertar, mostrar a realidade aos nossos, motivar os indiferentes a tomarem atitude nessa grave situação existente e multiplicar seguidores pessoalmente e pelas mídias, a fim de que no próximo dia 15 de março tenhamos dezenas de milhões de cidadãos conscientes reivindicando seus direitos e expressando sua contrariedade a essa Presidenta e seus ministros tentáculos que envergonham nossa Pátria, com seus desmandos, fraudes e manobras politicamente criminosas para nos induzir a pensar que toda essa corrupção e ladroeira que está ocorrendo não existe, e se existe não é tão grave assim!

Ladrões, mentirosos, safados ... Governo corrupto, que se aproveita das esmolas dadas pelo bolsa família a milhões de brasileiros miseráveis e desinformados que vendem seu voto por um prato de comida e depois pagam-no caro todos os dias com sua omissão aos mesmos que depositam os milhões de reais roubados em paraísos fiscais pelo mundo afora.

Acordem e tomem uma atitude varonil ó Povo que ama esse país chamado Brasil!
Maria Amélia que não é Lemos
15/02/2015 15:08
Sr. Herculano:

Vinícius Torres Freire, às 06:41hs. - "Dilma corre o risco de 'sarneyzação".
Eu sinto "sarneyzação" pela Ivete Hammes e Hilário Melato.
Continua Vinícius: "sarneyzação" é um político que parece um morto-vivo ou zumbi".
Estes dois tem ou não tem cara de político morto-vivo e zumbi?
São os próprios! Quem mandou comer morcego, kkkkkkkkkkk!
Violeiro de Codó
15/02/2015 14:58
Sr. Herculano:

Louvaram a morte do bandido, porquê?
Ele era PeTralha?
Fui!
Juju do Gasparinho
15/02/2015 14:55
Prezado Herculano:

Postado às 12:17hs. - Eliane Cantanhede:
"Lula acha que seu legado na política externa foi para o ralo, que ninguém quer saber do Brasil ... até seus programas do peito na África estão sendo deixados de lado".

#esperneiajumento
Herculano
15/02/2015 13:16
SEGREDOS SOMBRIOS, por Miriam Leitão para o jornal O Globo

O juiz Sérgio Moro disse uma frase forte e justa. "Não cabe ao Judiciário ser guardião de segredos sombrios." Assim, explicou a divulgação de novas acusações feitas por duas pessoas: o doleiro favorito de um grupo da elite do poder político e empresarial, e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. São eles e outros que têm contado os segredos sombrios.

Há processos que correm em segredo de Justiça. Não é o caso. E, se não está em segredo de Justiça, porque deveria a Justiça fazer segredo? A sombra só interessaria aos que rejeitam a luz sobre seus atos e os fatos. Foram separados todos os segredos sobre detentores de foro privilegiado, porque só quem pode decidir no caso dos políticos com mandato é o supremo tribunal Federal.

Segredos sombrios têm sido revelados em Curitiba pela ação da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça. E isso fará bem a um país que sempre os trancou, para melhor proteger a elite e, assim, perpetuar uma forma escusa de fazer negócios entre o setor público e o setor privado.

De certa forma, sabíamos, mas dessa forma nunca soubemos. Empreiteiras pagam por contratos porque assim corrompem pessoas em posição de decisão. Funcionários com esse poder achacam os fornecedores para favorecer o próprio bolso e o caixa dos partidos. Há uma diferença entre suspeitar que os negócios sejam feitos no Brasil e saber o que disseram os participantes do esquema nos depoimentos. A mesma diferença entre penumbra e luz do sol. Suspeitávamos; hoje sabemos.

Só o fato de decidirem falar mostra a força das instituições. Se não acreditassem na determinação da Polícia Federal, na autonomia do Ministério Público, na independência do Judiciário, eles não falariam. Se o fizeram foi porque se renderam ao fato de que, do outro lado da mesa, o Estado está cumprindo seu papel. Por isso, por mais que seja doloroso, é bom saber dos segredos sombrios. Alimenta a esperança de que seja profilática a exibição cirúrgica de como funcionava a corrupção na maior empresa do país.

A mesma esperança ocorreu em vários momentos do julgamento do Mensalão, e ele sempre será um marco. É um erro essa ideia de que um escândalo suplanta o outro pelo volume de dinheiro. O mensalão foi um esquema de propina e financiamento político de grandes proporções que também fez com que alguns admitissem segredos sombrios. O ex-diretor financeiro do PT Delúbio Soares confessou caixa 2, "dinheiro não contabilizado". Isso faz com que a declaração do presidente do PT, de que o partido sempre recebeu doações legais e declaradas, pareça desligada da realidade.

Do mensalão nasceu o caso Petrobras. Eles têm pontos em comum, repetição de comportamentos, engenharias financeiras parecidas e um período de concomitância temporal. Como se fossem duas células irmãs num processo de cissiparidade. Uma sai da outra e, por um tempo, intercalam-se. A mais antiga está na nova. O DNA é o mesmo, no fundo é o mesmo organismo. E é ele que está minando o Brasil, enfraquecendo a economia, solapando o sistema político.

O país está profundamente desgostoso, descrente até, do seu sistema político. A democracia surgiu de uma luta enorme que custou anos, levou vidas, machucou pessoas, selou destinos de forma trágica. Os depositários dessa herança a estão dilapidando de forma avassaladora e irresponsável. Os remédios que os políticos apresentam para os abalos no sistema de representação chocam pelo que revelam do que eles não entenderam. Vivemos uma crise política grave e perigosa. Não é hora de remendos para deixar tudo como está. Não é hora de acordos para garantir uma operação abafa.

A frase do juiz Sérgio Moro ilumina o horizonte turvo. Não se deve esconder, deixar em gavetas, trancar em armários, temer a luz do sol sobre os segredos sombrios. Só com sua divulgação lutaremos contra o mais antigo e perigoso dos males: o patrimonialismo. Só o velho vício explica que o PT tenha tido a audácia de chamar de sua a Petrobras dos brasileiros. Que tenha se achado no direito de dividir em partes, distribuir capitanias desse patrimônio a partidos da base e extraído para si bons bocados do bem coletivo. Sim, que o Judiciário não aceite ser o guardião dos segredos sombrios. Precisamos nos livrar desses erros, revelando-os.
Herculano
15/02/2015 13:15
GASPAR NÃO POSSUI CANDIDATOS

Esta é a conclusão que se chega, invariavelmente, nas reuniões de grupos e partidos, que não seja o PT, quando a discussão é a de Pedro Celso Zuchi, em 2016.Triste conclusão.
Herculano
15/02/2015 12:17
CAINDO DO MAPA-MÚNDI, por Eliane Cantanhede para o jornal O Estado de S.Paulo

Só se fala sobre o efeito interno das crises (política, econômica, Petrobrás...), mas o impacto é devastador também na imagem externa do Brasil. Na mídia internacional, nos governos, nas empresas, nas sociedades, aquele Brasil pintado de dourado deixou de brilhar.

Some-se a isso o desconhecimento da presidente Dilma Rousseff sobre política externa, o desprezo pela diplomacia, a queda de um chanceler atrás do outro, a pindaíba do Itamaraty e... temos um cenário constrangedor.

Goste-se ou não da política externa de Lula, goste-se ou não do seu chanceler, Celso Amorim, o fato é que o Brasil vinha embalado dos dois governos de Fernando Henrique, pegou o vento de popa mundial e o combustível da economia interna e disparou na era Lula.

Amorim costumava dizer que o chefe era o instrumento de política externa que qualquer diplomata pedia a Deus: um presidente carismático, com uma biografia pujante e uma verve inebriante. O céu era o limite. Não era para mudar com a primeira presidente mulher, mas mudou.

De queridinho dos países ricos, médios, pobres e miseráveis, o Brasil passou a enjeitado por uns e desimportante para outros a partir da posse de Dilma, descendo degrau por degrau até chegar onde está, num piso incompatível com suas dimensões geográficas e econômicas e com suas potencialidades políticas.

Dilma é incapaz de compreender a importância da política externa, não tem gosto pelas reuniões multilaterais e setoriais, não tem paciência com a linguagem excessivamente cautelosa da diplomacia e acha tudo isso uma chatice. E uma chatice cara. Nem manteve a firme aproximação de Lula com países emergentes, nem tratou de recuperar a aliança esgarçada com os ricos. Ficou no limbo.

Se fez bem em cancelar a visita a Barack Obama em 2013 e em reagir veementemente na ONU (ou seja, em solo norte-americano) à espionagem da NSA na vida de empresas, cidadãos e até governantes brasileiros, Dilma estica demais a corda. Protestar, sim. Eternizar a animosidade com a maior potência do planeta, não.

Primeiro, Lula ficava incomodado. Depois, perplexo. Agora, chegou à fase da irritação. Acha que seu legado na política externa foi para o ralo, que ninguém mais quer saber do Brasil e que até mesmo seus programas do peito na África estão sendo deixados de lado.

"O que está acontecendo?", perguntou ao então chanceler Luiz Figueiredo, antes de ele mesmo responder: "É a Dilma, não é?" E ainda tentou ensinar: "Com a Dilminha é assim: você fala a primeira vez, fala a segunda, fala a terceira, até ela ouvir". Mas Figueiredo não teve tempo de por a lição em prática. Logo em seguida, caiu.

Depois de jogar Antonio Patriota e Figueiredo ao mar, Dilma testa Mauro Vieira, um dos melhores quadros da ativa no Itamaraty, ex-embaixador em Buenos Ayres e Washington - os postos mais disputados em Brasília. Seu desafio é mostrar para Dilma que, com ou sem exageros, a rede de representações diplomáticas não pode parar por falta de verbas até para luz, água, papel higiênico. O efeito na imagem do País é devastador, num momento em que a crise da Petrobrás já não ajuda muito.

Vieira se reuniu com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e visitou a Câmara e o Senado, pedindo apoio e se preparando para argumentar com a urgência da situação quando despachar com Dilma. Não será uma conversa fácil, porque a presidente considera a diplomacia "supérflua" e reclama (até com razão) de gastos nababescos com residências de embaixadores em cidades ricas, como Nova York.

Pagam os justos pelos pecadores. Um exemplo é o Japão, e um experiente diplomata indaga: "A presidente Dilma vive dizendo que o Itamaraty serve para vender o Brasil, trazer investimentos, dinamizar o comércio. Como defender o país para investidores japoneses, se a embaixada não paga nem a conta de luz?". Taí, é uma boa pergunta.
Herculano
15/02/2015 08:08
IMBECIS

Tem político que tratam todos nós como imbecis. Eles acreditam que os únicos serem pensantes são eles próprios. E como prova da inteligência única, até mandam escrever notas consagrando a esperteza. Meu Deus.
Herculano
15/02/2015 08:05
PIZZOLATTI A PLENO VAPOR. A DEFESA CORPORATIVA DO PP VEIO RÁPIDA

As primeiras notas da área de comentário desta coluna foram dedicadas ao caso do ex-deputado Federal pelo PP catarinense (Pomerode), João Alberto Pizzolatti Filho, que se tornou assessor para arrecadar recursos federais para o governo pepista de Roraima.

Esta é a nota oficial do governo de lá sobre Pizzolatti: "governadora da Roraima me provocou com o desafio de captar recursos e investimentos"

A Secretaria de Comunicação do Governo de Roraima esclarece que a Secretaria Extraordinária de Articulação Institucional e Promoção de Investimentos visa atrair novos investimentos para o Estado, visto que a gestão anterior deixou apenas R$ 91.000,00 na Conta Única do Estado, que movimenta recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a Receita Própria, além de Restos a Pagar na ordem de R$ 62.388.789,64 e a Folha de Pessoal referente ao mês de dezembro de 2014 pendente, no montante de R$ 43.596.856,63, sendo de extrema necessidade a captação de recursos para o Estado.

Esclarecemos ainda que a escolha de João Alberto Pizzolatti Júnior levou em conta critérios de capacidade técnica e articulação política, visto que já atuou como auditor fiscal em Santa Catarina, tem formação na área de Administração de Empresas e tem vasta experiência na busca por recursos federais adquirida como parlamentar e líder político do PP (Partido Progressista).

Informamos ainda que o novo secretário já está trabalhando, inclusive já teve audiência com o Ministro da Integração, Gilberto Occhi, e conseguiu articular a liberação de alguns convênios para o Estado de Roraima. O secretário deverá chegar ao Estado depois do Carnaval, quando verificará a estrutura da secretaria, que funcionará na Capital, Boa Vista.
Herculano
15/02/2015 07:40
PROPINA LAVADA NO TSE APROXIMA O PT DO ESCÁRNIO, por Josias de Souza

Em setembro do ano passado, a oito dias do segundo turno da eleição presidencial, Dilma Rousseff anunciou na sua propaganda televisiva que enviaria ao Congresso um lote de cinco projetos anti-corrupção. Passaram-se quase cinco meses. E nada. Na semana passada, a presidente mandou apressar a redação das propostas. Uma delas, que sugere "transformar em crime a prática do caixa dois" de campanha, nascerá morta. Criativo, o PT já fez o caminho inverso: converteu petropropinas em doações legais, registradas na Justiça Eleitoral.

Pelo menos três delatores do petrolão - o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o executivo da empresa Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto - contaram aos procuradores da Lava Jato que parte da dinheirama roubada da Petrobras foi repassada ao PT como doação oficial.

Outro delator, o ex-gerente da Petrobras Pedro '100 Milhões' Barusco, estimou em até US$ 200 milhões o montante de propinas amealhado pelo PT apenas na diretoria que era comandada por Renato Duque, um preposto de José Dirceu. Abespinhado, o presidente do PT, Rui Falcão, anunciou que a legenda decidira processar judicialmente o "bandido" Barusco. E reiterou: só ingressaram nas arcas do PT verbas limpas, devidamente escrituradas na Justiça Eleitoral.

Em 2005, quando o delator não-premiado Roberto Jefferson jogou mensalão no ventilador, o PT alegara que havia cometido "apenas" o deslize do caixa dois. Que o então tesoureiro Delúbio Soares rebatizou de "verbas não contabilizadas." O STF não engoliu a lorota. Agora, com o óleo queimado do petrolão pelo nariz, o petismo decidiu fraudar até o brocardo. Não é que o crime não compensa. É que, quando compensa, muda de nome.

Na falta de alternativa melhor, o PT flerta com o escárnio. Converteu Tribunal Superior Eleitoral em lavanderia de dinheiro sujo. A legenda sinaliza à plateia que o cinismo é o mais próximo que conseguirá chegar da honestidade. Rui Falcão diz que a contabilidade do partido é transparente. O Barão de Itararé diria que o petismo habituou-se em viver às claras, aproveitando as gemas e sem desprezar as cascas. A essa altura, Dilma deveria substituir seus cinco projetos anti-corrupção por uma proposta mais singela: trocar o lema da bandeira. No lugar de "Ordem e Progresso", algo como "Negócio e negócio".
Herculano
15/02/2015 07:36
MORTE AO BANDIDO

O portal do jornal Cruzeiro do Vale, o mais acessado e de maior credibilidade, em primeira mão, relata a tentativa de assalto ali na comunidade São Sebastião contra aqueles comerciantes dos caminhões que vendem batatas, cebolas e frutas ao lado dos pardais eletrônicos. Um assaltante foi morto.

Quem leu o relato e resolveu dar pitacos na área de comentários, todos - e a grande maioria por causa da forma expressada não foi aprovada - louvaram a morte do bandido.

Este é o retrato de uma sociedade cansada de tanta bandidagem, não apenas na área do crime comum, mas na área política também. E os políticos dizem não saberem a razão de tanto ódio, malhação e perseguição. Sabem sim. Erram que vão ter problemas se continuarem a julgar que os eleitores são todos uns otários.
Herculano
15/02/2015 06:48
DILMA, LULA E A RUA, por Elio Gasperi para os jornais Folha de S.Paulo e O Globo

A doutora está na Marquês de Sapucaí com enredo vencido, samba atravessado e des- confiança da arquibancada

Com 39 ministros ao alcance de um telefonema, Dilma foi a São Paulo conversar com Lula, buscando os conselhos de Nosso Guia. Magoada e inconformada com os números da pesquisa do Datafolha que expôs o estilhaçamento de sua imagem, ela busca uma saída. Sabe-se lá o que Lula teve a oferecer, mas em menos de dois meses a doutora ficou na avenida com um desfile caótico. Seu enredo, anunciado durante a campanha eleitoral, está vencido e algumas de suas alas desfilam com as fantasias da escola de Aécio Neves. Seu samba, com dois puxadores - Joaquim Levy na Fazenda e o PT no Planalto - está atravessado. Isso tudo e mais uma arquibancada cética.

Essa bola rolará para o marqueteiro João Santana. Em 2013, quando o "monstro" foi para a rua ele expôs uma corajosa ideia, segundo a qual a doutora estava blindada em relação aos protestos. Nas suas palavras, ao repórter Luiz Maklouf Carvalho:

"É honesta? Tem comando? O governo está gerindo bem? A economia está bem? (...) Os protestos não podiam ser em relação a Dilma. (...) Era emoção - e não sentimento".

De fato, as pesquisas indicavam que a doutora passava em todos os quesitos, e Santana acertou na mosca. E agora?

"É honesta?" Pode ser, mas 77% dos entrevistados pelo Datafolha acham que ela sabia o que acontecia na Petrobras.

"Tem comando?" Pode ter, mas 44% acham seu governo ruim, ou péssimo, contra 23% em dezembro.

"A economia está bem?" Não. Tudo indica que não houve crescimento em 2014, nem haverá neste ano, com a inflação estourando a meta.

Se em 2013 havia mais emoção que sentimento, agora o que há é sentimento. Se houver emoção, será a do travo de quem foi iludido na campanha eleitoral, percebendo que Dilma Rousseff tem uma relação agreste com a verdade.

A doutora corre o risco de ouvir de novo o ronco da rua. Isso acontecerá quando os organizadores de protestos pedirem proteção da polícia para afastar mascarados e desordeiros que se infiltram nas manifestações. Afinal, a polícia não é paga para testemunhar o desvirtuamento de protestos pacíficos.

E a saída? Talvez Nosso Guia saiba onde ela está, mas tanto ele como a doutora estão aprisionados pela mentalidade do sítio. Acreditam que o mundo está contra eles.

IMPEACHMENT
Quando o PT fala em plebiscito mostra que está sem assunto.

Quando o PSDB levanta a possibilidade de impedimento da doutora Dilma é ele quem está sem assunto. Ou que, havendo um assunto como as petrorroubalheiras, é melhor acreditar na lenda lulista, segundo a qual o Brasil começou em 2003.

TACADAS
Com a entrada de alguns sócios do Gávea Golf na roda das petrorroubalheiras, vale lembrar o conselho do marqueteiro James Carville a Bill Clinton quando ele resolveu disputar a presidência dos Estados Unidos:

- Se você quiser jogar golfe, jogue à noite.

BANDEIRADA
Subiu a bandeirada dos advogados que cuidam dos envolvidos na Lava Jato. Em dezembro uma banca apresentou à empreiteira UTC uma proposta na qual pedia R$ 2 milhões de entrada e R$ 1,5 milhão condicionados ao sucesso.

Nas últimas semanas um peixe novo (e grande) topou pagar R$ 2,5 milhões de saída e outros R$ 2,5 milhões como cláusula de sucesso, não se sabendo direito o que se entende por "sucesso".

EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo é um idiota e soube que dois desembargadores do Tribunal Regional Federal determinaram o afastamento do juiz Flávio Roberto de Souza do processo em que é réu o empresário Eike Batista.

Um terceiro desembargador pediu vistas, mas a menos que alguém volte atrás, o doutor Flávio será o primeiro cidadão a sofrer algum tipo de reprimenda desde que surgiu o cometa Eike.

Ficam na arquibancada os milhares de acionistas do grupo X.

REFINARIA SIMONSEN
Proposta de uma víbora:

O Aldemir Bendine deveria trocar o nome da refinaria Abreu e Lima para refinaria Mário Henrique Simonsen.

O pernambucano Abreu e Lima foi um general que lutou pela liberdade e agora vê seu nome associado a escândalos. Mário Henrique, ministro da Fazenda de 1974 a 1979, enunciou a Lei de Simonsen:

"Quando um sujeito traz o projeto de uma obra deve-se perguntar quanto ele ganhará de comissão. Ele conta que levará 10%. Paga-se a comissão desde que não se fale mais no assunto."

Dando nome à refinaria, Simonsen seria lembrado num monumento onde esqueceram de sua lei.
Herculano
15/02/2015 06:41
IMPEACHMENTE, SARNEY, FHC, DILMA, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S.Paulo

Presidente Dilma corre o risco de 'sarneyzação', síndrome que quase afetou FHC e Lula

AQUI E ALI se lê que Dilma Rousseff padece de "sarneyzação". O comentário é uma variante benigna daqueles que consideram ou até pregam o "impeachment" da presidente. Ambos derivam do mesmo menosprezo pela capacidade do governante, que teria perdido rumo e poder.

"Sarneyzação" era o que se dizia de FHC em 1999, outro ano de crise e da desvalorização do real, quebra de promessa de campanha, "estelionato eleitoral". Era o que se dizia de Lula em 2005, quando o espetáculo do crescimento era ensaio e o show do mensalão começava.

"Sarneyzação", claro, é a síndrome do governo que passa a se parecer com o dos anos finais da Presidência de José Sarney, de impotência e desastre econômico contínuo. A ruína decisiva de Sarney seria detonada pelo grande estelionato eleitoral de 1986, que deu nome e origem à série.

Popular devido a um plano anti-inflacionário, o Cruzado de preços tabelados e consumo doidivanas, Sarney e seu PMDB venceram a eleição em todos os Estados menos um e fizeram inédita maioria no Congresso. O Cruzado, porém, no final de 1986 era um embuste populista grosseiro. Dias após a eleição, o plano foi para o desmanche, uma fraude descarada (lembra alguma coisa?).

A seguir, o Brasil quebraria e se afogaria na hiperinflação. As lideranças políticas restantes do período 1950-80 se desmoralizaram. Collor e Lula, "outsiders", seriam os finalistas da eleição de 1989.

Na "sarneyzação", um governo parece um morto-vivo, mas alguns zumbis se recuperam. São parecidas as descrições jornalísticas da "sarneyzação" dos tempos de Sarney, FHC ou Lula, que tiveram destinos diferentes. Nas palavras "de época", como se descrevia a síndrome?

Paralisia decisória, falta de comando, inabilidade política, um presidente fraco, com autoridade minada pelos aliados. Deterioração de expectativas, envelhecimento precoce, falência de um pacto de poder, de um estilo de liderança. Esvaziamento político derivado de crises profundas, as quais provocam desfazimento da base política e debandada da coalizão parlamentar.

Collor não chegou a passar por "sarneyzação", apesar do caos que criou. Foi rápida e legalmente deposto. Não começou a cair apenas porque era impopular. Dois meses antes da explosão final de escândalos de seu governo, sob crise econômica horrenda (décimo ano de crise), era tido como ruim/péssimo por 48% da população.

Dilma está com 44% de ruim/péssimo. FHC chegou a 56% em setembro de 1999, ano de protestos de massa, "fora FHC", liderados pelo PT. Sarney terminou seu governo teratológico com 56% de ruim/péssimo.

O prestígio fernandino ficaria baixo pelo resto do governo, até 2002, em torno de níveis parecidos com os de Dilma desde junho de 2013 - note-se que o padrão material de vida é muito melhor agora. Lula nem de longe jamais teve notas tão ruins quanto FHC ou sua afilhada.

Rejeição popular, economia ruim, "sarneyzação" mais ou menos aguda ou até corrupção escandalosa, por si sós ou combinados, não levam o povo para a rua nem definem destino presidencial. Realismo e concessões para colocar certa ordem no tumulto econômico e político podem evitar uma crise terminal. A "correlação de forças" socioeconômicas importa. Talvez o acaso também.
Herculano
15/02/2015 06:36
QUEM SABE FAZ A HORA, por Carlos Brickmann

Diz a Bíblia que há tempo de amar e tempo de odiar; há tempo de guerra e tempo de paz. Dizem os mestres que sábio é quem distingue um tempo do outro.

Há motivos para o impeachment de Dilma? De acordo com um jurista de primeira linha, Ives Gandra Martins, tecnicamente há. Dilma está enfraquecida, e o início de seu segundo mandato, após dura vitória, parece mais o final de um Governo derrotado nas urnas. As áreas em que se proclamou especialista, Petróleo e Eletricidade, são as mais problemáticas de sua administração. E tudo pode piorar, caso as investigações do Petrolão atinjam pessoas de sua confiança.

Mas não é tempo de impeachment. O impeachment precisa ter base jurídica, mas é uma decisão política. Talvez haja condições políticas no Congresso para impedir a presidente; mas essas condições não existem nas ruas. Dilma obteve, há menos de quatro meses, a aprovação de pouco mais da metade do eleitorado. Por mais que tenha sofrido desgaste, há ainda muita gente que a prefere a seus adversários (que, a propósito, também se desgastaram). O partido da presidente tem uma estrutura de mobilização ainda eficiente, não lhe faltam recursos materiais, e se colocará como guardião da legalidade. Impeachment, neste momento, é lançar o país no tempo de guerra, no tempo de odiar, no tempo de matar.

O mandato de Dilma vai até 2018. Que o eleitor decida se mantém o PT no poder. Que o tempo se escoe. Se, em algum momento, Dilma não tiver condições políticas de governar, que se pense em impeachment. Há que esperar acontecer.

LIVRE PENSAR...
Não, este colunista não é petista, nem peessedebista: é jornalista, ponto. Mas, caro leitor antipetista, raciocinemos juntos. Se Dilma sofrer impeachment, seu sucessor será o vice Michel Temer, do PMDB. Ou, caso o afastamento seja causado por irregularidades na chapa Dilma-Temer, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (e, se Cunha não puder assumir, por Renan Calheiros). O país que afastou Collor ficaria feliz com seu antigo aliado Renan na Presidência?

Mas imaginemos que ficasse. Os ferimentos causados pela batalha do impeachment inviabilizariam o Governo seguinte. E tanto Dilma quanto o PT sairiam com a aura das vítimas, prontos para voltar. É melhor deixar o tempo correr.

...É SÓ PENSAR
Entretanto, defender o impeachment é absolutamente legítimo e nada tem de golpismo. Se golpismo fosse, golpistas seriam todos os petistas que, com Lula e José Dirceu à frente, queriam depor Fernando Henrique logo após sua reeleição.

Defender o impeachment pode ser um erro político, mas golpismo não é.

O SENHOR DA RAZÃO
O bom jornalista Wilson Moherdaui lembra que o impeachment é desnecessário, em caso de corrupção eleitoral. A lei federal nº 9.504, de 30/9/97, parágrafo 2, artigo 30-A, diz: "Comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado".

Como? Seguindo a Lei Complementar nº 64, de 18/5/90, artigo 22.

QUE FASE!
Às vezes, política é como futebol. Conforme a fase, a bola bate na canela e entra; ou não entra de jeito nenhum. O Governo brasileiro precisava pedir a extradição de Henrique Pizzolato, ex-gerente do Marketing do Banco do Brasil, aqui condenado a pouco menos de 13 anos de prisão e que fugiu para a Itália com documentos falsos em nome de seu falecido irmão.

Precisava, mas não queria: a última coisa de que o Governo precisava era de mais um cavalheiro bem informado que eventualmente possa contar coisas ainda secretas. Pois não é que ganhou a parada, e a Justiça italiana, em ultima instância, decidiu pela extradição? Pizzolato (e o Governo brasileiro) ainda têm uma chance: o ministro da Justiça da Itália pode legalmente decidir que não confirmará a ordem de extradição.

O MANÍACO DA BROCHA
Alguém está interessado em saber por que caem tantas árvores em São Paulo? Um engenheiro conceituado verificou que uma árvore na rua Costa Carvalho, 195, Pinheiros, SP, está inclinadíssima, com as raízes quebrando a calçada. Vai cair. Vai arrastar os fios de alta tensão, os fios da iluminação pública, os transformadores e os cabos de telefonia e Internet. A árvore foi fotografada e as fotos enviadas ao subprefeito de Pinheiros, Ângelo Salvador Filardo Jr.

E? Claro: nada! Se não dá para resolver jogando tinta no chão, ou pintando o retrato de Hugo Chávez em monumentos tombados, a Prefeitura petista paulistana não resolve. Alô, Fernando Haddad, Prefeito Suvinil! Que tal ouvir o que dizem os cidadãos?

MAS É CARNAVAL
E, para que ninguém diga que esta coluna esqueceu a Grande Festa, a Beija-Flor de Nilópolis, tantas vezes campeã do Carnaval carioca, desfila neste ano com patrocínio de Teodoro Obiang, há 36 anos ditador da Guiné Equatorial; e, segundo a revista Forbes, o oitavo governante mais rico do mundo. Seu país não vai tão bem: numa lista de 187, ocupa o 136º lugar em Índice de Desenvolvimento Humano.

Obiang paga R$ 10 milhões para a Beija-Flor
Herculano
15/02/2015 06:28
O Brasil nas mãos de gente descomprometida com o povo que usa para se legitimarem em cargos e no poder por meio do voto livre e democrático. Usam-nos e debocham. Estamos metidos numa armadilha econômica e política irresponsavelmente construída pelo PT. Agora, estamos assistindo os deputados Federais a pretexto de uma independência de Poder, a arruinar de vez a economia, a reputação do Brasil e nos impor a sacrifícios dolorosos por anos afio. Wake up, Brazil!

NÃO ABRIREMOS MÃO DA INDEPENDÊNCIA, por Eduardo Cunha, PMDB, Rio de Janeiro, presidente da Câmara Federal

A Câmara dos Deputados precisa resgatar sua imagem junto à opinião pública e à sociedade. Para isso, precisamos fazer da Câmara uma Casa independente e sem submissão aos outros Poderes, mas impedindo, contudo, que ela se transforme em palanque eleitoral para o exercício de oposição.

Esse é o ponto principal: a recuperação da imagem do Congresso, que passa pelo exercício mais altivo e autônomo do mandato parlamentar, sem amarras políticas, e, sobretudo, com uma pauta que atenda às expectativas da sociedade.

Não é pelo fato de apoiar ou não o governo que teremos uma Câmara mais ou menos independente. Independência é ato, é gesto, é exercício de um poder como Poder, sem subjugação. Por isso, nosso projeto encontrou eco entre os parlamentares. Como rege nossa Constituição, os Poderes são independentes e harmônicos entre si. E, sob nossa gestão, assim será.

Teremos pela frente um período de muito trabalho em que vamos apreciar matérias relevantes. A reforma política e a discussão do pacto federativo, do qual a reforma tributária é parte, surgem como as pautas mais urgentes. Vamos apreciá-las o mais rapidamente possível. Já reabrimos a discussão da reforma política quando, na primeira sessão de votação, avocamos para o plenário e aprovamos a admissibilidade da PEC respectiva.

A reforma política só não tinha sido votada até hoje porque houve uma obstrução do PT na legislatura passada. Havia diversas propostas, mas o PT optou por não votá-las. Com a aprovação da admissibilidade pelo plenário, constituí comissão especial que, em um prazo de até 40 sessões, apresentará um parecer para levarmos à votação.

Diante disso, causa-me estranheza a posição do presidente do PT, Rui Falcão, que, sem sequer conhecer o teor do texto que sairá da comissão, já avisou que expulsará do partido o deputado que votar favoravelmente. Isso só demonstra que a defesa da reforma política pelo PT não passa de discurso de palanque.

A discussão da reforma política vai tratar do financiamento de campanhas eleitorais, tema que precisa ser exaustivamente debatido pelo Congresso Nacional e, sobretudo, pela opinião pública.

Debateremos também o fim de coligação proporcional, a coincidência de mandatos, se teremos ou não cláusula de barreira, se vamos efetivamente diminuir o tempo de campanha, como será o modelo da eleição proporcional - se distrital ou "distritão", se será voto em lista ou não.

Como parlamentar, tenho minha opinião, que pode divergir em alguns pontos do pensamento da Casa, mas o importante é que vamos debater, votar, mas a posição da maioria vai prevalecer. Isso é muito mais saudável e democrático do que simplesmente evitar votar o tema.

Já o pacto federativo é um conjunto de discussões sobre os deveres e obrigações de cada ente federado. Como consequência dessa análise, chegaremos à apreciação de uma reforma tributária que é mais complexa do que a reforma política por redefinir a divisão da arrecadação da União.

É preciso discutir o pacto federativo sob vários aspectos. Que receitas ficarão para cada ente federado? Que obrigações ele terá por conta dessa receita? Ou que obrigações conferiremos a cada ente federado com a receita para o seu financiamento? São pontos que, ao serem levados adiante, representarão uma grande conquista institucional.

Já aprovamos o orçamento impositivo para as emendas parlamentares individuais. Votaremos a sua extensão às emendas de bancada. É importante ressaltar que o orçamento impositivo já está em vigor pela previsão da Lei de Diretrizes Orçamentárias e sua inclusão no texto constitucional não terá impacto nos gastos públicos.

A Câmara dos Deputados tem que se colocar no seu devido lugar, ser respeitada pela sociedade, pelo exercício independente de seu papel. Não abriremos mão disso.
Herculano
15/02/2015 06:04
MANCHETE DE CAPA DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO DESTE DOMINGO REVELA O CAOS ECONÔMICO, ADMINISTRATIVO E JURÍDICO QUE O GOVERNO DO PT INSTALOU NO PAÍS.ELE CONTRASTA COM A PROPAGANDA ENGANOSA FEITA PARA ANALFABETOS, IGNORANTES, DESINORMADOS E ASSISTIDOS, OS PRINCIPAIS ELEITORES DO PT PARA SE PERPETUAR NO PODER: "BRASIL VIROU PROBLEMA PARA FIRMAS ESTRANGEIRAS"

PIB fraco, câmbio e crise da Petrobras são algumas das principais reclamações de empresas estrangeiras atuando no país. Com queda de produção e no envio de lucro para o exterior, setor automotivo é um dos mais preocupados, escreve Álvaro Fagundes, editor-adjunto de "Mercado", com Tatiana de Freitas

O Brasil se tornou fonte de preocupação em 2014 para boa parte das multinacionais atuantes no país, que se queixaram da economia fraca, aperto no crédito, inflação e câmbio durante a divulgação de seus resultados nas últimas semanas.

Levantamento da Folha, feito a partir de teleconferências sobre esses balanços, identificou que 85 empresas estrangeiras citaram o Brasil em seus comentários.

Do total, 54 apresentaram reclamações. Para 12 delas, a atual situação econômica do país não está impactando os resultados, enquanto 19 veem boas oportunidades no país.

O setor de veículos se destaca entre as reclamações. Empresas como Daimler (dona da marca Mercedes), Volvo, GM, Ford e Scania apontaram a baixa demanda, o ambiente difícil para os negócios e o câmbio como obstáculos a um bom desempenho neste ano no país.

Para as multinacionais, a alta do dólar prejudica a conversão dos lucros apurados em reais para a moeda norte-americana. Em alguns casos, também provoca um aumento de custos na moeda local.

"Estamos acompanhando de perto o que está acontecendo com o real. Historicamente, não temos sido capazes de recompor isso totalmente com aumento de preços", diz Chuck Stevens, vice-presidente da GM.

A expectativa de um ano ruim é mais forte entre as fabricantes de caminhões, preocupadas com o menor volume de recursos do PSI (programa que facilita a compra de caminhões) e a alta dos juros nas operações.

"Depois dos subsídios, é a hora da ressaca. Estamos antecipando para este ano uma queda de 10%, aproximadamente", disse a analistas Wolfgang Bernhard, chefe da divisão de caminhões e ônibus da Daimler. Em 2014, o desempenho da unidade no Brasil já teve queda de 13%.

O mau momento do setor automotivo, com queda de 16,8% na produção em 2014, também se refletiu na emissão de remessas de lucros e dividendos para as matrizes.

No ano passado, o valor caiu 73%, para US$ 884 milhões, e foi o principal fator para a redução de 11% no total de remessas em 2014.

O desempenho ruim abalou também fornecedores, como a Cummins, fabricante de motores. A receita caiu 17% no Brasil devido à fraqueza no mercado de caminhões. Para este ano, a empresa prevê uma queda de 15% na produção desses veículos.

CRÉDITO
O aperto no crédito também afeta fabricantes de sementes e defensivos agrícolas. "Por anos, o governo tem apoiado a agricultura com a oferta de crédito, mas isso tem diminuído", diz John Ramsay, diretor da Syngenta.

No mercado de consumo, a baixa confiança afeta os negócios. A Whirlpool, dona de marcas como a Brastemp, mencionou em teleconferência "incertezas na base de consumidores", após as recentes medidas econômicas.

"A demanda por eletrodomésticos no Brasil continua desafiadora e apresentou uma queda no quarto trimestre", disse Keith McLoughlin, presidente da Electrolux.

EFEITO PETROBRAS
Os desdobramentos da crise na Petrobras também assombram os fornecedores de equipamentos para a indústria de óleo e gás.

A National Oilwell Varco, fabricante americana de sondas para perfuração, informou atrasos de pagamentos de alguns estaleiros.

A Schlumberger, que também fornece serviços e equipamentos para petroleiras, comentou os cortes de investimentos da estatal. "Haverá desafios no Brasil neste ano", disse Paal Kibsgaard, presidente da empresa.

Indagado sobre o ambiente de negócios no Brasil, diante dos problemas que enfrenta a Petrobras, Jeremy Akel, executivo do Bristow Group (firma de helicópteros que opera com plataformas), mostrou confiança no longo prazo. "Qualquer problema que eles tiverem será resolvido, e voltarão a investir para aumentar a sua produção".
Herculano
15/02/2015 05:50
AS CONTAS DO CONGRESSO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Ajuste proposto pelo governo é duro, mas necessário; se quiserem refutar o pacote, parlamentares precisam apresentar alternativa viável

Depende do Congresso o destino de um terço do plano de ajuste de receitas e despesas do governo para 2015. A decisão dos parlamentares será um momento crucial do programa de contenção da crise econômica que o país atravessa.

Dadas as necessidades urgentes, quanto menor for o corte de despesas autorizado pelos congressistas, mais nocivas serão as medidas complementares às quais o governo terá de recorrer a fim de minorar o rombo nas contas públicas.

Talvez mais relevante, uma recusa do Congresso terá o caráter de um voto de desconfiança no governo, o que aumentará o descrédito das finanças nacionais e agravará as turbulências econômicas.

O governo planeja poupar cerca de R$ 55 bilhões em 2015, o equivalente a 1% do PIB. Ou melhor, afora desembolsos com os juros da dívida pública, esse é o valor que se pretende deixar de gastar no ano, o chamado superavit primário.

As autoridades econômicas pretendem atingir tal meta com o auxílio de um programa de redução de benefícios previdenciários e sociais que renderia R$ 18 bilhões neste ano, embora existam dúvidas sobre a precisão de tal estimativa.

O governo espera ainda arrecadar cerca de R$ 20 bilhões com aumentos já anunciados de impostos. O outro terço do superavit primário ainda parece de origem incerta, a depender de cortes de despesas, tais como subsídios à energia elétrica, e da reversão de desonerações, por exemplo.

Ressalte-se, porém, que a necessidade de economia de recursos deve ser maior, dado o saldo de 2014, ainda mais negativo do que o previsto nas estimativas pessimistas. Foi o pior resultado primário em 17 anos, contribuindo para um deficit federal de 5,3% do PIB (mais de R$ 271 bilhões).

No pacote enviado ao Congresso, trata-se de reduzir a despesa com seguro-desemprego, pensões por morte, auxílio para acidentados no trabalho e com o abono para trabalhadores de baixa renda.

Apesar de corrigirem distorções e excessos, as medidas têm inegável impacto social. Contudo, as alternativas podem ter efeitos sociais e econômicos piores: seria o caso da redução ainda maior dos investimentos públicos, o que agravaria a recessão que se avizinha.

O Congresso tem não apenas o mandato para definir a despesa pública mas também a responsabilidade de decidir o modo social e politicamente mais justo e conveniente de fazê-lo. É do mesmo modo responsável pelas consequências de seus atos para a estabilidade do país, não só a econômica.

Caso decida refutar o plano do governo, terá de apresentar uma alternativa viável de ajuste de despesas. Do contrário, mais do que lavar as mãos em relação à crise, a terá levado a outro patamar.
Herculano
15/02/2015 05:48
CUNHA MUDOU EIXO DO PODER PARA O CONGRESSO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Dilma entrou em pânico, e correu para pedir arrego a Lula, após concluir que o novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dez dias após assumir o cargo, mudou o "eixo do poder" para o Legislativo, retirando do Executivo a primazia de iniciativas políticas importantes. De Lula, ela ouviu queixas sobre várias suas escolhas e principalmente de sua desarticulada área de "articulação política".

Sem perigo de dar certo
Na conversa com Dilma, Lula detonou Aloizio Mercadante, que para ele sequestrou o governo, e disse achar inútil Pepe Vargas na Articulação.

Os três patetas
Papeando com políticos aliados, Lula usou até mímica para ridicularizar o trio de "articuladores" Mercadante, Miguel Rossetto e Pepe Vargas.

Queixas
As criticas de Lula ao governo foram reiteradas a Dilma na conversa entre os dois. Como ter sido alijado da escolha dos novos ministros.

Portas abertas
Cunha ordenou que nenhum deputado seja barrado no seu gabinete. Quer portas abertas para governistas e oposicionistas, sem distinções.

Briga por cargos no PCdoB deixa deputados mal
Assessores de campanhas do PCdoB estão revoltados com deputados federais que ajudaram a eleger. A cúpula do Partido Comunista do Brasil exigiu para militantes 30% dos cargos na Câmara, agora, ricas boquinhas. Os deputados haviam prometido recompensar o pessoal de campanha com os cargos, mas agora dizem que a promessa dependia da vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP) para presidente da Câmara.

Só "comuna"
A ordem da executiva nacional é que os cargos cobrados de cada gabinete sejam preenchidos "pela militância" comunista.

Governador em campo
Até o governador Flávio Dino (MA) entrou na briga. Deu a Márcio Jerry, seu braço direito, a missão de tentar apaziguar os ânimos.

Toc toc
O problema não é só do PCdoB. Com o início da legislatura, gabinetes do PR e do PDT também tiveram filas cobrando o cargo prometido.

Tá explicado
O PMDB não tem interesse num impeachment de Dilma. Michel Temer só poderia assumir o cargo se o "bota fora" ocorresse após metade do mandato. Caso contrário, haveria nova eleição.

Dignidade
Suplente de Vital do Rêgo, hoje no TCU, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) tem a dignidade de defender o fim do suplentes sem votos. Para ele, o titular deve ser substituído pelo segundo mais votado.

Perdeu
O presidente do Senado, Renan Calheiros, perdeu visibilidade para o deputado Eduardo Cunha, na cena política de Brasília. O carioca substitui o alagoano como personagem central das aflições de Dilma.

Antídoto para mentirosos
Candidato a vice de Serra em 2010, Índio da Costa (PSD-RJ) vai propor o Código de Defesa do Eleitor para proibir reeleição de quem promete na campanha e não cumpre: "Dilma é exemplo escancarado".

Balcão de negócios
Líderes pressionam o Planalto para - tão logo termine o Carnaval - distribuir boquinhas do segundo escalão para deputados governistas. Ou pode amargar novas derrota, incluindo a PEC da Bengala.

Quem se importa?
Só dois ministros do PT telefonaram para cumprimentar o deputado Leonardo Picciani (RJ) pela eleição a líder do PMDB: Pepe Vargas (Articulação) e Arthur Chioro (Saúde). Aloizio Mercadante ignorou.

Tiro certeiro
O "distritão", eleição majoritária para deputados e prefeitos, é duro golpe em siglas como PT, PDT, PPS, PSOL e PV. Neste sistema, saem beneficiadas aquelas com mais caciques, como PMDB, PTB e PSDB.

Tudo dominado
Os deputados Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral, e Pedro Paulo pediram exoneração de suas secretarias no Rio para votar em Leonardo Picciani (RJ), novo líder do PMDB na Câmara.

Isolamento
Isolado na Câmara, o DEM não obteve espaço em qualquer bloco. Tenta se livrar da pecha de "coronelista" e de estar em extinção. Sem sucesso.
Adilson Luis Schmitt
14/02/2015 20:27

PARA QUEM NÃO ENTENDEU O TAMANHO DA SACANAGEM APROVADA NO TCU-TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, POR ORDEM DA DUPLA MAQUIAVÉLICA QUE DIRIGE ESTA PAÍS A MAIS DE 12 ANOS!!!

Luís Inácio corre para salvar Luiz Inácio

Brasil 14.02.2015

Agora ficou claro por que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse a um advogado de empreiteira, em reunião secreta, que a Operação Lava Jato "tomaria outro rumo" depois do carnaval e, portanto, ele "desaconselhava" que os executivos presos partissem para a delação premiada.

Em conluio com Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, dirigiu-se ao Tribunal de Contas da União (TCU), com uma Instrução Normativa redigida no Palácio do Planalto. Por essa Instrução Normativa, aprovada em tempo recorde, o TCU analisará concomitantemente com a Controladoria-Geral da União (CGU) os acordos de leniência firmados com o Estado. Isso garante que os acordos feitos no âmbito da CGU não correrão o risco de serem anulados depois pelo tribunal -- mesmo com um TCU dominado por PT e PMDB, as empreiteiras temiam essa possibilidade quando lhes propunham tal saída.

A aprovação da Instrução Normativa é ótima para Lula, Dilma e os larápios associados porque:
a) Acordos de leniência podem ser feitos diretamente com a CGU, sem passarem pela Justiça
b) Dessa forma, contorna-se o juiz Sergio Moro
c) Pelos termos de um acordo de leniência, as empresas reconhecem que praticaram os crimes, pagam uma multa e não são consideradas inidôneas. Podem continuar a assinar contratos com o governo em qualquer nível
d) Ao contrário do que ocorre com a delação premiada, elas não precisam contar tudo. Ou seja, que Lula e Dilma estão implicados até o pescoço no esquema do Petrolão
e) A chance de Dilma sofrer impeachment reduz-se dramaticamente, visto que será quase impossível imputar-lhe o crime de responsabilidade
f) Sem o perigo de falência, as empreiteiras podem dar um grande cala-a-boca ou um aguenta-aí-até-chegar-no-STF aos executivos presos e aos seus sócios em cana, como Ricardo Pessoa, da UTC, que ameaçavam seguir o caminho da delação premiada. A ameaça de Ricardo Pessoa de partir para a delação foi decisiva para o Planalto armar rapidamente o golpe.

Luís Inácio Adams percorreu freneticamente os gabinetes dos ministros do TCU, acompanhado do ministro Bruno Dantas, para aprovar uma Instrução Normativa, repita-se, redigida no Palácio do Planalto, e não pelo ministro Bruno Dantas, como foi noticiado. Ninguém levantou a menor objeção.

A menos que um executivo preso ache insuportável a ideia de passar anos na cadeia, ainda que com o seu futuro assegurado economicamente, ou que a sociedade esboce reação, Luís Inácio salvou Luiz Inácio -- e Dilma.
http://www.oantagonista.com/?/luis-inacio-corre-para-salvar?

O Antagonista - Luís Inácio corre para salvar Luiz Inácio

Agora ficou claro por que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse a um advogado de empreiteira, em reunião secreta, que a Operação Lava Jato "tomaria outro rumo" depois do carnaval e, portanto, ele "desaconselhava" que os executivos presos partissem para a delação premiada.
OANTAGONISTA.COM
sidnei luis reinert
14/02/2015 19:29
Desmoralização do governo leva à hipoteca de sede da Petrobras e aos saques de poupança da Caixa


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O desgoverno Dilma Rousseff anda com o moral e a moral tão baixos que até um boato viralizado nas redes sociais provocou ontem uma correria de correntistas às agências da Caixa e lotéricas. Muita gente embarcou na falsa informação de que a equipe econômica tinha um plano maligno para congelar as contas de poupança da Caixa - que será presidida por Miriam Belchior (conselheira da Petrobras e de tantas outras estatais). Principalmente os mais idosos poupadores fizeram saques inúteis graças à pegadinha de sexta-feira 13.

Azar mesmo quem teve (para variar) foi a Petrobras. A empresa recebeu mais uma notícia negativa para prejudicar sua imagem no mercado. O monumental edifício sede de 26 andares, na Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro, foi hipotecado por ordem da juíza Kátia Nascentes Torres, no exercício da 25a Vara Cível do Rio de Janeiro. A medida foi para garantir o pagamento de uma dívida de R$ 935 milhões - em uma indenização devida à Refinaria de Manguinhos por supostos prejuízos causados, entre 2002 e 2008, pela política de preços de combustíveis praticada pela estatal.

A juíza deferiu a petição do advogado da refinaria, Paulo Stolf Cesnik, citando os problemas de caixa da petrolífera para justificar a hipoteca: ?Com efeito, além do julgado envolver expressiva condenação de valor líquido, os problemas financeiros enfrentados pela ré são públicos e notórios, impondo-se a adoção da medida constritiva com vistas à efetividade do processo. Registre-se, ainda, que eventual suficiência patrimonial do devedor não é óbice (obstáculo) para a constituição da hipoteca judiciária.? Certamente, a Petrobras deverá recorrer e derrubar a medida. Mas a desmoralização já aconteceu...

Apenas por ironia, o prédio agora hipotecado foi construído em 1974 pela empreiteira Odebrecht - citada, porém ainda não indiciada nos processos da Operação Lava Jato. A Petrobras vive sua fase de maior desgaste. Não consegue publicar o balanço financeiro de 2014, porque as contas não fecham em função da bilionária corrupção. É processada nos Estados Unidos por investidores que pedirão ressarcimento de prejuízos causados por gestões supostamente incompetentes ou desonestas. A recente explosão em um navio plataforma põe em cheque os esquemas de terceirização e segurança da empresa. Seu presidente recém empossado é alvo de investigações da Polícia Federal sobre indícios de lavagem de dinheiro.

O desgoverno enfrenta um carnaval de desmoralização. Dilma é a Presidenta Porcina - aquela que é Presidente, sem nunca ter sido Presidente de Verdade. Aliás, como abusa da mentira na marketagem, agrava ainda mais o desgaste perante a opinião pública. Pode nem sofrer o impeachment que as manifestações deste sábado carnavalesco vão exigir nas ruas. Mas já está impedida moralmente de seguir com seu projeto de poder.

Os problemas na Petrobras são apenas a pontinha de um iceberg...
Herculano
14/02/2015 18:30
VOCÊ JÁ ASSINOU NA INTERNET A PETIÇÃO PÚBLICA QUE PEDE O CONTORNO DE GASPAR?

Você que fica preso diariamente no trânsito entre Gaspar e Blumenau, ou nos finais de semana, pode reclamar e pedir às autoridades e ao governo do estado esta obra fundamental de mobilidade metropolitana, mas que Raimundo Colombo, PSD, Pedro Celso Zuchi, PT, e entidades gasparense aparelhadas se uniram num estranho silêncio contra o futuro e sua gente.

Entre em http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=ContornoGaspar

e faça a sua parte neste ato de cidadania. Acorda, Gaspar!


http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=ContornoGaspar
Herculano
14/02/2015 18:25
VAI CAIR DE TÃO PODRE QUE É. QUASE DOIS MILHÕES PEDEM O IMPEACHMENTE DE DILMA NA INTERNET

Aproximam-se de 2 milhões de assinaturas a petição pública que pede o impeachment imediato de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República. A petição está no site Avaaz, especializado em petições públicas, que no Brasil é controlado pelo petista Pedro Abramovay, ex-secretário nacional Antidrogas do primeiro governo Dilma. O Avaaz segurou o quanto pôde mas as adesões não param de crescer.

Até agora há pouco, o impeachment de Dilma já somavam 1.893.623 assinaturas de cidadãos brasileiros.

O impeachment de Dilma destina-se a "acabar com a corrupção e desvio de dinheiro público", segundo justificativa na petição online.

Outros motivos para o impeachment de Dilma no Avazz: "sucateamento da saúde, das estradas, da educação, segurança pública e outros".

Marcadas para este domingo de carnaval, manifestações pelo impeachment, em todo o País, devem ser minimizadas pela folia.
Herculano
14/02/2015 15:36
O GOVERNO DO PSDB DO PARANÁ SOB FOGO CRUZADO. CONSEGUIU UNIR O INCENDIÁRIO ROBERTO REQUIÃO, PMDB, COM AS ESQUERDAS, O PT DE GLEISI HOFFMANN E SINDICALISTAS. O MODELO DE ADMINISTRAÇÃO TUCANA DE LÁ ESTÁ SOB QUESTIONAMENTO

O conteúdo é do 247, o canal de comunicação do governo do PT, sustentado por patrocínios de empresas (Petrobrás) e bancos (BNDES, BB, Caixa...) estatais. Diante das manifestações no Estado contra o 'pacotaço' do tucano Beto Richa, o senador Roberto Requião (PMDB) afirmou que o "Paraná esta sendo assaltado por um governo incompetente".

"Na três vezes que fui governador do Paraná tomamos um cuidado especial com o fundo de previdência. Nunca deixamos de aportar ao fundo a contribuição patronal do Estado do Paraná. E na crise de 2008/2009 o nosso fundo foi o único que não teve prejuízo no Brasil. Hoje ele, tirando os fundos das grandes estatais brasileiras, é o maior fundo de previdência do país. E nós não tivemos prejuízo porque eu determinei que o dinheiro que garantia a aposentadoria dos funcionários do Paraná só fosse aplicado no Tesouro Nacional", lembrou o senador.

"Mas hoje, o governo que quebrou o Estado, que aumentou em mais de 400% o valor das despesas com cargos comissionados, os famosos aspones ? assessores de porra nenhuma -, quer meter a mão no fundo de previdência e transformar o fundo em instrumento para pagar funcionários públicos. É um roubo. É como se o governo assaltasse um banco no qual os funcionários públicos depositaram a poupança que garantiria o seu futuro?, exemplificou.

"E uma série de deputados irresponsáveis estão votando o fim do fundo por pequenas benesses, para garantir uma ambulância e o domínio de alguns cargos comissionados. O Paraná está sendo assaltado por um governo incompetente e irresponsável e por uma maioria de deputados que ou são completamente desinformados ou completamente idiotas", criticou.

O fundo de previdência do Paraná hoje tem em caixa R$ 8 bilhões. Este dinheiro é a garantia do pagamento futuro da aposentadoria dos funcionários públicos do Estado, que ao longo das suas carreiras contribuíram para a Paraná Previdência. Um projeto do governador Beto Richa quer autorização para sacar este fundo e pagar dívidas do Estado.
Herculano
14/02/2015 15:16
P E ALGUMA SACANAGEM JUNTO. É O BRASIL SE DECOMPONDO NAS MÃOS DE "POLÍTICOS" E PICARETAS PROFISSIONAIS A NOSSA CUSTA E INGENUIDADE. WAKE UP, BRAZIL!

Está na revista Veja desta semana. Não é piada: Brasil deve ter mais seis partidos políticos. Seis partidos devem sair do forno e podem obter registro para disputar a eleição de 2016 -mas muitas siglas já nascem com cara de legenda de aluguel.

Gabriel de Castro, da sucursal de Brasília, relata. Uma Câmara dos Deputados com 28 partidos representados, como ocorre neste ano no Brasil, é algo praticamente inexistente em outros países democráticos. Só a Índia possui um Parlamento com mais siglas ? em contrapartida, a fragmentação aqui é maior do que lá. Apesar do excesso evidente, ainda há quem ache pouco. Nas eleições do ano que vem, seis partidos devem estrear nas urnas. São legendas que estão na fase final das etapas necessárias para obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A lista é representativa dos múltiplos interesses que movem os criadores de partidos. Há duas siglas ideológicas, a Rede Sustentabilidade e o NOVO. Há dois que podem se encaixar na categoria dos folclóricos: o Partido Militar e o Partido da Mulher. E há aqueles criados para reforçar o poder de legendas já existentes. Nesta categoria estão o Partido Liberal - o PL do ministro Gilberto Kassab - e o Muda Brasil.

De longe, a Rede é o mais estruturado. Sob a liderança da ex-presidenciável Marina Silva e com o apoio de parlamentares, a sigla reuniu cerca de 800.000 assinaturas para pedir o registro em 2013, a tempo de disputar as eleições do ano seguinte. Mas uma grande parte das firmas acabou invalidada pelos cartórios eleitorais, o que é comum nesses casos. Os militantes da Rede ficaram sem seu partido e Marina Silva filiou-se ao PSB temporariamente.

O NOVO também já solicitou o registro ao TSE e aguarda o julgamento do pedido. Os cartórios reconheceram mais de 500.000 assinaturas pela criação da sigla, o que é suficiente para a formalização. O NOVO empunha algumas bandeiras do liberalismo clássico, com redução do papel do Estado, corte de impostos e valorização do papel do indivíduo. O partido tem foco nas questões econômicas e gerenciais. A política sobre o aborto, por exemplo, não é considerada relevante - apesar de o NOVO ter posição sobre o tema: "Achamos que o Estado não deveria se meter em assuntos como esse", diz Fábio Luis Ribeiro, vice-presidente da nova sigla.

Ainda que tenha sido criado por empresários, administradores e profissionais do mercado financeiro, o NOVO tenta construir um modelo de financiamento que não dependa de doações empresariais. Em vez disso, a sigla aposta na arrecadação de recursos com seus filiados. A ideia é reunir pelo menos 12.000 filiados.
Herculano
14/02/2015 13:17
TODO MUNDO DE PRETO, por Guilherme Fiúza, para o jornal O Globo

Depois do carnaval, Dilma Rousseff fará um pronunciamento à nação, em cadeia nacional de rádio e TV, para defender a Petrobras. Providência oportuna. A maior estatal brasileira está afundando, e isso é grave. Como se sabe agora, uma boa fatia do dinheiro que ajuda o PT a ficar para sempre no poder é sugada da Petrobras. É o orçamento da revolução companheira que está em jogo ? e com isso não se brinca.

Em defesa da Petrobras, Dilma deveria começar sua fala aos brasileiros condenando esse absurdo, esse descalabro que é a ação da polícia e da Justiça. De forma golpista e neoliberal, os homens da lei insistem em tentar sabotar o duto entre a estatal do petróleo e o Partido dos Trabalhadores. O sustento nababesco dos companheiros com dinheiro público é uma das poucas instituições realmente sólidas no Brasil do século 21 - e esses invejosos são assim mesmo, não podem ver nada funcionando direito que já querem melar. Só falta exigirem que os guerreiros do povo brasileiro devolvam as centenas de milhões de dólares que ganharam da Petrobras com o suor dos seus rostos e das suas mãos ágeis. Dilma não pode permitir esse golpe da elite branca.

No seu pronunciamento pós-carnavalesco, a presidenta mulher e oprimida precisa denunciar o preconceito. Como se não bastasse o trauma do mensalão, lá vêm as vozes reacionárias perseguir novamente as estrelas do proletariado. Será que o Brasil, esse insensível, não se lembra do sofrimento imposto ao nosso Delúbio, só porque o tesoureiro zelava pela segurança das transferências do Banco do Brasil para os cofres da revolução? Não, não se lembra. Senão não estaria impondo a mesma tortura a Vaccari. Só pode ser preconceito contra a categoria dos tesoureiros.

Agora está aí, nas manchetes da imprensa burguesa: João Vaccari e José Dirceu recebiam pessoalmente parte da propina da Petrobras destinada ao PT, segundo a investigação da Lava-Jato. Prezado brasileiro, você não está desconfiando de nada? Não percebe que são sempre os mesmos personagens implacavelmente perseguidos, só porque dão ao dinheiro do contribuinte a honra de financiar a rave deles no Palácio do Planalto?

Chega de discriminação contra o governo popular, chega de humilhar essa gente sofrida e milionária. Se vocês querem saber, seus conspiradores, os heróis do PT nem precisam desse dinheiro. Como acaba de ser revelado, o partido criou e oficializou a propina por dentro. Está dito e confirmado pelas testemunhas do petrolão: o suborno requerido aos fornecedores da Petrobras era convertido em doação legal ao PT. Propina oficial ? com recibo, à luz do dia, tudo direitinho. Parem de perseguir quem está roubando honestamente.

Dilma, vá à televisão e grite contra os golpistas. O dinheiro abençoado do petrolão ajudou a bancar a sua reeleição, não permita que ponham sob suspeita a legitimidade do seu mandato - obtido com o voto consciente e a pilhagem mais consciente ainda. Defenda os companheiros que lhe têm bancado essa aventura inimaginável no leme da nação, com o mesmo ardor com que defendeu os mensaleiros. A nova CPI no Congresso possivelmente levará à discussão do seu impeachment. Corte esse mal pela raiz. Mande avisar que as mesadas serão cortadas e os traidores ficarão a ver navios, como esses que explodem a serviço da Petrobras.

Seu pronunciamento à nação será um sucesso, presidente. Carnaval terminado, todo mundo de ressaca e sem dinheiro - a sua aparição na TV será um bálsamo, tudo que o brasileiro estará desejando para recobrar o ânimo e encarar 2015 com alegria e otimismo. Não economize seu carisma e sua simpatia. Defenda a Petrobras com aqueles argumentos inteligentes usados na primeira reunião ministerial - acusando os inimigos de quererem "desprestigiar o capital nacional". É bem verdade que naquela ocasião o teleprompter travou, justamente nessa frase. Foi oportuna a sua descompostura no operador da máquina. É muito desagradável gaguejar nessa frase depois do que o PT fez com a Petrobras.

Mas na gravação da mensagem aos brasileiros não haverá problema desse tipo. Errou, repete. Só não permita que seus olhos falem demais - não se esqueça de que eles não estão na delação premiada.

E você, cidadão brasileiro, não fiquei aí parado. Guarde um pouco da sua energia carnavalesca para ajudar Dilma Rousseff a defender a Petrobras e o bloco dos sujos. No dia do pronunciamento histórico, saia de casa de preto - a cor do petrolão, energia vital do governo popular. Se possível, na hora da cadeia obrigatória de rádio e TV vá para a rua trajando seu pretinho básico (não precisa assistir ao pronunciamento, você já sabe que a sua presidenta vai arrasar). Não se esqueça de deixar pendurado na janela também um pano preto, simbolizando a paz (dos cemitérios).

Ah, sim: leve uma vela acesa na mão, para iluminar o apagão governamental e ajudar a chefe da nação a encontrar a porta da saída.
Herculano
14/02/2015 13:13
PT TENTA DIFÍCIL VOLTA POR CIMA NO PETROLÃO, editorial do jornal O Globo

Partido começa a reagir à avalanche de denúncias contra a legenda, mas a sucessão de novos fatos negativos torna quase impossível evitar danos.

Não é da índole petista aceitar fatos consumados contra o partido. Até hoje mensaleiros condenados e em cumprimento de pena são saudados como "heróis do povo brasileiro". Há mesmo quem considere que o julgamento daquele primeiro grande caso de corrupção em que o partido se envolveu foi "político", embora a maioria dos juízes do Supremo que trabalharam no processo houvesse sido nomeada nos governos petistas.

No petrolão começa a ocorrer o mesmo, apesar de evidências ainda mais cristalinas da participação do partido - em um nível a ser esclarecido pelas investigações - na montagem do mais amplo esquema de corrupção já visto em atuação na área pública.

Ao contrário do mensalão, surgido da denúncia de um aliado do PT e beneficiário do esquema, Roberto Jefferson, o petrolão emerge de investigações avançadas da Polícia Federal, com o Ministério Público e a Justiça federal do Paraná.

Já existem sérias denúncias que prejudicam o PT feitas por acusados de participar do esquema, depoimentos sob regime de delação premiada, em troca da suavização de penas, mas com o compromisso de posterior sustentação dos testemunhos com provas objetivas.

O escândalo é não apenas maior que o mensalão - as cifras romperam a barreira do bilhão, acima dos parcos milhões manejados por mensaleiros -, como também, do ponto de vista judicial, é um caso bem mais denso.

Mas o PT reage e, como sempre, parte para o ataque. Uma das estocadas é clássica, na linha do "todos fazem". No mensalão, foi a tentativa de resumir o assalto ao Banco do Brasil/Visanet como simples caixa dois de político - "como todos". Não funcionou, como se viu.

Agora, a partir do depoimento de Pedro Barusco, ex-gerente geral da diretoria de Renato Duque, indicado pelo PT/José Dirceu, de que recebeu propina em 1997, o partido quer que as investigações também cubram os governos FH. Para isso, pressiona o MP e a Polícia Federal, esta por meio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quadro do partido. O PT fará o mesmo na nova CPI da Petrobras. Quanto a Barusco, segundo o qual o partido teria levado do petrolão cerca de US$ 200 milhões, o PT o interpelará na Justiça.

O grande empecilho para o partido dar essa volta por cima, porém, é a sucessão de fatos negativos contra ele. Sabe-se agora, por exemplo, que o operador financeiro Alberto Youssef, em delação premiada, tornou o tesoureiro petista João Vaccari Neto um personagem ainda mais proeminente no petrolão, e incluiu de vez no caso o mensaleiro José Dirceu. Os dois, segundo Youssef, recebiam propinas do petrolão para o PT, bem como o ex-ministro Antonio Palocci.

Tudo precisa ser provado. Mas fica evidente que, a esta altura, já parece impossível o partido sair ileso do escândalo.
Herculano
14/02/2015 13:07
Ao pagando brabo.

Leia o artigo abaixo, talvez ele explique um pouco como funciona esta franquia nacional de sacanagens e que assola Gaspar.

Mas, quem é o culpado de tudo isto? O eleitor. Outra, quem é mesmo que pode por fim a esta deterioração de valores e resultados? Sinceramente, ninguém. Se não temos nomes, não temos partidos também.O PMDB acabou de perder o passo na eleição da Câmara.

Ontem mesmo, nas minhas andanças anônimas, ouvi o seguinte ao sugerir alguns nomes, todos ainda não vinculados a partidos: há, mas este não participa de festa de igrejas, este não toma cachaça, aquele não paga cervejadas, aquele não vai meter a mão no bolso para pagar aterro, colocar tubos, levar gente aos hospitais para tratamentos e cirurgias...

Então o que você quer mudar se você acredita no que se promete e não se cumpre?
Herculano
14/02/2015 12:21
EU TINHA SONHOS, por Plácido Fernandes Vieira, para o jornal Correio Braziliense

No princípio, bem no princípio mesmo, ser de esquerda implicava incondicional defesa de igualdade, fraternidade e liberdade. Muitas cabeças rolaram na luta por princípios tão nobres. Intelectuais aderiram em peso à causa. Até que, em vez da utopia, veio o totalitarismo. Tão bárbaro, desumano e cruel quanto o fascismo ou qualquer ditadura de direita.

Sob o tacão do "socialismo real", as primeiras vítimas foram a liberdade de expressão, os direitos humanos e o Estado de Direito. Na América Latina, a revolução cubana despontou como a esperança de uma nova esquerda. Não vingou. Mesmo no auge do regime, quando Fidel tentou garantir casa, comida, educação e saúde a todos, a ilha era uma masmorra para quem ousasse pensar diferente do ditador. Discordou? Censura, prisão, tortura, paredão...

É duro dizer, mas nunca vi ninguém dito de esquerda no Brasil sair em defesa dos direitos humanos de quem se insurgiu contra a ditadura cubana. Na Europa, George Orwell e Albert Camus romperam com "progressistas" porque não aceitaram o cabresto do pensamento único. Desse rompimento, nasceram dois clássicos da literatura mundial: A revolução dos bichos e 1984, ambos de Orwell.

Aqui, é comum ver intelectuais que se proclamam de esquerda engajados na justa defesa de causas gays, de mulheres e de religiões afrodescendentes. No entanto, esse mesmo pessoal encara com a maior naturalidade, como algo cultural até, a perseguição e o extermínio de homossexuais, comunistas, feministas e cristãos por jihadistas do miolo mole, gente que ainda não saiu das trevas da Idade Média.

São os mesmos "pragmáticos" que condenavam a ladroagem da direita, mas hoje condescendem com a corrupção da "esquerda". Agora, imagine se a direita tivesse descoberto antes que "o rouba, mas distribui" era muito mais negócio que "o rouba, mas faz"? Seria igualmente devastador para o Brasil. Mas nada se compara ao estelionato eleitoral do partido que chegou ao poder prometendo ética na política brasileira e, hoje, faz o companheiro Maluf - que no auge da carreira inspirou o verbo malufar - parecer um santo. Pois é. Como diria o Bob - não o da propina, o Esponja - ao amigo Lula Molusco: "Eu tinha sonhos".
Pagando Brabo
14/02/2015 08:08
O prefeito Ptralia manda as favas as leis, pois faz tudo do seu jeito, na prefeitura de Gaspar não estão nem ai para contratações irregulares, sem concurso, nepotismo temos 2 casos ainda é só pesquisar, pois existe casal e também irmãos, inaugura obras irregulares, sem licenças que necessitam, não demite companheiro mesmo que julgado e condenado. Aqui é assim, ele faz o que bem entende e ponto.
Herculano
14/02/2015 06:08
Mais um exemplo, das centenas que rolam pelos blogs patrocinados pelo governo e o PT onde o Brasil maravilha só não é mais maravilha porque a mídia investigativa, livre e profissional estraga tudo, por pura inveja. Roubo, corrupção, ilegalidades? Se existir será sempre nos outros.

VOCÊ É OTÁRIO?, por Washington Luiz de Araújo

Telespectador, leitor de jornal, ouvinte de rádio, seu nome é otário. Não, não sou eu quem faz esta afirmação tão ofensiva. Quem a faz quase a todo o momento é grande parte da mídia que antigamente chamavam de escrita, falada e televisada.

Você nem sempre percebe, mas o noticiário tenta de todas as formas incriminar alguém ou algum ente. E este alguém invariavelmente é do PT e o ente é o governo federal.

E eles o chamam de otário, sim senhor. Pois querem dar a entender que todos os males do mundo têm somente um ou dois causadores que no final são os mesmos.

Vejam este exemplo, citado por Luis Nassif, no Jornal GGN, em 08 de fevereiro:

"Ontem, a diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, enviou um e-mail a todos os chefes de núcleo com o seguinte conteúdo:

'Assunto: Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato

Atenção para a orientação

Sergio e Mazza: revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique'.

O recado se deveu ao fato de a reportagem ter procurado FHC para repercutir as declarações de Pedro Barusco - de que recebia propinas antes do governo Lula.

No Jornal Nacional, o realismo foi maior. Não se divulgou a acusação de Barusco, mas deu-se todo destaque à resposta de FHC assegurando que, no seu governo, as propinas eram fruto de negociação individual de Barusco com seus fornecedores; e no governo Lula, de acertos políticos."

Percebe o quanto que eles manipulam a informação? Mas quer um alívio? Eles entendem como otários somente aqueles que os assistem, leem, ouvem e acreditam no que afirmam.

Não sou daqueles que criticam quem consome este tipo de noticiário. Mesmo entendendo que já há outras formas de se informar sem ser contaminado pelo maniqueismo, pela deturpação dos fatos.

Mesmo assim, se preferir dar ouvidos e olhos para este tipo de jornalismo, faça um favor para si próprio e para os amigos com quem você comenta estas notícias: pense duas e até três vezes.

Desconfie, pois eles confiam que estão te enganando.
Herculano
14/02/2015 05:59
ESTÁ NA REVISTA VEJA DESTA SEMANA E QUE JÁ ESTÁ DISPONÍVEL PARA ASSINANTES DIGITAIS E COMEÇA A SER DISTRIBUÍDA EM BANCAS. MINISTRO DA JUSTIÇA DO PT TRANQUILIZA ADVOGADOS DE EMPREITEIRAS LAMBUZADAS NO PETROLÃO E SINALIZA DE QUE TUDO VAI DAR EM SAMBA DEPOIS DO CARNAVAL. WAKE UP, BRAZIL

Desde a morte do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos no ano passado, o PT perdeu seu grande estrategista em momentos de crise. Chamado carinhosamente de "God" (Deus, em inglês) pelos amigos, o onipresente MTB foi convocado para coordenar a defesa das empreiteiras tão logo deflagrada a Operação Lava-Jato. Ele tinha uma meta clara: livrar seus clientes de penas pesadas na Justiça e, de quebra, o governo petista da acusação de patrocinar um novo esquema de corrupção para remunerar sua base aliada no Congresso.

Negociador nato, Thomaz Bastos se dedicava a convencer o Ministério Público Federal de que a roubalheira na Petrobras não passava de um cartel entre empresas - e que, como tal, deveria ser punido e superado com o pagamento de uma multa bilionária. Nada além disso. A morte tirou o criminalista cerebral da mesa de negociação. MTB deixou um vácuo. O governo perdeu sua ponte preferencial com as empreiteiras, o diálogo entre as partes foi interrompido, e as ameaças passaram a dominar as conversas reservadas. Foi nesse clima de ebulição que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assumiu o papel de bombeiro.

Ex-deputado pelo PT e candidato há anos a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cardozo se lançou numa ofensiva para acalmar as construtoras acusadas de envolvimento no petrolão, que, conforme VEJA revelou, ameaçam implicar a presidente Dilma Rousseff e o antecessor Lula no caso se não forem socorridas. Há duas semanas, o ministro recebeu em seu gabinete, em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC, que estava acompanhado do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.

O relato da conversa percorreu os gabinetes de Brasília e os escritórios de advocacia como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras. Não sem razão. Na reunião, que não constou da agenda oficial, Cardozo disse a Renault que a Operação Lava-Jato mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.

O ministro afirmou ainda que as investigações do caso envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem. Depois disso, Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos e, concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada. Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir. Para defender a UTC, segundo documentos apreendidos pela polícia, o escritório de Renault receberá 2 milhões de reais.

Além disso, se conseguir anular as provas e as delações premiadas que complicam a vida de seu cliente, amealharia mais 1,5 milhão de reais. Renault esgrime a tese de que a Lava-jato está apinhada de irregularidades, como a coação de investigados. No encontro, Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas.

Depois da reunião no ministério, representantes de UTC e Camargo Corrêa recuaram nas conversas com o Ministério Público para um acordo de delação premiada. A OAS manteve-se distante da mesa de negociação. "Na quarta-feira (um dia depois do encontro em Brasília), fomos orientados a suspender as conversas com os procuradores", confidencia um dos advogados do caso. Cardozo não operou esse milagre sozinho. "Chegou o recado de que o Lula entrará para valer no caso e assumirá a linha de frente. Isso aumentou a esperança de que o governo não deixe as empresas na mão", diz outro advogado de uma empreiteira.

Procurados por Veja, Cardozo, Renault e Sigmaringa tropeçaram nas próprias contradições ao tentar esclarecer a reunião no Ministério da Justiça, classificada por eles como um mero bate-papo entre amigos sobre assuntos banais. Cardozo disse inicialmente que não se reuniu com Renault. Depois, admitiu o encontro. A primeira reação de Sigmaringa também foi negar a audiência com Renault no gabinete do ministro, para, em seguida, recuar. Os amigos compartilham, como se vê, do mesmo problema de memória.

Na versão de Cardozo, a reunião teria sido obra do acaso. Sigmaringa, um "amigo de longa data", teria ido visitá-lo. Renault, que estava em Brasília e tinha um almoço marcado com o ex-deputado, decidiu se encontrar com Sigmaringa também no ministério. Pimba! Por uma conjunção cósmica, o advogado da UTC, empresa investigada pela Polícia Federal, acabou no gabinete de José Eduardo Cardozo.
Herculano
14/02/2015 05:45
O HUMOR DE JOSÉ SIMÃO

É hoje! Carnaval! A Grande Festa da Esculhambação Nacional! Como diz aquele bloco do Rio: Tá Tudo Certo Pra Dar Merda! Rarará!

E de hoje em diante É Proibido Pensar. E hoje em Brasília sai a banda da Petrobras: a BANDA LHEIRA! Rarará!

E um amigo vai se fantasiar de Cantareira: pelado e com o volume morto! Rarará!
Herculano
14/02/2015 05:36
VEREADOR LUIZ CARLOS SPENGLER FILHO, PP, DENÚNCIA O PREFEITO PEDRO CELSO ZUCHI, PT, NO TRIBUNAL DE CONTAS E NO MINISTÉRIO PÚBLICO POR BURLAR CONCURSO PÚBLICO. APÓS SER ADVERTIDO NO ANO PASSADO, MESMO ASSIM O PREFEITO INSISTIU E LANÇOU EDITAL PARA CONTRATAR MONITORES DE ÁREA AZUL USANDO A EXCEPECIONALIDADE DA EMERGÊNCIA COMO DESCULPA. O VEREADOR ALÉM DA IRREGULARIDADE E TEIMOSIA TEME QUE SEJA ALGO DIRIGIDO A CORRELIGIONÁRIOS POLÍTICOS

Parte 1

1. OBJETIVO.
A presente DENUNCIA visa apresentar supostas irregularidades na contratação de monitores de área azul por parte do Executivo Municipal da cidade de Gaspar/SC.

Estas supostas irregularidades dizem respeito à forma de contratação desses servidores, esta, que esta sendo realizada através de processo seletivo de contratação temporário.

2. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS.
Inicialmente, através do Processo Seletivo Emergencial por Tempo Determinado n° 05/2014, publicado em 21 de fevereiro de 2014, o Executivo Municipal contratou 3 (três) servidores para trabalharem como monitores de área azul, a fim de suprir a necessidade desses agentes no setor responsável pela fiscalização da ?Área Azul?.
No entanto, em virtude do Edital de Processo Seletivo, apresentado aos interessados, não constar qualquer justificativa para esse tipo de contratação, solicitei, no dia 30 de setembro de 2014, através de Requerimento Legislativo, informações dos motivos dessas contratações, bem como o porquê da não realização de um concurso público de forma imediata, visto estar em andamento o Concurso Público n° 01/2014, cuja data das provas aconteceu no dia 16 de novembro de 2014.

Em resposta, através do ofício n° 304/2015 ? GAB, protocolada na Câmara Municipal de Vereadores de Gaspar, datado de 10 de outubro de 2014, o Executivo Municipal, assim respondeu:

"Os motivos de não sobrecarregar ou inviabilizar complementando o edital 01/2014 de concurso público com vagas em diversos cargos, funções e ou especialidades; foram um dos quais que motivaram também para não ofertar de imediato vagas para o cargo de Monitor De Área Azul cargo este que faz parte do edital de concurso Público 02/2014 a ser publicado neste ano com os devidos ajustes e as correções oriundas das aprovações dos projetos de lei em apreciação." (sic).

VEREADOR LUIZ CARLOS SPENGLER FILHO, PP, DENÚNCIA O PREFEITO PEDRO CELSO ZUCHI, PT, NO TRIBUNAL DE CONTAS E NO MINISTÉRIO PÚBLICO POR BURLAR CONCURSO PÚBLICO. APÓS SER ADVERTIDO NO ANO PASSADO, MESMO ASSIM O PREFEITO INSISTIU E LANÇOU EDITAL PARA CONTRATAR MONITORES DE ÁREA AZUL USANDO A EXCEPECIONALIDADE DA EMERGÊNCIA COMO DESCULPA. O VEREADOR ALÉM DA IRREGULARIDADE E TEIMOSIA TEME QUE SEJA ALGO DIRIGIDO A CORRELIGIONÁRIOS POLÍTICOS

Parte 2

Com essa resposta, achei por bem aguardar esse novo concurso, até para não criar empecilhos que pudessem comprometer o concurso público, este, que ofertava inúmeras vagas de estrema necessidade ao município, principalmente médicos, dentistas, agentes de saúde e professores.

Porém, o edital de concurso n° 02/2014, prometido pelo Executivo Municipal, onde constariam as vagas de monitores de área azul, nunca foi apresentado, e se quer se dispuseram a apresentar uma justificativa para a não apresentação.

Já não bastasse toda essa falta de gestão, para não dizer falta de compromisso para com a sociedade e as leis que conduzem nosso país, em 04 de fevereiro de 2015, foi publicado o Edital n° 03/2015, cujo objeto é o processo seletivo emergencial para a contratação de monitores de área azul.

Pois bem, a partir disso, surge a seguinte indagação: Que contratação emergencial é esta, que dura mais de um ano e nada se faz para se resolver? Falta gestão para a solução desse problema, ou é conveniente ao Executivo Municipal permanecer com esse tipo de contratação, mesmo que de forma ilegal?

Após toda esta situação, que ao meu modo de ver já é o bastante para que seja declarado como irregular, outra situação se apresenta como irregular, como assim vejamos.
Herculano
14/02/2015 05:36
VEREADOR LUIZ CARLOS SPENGLER FILHO, PP, DENÚNCIA O PREFEITO PEDRO CELSO ZUCHI, PT, NO TRIBUNAL DE CONTAS E NO MINISTÉRIO PÚBLICO POR BURLAR CONCURSO PÚBLICO. APÓS SER ADVERTIDO NO ANO PASSADO, MESMO ASSIM O PREFEITO INSISTIU E LANÇOU EDITAL PARA CONTRATAR MONITORES DE ÁREA AZUL USANDO A EXCEPECIONALIDADE DA EMERGÊNCIA COMO DESCULPA. O VEREADOR ALÉM DA IRREGULARIDADE E TEIMOSIA TEME QUE SEJA ALGO DIRIGIDO A CORRELIGIONÁRIOS POLÍTICOS

Parte 2

Com essa resposta, achei por bem aguardar esse novo concurso, até para não criar empecilhos que pudessem comprometer o concurso público, este, que ofertava inúmeras vagas de estrema necessidade ao município, principalmente médicos, dentistas, agentes de saúde e professores.

Porém, o edital de concurso n° 02/2014, prometido pelo Executivo Municipal, onde constariam as vagas de monitores de área azul, nunca foi apresentado, e se quer se dispuseram a apresentar uma justificativa para a não apresentação.

Já não bastasse toda essa falta de gestão, para não dizer falta de compromisso para com a sociedade e as leis que conduzem nosso país, em 04 de fevereiro de 2015, foi publicado o Edital n° 03/2015, cujo objeto é o processo seletivo emergencial para a contratação de monitores de área azul.

Pois bem, a partir disso, surge a seguinte indagação: Que contratação emergencial é esta, que dura mais de um ano e nada se faz para se resolver? Falta gestão para a solução desse problema, ou é conveniente ao Executivo Municipal permanecer com esse tipo de contratação, mesmo que de forma ilegal?

Após toda esta situação, que ao meu modo de ver já é o bastante para que seja declarado como irregular, outra situação se apresenta como irregular, como assim vejamos.
Herculano
14/02/2015 05:36
VEREADOR LUIZ CARLOS SPENGLER FILHO, PP, DENÚNCIA O PREFEITO PEDRO CELSO ZUCHI, PT, NO TRIBUNAL DE CONTAS E NO MINISTÉRIO PÚBLICO POR BURLAR CONCURSO PÚBLICO. APÓS SER ADVERTIDO NO ANO PASSADO, MESMO ASSIM O PREFEITO INSISTIU E LANÇOU EDITAL PARA CONTRATAR MONITORES DE ÁREA AZUL USANDO A EXCEPECIONALIDADE DA EMERGÊNCIA COMO DESCULPA. O VEREADOR ALÉM DA IRREGULARIDADE E TEIMOSIA TEME QUE SEJA ALGO DIRIGIDO A CORRELIGIONÁRIOS POLÍTICOS

Parte 3

Esta possível irregularidade, diz respeito a Lei Municipal que regulamente o inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal, em nosso município.

Em 24 de abril de 1992, foi criada a lei municipal n° 1347/92, onde disciplinava a contratação temporária de excepcional interesse público na esfera municipal.

No artigo 2° desta lei, assim é disposto: São de necessidade temporária de excepcional interesse público, as contratações para: I - o atendimento de situações de emergência e de calamidade pública, de forma a conjurar ou limitar os efeitos de fatores anormais ou adversos, tais como, entre outros, os de natureza climática, atmosférica, geológica, sanitária e psico-social; II - para substituição de pessoal nas unidades escolares, CEBEM, pré-escolares, creches municipais e Fundação Municipal de Esportes, por vacância nos casos de licença, falecimento, aposentadoria, exoneração, demissão e cargo comissionado; (Redação dada pela Lei nº 3170/2009) III - para substituição de pessoal técnico nas unidades médico-hospitalares e ambulatórios, por vacância, nos caos de demissão, exoneração, licença, falecimento e aposentadoria. IV - execução de programas transitórios, temporários, extracurriculares, cujo desenvolvimento das atividades seja voltado à educação, saúde, lazer e atividades sociais. (Redação acrescida pela Lei nº 2336/2003) V - para a substituição de pessoal necessário ao desempenho das atividades do SAMAE - Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Gaspar, em virtude de vacância, nos casos de demissão, exoneração, licença, falecimento e aposentadoria. (Redação acrescida pela Lei nº 2336/2003) § 1º - As contratações previstas nesta Lei serão realizadas por prazo estritamente necessário para a consecução das tarefas, não podendo ultrapassar a doze meses, sendo vedada sua prorrogação. (Redação dada pela Lei nº 2184/2001) § 2º - Na hipótese do inciso II a contratação somente é autorizada após esgotada toda possibilidade de aproveitamento de pessoal e corpo docente disponível nas unidades escolares, CEBEM, pré-escolares e creches municipais, de acordo com a respectiva habilitação profissional. § 3º - As contratação previstas nos incisos II, III e V deverão observar rigorosamente a ordem de colocação nos concursos realizados para tais fins. Esgotadas as possibilidades de contratações nestes termos, far-se-á contratações de pessoas não concursadas. (NR)

§ 4º - Em caso de substituição a que se referem os incisos II, III e V, a contratação só correrá desde que o afastamento do título seja por período igual ou superior a trinta dias. (Redação dada pela Lei nº 3205/2010) § 5º - No caso de vacância de cargos substituídos nos termos desta Lei, será obrigatório á convocação de concurso público para preenchimento da vaga ou vagas existentes, no prazo máximo de 10(dez) meses. § 6º - As contratações para execução dos programas a que se refere o inciso IV deste artigo deverão se pautar por esta lei, dependerão de autorização legislativa, e serão efetuadas com prazo máximo de 12 meses, prorrogáveis por igual período e, no caso de não haver pessoas habilitadas na ordem dos concursados, será exigida habilitação escolar, técnico profissional ou de notória experiência prática. (Acrescido pela Lei nº 2336/2003)
Herculano
14/02/2015 05:35
VEREADOR LUIZ CARLOS SPENGLER FILHO, PP, DENÚNCIA O PREFEITO PEDRO CELSO ZUCHI, PT, NO TRIBUNAL DE CONTAS E NO MINISTÉRIO PÚBLICO POR BURLAR CONCURSO PÚBLICO. APÓS SER ADVERTIDO NO ANO PASSADO, MESMO ASSIM O PREFEITO INSISTIU E LANÇOU EDITAL PARA CONTRATAR MONITORES DE ÁREA AZUL USANDO A EXCEPECIONALIDADE DA EMERGÊNCIA COMO DESCULPA. O VEREADOR ALÉM DA IRREGULARIDADE E TEIMOSIA TEME QUE SEJA ALGO DIRIGIDO A CORRELIGIONÁRIOS POLÍTICOS

Parte 4
Como é possível observar, em nenhum momento esta lei, que é específica para a contratação em situação emergencial, cita a possibilidade de contratação de monitores de área azul.

Assim, pelo princípio da legalidade na administração pública, temos que o administrador público é obrigado a se pautar pelas normas estabelecidas em leis, não podendo ele, de forma discricionária, realizar um procedimento sem autorização legal.

Por fim, á título de informação, os monitores de área azul, após iniciarem suas atividades, tiveram seus vencimentos aumentados, o qual foi tratado e aprovado, estando disposto na lei municipal 3581/2014.

3. DA SOLICITAÇÃO.
Diante do exposto, solicita-se o recebimento desta e consequentemente a apuração dos fatos narrados acima, a fim de que se possa constar-se se este procedimento esta correto, ou, então, deva ser revisto para que se adéque as normas legais.
Gaspar/SC, 13 de fevereiro de 2015.
Atenciosamente,
Luis Carlos Spengler Filho
Vereador
ROL DE DOCUMENTOS.
Edital Processo Seletivo 05/2014;
Edital Processo Seletivo 03/2015;
Requerimento Legislativo n° 169/2014;
Resposta ao Requerimento ? Ofício 304/2014 GAB;
Edital de Concurso n° 01/2014; e
Lei Municipal n° 1347/1992.
Herculano
14/02/2015 05:15
CUNHA SE ACHEGA AO PT E REVOLTA SEUS ALIADOS, por Josias de Souza

Surgiu o primeiro movimento de contestação a Eduardo Cunha. Curiosamente, é capitaneado por seus próprios aliados. Integrantes do bloco que o alçou à presidência da Câmara estão inconformados com a intenção de Cunha de ceder a relatoria da CPI da Petrobras a um deputado do PT. Farejou-se no gesto um odor de "acordão". Na definição de um correligionário do PMDB, partido de Cunha, um petista como relator da CPI seria "um vampiro em banco de sangue".

Os aliados de Cunha sentiram-se traídos. Deram-lhe poder para que ele os livrasse do que chamam de "hegemonia do PT". Súbito, numa carnavalesca Sexta-Feira 13, descobriram que Cunha abrira negociações com o petismo sem consultá-los. Fez isso num instante em que o blocão de partidos antipetistas tramava controlar os dois postos de comando da CPI, alijando o PT - exatamente como sucedeu na comissão sobre reforma política, que será relatada pelo PMDB e presidida pelo DEM.

Negociam com Eduardo Cunha os petistas Sibá Machado e José Guimarães, respectivamente líderes do PT e do governo. Em privado, dão de barato que indicarão o relator da CPI petroleira. Já buscam um nome. Numa troca de telefonemas, o pedaço insubmisso do bloco de Cunha decidiu reagir. O presidente da Câmara será convidado a dar meia-volta. Do contrário, arrisca-se a produzir a primeira fenda no seu grupo de apoiadores, que parecia monolítico.

Nas pegadas de sua eleição, o próprio Eduardo Cunha informara em plenário que seu bloco, por majoritário, teria a primazia na escolha dos cargos na Mesa diretora da Câmara e nas comissões. O regime de pão e água que excluiu o PT da Mesa e do comando da comissão da reforma política perduraria pelos quatro anos da atual legislatura.

Nessa estratégia, caberia ao PMDB indicar o presidente e o relator da CPI da Petrobras. Se o partido opta por abrir mão da relatoria, tem de ofertá-la a uma legenda do bloco, não ao PT. Com uma ponta de desalento, um dos revoltados lamuriou-se: "Queríamos nos livrar do jugo do PT e estamos caindo na hegemonia do Eduardo Cunha. Ele não pode imaginar que vai tomar uma decisão como essas sozinho."

O tema será levantado em reunião da bancada do PMDB marcada para 24 de fevereiro, dia em que o Congresso retoma suas atividades depois do feriadão carnavalesco. Vai-se saber, então, se os insatisfeitos com Cunha têm infantaria para converter o seu flerte com o petismo numa rebelião.

Longe dos refletores, Eduardo Cunha diz que a relatoria da CPI deve ficar com o PT para que o partido arroste o inevitável desgaste que as tentativas de abafar o caso trarão. Em meio ao esforço para entender as motivações do presidente da Câmara, surgiu entre seus eleitores uma interpretação bem mais malévola: o deputado joga na inviabilização da CPI para evitar desgastes adicionais a peemedebistas enrolados no petrolão, entre eles o amigo Sérgio Cabral. No limite, Cunha estaria executando uma operação de autodefesa.

Sintomaticamente, Lula reuniu-se no Rio, na quarta-feira, com a cúpula estadual do PSDM: o ex-governador Cabral, o governador Luiz Fernando Pezão e o prefeito Eduardo Paes.
Herculano
14/02/2015 05:11
QUASE 2 MILHÕES PEDEM IMPEACHMENT DE DILMA, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Aproximam-se de 2 milhões de assinaturas a petição pública que pede o impeachment imediato de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República. A petição está no site Avaaz, especializado em petições públicas, que no Brasil é controlado pelo petista Pedro Abramovay, ex-secretário nacional Antidrogas do primeiro governo Dilma. O Avaaz segurou o quanto pôde mas as adesões não param de crescer.

Mobilização
Até a 01h53 deste sábado (14), o impeachment de Dilma já somavam 1.893.550 assinaturas de cidadãos brasileiros.

Chega da ladroagem
O impeachment de Dilma destina-se a "acabar com a corrupção e desvio de dinheiro público", segundo justificativa na petição online.

País sucateado
Outros motivos para o impeachment de Dilma no Avazz: "sucateamento da saúde, das estradas, da educação, segurança pública e outros".

#vemprarua
Marcadas para este domingo de carnaval, manifestações pelo impeachment, em todo o País, devem ser minimizadas pela folia.

Atrasos na Chesf prejudicam o sistema elétrico
Subjugada ao diretor de Engenharia José Ailton, no cargo há 12 anos, a estatal de Chesf mantém atrasadas obras importantes. São os casos das geradoras de energia eólica Lagoa Nova (RN) e Morro do Chapéu (BA), atrasadas mais de um ano. Podem produzir 240 megawatt de energia, suficientes para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes, mas não há linhas de transmissão que as interliguem ao sistema.

Boa parceria
Na Chesf, funciona bem a parceria (única) com a empresa Alusa na STN (Sistemas de Transmissão do Nordeste S/A), criada em 2003.

Coincidência
A Alusa não fez mais parcerias desde que deixou de contratar a mulher de José Ailton (Chesf) como diretora. Mas é mera coincidência, claro.

Aparelhou, atrasou
A Chesf "repudia inverdades", mas não comenta o aparelhamento por petistas de 34 de 53 projetos atrasados de geração e transmissão.

Enquadrou geral
Ao assumir a presidência da Câmara, Eduardo Cunha enquadrou Dilma e o governo, ao afirmar que não receberia o ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais). Disse ele: presidente do Poder Legislativo se entende com presidente do Poder Executivo, não com intermediários.

Estabilidade
Quem conhece Dilma diz que, ao menosprezar Pepe Vargas, Eduardo Cunha garantiu a estabilidade do ministro no emprego. Ela tem dito internamente que não aceitará que Cunha demita seus ministros.

Toda razão, ministro
Ex-militante da não extradição do terrorista Cesare Battisti, condenado duas vezes à prisão perpétua por quatro assassinatos frios e cruéis, o ministro Luis Barroso (STF), agora diz que se a Itália não extraditar o mensaleiro Henrique Pizzolato seria "impunidade". Tem toda razão.

Ei, você aí, me dá?
Agora na base governista, o PSD quer mais atenção do governo na liberação de emendas. Seu presidente Guilherme Campos deu o recado ao ministro Pepe Vargas, quarta (11).

Pólo cresce 4,74%
O pólo de Manaus, diz a Suframa, encerrou 2014 com faturamento de R$ 87,2 bilhões (US$ 37 bilhões), garantindo uma média de 122.026 empregos diretos. Em reais, um aumento de 4,74% em relação a 2013.

Tá feia a coisa
O governador Beto Richa (PSDB-PR) foi lembrado nesta quinta (12) nas redes. #ForaBeto chegou a ser o terceiro assunto mais comentado do Twitter. O motivo é o pacotaço de ajustes.

Dois pesos?
Oportunista, a senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) atacou o pacote fiscal do governo do Paraná, para ser simpática a sindicalistas enfurecidos, mas silenciou sobre o pacote fiscal do governo Dilma.

Oposição em festa
O PSDB está radiante. Toda a briga da oposição no Congresso, nos últimos anos, foi para convocar ministros e emplacar CPI, o que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, matou em uma paulada só.

Teatro dos horrores
Duas semanas após a posse, o deputado novato Cabo Daciolo (PSOL-RJ) já atestou o que todos sabem: "O Congresso é um teatro mesmo".
Herculano
14/02/2015 05:05
LULA ORIENTA DILMA A BUSCAR TRÉGUA COM EDUARDO CUNHA

Ex-presidente sugere aproximação para garantir aprovação de ajuste fiscal. 'A gente faz acordo com quem não gosta', diz petista ao discutir relação da sucessora com chefe da Câmara

O texto é de Andréia Sadi, da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu na quinta-feira (12) à presidente Dilma Rousseff que busque uma aproximação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levantando uma "bandeira branca" e acertando "o mais rápido possível" as suas diferenças com ele.

Visto como um desafeto no Palácio do Planalto, Cunha derrotou Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela Câmara no dia 1º. Durante a campanha pelo cargo, ele acusou o governo de tentar interferir no Legislativo e chamou a articulação política do governo de "atrapalhada".

Segundo relatos de assessores presidenciais à Folha, Lula disse a Dilma na quinta que o governo precisa conter a inflação e garantir a aprovação das medidas de ajuste fiscal propostas pela equipe econômica e não pode viver em "guerra" com o Congresso.

O ex-presidente e sua sucessora se encontraram quinta num hotel de São Paulo e conversaram durante cerca de três horas. Foi a primeira conversa mais demorada dos dois desde o início do ano.

Lula criticou a condução da articulação política do governo, especialmente na derrota de Chinaglia para Cunha. Segundo interlocutores da presidente, Dilma concordou com as críticas, mas reafirmou suas reservas sobre o comportamento de Cunha.

"A gente faz acordo com quem a gente não gosta. Com quem a gente gosta, não precisa de acordo", disse Lula à sucessora, segundo o relato feito por um ministro à Folha.

Procurado para comentar a disposição do governo de se aproximar, Cunha disse à Folha que a Câmara deve atuar como manda a Constituição: "Independente e harmônica com os demais Poderes".

Lula também falou da importância do diálogo de Dilma com Cunha numa conversa com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), com quem esteve na véspera do encontro com a sucessora.

O aprofundamento da crise na Petrobras e a derrota na Câmara reforçaram críticas que petistas e aliados têm feito a Dilma. Para eles, a presidente isolou-se após tomar posse do segundo mandato.

Após o encontro de quinta, Dilma conversou com auxiliares em Brasília. Como reflexo da nova orientação, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, telefonou na sexta-feira (13) ao presidente da Câmara, para elogiá-lo por uma palestra que fez a investidores reunidos pelo banco BTG Pactual nesta semana.

Foi a primeira vez que Mercadante ligou para Cunha após sua vitória. Nos últimos dias, o governo sofreu vários reveses na Câmara, com a instalação de uma nova CPI da Petrobras e a aprovação de uma proposta que obriga o governo a liberar verbas para projetos incluídos por parlamentares no Orçamento.

Lula e Dilma avaliaram também a brusca queda sofrida pelos índices de aprovação ao governo, como o Datafolha mostrou sábado (7).

Segundo o instituto, Dilma obteve uma nota vermelha (4,8) pela primeira vez desde o início do seu governo e após sua campanha vitoriosa pela reeleição. A presidente perdeu prestígio mesmo entre eleitores das faixas de renda em que ela tem mais apoio.

Dilma afirmou que pretende iniciar uma série de viagens semanais pelo país depois do Carnaval, especialmente para Estados onde venceu a eleição de outubro.
Herculano
14/02/2015 05:00
CUNHA EM CONSTRUÇÃO

O governo se rendeu ao fato de que precisa conversar com Eduardo Cunha, o tempestuoso e polêmico presidente da Câmara, se quiser ter algum tipo de estabilidade no Congresso. Ao menos foi isso que transpareceu do encontro entre Dilma e Lula, que pelas fotos divulgadas esteve mais para acerto de contas do que para uma tertúlia.

Em duas semanas de exercício do cargo, Cunha tornou-se o mais visível político do país. Colocou o PT e o Planalto de joelhos no Parlamento com iniciativas ora defensáveis, ora discutíveis. Tocou música para ouvidos empresariais em São Paulo, insinuando assim voos mais altos.

Também tem feito avançar a agenda de sua base eleitoral, incentivando projetos de cunho conservador - e não no bom sentido da palavra.

Ninguém precisa concordar com suas ideias, mas Cunha é coerente. A verdade é incômoda: ele representa uma parcela da sociedade muito mais expressiva do que nós jornalistas gostaríamos de reconhecer. Tachá-lo meramente de "evangélico" é um reducionismo preguiçoso.

Como presidente da Casa, talvez fosse melhor se ele se portasse como juiz. Mas também é fato que, se estivesse a promover causas ditas "progressistas" (notar aspas), mídia e redes sociais estariam a aplaudi-lo.

O deputado ocupa aos poucos um espaço simbólico de representação popular que o PSDB nunca tomou, por considerar-se um partido mais à esquerda do que é. Com a diferença: ele tem poder e voto. É cedo para saber aonde isso o levará, até porque seu histórico é carregado de maquinações dúbias, mas por ora resta desejar boa sorte ao governo.

****Provoca risos frívolos como festejos momescos ler críticas ao patrocínio dado pelo ditador da Guiné Equatorial a uma escola de samba no Rio. O que mais esperavam de um evento que traz no seu DNA a contravenção, o jeitinho e a malandragem?
Herculano
14/02/2015 04:56
O GALO CANTA, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Embalado pela vitória na disputa pela presidência da Câmara, Eduardo Cunha avança o sinal e impõe pauta ultraconservadora

Obtida graças a uma superior habilidade para a articulação política e à notória incompetência do governo Dilma Rousseff (PT) nesse campo, a vitória na eleição para a presidência da Câmara parece ter subido à cabeça do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A julgar por suas mais recentes declarações, tudo se passa como se os 267 votos que recebeu de seus colegas equivalessem às dezenas de milhões que teria de conseguir junto ao eleitorado brasileiro para se tornar presidente da República.

Em tese, os votos concedidos a Cunha pela maioria dos deputados têm precisamente o sentido de legitimá-lo como representante máximo de um Poder autônomo, cuja capacidade de se contrapor ao Executivo é garantia imprescindível para o equilíbrio republicano.

Todavia, o novo comandante da Câmara avança o sinal. Não se comporta como o orquestrador das tendências vigentes no plenário, mas parte para uma carreira solo.

Já adiantou, a respeito das deliberações da Casa, o que quer e o que não quer, o que aceita e o que recusa, o que será admitido ou não por sua vontade individual, mesmo que a vaca (para recorrer à imagem da moda) tussa ou deixe de tossir.

Ocorre que a famigerada vaca não é tão metafórica assim. Em qualquer votação do Legislativo está em jogo, a rigor, a vontade da maioria do povo brasileiro.

O presidente da Câmara decreta, contudo, que projetos que tratem da legalização do aborto, por exemplo, só entrarão em pauta se passarem por cima de seu cadáver - expressão usada em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo". O tema não merece discussão republicana, em especial se for para realizar uma consulta popular?

Não na sua ótica, que privilegia a ridícula proposta (de sua autoria) de criar o "Dia do Orgulho Heterossexual". Cunha entende que a vasta maioria da população sofre, ou corre risco de sofrer, discriminação por não ser gay.

O deputado, como se sabe, é evangélico. Há cerca de 80 de seus colegas com semelhantes convicções. A força dessa bancada supera sua representação numérica.

Agindo como porta-voz desse grupo, Cunha alcança vários objetivos ao mesmo tempo. Beneficiado pelo voto fisiológico do "baixo clero", o novo presidente da Câmara "ideologiza" seu papel justamente nas questões que dizem respeito ao foro íntimo dos cidadãos.

Assim Cunha amplia seu poder de barganha diante do governo, que mal e mal ainda não se rende ao conservadorismo religioso. Surge, ademais, como líder nacional, em posto de destaque numa conjuntura em que os principais partidos naufragam no descrédito.

Para insistir nas metáforas rurais, Cunha canta de galo. Resta saber se resiste à "tosse da vaca", ou aos riscos de denúncia em alguma operação da Polícia Federal.
Herculano
13/02/2015 21:37
PIZZOLATO DEVE SER EXTRADITADO, AFIRMA DEPUTADA, por
Josias de Souza

A brasileira Renata Bueno, uma cidadã ítalo-brasileira que exerce mandato de deputada no Parlamento da Itália, obteve uma sinalização de como deve terminar o caso de Henrique Pizzolato. Em conversa com o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, Renata foi informada de que o mensaleiro petista deve ser extraditado para cumprir pena no Brasil. Ele foi condenado a 12 anos e sete meses de cadeia no julgamento do mensalão.

Renata contou ao repórter Jailton de Carvalho o que ouviu do ministro italiano: "Ele falou: 'olha, Renata, aqui nós seguimos a orientação da Justiça. Se não houver nenhum obstáculo, vamos acolher esta orientação'. A 'orientação' a que se refere Andrea Orlando consta da decisão da Corte de Cassação da Itália, que deferiu o pedido de extradição de Pizzolato, revogando vitória que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil obtivera na primeira instância, em novembro.

A Corte de Cassação italiana equivale ao STF brasileiro. Significa dizer que, do ponto de vista jurídico, o martelo foi batido. Nos próximos dias, o ministro Andrea Orlando será formalmente notificado da decisão. Terá, então, um prazo máximo de 45 dias para decidir se devolve ou não Pizzolato ao Brasil. Nesse estágio, a deliberação é política.

O minsitro avistou-se com Renata Bueno no gabinete que o governo italiano mantém no Parlamento, em Roma. Deu-se no intervalo de uma sessão em que se discute um projeto de reforma constitucional. O ministro também é deputado. E na Itália os parlamentares não precisam se licenciar do mandato para assumir cargos executivos.

Renata festejou a informação que recebeu do colega: "Acho importante que a justiça seja feita. E quem é responsável por isso é o Brasil. Não é justo que ele [Pizzolato] fique aqui na Itália. Aqui ele é um homem livre."
Herculano
13/02/2015 21:32
QUEM DIRIA! ACOSTUMADO A FAZER CARNAVAL COM AS BANDALHEIRAS DOS OUTROS, O PT COMEMORA ESTE ANO A CHEGADA DO CARNA´VAL PARA SE TER TRÉGUAS NA DIVULGAÇÃO DA SUAS BANDALHEIRAS.

Manchete do 247, o canal de comunicação preferencial do governo e do PT, sustentado por patrocínios de empresas (Petrobrás) e bancos (BB, Caixa, BNDES...) estatais. Trégua de Carnaval chega para aliviar caos político

O texto chamada revela: "estavam todos precisando; sob pressão, presidente Dilma Rousseff teve até de ouvir falar em impeachment, cuja fofoca começou com o ex-presidente Fernando Henrique; para recuperar espaço, ex-presidente Lula admitiu ser candidato a candidato em 2018; presidente da Câmara, Eduardo Cunha, obteve diversas vitórias, mas foi chamado de impetuoso por seu próprio partido, o PMDB, que lhe requer moderação; pró-governo, presidente do Senado, Renan Calheiros, sofreu aperto de centrais sindicais para barrar ajuste do ministro Joaquim Levy; em São Paulo, governador Geraldo Alckmin e prefeito Fernando Haddad perderam popularidade; agora, porém, estresse geral entra em recesso de Carnaval; Ufa!
Herculano
13/02/2015 21:26
"TÁ" EM ALTA, por Lauro Jardim, de Veja

A nova temporada de Tá No Ar, de Marcelo Adnet e Marcius Melhem, estreou ontem com uma audiência superior à da estreia do ano passado. Aos números: o humorístico da Globo registrou treze pontos (SBT ficou com nove pontos e Record, com sete), de acordo com o Ibope para a Grande São Paulo. Em 2014, Tá No Ar obteve dez pontos em sua primeira noite.
Herculano
13/02/2015 21:22
DILMA, LULA E SANTANA SE ENCONTRAM PARA A TROCA DE IDEIAS QUE NÃO TÊM. DEVERIAM ESTAR À PROCURA DOS ÁLIBIS QUE NÃO HÁ, por Augusto Nunes, de Veja.

A trinca dos pecadores: o populista que se acha um messias, a sucessora que pensa ser filha do mestre e o marqueteiro que tem certeza de que é um espírito santo

O pecador que se acha um messias, a sucessora que pensa ser filha do mestre e o marqueteiro que tem certeza de que é o espírito santo

A economia está fazendo água - e, desde o tempo das cavernas, é quando ela bate na linha da cintura que o homem começa a nadar. O Pibinho vai descendo a níveis siberianos, a inflação "oficial" rompe a fronteira dos 7% e os soluços do dragão rondam os dois dígitos. O rombo nas contas públicas é de assustar esquerdista grego, os juros sobrevoam a estratosfera e a alta do dólar escancara a desconfiança mundial no Brasil.

O que Dilma faz para escapar do afogamento nessas cataratas de más notícias? Conversa com Joaquim Levy, para afinar-se com o ministro da Fazenda emparedado pela idiotia do PT, pela gula da base alugada, por "movimentos sociais" estacionados no século 19, pela sede dos ministros que bebem verbas? Nada disso. Em vez de socorrer o economista castigado por seus acertos, pede conselhos a Lula e encomenda ideias a João Santana.

O edifício político federal está sitiado por rachaduras internas e fraturas expostas nos alicerces. A bancada fiel a Dilma na Câmara é insuficiente para eleger um vereador de grotão. No Senado, os contratos com o grupo de Renan Calheiros são tão confiáveis quanto os prazos do PAC. O "núcleo íntimo do Planalto" é mais uma reedição piorada dos Três Patetas.

Sem porta-vozes nem interlocutores, o que faz a presidente? Arquiva o besteirol que não para de crescer e busca propostas que façam sentido? Livra-se do cerco dos áulicos que a bajulam desde que se tornou a sucessora escolhida pelo chefe? Nada disso. Encomenda ideias ao padrinho e pede conselhos ao marqueteiro do reino. A pesquisa divulgada neste fevereiro pelo Datafolha reafirmou a trágica contemporaneidade da lição ministrada por Mário de Andrade, há quase 90 anos, pela boca do personagem Macunaíma: "Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil são".

Para os entrevistados, o mais terrível problema brasileiro é o sistema de atendimento à saúde que Lula, cliente preferencial do Sírio Libanês, qualificou de "perto da perfeição". Perto da perfeição estavam chegando as saúvas do Petrolão, todas cevadas pelo governante que transformou o país num viveiro atulhado de quadrilhas de estimação. Todas roubaram muito. Nenhuma roubou tanto quanto a desbaratada pela Operação Lava Jato e exemplarmente enquadrada pelo juíz Sérgio Moro. As investigações estão chegando aos protagonistas. José Dirceu (codinome Bob) e Antônio Palocci, acabam de entrar em cena. É iminente a subida ao palco do astro principal.

Do total de brasileiros, Dilma é considerada falsa por 47%, desonesta por 54% e indecisa por 50%. Para 52%, a presidente sabia da corrupção na Petrobras e deixou que ela ocorresse. Confrontada com tantos algarismos pressagos, o que faz a chefe de governo? Tenta desvincular-se dos corruptos sem cura? Procura costurar a fantasia esfarrapada? Não. Chama para encontros a sós equilibristas alquebrados e contadores de lorotas que já se tornaram exasperantes.

Por que Dilma não cria juízo e toma vergonha? Simples: por que ela é só mais uma no bando. É só um poste instalado no Planalto para fazer o que o mestre manda. Em parceria, Lula e Dilma criaram o país autosuficiente em petróleo que importa um oceano de barris, o colosso do pré-sal que continua nos abismos do Atlântico, a pátria sem miseráveis que hasteia andrajos em todas as esquinas, fora o resto.

O que o padrinho, a afilhada e o marqueteiro deveriam fazer é uma atenta releitura da pesquisa. O Datafolha apenas acentuou as cores do dramático quadro esboçado pelas urnas de outubro. Dilma reelegeu-se amparada nas falácias do Brasil Maravilha, nos truques dos mágicos de picadeiro, nas espertezas dos canastrões com topete implantado e nas diversas ramificações que compõem o Grande Clube dos Cafajestes no Poder.

Ainda assim, mais de 51 milhões de brasileiros votaram contra o PT. Cruzou-se um ponto de não retorno. Dilma está há mais de um mês sem dizer qualquer coisa que mereça ser transcrita. Lula é o único "campeão de votos" que jamais venceu no primeiro turno, o único "líder de massas" que está há anos se apresentando exclusivamente para plateias amestradas que fingem ignorar o Caso Rose e o buquê de escândalos.

Dilma, Lula e Santana não deveriam perder tempo trocando ideias que não têm. A trindade nada santa faria um favor a si própria se saísse à caça dos álibis que até agora não há.
Belchior do Meio
13/02/2015 21:00
Sr. Herculano:

Sobre o que foi postado às 07:04hs.
Encontro do Lulla com Dillma: é o pior da hipocrisia e da incompetência
se reunindo, não vai sair nada que preste.Nunca saiu não é agora.
Violeiro de Codó
13/02/2015 20:51
Sr. Herculano:

Tem uma ratazana no meio dos ratos. É indício de proliferação e não de criação de feriados.
Fui!
Juju do Gasparinho
13/02/2015 20:46
Prezado Herculano:

Muita coisa que o Fabrício Melgaço postou não foi novidade, mas é sempre bom repetir como funciona a teia tramada pelos petistas.
O que postou Miguel José Teixeira, não duvido de nada.

Ivete Mafra é sabujo do PT.
Quem é vermelho, não esquece os seus.
Pagando Brabo
13/02/2015 20:45
Socorro o DITRAN sumiu
Em pleno feriadão de carnaval, não se consegue contato com o DITRAN, podem ligar a vontade que ninguem atende, sera que estão de folga???
Sera que cortaram o telefone socorro precisamos de ajuda
Anônimo disse:
13/02/2015 20:28
Herculano, quem votou no volume morto:
Marcelo Brick - Hilário Melato - Ivete Mafra -Hamilton Graf - Giovano Borges, não podem reclamar "Criam-se Feriados".
Os pobrinhos da Dilma que votaram nella podem comer a grama dos estádios (de fome não morrem) e os eleitores dos desavergonhados, nem estádio tem.
sidnei luis reinert
13/02/2015 20:17
DE VOLTA PARA O " FUTURO " !! 2 !KKKKKKKKKKKK

Zé Dirceu volta para a Papuda?

Se o conteúdo das delações premiadas forem confirmados, o homem forte do PT e braço direito do ex-presidente Lula pode estar com os dias contados para voltar para a penitenciária da Papuda. E o partido amarga mais uma manchete ruim. Outro mensaleiro, Henrique Pizzolato, poderá cumprir pena no Brasil se pedido de extradição for confirmado pela corte italiana. E o número de vítimas no desastre da plataforma da Petrobras aumenta. Estatal tem responsabilidade no caso. Acompanhe as principais notícias desta noite com Joice Hasselmann e a equipe de reportagem de VEJA.

http://veja.abril.com.br/multimidia/video/ze-dirceu-volta-para-a-papuda
sidnei luis reinert
13/02/2015 20:14
Sede da Petrobras é hipotecada para pagar dívida de R$ 935 milhões

Brasília (DF) ? A Petrobras teve sua tradicional sede hipotecada pela Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada na última quinta-feira (12) com o objetivo de garantir o pagamento de uma dívida de R$ 935 milhões causada por ?conduta predatória? da estatal. As informações estão disponíveis na edição de hoje da revista Época.
Um dos argumentos utilizados pela juíza Kátia Torres para determinar a hipoteca foi a crise enfrentada pela companhia. Segundo a reportagem, os oito mil funcionários da empresa podem ficar sem teto.


KKKKKKKKKKKKKK DEU PT, PERDA TOTAL.
Herculano
13/02/2015 19:45
CORAJOSOS

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, fundador do PT, seu presidente de honra, que está quieto neste mundo de denúncias, mas as vezes, incontido arrota, e a presidente Dilma Vana Rousseff, pediram aos petista uma guerra sem tréguas na mídia.

Pois é. Em Gaspar, segue viva a ordem de Lula e Dilma, reforçada por gente que se esconde de vergonha e falta de argumento. É uma tropa de penúltimo escalão. Risíveis as intervenções no Facebook. quando se alastram além dos mesmos, são desmoralizado. Ou se irritam de uma forma animal, ou desaparecem. Nas redes sociais ousam descontruir as denúncias e esnobar brios, além alguns números desconexos da realidade. Circo. Acorda, Gaspar!
Herculano
13/02/2015 19:38
O ELDORADO VIROU PÓ, por Helil Cardoso para o jornal O Globo

O Brasil acreditou na propaganda do PT. Milhares de incautos caíram na pegadinha do ex-presidente Lula

Nove anos depois do anúncio de que Itaboraí seria a terra prometida, escolhida para sediar o Comperj, maior polo petroquímico do país, assistimos estarrecidos ao sonho virar pesadelo.

De polo petroquímico, o Comperj virou refinaria. O que inicialmente deveria terminar em 2013, agora só em 2017. Vieram as greves dos trabalhadores, primeiro sinal de que alguma coisa ia mal. Na sequência, o escândalo do petrolão e a queda do preço do barril de petróleo para menos da metade do que valia há dez anos, ameaçando seriamente inviabilizar o pré-sal e a própria Petrobras.

Não será surpresa se a nossa refinaria virar em breve um posto de gasolina.

Desde que foi feito o anúncio, em 2006, pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva, o melhor vendedor de ilusões que a história recente já produziu, de que Itaboraí era a terra prometida, escolhida para sediar o empreendimento da Petrobras, a cidade nunca mais foi a mesma.

Até então, éramos um município de pouco mais de 180 mil habitantes, onde as pessoas se cumprimentavam pelo nome e dormiam de janelas abertas. Uma cidade dormitório, mais conhecida por suas laranjas, cerâmica e quebra- molas do que pelo fato de ter abrigado um dos portos mais importantes do Império, o Porto das Caixas. Sim, o IDH era baixo, mas as expectativas também.

A partir daquele dia, o Fusca virou Ferrari. A cidade acelerou de zero para 200 km. A população cresceu rapidamente, com a chegada de trabalhadores e suas famílias, pressionando por serviços públicos que já não eram lá um modelo de eficiência. Juntos, vieram a inflação e a especulação imobiliária que deixaram os aluguéis cobrados em Itaboraí em meados de 2012 comparáveis aos do Leblon, Zona Sul do Rio.

Os moradores mais antigos se assustaram com tamanha confusão e com tantas caras novas que chegaram à cidade; já os mais jovens se encheram de esperança. Era mesmo excitante viver numa cidade tão próspera que assistia à chegada de hotéis de grandes redes, centros comerciais, prédios de luxo e shopping centers, entre outras novidades.

Hoje, a realidade é outra. O cenário é de desolação: os trabalhadores que vieram atrás do Eldorado agora estão desempregados, e vagam sem rumo pelas ruas da cidade sem poder retornar para casa; os aluguéis reduzem e a violência grassa na mesma velocidade em que a economia despenca. Recentemente, uma grande rede hoteleira anunciou a suspensão da construção da segunda unidade no município. Há investidores que sequer vieram buscar as chaves dos imóveis que compraram.

Os cofres públicos sofrem o impacto. A arrecadação de ISS, que já foi de R$ 30 milhões/mês, está em R$ 18 milhões e deverá cair em breve para menos da metade. Como atender à demanda por serviços públicos de uma população que cresceu, segundo o IBGE, mais de 20% em tão pouco tempo? A matemática não fecha. O Brasil acreditou na propaganda do PT. Milhares de incautos caíram na pegadinha do ex-presidente Lula. Agora é preciso responder: quem arca com tamanho prejuízo?
Herculano
13/02/2015 19:29
PAULO BAUER É O PRIMEIRO VICE LÍDER DA BANCADA DO PSDB NO SENADO.E ELE SE DIZ HONRADO. AI, AI AI.

O senador catarinense de Blumenau, Paulo Bauer foi confirmado como primeiro vice-líder do PSDB no Senado. A função dá ao parlamentar a oportunidade de, na ausência do líder, o paraibano Cássio Cunha Lima, atuar diretamente nas decisões da sigla dentro do Plenário e no Colégio de Líderes.

"Estou muito honrado e agradecido com a indicação por parte dos meus colegas de bancada. O fato aumenta minha responsabilidade e serve como mais um incentivo para o mandato", comentou Bauer.

Ele não devia comentar nada. Devia dizer o que faria pelo Brasil e os brasileiros neste momento de desgoverno, mensalão, petróleo, corrupção. E ele como todo o PSDB, continua vestido de freira num baile de putas, onde o dono do salão é o PT e o governo, usando a bilheteria da entrada.

Um senador de oposição diante de tudo isto, mesmo na vice-liderança, anunciaria: "vou por desinfetante nesta latrina. O PT teima em dizer que foi o PSDB que lhes ensinou a roubar e a corromper, desacreditar instituições e aparelhar. E parece que gostaram disto e do fedor que exala. Vou lutar, noite e dia, para mostrar o quanto se mente e punir os lambuzados nesta latrina, sejam eles do meu ou de qualquer partido. Tudo por um Brasil decente, feito de pagadores de pesados impostos e que nos sustentam neste teatro que não respeita o nosso futuro".

Ele não disse isto, nem vai dizer. Bauer começou mal, pois está honrado. Com o que mesmo? Desonrado estamos todos nós com estes salamalenques de quinta categoria entre eles.

Bauer falou ainda que se sente na "responsabilidade de representar 51 milhões de brasileiros que, nas últimas eleições, afirmaram por meio do voto que desejam um Brasil melhor, um governo ético e uma ação mais efetiva da classe política.

Chega desta repetida conversa de 51 milhões que mais parece conversa de bêbados. Ele não deve representar estes, mas a República, a Constituição e cidadania que pede respeito dos políticos. Este papel basta para em si, hoje em dia no Brasil, para a reconquista da confiança. Honra? Já a perdemos faz tempo.
Herculano
13/02/2015 19:09
O PT NO CONTRA-ATAQUE, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

Já que o governo não consegue sair das cordas, o PT resolveu que é hora de salvar a própria pele. O presidente nacional do partido, deputado estadual paulista Rui Falcão, interpretando o sentimento de profunda apreensão que assalta os petistas às vésperas do ingresso da Operação Lava Jato na fase de indiciamento dos políticos envolvidos no escândalo da Petrobrás, anunciou a decisão de interpelar a força-tarefa daquela operação - ou seja, a Polícia Federal e o Ministério Público - e também os investigados que estão fazendo acordos de delação premiada. A tese de Falcão é que os delegados e procuradores federais estão criando condições para que a operação se transforme em instrumento da oposição para "criminalizar" o PT.

Por sua vez, obedecendo à orientação do Palácio do Planalto - que responde ao aumento da pressão do partido para que o governo cumpra sua parte, que é a de pelo menos defender a presidente da República -, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, valeu-se de entrevista ao Estado para requentar a tática lulopetista de dividir o País entre "nós" e "eles". Para Cardozo, "eles" estão tentando "apagar o passado e criar um clima passional" contra Dilma Rousseff.

Em ambas as manifestações fica clara a intenção de aplicar a velha tática diversionista: se não dá para sair do buraco, traga os inimigos para dentro dele. No que se refere ao escândalo da Petrobrás, por exemplo, o PT já não se dá ao trabalho de negar que membros importantes do partido tiveram participação na esbórnia. Empenha-se agora em demonstrar que "eles" também têm culpa. O ministro da Justiça insistiu em que "os depoimentos da Lava Jato mostram que a corrupção da Petrobrás começa muito antes do governo Lula". Também Rui Falcão bateu na tecla de que os indícios de corrupção nos governos do PSDB devem ser "devidamente investigados".

De qualquer modo, já é um avanço Cardozo admitir que houve corrupção na Petrobrás. Até pouco tempo atrás, qualquer menção a esse assunto era repelida pelos petistas sob o argumento de que por detrás das denúncias se ocultava a intenção dos inimigos do povo de privatizar a estatal.

Há que se reconhecer, ainda, que o ministro da Justiça evoluiu também em outro ponto importante: "O caixa 2 eleitoral, por exemplo, tem que ser considerado crime". Sem efeito retroativo, obviamente, diria Delúbio Soares, o campeão dos "recursos não contabilizados".

Preocupado em aliviar o peso das acusações contra seu partido, que só aumentará na próxima fase da Lava Jato, Rui Falcão insiste na afirmação de que todas as doações de empreiteiras para campanhas eleitorais do PT foram "feitas legalmente". É até provável que seja isso mesmo. Mas a formalização legal de uma doação não elide o fato de ela ter sido o produto de um arranjo criminoso. E é disso que se trata.

Em seu pronunciamento, ao contestar o trabalho da força-tarefa que investiga o escândalo, Falcão acabou comprometendo a posição oficial do governo Dilma, que procura fazer crer que o escândalo só existe porque ele, o governo petista, autorizou, apoia e estimula as investigações. Além disso, Falcão acabou admitindo, implicitamente, com uma frase infeliz, a participação do PT na farra da propina: "Se disserem que a gente recebeu dinheiro de propina, é porque os demais também receberam". "Também" receberam?

O presidente do PT traduziu a preocupação de todo o partido de blindar o tesoureiro da legenda, João Vaccari Neto, de acusações sobre propinas. A mobilização que Falcão articula se deve ao papel de grande e reconhecida importância e competência com que o tesoureiro petista se empenha há uma década no trabalho vital de captação de recursos para as atividades partidárias, particularmente as dispendiosas campanhas eleitorais. Favorece também a imagem de Vaccari dentro do partido seu desempenho à frente da cooperativa habitacional dos bancários, a Bancoop, que lhe trouxe problemas com muitos cooperados, a polícia e a Justiça, mas deixou feliz gente da nomenklatura petista, inclusive Lula.

A contraofensiva petista está armada para tentar impedir que as investigações da Operação Lava Jato devastem o partido. Resta saber se haverá dedos suficientes para tapar todos os buracos que não param de surgir no imenso dique que ainda retém o mar de lama.
Herculano
13/02/2015 19:06
REVOLTA NO PLANALTO, Luiz Garcia para o jornal O Globo

Se algum eleitor ainda não percebeu, aqui vai a notícia política mais importante da atual temporada em Brasília: há um clima de rebeldia que, pelo menos no momento, reina no Planalto.

Alguns fatos desta semana provam esse fenômeno político, que também pode ser definido como administrativo. Na terça-feira, o Congresso deu duas demonstrações da citada rebeldia. A Câmara dos Deputados aprovou uma novidade que pode ter efeitos nunca vistos: é uma emenda constitucional que obriga o Executivo a executar, sem protesto nem choro, todas as emendas constitucionais aprovadas pelo Legislativo. O nome oficial disso é "orçamento impositivo".

Em países com regimes legislativos, isso pode ser comum e natural. Onde impera o Executivo - como se supunha que acontecia por aqui - as coisas são diferentes: alterações na Constituição dependem de endosso pelo poder central.

A outra manifestação de rebeldia foi a exclusão do PT do comando de uma comissão incumbida de um projeto de reforma política. O qual, se levado a sério (o que nem sempre acontece em Brasília) pode ter efeitos de extrema importância.

Para irritar mais um tanto o pessoal do Palácio do Planalto, é possível a aprovação da chamada "Pec da Bengala", que adia de 70 para 75 anos a idade limite para servidores públicos. Ela impedirá que Dilma tenha o prazer de escolher cinco novos membros do Supremo Tribunal Federal.

O pessoal da arquibancada talvez não saiba, mas presidentes da República, por alguma razão que ignoramos, gostam de nomear os ocupantes de cargos importantes. Os vitalícios, então, eles adoram.
Herculano
13/02/2015 19:00
NÃO TEM JEITO. MAIS UMA MANCHETE. É UMA ATRÁS DA OUTRA E AINDA SE ACHAM PUROS NESTA FRANQUIA NACIONAL DE SACANAGENS. SEGUNDO DELATOR, PT TERIA RECEBIDO R$ 182 MILHÕES EM PROPINAS POR ABREU E LIMA

O texto de Leandro Prazeres, da sucursal de Brasília para o UOL (Folha de S. Paulo). O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que o PT recebeu pelo menos R$ 182 milhões em propinas pagas por empreiteiras responsáveis por três contratos da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, em Pernambuco. A afirmação consta da delação premiada feita por Costa em setembro de 2014 e tornada pública na última quinta-feira (12). Entre as empreiteiras supostamente envolvidas no esquema estão a Queiroz Galvão S.A, Camargo Correa S.A, Odebrecht e OAS. Em nota, o PT nega ter recebido o dinheiro.

No depoimento dado por Paulo Roberto Costa, ele cita três dos principais contratos para a construção de Abreu e Lima. Segundo ele, os três maiores contratos foram firmados com os consórcios Ipojuca Interligações (Queiroz Galvão S.A e IESA Óleo e Gás S.A), CNCC (Camargo Corrêa S.A e CNEC Engenharia S.A) e Conest (Odebrecht e OAS).

Segundo Costa, esses contratos totalizavam R$ 9,1 bilhões. O ex-diretor explicou que o acordo com as empreiteiras previa que os preços dos contratos da estatal com as empresas teria um sobrepreço total de 3% dos quais, dois terços (2%) seriam destinados ao PT, totalizando R$ 182 milhões. O restante (1%) seria destinado ao PP (Partido Progressista).

A refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, teve suas obras lançadas em US$ 2,5 bilhões e deveria ter ficado pronta em 2011. Após quase quatro anos de atraso, refinaria só começou a entrar em operação em 2014 a um custo estimado de US$ 18,5 bilhões.

"Como em todos os outros contratos firmados pelas empresas acima mencionadas, houve o pagamento de 3% do valor total do contrato a título de propina, que seria dividido da forma já esclarecida, ou seja, 2% para o PT e 1% para o Partido Progressista", disse Costa em seu depoimento referindo-se aos contratos da estatal com os três consórcios.

Costa diz que as informações repassadas por ele se referiam apenas aos contratos sob responsabilidade da diretoria de Abastecimento, da qual ele foi diretor entre 2005 e 2012, mas afirmou que "este padrão se repete em outros contratos e sobretudo na área de exploração e produção, que detém de 60% a 70% do orçamento de investimentos da Petrobras.

Em sua delação, Paulo Roberto dá sugestões sobre como a Polícia Federal poderia obter mais informações sobre o pagamento de propinas feito por empreiteiras e dá a entender que o pagamento de propinas tenha ocorrido até 2014.

"Seria conveniente solicitar à Petrobras uma lista com todos os contratos que as empresas que participam do cartel realizaram com a Petrobras no período de 2003 a 2014 (...) com estas informações seria possível ter uma visão geral e completa do cartel e do pagamento de vantagens ilícitas", disse Paulo Roberto Costa.

Na semana passada, os depoimentos prestado pelo ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, foram divulgados e neles Barusco afirmou que o PT teria recebido em torno de US$ 200 milhões em propinas referentes a diversos contratos da estatal com empreiteiras.

Em nota, o PT negou as declarações de Paulo Roberto Costa e disse que "todas as doações que o Partido dos Trabalhadores recebe são feitas na forma da lei e declaradas à Justiça".

A Odebrecht, por sua vez, negou " as alegações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobras (Paulo Roberto Costa) e por doleiro igualmente réu confesso em investigações em curso na Justiça Federal do Paraná".

A Odebrecht disse ainda , por meio de nota, que "nega em especial ter feito qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer político, executivo ou ex-executivo da estatal", afirmou.

A OAS, por sua vez, respondeu afirmando que a empresa "refuta veementemente tais alegações".

A empreiteira Queiroz Galvão também enviou nota sobre as alegações de Paulo Roberto Costa. Nela, a empresa "reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente".

A nota prossegue dizendo que "a companhia já se colocou à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem necessários" e que a Queiroz Galvão não irá comentar as investigações ainda em curso.

As demais empresas citadas nesta reportagem ainda não responderam aos questionamentos feitos pelo UOL.
Herculano
13/02/2015 18:49
DUAS RESPOSTAS DE ADILSON À UMA OBSERVAÇÃO E UMA PERGUNTA COLUNA

O ex-prefeito de Gaspar, Adilson Luiz Schmitt, eleito pelo PMDB, mas que completou o mandato pelo PSB, já não está mais no PPS. Está sem planos políticos. E assim vai ficar até outubro deste ano, segundo ele, "olhando a maré". Será?

R- Como eu lhe encaminhei email, estou e ficarei sem filiação partidária, agora e sempre. Cumpro minha palavra. Certo.

Cada deputado federal vai ter direito neste ano a R$ 16 milhões de emendas parlamentares. E não tem choro. Foi aprovado o Orçamento Impositivo. Aqui quando os vereadores sonham em sugerir uma emenda no Orçamento, o PT vai até a Justiça e consegue empastelar tudo contra o povo.

Diante disso, perguntar não ofende. Quanto os deputados Décio Neri de Lima, PT, que comanda a administração daqui, o deputado Rogério Peninha Mendonça, PMDB, amigo do PT e do jogo local, bem como Mauro Mariani, PMDB, para quem Adilson Luiz Schmitt, sem partido, fez campanha, vão destinar a Gaspar? A metade disso deverá ir para a Saúde. Agora, entende-se a razão daquela licitação sem concorrência de mais de R$ 10 milhões para o hospital. Acorda, Gaspar!

R- Quanto ao Deputado Mauro Mariani, já esta definido que ele encaminhará para Gaspar em 2015 R$ 500 mil reais, destinados para auxiliar na pavimentação da Rua Rodolfo Vieira Pamplona.
Miguel José Teixeira
13/02/2015 14:07
Meus Nobres Herculano, Fabrício Melgaço & Leitores:

Corroborada a máxima do Jornalista Herculano, que o PT é uma franquia nacional de sacanagens, cabe a pergunta:
será que, os assaltos aos carros-forte do BESC, sistemáticos nas décadas 80/90, não teriam sido executados pelos PeTralhas???
Fabrício Melgaço
13/02/2015 13:40
BRASIL POUCA GENTE SABE DISTO, ASSASSINATO DE CELSO DANIEL.
VAMOS ESCLARECER?ACREDITE SE QUISER: O PAULO BERNARDO MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES DO PT. É MARIDO DA SENADORA GLEISI HOFFMANN EX-CHEFE DA CASA CIVIL DO PT, CANDIDATA AO GOVERNO DO PARANÁ, A MESMA DO ASSESSOR PEDÓFILO PRESO PELA PF E DO DEP.VARGAS-PT DO DOLEIRO.
O GILBERTO CARVALHO SECRETÁRIO GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO PT É IRMÃO DA MIRIAN BELCHIOR MINISTRA DO PLANEJAMENTO-PT.
ESSA MIRIAN BELCHIOR JÁ FOI CASADA COM O CELSO DANIEL EX-PREFEITO DE SANTO ANDRÉM-PT, QUE MORREU ASSASSINADO.
VOCÊ SABIA, E NÃO CONTOU PRA NINGUÉM? QUE A DOUTORA ELIZABETE SATO DELEGADA DIRETORA DO DHPP DEPARTAMENTO DE HOMICÍDIOS que foi escalada para investigar o processo sobre o assassinato do Prefeito de Santo André, CELSO DANIEL, é tia de MARCELO SATO, MARIDO DA LURIAN DA SILVA que, apenas por coincidência, é filha do ex-presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA.
Exatamente: MARCELO SATO, o genro do ex presidente da República, é sobrinho da Delegada ELIZABETE SATO, que demorou séculos para concluir que o caso CELSO DANIEL, foi um ?CRIME COMUM, sem motivação política.
Também, apenas por coincidência, MARCELO SATO é dono de uma empresa de assessoria, que presta serviços ao BESC ? Banco de Santa Catarina (federalizado), no qual é dirigente JORGE LORENZETTI, CHURRASQUEIRO OFICIAL DO PRESIDENTE LULA e um dos petistas envolvidos no escândalo da compra de DOSSIÊS...
E ainda, por outra incrível coincidência, O ex-marido da senadora IDELI SALVATTI (PT). É O PRESIDENTE DO BESC, indicado por ela.
ACORDA BRASIL, FORA PT E ALIADOS !!!
sidnei luis reinert
13/02/2015 12:56
As conversas impróprias do ministro da Justiça

Em encontro com advogados, o ministro da Justiça tranquiliza empreiteiras ao garantir que investigações da Lava-Jato sofrerão uma reviravolta logo depois do Carnaval

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/as-conversas-improprias-do-ministro-da-justica
sidnei luis reinert
13/02/2015 12:45
Eike Batista, que ataca juiz, solta ameaças nos bastidores contra ex-aliados que o estariam perseguindo


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Qual é a verdadeira identidade do cabra Fabrício Melgaço, principal inimigo oculto do comendador José Alfredo, um bilionário quase falido, porém bonitão, na trama macabra escrita por Agnaldo Silva, na novela Império? Breve, todo mundo ficará sabendo, quando o folhetim global acabar. Enquanto isto, quem fez ontem uma pergunta parecida a um amigo, com resposta previamente sabida, foi o empresário Eike Batista. No Brasil surreal, desgovernado pelo regime nazicomunopetralha, a realidade começa a imitar até a ficção.

Indignado com a ação da Polícia Federal na casa de sua ex-mulher, a bela musa carnavalesca Luma de Oliveira, Eike desabafou que tem arsenal suficiente para prejudicar muita gente graúda, principalmente quem agora age para destruí-lo. Apenas para não deixar dúvida no ar, Eike não se referia ao juiz do caso OGX, que os advogados dele querem fora do caso. Mas sim a um complô orquestrado, politicamente, por quem já foi aliado dele até recentemente, mas agora deseja acabar com ele. Eike se sente traído, e ameaça se vingar? Ou tudo não passa de bravata?

Qual será a surpresa desta carnavalesca sexta-feira 13? Provavelmente nenhuma. O cenário é o mesmo de sempre. Todos os acusados ou suspeitos de envolvimento a partir das 13 denúncias de delação premiadas da Lava Jato repetem o mesmo procedimento padrão defensivo. Soltam notas oficiais para alegar que tudo dito contra eles é mentira. A mídia amestrada, agora em fase de morder e assoprar o desgoverno, divulga as duas versões, e tudo fica por isto mesmo. Até que, depois do reinado de Momo, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, divulgue finalmente os nomes dos políticos denunciáveis no Petrolão. Até lá, haja nota...

O show de negativas continua ridículo. A transnacional brasileira Odebrecht nega, insistentemente, que tenha pago qualquer propina ao delator premiado Paulo Roberto Costa. No entanto, o ex-diretor de Abastecimento (só da Petrobras?) afirmou à Justiça que a Odebrecht, um das empresas investigadas por suspeita de participar do cartel da Petrobras, depositou em contas abertas em seu nome no exterior pelo menos US$ 31,5 milhões, entre 2008 e 2013, a título de "política de bom relacionamento". Tudo teria acontecido por meio do operador Bernardo Schiller Freiburghaus, da Diagonal Investimentos ? um dos 11 investigados na nona fase da Operação Lava-Jato, deflagrada na semana passada.

Ainda no show mambembe de negativas. O advogado e consultor José Dirceu de Oliveira e Silva, que já foi conhecido como "Capitão do Time de Luiz Inácio Lula da Silva", também insiste em botar a assessoria para soltar notas negando tudo que a Lava Jato fala contra ele. Atitude defensiva idêntica do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, outro braço direito de Lula. O probleminha é que o doleiro Alberto Youssef afirmou, em delação premiada à Justiça, em outubro, que o consultor Júlio Camargo tinha uma relação ?muito boa? com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. De acordo com Youssef, Dirceu usava o jatinho do consultor com frequência. Na contabilidade de propinas pagas por Camargo, o nome de Dirceu aparecia como ?Bob?. Youssef detonou: ?Julio Camargo possuía ligações com o Partido dos Trabalhadores, notadamente com José Dirceu e Antonio Palocci?.

Os petistas vão seguindo em sua especialidade: negar qualquer acusação, alegar que de tudo nada sabiam e atacar os adversários-inimigos, para desviar o foco do tiroteio contra eles. Terão de fazer o mesmo se o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, retornar ao Brasil, devidamente extraditado pela Itália. O condenado no Mensalão, que fugiu do Brasil com a identidade falsa de um irmão morto, para não cumprir pena, pode se transformar em um explosivo "colaborador premiado" nos inúmeros processos que vêm por aí.

O caso Pizzolato já causa um pavor concreto, mesmo que ele não retorne imediatamente. O Departamento de Recuperação de Ativos, do Ministério da Justiça, formalizará ?nos próximos dias? pedido junto às autoridades italianas para que a PF tenha acesso a três computadores e cartões de crédito utilizados por Pizzolato, preso em Modena. A PF quer que o material seja remetido para a Superintendência em Santa Catarina, local onde foi aberto inquérito para investigar a fuga de Pizzolato. Se os dados não passarem pelo filtro de uma censura, a coisa pode ficar feia...

O Globo informa que procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito contra parlamentares suspeitos de envolvimento nas fraudes em contratos de empreiteiras com a Petrobras logo depois do Carnaval. As informações sobre a decisão do procurador-geral chegaram a pelo menos três ministros, dois do STF e um do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Janot deve pedir investigação sobre 42 fraudes narradas por Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, ao longo das investigações da Operação Lava Jato. Nos bastidores da Justiça, se fala em 33 alvos...

Como é duro viver em um País que promove um carnaval permanente de incompetência, roubalheira e falta de visão soberana...
sidnei luis reinert
13/02/2015 12:44
Pergunta idiota ?

Quem vai pagar pelos BILHÕES emprestados ao Imperador Falido pé rapado e cumpanheiro , EIKE pelo BNDES???
Antônio
13/02/2015 10:32
Ilhota vive um caos, nada funciona. Essa situação da água, está evidente que o Prefeito Daniel, manipulou o edital e tem alguma empresa do seu grupo de maçonaria interessado para daí...bom se imagina né!!!
Podem ter certeza, única coisa que ele não está pensando é na qualidade da água... Pensa só no seu interesse....
MARÉ EM ALERTA
13/02/2015 07:59
Cardozo pede investigação da Petrobras no mandato FHC

Ministro pede para que todas as denúncias sejam apuradas, incluindo as que se referem ao período de mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quinta-feira que ações do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) devem ser investigadas após o surgimento de denúncias de propina na Petrobras no período de administração tucana. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Cardozo disse que a polícia tem o dever de apurar qualquer suspeita de ilícito.
Em depoimento na semana passada, o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco relatou ter começado a receber propinas na estatal em 1997, ano em que o PSDB comandava o país. "Se foram relatados ilícitos nas delações, pouco importa sob quais governos ocorreram, pouco importa se isso aconteceu no governo da presidente Dilma, do presidente Lula ou do presidente Fernando Henrique Cardoso, tudo tem de ser investigado", disse Cardoso.

Procurado na época da denúncia, o PSDB não se pronunciou sobre o assunto. O PT tenta pressionar as investigações da Operação Lava Jato, que tem citado diversos agentes políticos do partido. Petistas alegam que o Ministério Público estaria fazendo uma investigação ?dirigida e ilegal? com fins ?político-partidários?.

Cardoso, no entanto, negou que esteja se manifestando a favor de sua sigla e contra o PSDB. "Não é o PSDB, são todos os fatos narrados", argumentou Cardozo. "Determinei à PF que esclareça as indagações do PT tomando todas as providências cabíveis ao caso."
Herculano
13/02/2015 07:08
TOMARA QUE PIZZOLATO VOLTE PARA ATERRORIZAR OS PILANTRAS MENSALEIROS. OU: ROBERTO BARROSO, FALASTRÃO DO BATTISTI. OU: O BRASIL FICOU COM UM CRIMINOSO ITALIANO, MAS ACHO QUE A ITÁLIA NÃO QUER UM CRIMINOSO BRASILEIRO..., por Reinaldo Azevedo, de Veja

A Corte de Cassação da Itália, a mais alta instância da Justiça daquele país, autorizou a extradição de Henrique Pizzolato, ex-gerente de marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Notem: o que fez o tribunal foi afirmar que a extradição é possível. A decisão cabe ao governo, mais especificamente ao ministro Andrea Orlando, da Justiça. A questão só chegou à alta corte do país porque Pizzolato tem dupla nacionalidade. No Brasil, quem andou a dizer sandices foi o ministro Roberto Barroso, relator do processo do mensalão no Supremo. Por que afirmo isso? Vamos lá.

Indagado a respeito do caso, Barroso afirmou o seguinte: "Se houve uma condenação, e a Itália não entregar Pizzolato para que a pena seja cumprida no Brasil, certamente haverá uma sensação de impunidade. Pior do que uma sensação de impunidade: haverá um fato real e concreto de impunidade já que há uma decisão transitada em julgado".

Sim, eu concordo com o ministro. Mas quem é ele para falar?

Antes de chegar ao Supremo, Barroso foi advogado de Cesare Battisti, o terrorista que conseguiu refúgio no Brasil por obra do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Battisti, membro de um grupo de extrema esquerda chamado Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), foi condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas. O criminoso fugiu para a França, que decidiu extraditá-lo, Seus advogados recorreram à Corte Europeia contra a extradição. Perderam. O bandido fugiu, então, para o Brasil.

Em 2009, Tarso Genro, ministro da Justiça, lhe concedeu refúgio político - embora Battisti tenha sido condenado na Itália por crime comum. Em sua justificativa, o petista escreveu uma das peças mais patéticas da história. Afirmou, o que é escandalosamente mentiroso, que Battisti tinha sido vítima de um julgamento de exceção, durante os chamados "Anos de Chumbo". A expressão designa o tempo em que a Itália enfrentou tanto o terrorismo de extrema esquerda como o terrorismo de extrema direita. Ocorre que, atenção!, jamais deixou de ser uma democracia.

O governo da Itália pediu a sua extradição, e a questão chegou ao Supremo. O grande e midiático defensor de Battisti, na fase final do julgamento, foi justamente Barroso. O Supremo tomou, então, uma das mais escandalosas decisões de que se têm notícia, prestem atenção: considerou, sim, ilegal o refúgio concedido ao italiano, mas disse que caberia ao presidente da República dar a palavra final, nos termos do Tratado de Extradição. Lula fez o quê? Concedeu o refúgio - contra o tratado. O Supremo voltou a se pronunciar. Consideraram a decisão de Lula ilegal os ministros Gilmar Mendes, Ellen Gracie e Cezar Peluso. Viram a decisão do petista como ato de soberania de Estado Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Marco Aurélio. Ou por outra: seis ministros consideraram que o presidente é soberano para tomar uma decisão ilegal.

Agora volto a Barroso. Perguntaram a ele se o caso de Pizzolato não era semelhante ao de Battisti. Ora, é claro que é! Com duas diferenças: o terrorista não tinha dupla cidadania e cometeu crime de morte. O ministro, claro, negou a semelhança: "Não há nenhum tipo de analogia possível, nem muito menos eu imaginaria que uma democracia madura como a italiana, com instituições consolidadas, teria a preocupação de retaliar numa situação como essa."

Espero que não! Espero que o governo da Itália não decida ficar com um criminoso brasileiro, assim como o governo do Brasil decidiu ficar com um criminoso italiano. Até porque não seria retaliação, mas burrice.

Torço para que Pizzolato volte e aterrorize os pilantras mensaleiros. Quanto ao ministro Barroso, dizer o quê? Deveria ser menos falastrão.
Herculano
13/02/2015 07:04
LULA APONTA ERROS DE DILMA E FINGE NÃO TER CULPA, por Josias de Souza

Difícil saber o que Lula esperava quando escolheu Dilma para sucedê-lo. Mas, a julgar pelo que anda dizendo dela, deve respirar profundamente e dizer de vez em quando: "Não era nada disso!"

Marta Suplicy dissera que Lula tinha desligado Dilma da tomada. "Ela não ouve, não adianta falar", ele lavara as mãos. Pois o criador cético e a criatura circunspecta discutirão a relação nesta quinta-feira, em São Paulo.

A dupla está condenada à conciliação. Pela simples e boa razão de que não há Dilma sem Lula. E vice-versa. Se a canoa não virar, 2018 será uma possibilidade. Do contrário? Olêêê, olêêê, olááá!

A conversa seria mais proveitosa se Dilma subvertesse a ordem. Em vez de ouvir o inventário dos seus erros -da desorientação política ao isolamento- deveria submeter Lula a meio minuto de verdades.

A Lula o que é de Lula: quem transformou a Petrobras numa megajazida de propinas foi o padrinho. A afilhada tentou apagar o fogo em 2012, livrando-se de diretores partidários. Mas era tarde. O óleo queimado roçava-lhe o bico do sapato.

É sempre mais fácil apontar culpados do que procurá-los. Se procurasse, Lula encontraria no reflexo do espelho o responsável pelo outro pedaço da crise. Quem fabricou o mito da supergerente? Pois é, depois que o gênio é retirado da garrafa, não há como fazê-lo voltar.

Graças à conversão do matrimônio em patrimônio, o PT teve dinheiro para bancar as mumunhas de João Santana. Ilude daqui, engabela dali Dilma pediu aos eleitores mais um mandato. Obteve. Agora precisa dizer para quê.

Lula ajudará de verdade se parar de fazer pose de conselheiro. Dilma já deve ter notado que o mal de discutir com gente que se faz de idiota é o pessoal não distinguir quem é quem. Segundo o Datafolha, metade do país acha que está sendo presidido por uma mulher desonesta (47%), falsa (54%) e indecisa (50%).
Herculano
13/02/2015 06:59
RENAM,EXPLIQUE-SE, por Lauro Jardim, de Veja

Relator do mandado de segurança pedido por Ronaldo Caiado Luiz Fux pediu explicações a Renan Calheiros sobre a quebra da regra de proporcionalidade na eleição da Mesa Diretora do Senado.

Ontem à tarde, os dois se reuniram no gabinete de Fux, e Caiado reforçou sua tese de que Renan feriu o critério da proporcionalidade partidária, assegurado pelo parágrafo primeiro do artigo 58 da Constituição.

A propósito, Renan tem dito a aliados que considera já ter dado o recado a quem não votou nele. Não deve haver retaliação nas comissões.
Herculano
13/02/2015 06:55
DOLEIRO E EMPREITEIROS DA LAVA JATO TINHAM CONTA SECRETA NO HSBC DA SUÍÇA, por Fernando Rodrigues

Pelo menos 11 pessoas ligadas ou citadas de alguma forma no escândalo da Operação Lava Jato mantiveram contas na filial suíça do banco britânico HSBC nos anos de 2006 e/ou 2007. De acordo com informações exclusivas obtidas por este Blog em conjunto com o ICIJ (The International Consortium of Investigative Journalists), essa lista de correntistas totaliza depósitos de US$ 110,5 milhões.

Qualquer brasileiro pode ter uma conta na Suíça ou em outro país. Mas para que a operação seja legal é necessário informar sobre a saída do dinheiro ao Banco Central e declarar à Receita Federal a existência da conta no exterior. Quem não procede dessa forma está cometendo uma infração fiscal e também o crime de evasão de divisas - cuja pena varia de 2 a 6 anos de reclusão, além de multa.

Embora a sonegação fiscal prescreva em 5 anos, no caso da evasão o prazo é mais longo, de até 12 anos. Ou seja, não importa que o saldos das contas bancárias sejam de 2006 ou de 2007, como é o caso dessa listagem com dados sobre os correntistas do HSBC na Suíça.

Os dados ao qual o Blog teve acesso inclui o nome do ex-gerente da Petrobras Pedro José Barusco Filho, delator do esquema e que já havia revelado ter mantido valores no HSBC.

Uma análise detalhada da lista de correntistas do HSBC na Suíça indica que, além de Barusco, tinham contas naquela instituição financeira integrantes da família Queiroz Galvão, o empresário Júlio Faerman (ex-representante da holandesa SBM) e o doleiro Henrique Raul Srour.

Em depoimento prestado em novembro de 2014 na Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, Barusco admitiu ter contas na Suíça. Ele mantinha, afirmou, US$ 67,5 milhões no exterior fruto do esquema de propinas na estatal.

O ex-diretor da Petrobras declarou que a primeira das contas foi aberta no Banco Republic, em 1997 ou 1998, para recebimento de propinas nos contratos da SBM junto à Petrobras. Posteriormente, o banco foi vendido ao HSBC. Barusco disse que por questões de sigilo fez uma nova mudança, para o BBA Creditan Staut.

Nos registros do HSBC na Suíça, há a informação de que Barusco tinha US$ 1.984.208 depositados na instituição em 2006/2007.

Júlio Faerman, apontado pelo ex-diretor da Petrobras como autor de pagamentos de propinas, tinha na ocasião US$ 20.820.893 no HSBC.

Suspeito de integrar o grupo do doleiro Alberto Yousseff, Raul Henrique Srour tem também o nome grafado na lista de correntistas do HSBC. No entanto, nenhum montante é atribuído à conta dele.

Oito integrantes da família Queiroz Galvão, que controla as empreiteiras Queiroz Galvão e Galvão Engenharia, também estão relacionados na lista de correntistas do HSBC. Tanto a Queiroz Galvão quanto a Galvão Engenharia são investigadas por suspeitas de envolvimento com o esquema investigado pela Operação Lava Jato.
Herculano
13/02/2015 06:49
Como os blogueiros do governo e do PT se viram para reinar e se justificar no mar de lama a que são obrigados a defender. Se todos estão sujos, por que exigir limpeza? Salvem-se então todos. E que se condenem os limpos e os que pendem limpeza.

UM CONGRESSO ENTERRADO NA LAVA JATO NÃO TEM MORAL PARA DERRUBAR DILMA, por Eduardo Guimarães

Não é por bondade ou espírito democrático que peões da mídia antipetista vêm se opondo aos delírios golpistas de tucanos de pijama e/ou daquela turma que quer a volta do regime militar. Apesar do risco que o inconformismo da oposição em ficar mais quatro anos fora do poder gera à nossa ainda estreante democracia, analistas políticos sabem o que vem por aí.

E o que vem por aí não é pouco. Um passarinho do Planalto Central bateu para este blogueiro que, na melhor das hipóteses, pelo menos TRÊS senadores da oposição estão envolvidos até o pescoço nas delações premiadas. Isso no Senado. Agora imagine na Câmara, leitor, onde a tonitruante operação da PF fará o maior estrago.

Seria até engraçado que dezenas e dezenas de parlamentares indiciados por corrupção se dessem ao desfrute de discutir a deposição de uma presidente da República reeleita por 54 milhões de brasileiros - e contra a qual não pesa um mísero indício - enquanto estiverem respondendo a inquérito judicial amparado não em injunções políticas, mas em provas concretas.

O Congresso, antes de querer derrubar alguém de outro Poder, terá que discutir cassações de seus próprios membros.

Nas semanas que se avizinham, portanto, a Justiça irá divulgar os nomes de dezenas e dezenas de parlamentares cujas digitais foram encontradas pelas investigações da Operação Lava Jato. E a oposição sabe muito bem que não passará incólume.

Aliás, outro dado importante é o de que as investigações da Lava Jato já estão chegando a Estados e Municípios. Em breve, o Brasil descobrirá que governadores e prefeitos, ao contrário da presidente da República, deixaram digitais nos cofres das empreiteiras bandidas.

Quanto ao desabamento da popularidade de Dilma, é conjuntural. Decorre de um mês de janeiro no qual ela se expôs com (inevitáveis) medidas de austeridade e nomeações de ministros indicados pelos partidos conservadores da base aliada. Mas uma outra pesquisa do mesmo Datafolha mostra que há um caminho para Dilma se recuperar.

Em setembro do ano passado, o instituto de pesquisas da Folha de São Paulo pesquisou a ideologia dos brasileiros e descobriu um dado surpreendente: o brasileiro é mais de direita em temas comportamentais como aborto, idade de responsabilização penal etc., mas é mais de esquerda em questões econômicas.

Abaixo, trechos daquela pesquisa.

"(...) Em meio ao debate eleitoral, a parcela de eleitores brasileiros afinados com temas defendidos pela direita (45%) supera atualmente à de eleitores mais afinados com as ideias ligadas à esquerda (35%). Esse resultado mostra uma mudança na opinião dos brasileiros em relação a temas relacionados a comportamentos, valores e economia, que resultam nessa segmentação

(...)

Ao tratar somente de temas comportamentais e ligados a valores, os segmentos da população com mais afinidades com a direita (55%, sendo 15% de direita, e 40%, de centro-direita) superam os mais ligados à esquerda (25%, sendo 3% afinados com a esquerda, e 21%, com a centro-esquerda). O centro puro, neste caso, abrange 21% do eleitorado. Em novembro de 2013, 49% estavam posicionados à direita (12% à direita, e 37%, à centro-direita), 29% nos segmentos à esquerda (4% na esquerda, e 25% na centro-esquerda), e 22% no centro.

Quando se consideram apenas aspectos econômicos, 30% mostram mais afinidades com temas ligados à direita (20% na centro-direita, e 10% na direita), e 43%, com temais ligados à esquerda (18% na esquerda, e 25%, na centro-esquerda). A fatia dos que se situam no centro abrange 27%. Em novembro de 2013, a parcela situada à esquerda era de 46% (21% à esquerda, e 25% na centro-esquerda), enquanto 26% estão mais afinados economicamente com a direita (8% com a direita, e 18% com a centro-direita). A fatia dos que se situam no centro para temas econômicos ficou estável, em 27% (...)"

Como se vê, de 2013 para cá o brasileiro foi mais para a direita. Em termos políticos, muito mais. Em termos econômicos, porém, bem menos. Em resumo: somos caretas no comportamento, mas queremos proteção do Estado. Daí o resultado do Datafolha de sábado passado, que expressou preocupação da sociedade com a possibilidade de Dilma adotar o programa econômico da oposição, já que a própria esquerda a acusou disso.

Esse dado sobre a incoerência ideológica do brasileiro e sobre seu "endireitamento", aliás, exige uma reflexão não só de Dilma, não só do PT, mas da esquerda brasileira em geral, inclusive da oposição de esquerda. O discurso esquerdista está seduzindo cada vez menos este povo. Atribuir isso só a Dilma ou ao PT é suicídio político.

Entretanto, é através da economia que o governo Dilma poderá recuperar a popularidade. O que manteve o PT no poder por mais de uma década tem sido a maior presença do Estado na economia e na vida dos cidadãos. É o que o povo quer, em grande parte. Dilma, portanto, precisa mostrar que seu governo não mudará de rota.

Como se vê, a oposição pode até estar vencendo o jogo neste momento, mas esse jogo não terminou. Vai durar mais quatro anos. Dá para virar e, se bobear, dá até para vencer de goleada.
Herculano
13/02/2015 06:41
EIKE E SEU CLÃ AINDA TORNARÃO O BRASIL PAÍS SÉRIO, por Josias de Souza

Nas pegadas da decisão judicial que ordenou, na semana passada, o bloqueio de R$ 3 bilhões em bens de Eike Batista e seu clã, a PF passou o rodo, como se diz. Os agentes recolheram do piano ao iate do ex-bilhardário. Às vésperas do Carnaval, suprema maldade, foram bater até na casa da ex-carnavalesca e ex-mulher Luma de Oliveira. Confiscaram-lhe a frota: dois Toyotas e uma BMW. O filho do ex-casal, Thor, será intimado a entregar a Land Rover que dirige. Aonde querem chegar? Mais um pouco e essa gente acaba transformando o Brasil num país sério.

A título de colaboração, vale evocar um ensinamento que o ex-presidente americano Woodrow Wilson ministrou ao lidar com o caos que precedeu o crack da Bolsa de Nova York: "Para acabar com essa orgia financeira, é fundamental prender o chofer, não o automóvel?. Atualizada para o Brasil atual, a lição ficaria assim: "?é fundamental prender o chofer, além do automóvel, do iate, do avião, das obras de arte?"
Herculano
13/02/2015 04:59
QUEM ATACA REPUTAÇÕES? por José Aníbal, economista, ex-deputado FEderalpor São Paulo, e ex-presidente do PSDB

O aparato estatal foi usado para forjar suspeitas contra a integridade de adversários, como eu. Isso é a vileza em seu estado mais imundo

O Supremo Tribunal Federal, enfim, decidiu arquivar a investigação sobre o envolvimento de parlamentares de partidos de oposição ao governo federal no caso Siemens.

Após 15 meses de diligências, concluiu-se que são insustentáveis os indícios apontados no documento apócrifo arranjado pelo ex-deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), atualmente secretário municipal de Serviços de São Paulo.

Quem atenta contra as reputações? Os que não gozam de nenhuma. É assim desde que os homens passaram a se reunir em praças para discutir questões públicas. O difamador é um personagem tão velho quanto a política. Aliás, o lamaçal da campanha do ano passado e a degradação atual deixam claro como o governo Dilma Rousseff é terreno fértil para esses tipos.

O que houve não foi maledicência. Foi um crime. Como nos anos dourados do ditador Josef Stálin, na União Soviética, o aparato estatal foi utilizado para forjar suspeitas contra a integridade de adversários. É a vileza em seu estado mais imundo. As forças democráticas do nosso país devem estar mobilizadas para identificar e rejeitar novas ameaças dessa máquina difamadora, que quer aprofundar seu enraizamento no poder a qualquer custo.

O documento surgiu com o então deputado estadual Simão Pedro, chegou ao Ministério da Justiça via Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e foi parar nas mãos do diretor-geral da Polícia Federal, que mandou investigar.

O ex-diretor da divisão de transportes da Siemens Everton Rheinheimer negou que fosse o autor da denúncia. O ex-deputado Simão Pedro negou que tenha produzido o documento. O Cade negou que o recebeu ou que o repassou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Apenas este se calou.

Depois de três dias fugindo da imprensa, José Eduardo Cardozo assumiu que encaminhou o dossiê apócrifo à Polícia Federal. Como não existe protocolo de entrada do documento na PF, ficou provado que o ministro repassou-o adiante, digamos assim, "por fora".

Na ocasião, o diretor-geral da PF, Leandro Daiello, disse à TV Globo que não havia ninguém com "foro privilegiado (parlamentares) sendo investigado ou sequer indícios de seus envolvimentos".

O juiz federal Marcelo Cavali considerou que "os elementos obtidos pela autoridade policial [...] são fragilíssimos em relação às autoridades". A procuradora Karen Kahn, do Ministério Público Federal, manifestou-se contra o envio do inquérito ao Supremo, mas, por insistência de um delegado da PF de São Paulo, o juiz o enviou ao STF.

O Supremo, por sua vez, mandou para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu mais informações: o que havia recebido era insuficiente.

O delator - que reiterou nunca ter falado comigo - fala novamente. A partir daí, só calúnia. Diz que foi orientado a "tratar com José Aníbal, deputado estadual". Nunca fui deputado estadual! O procurador-geral, no entanto, sem se dar ao trabalho de ir ao Google, manifesta-se pela instauração da investigação.

Na ocasião publiquei nota dizendo que a manifestação de Janot era "temerária e extremamente perigosa para a democracia".

O caso não pode se encerrar com o arquivamento da denúncia. Seu desdobramento natural é o desbaratar da operação política por trás das fraudes documental e processual.

Quem é o autor da falsificação que ocupou a mais alta corte do país, inutilmente, por 430 dias? Quem a "esquentou" dentro do governo, transformando o apócrifo em prova documental? Qual deles enganou a imprensa e a opinião pública deliberadamente? É isso o que a Justiça deve esclarecer a partir de agora.

Usar o Estado para fabricar crimes políticos atenta contra a democracia. É a forma de criminalizar o direito de divergir, de combater e de se posicionar. Movo ação contra Simão Pedro, José Eduardo Cardozo e Everton Rheinheimer por denunciação caluniosa. A infâmia e o infame vão aparecer.

É Dilma quem, ironicamente, corre sérios riscos biográficos. Os fatos atentam contra a reputação de seu governo. São os fatos, e não documentos forjados. É melancólico ver o Ministério da Justiça, por onde passaram Diogo Antônio Feijó, Tancredo Neves, Paulo Brossard e José Gregori, tornar-se um buraco quente onde se "esquentam" dossiês.

Imagino calafrios institucionais quando ouço que o ministro José Eduardo Cardozo já esteve cotado para assumir a vaga de Joaquim Barbosa no STF. Seria o sinal derradeiro de que Dilma mandou o juízo às favas e abraçou-se de vez com a mentira e com o fracasso.
Herculano
13/02/2015 04:52
MANCHETES DOS JORNAIS

[José] Dirceu [condenado no mensalão] sabia de propina [do petrolão] paga ao PT, diz doleiro [Alberto Yousseff que está preso em Curitiba e faz estragos à República paralela com a sua delação premiada]
Herculano
13/02/2015 04:49
O GUARDIÃO DA ÉTICA, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

O Congresso deve ter um ano agitado, com a investigação de dezenas de parlamentares citados na Operação Lava Jato. A tensão está no ar, mas ainda há quem diga não estar preocupado com o volume de acusações contra colegas. É o caso do senador João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão.

Aos 79 anos, ele vai presidir o Conselho de Ética, que julga os processos de quebra de decoro. Foi indicado por Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos principais políticos citados no escândalo da Petrobras.

Na contramão do noticiário, João Alberto diz não saber quais colegas correm o risco de serem denunciados ao Supremo Tribunal Federal por suspeita de receber propina.

"Quem foi citado até agora? Eu ainda não vi nada. Estou no Senado todo dia e não vi", diz ele. "Não tem nenhum fato concreto. Não existe nada, só especulação", insiste.

O senador presidirá o Conselho de Ética pela quinta vez. Em 2001, tentou arquivar processo contra Jader Barbalho (PMDB-PA), que seria preso meses depois no escândalo da Sudam. "A questão do Jader não me convenceu. Tenho a consciência tranquila", diz, ao relembrar o caso.

Ele contesta a ideia de que foi escolhido para blindar Renan. "É uma especulação que eu não aceito. Não sou guiado por ninguém", afirma.

A pressão da opinião pública não costuma dobrar o senador. Em 2013, ele foi o único a votar contra a cassação imediata de colegas condenados a mais de quatro anos de prisão. A proposta passou por 61 votos a 1.

Aliado de José Sarney, o maranhense entrou na política pela Arena, partido que sustentava a ditadura militar. Em 1990, era prefeito de Bacabal e assumiu o governo do Estado após a renúncia de Epitácio Cafeteira. A Assembleia alegou que a posse era ilegal. Ele cercou o palácio e se fechou no gabinete com a faixa no peito e um revólver 38 na mão. "Naquela época, todo mundo andava armado", justifica. E hoje? "Não ando mais", responde.
Herculano
13/02/2015 04:47
COM ALGUNS CORPOS DE VANTAGEM

Em Ilhota, quem quiser, já pode atravessar a ponte dos Sonhos à pé sobre o Rio Itajaí Açú. Na ponte do Vale em Gaspar, não. Como diz o prefeito Pedro Celso Zuchi na sua recorrente propaganda enganosa nas rádias sobre este assunto, 85% está pronta, mas falta o mínimo: ela ser verdadeiramente ponte.

É que esta semana completou a colocações das vigas da ponte de Ilhota. Ou seja, ela se tornou uma ponte, ligando um lado a outro do Rio. Quanto ela ficar pronta e ser liberada para esta ligação, ai é outra história. Acorda, Gaspar!
Herculano
13/02/2015 04:41
PTMORRE. E MAÇÃ COM CEREJAS, por Reinaldo Azevedo para ojornal Folha de S.Paulo

Valentias de moribundo são um espetáculo melancólico. O PT era uma neurose. Agora é só uma necrose moral

Não disputo o poder e, para mim, ganhe este ou aquele, a vida segue a mesma. Os petralhas ainda não conseguiram a minha cabeça na bandeja, rodeada de cerejas e com uma maçã na boca, embora já tenham tentado algumas vezes. Gostam de propor trocas indecorosas aos contratantes, até agora rejeitadas.

Pouco afeitos ao trabalho duro, os companheiros ignoram que tenho outras habilidades além de juntar coordenadas e subordinadas. E nenhuma delas é executada de joelhos ou depende de patrocínio da Petrobras ou de estatais que virarão, cedo ou tarde, caso de polícia.

E porque não disputo o poder, a irritação ou o gozo que me provocam a política são, vá lá, puramente intelectuais. E, ora vejam, vou me irritando ou gozando cada vez menos com ela. Para que algo excite a nossa imaginação, é preciso haver "encantamento", palavra oriunda do mesmo manancial semântico de que vêm o canto e o poema. Pesquisem. Irrita-se aquele que se deixa estimular, excitar, que se sente instigado. Encantamento e irritação são expressões benignas de importar-se.

No meu próximo artigo, defendo o impeachment da Dilma. Neste, permitam-me que expresse o tédio que essa gente provoca em mim. O tédio é parente do ódio, mas se trata de uma aversão mais contida, mais serena, mais preguiçosa. E me enfadam menos os donos do poder, que estão por aí tentando achar uma saída, uma desculpa, uma trilha culposa que os livre do dolo e da cadeia, do que seus escribas.

É possível que alguns estejam apenas ganhando a vida - fazer o quê? Essa profissão existe, e eu defendo que seja regulamentada. Mas há também, e são ainda mais patéticos, os que emprestam a sua pena à justificação da bandalheira de olho apenas no soldo moral. Não querem se confundir com os reacionários, ainda que possam se confundir com ladrões. Escolhas morais.

De novo, para surpresa de ninguém, está na praça a tese do suposto confronto entre "conservadores e progressistas", entre "golpistas e legalistas", entre "nós e eles". E alguns articulistas se prestam ao triste papel de tingir o nariz de marrom. Rui Falcão descobriu que queremos mesmo, os maus, é privatizar a Petrobras, acabar com o regime de partilha e pôr um fim à política de conteúdo nacional - aquela que já provocou um edificante rombo de R$ 20 bilhões. Em nome do povo! Por isso o seu partido denunciou, numa resolução, a conspiração da direita e aproveitou para pregar o controle da "mídia".

José Eduardo Cardozo, que ficou mais magro com uma dieta argentina, mas nem por isso passou a ter ideias mais severas - não leu Musil...- , acha que não se deve usar a roubalheira na Petrobras para disputar um terceiro turno. Segundo diz, só pessoas com "problema psicológico" defendem o impeachment de Dilma. Tá.

Ele cansou de usar o direito como argumento. Perde! Prefere mandar o oponente para o hospício. É uma tradição da escola de pensamento da qual é oriundo. Este senhor tem ideias originais sobre investigação de atos petistas desde o caso Lubeca, que já tem quase 30 anos. Era o ovo da serpente.

Os companheiros ainda não perceberam que sua organização começou a morrer. As valentias de um moribundo são sempre um espetáculo melancólico. Quer falar de psicologia, Cardozo? O PT era uma neurose. Agora é só uma necrose moral.
Herculano
13/02/2015 04:38
ATRASO NO SETOR ELÉTRICO DÁ PREJUÍZO BILIONÁRIO, por Cláudio Humberto na coluna que ele publica hoje nos jornais brasileiros

Além da incapacidade de realizar projetos de geração e transmissão, diretores de Engenharia de estatais do setor elétrico como Eletrobras, Eletronorte, Eletrosul, Chesf e Furnas, prepostos do PT, fixaram um modelo de negócio vulnerável à corrupção. Eles definem projetos, fazem "chamamento" (e não licitação) e escolhem parceiros de EPEs (Empresas de Propósito Específico) constituídas para a execução das obras. Apesar de "minoritárias" nas EPEs, as estatais é que mandam.

Drible na lei
As empresas escolhidas pelos diretores petistas ficam com 51% das EPEs e as estatais com 49%. Por isso, a EPE é considerada privada.

Sem licitação
Apesar dos 49% da EPE, estatais do setor elétrico, por seus diretores de Engenharia, definem tudo, principalmente contratos. Sem licitação.

Aparelhamento
Na estatal Chesf, o PT "aparelhou" de 34 das 52 EPEs, indicando como diretores militantes incapazes, impondo ritmo de cágado às obras.

Atraso e prejuízo
Tanta incapacidade provocou atraso em 272 obras na área de energia e prejuízo R$ 65 bilhões ao Brasil, segundo estudo da Firjan.

DILMA PREFERE OS CONSELHOS DE ASSESSOR DE LULA
Dilma tem dado mais ouvidos ao assistente pessoal Anderson Dornelles do que ao ex-presidente Lula, antigo guru e padrinho político. O gaúcho de 35 anos, que Dilma conheceu quando ele tinha 13 anos como seu office-boy, Anderson é chamado por ela de "Bebê" ou "Menino" e acabou promovido de "porta-celular" a confidente e até conselheiro político. Ele se dirige a ministros como se fosse um deles.

Ojeriza a milico
Anderson ficou ainda mais a próximo de Dilma, na medida em que cresceu o desprezo dela por ajudantes de ordem militares.

Na mira do Bi
Aloizio Mercadante (Casa Civil), que afastou de Dilma todos os seus antigos assessores, não conseguiu (ainda) "queimar" Anderson.

Esse cara sou eu
Dornelles controla o celular, o tablet e a agenda de Dilma, e não é apenas um garoto de recados. É mesmo a voz da presidente.

Porta-silêncio
Dilma anda tão emburrada que sobrou até para seu porta-voz Thomas Traumann, que há um mês não consegue falar com ela. Pede hora, insiste, mas não recebe resposta do gabinete de madame.

Alerta máximo
Com a derrota de seu candidato na disputa para o cargo de Líder do PMDB na Câmara, o vice Michel Temer ficou mais esperto: com a vitória de Leonardo Picciani, a bancada do Rio de Janeiro articula sua substituição no comando do partido pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Modesto, ele
Eduardo Cunha nega ter influenciado votação que elegeu Leonardo Picciani líder do PMDB na Câmara. Chamou isso de "fofoca" e afirmou que, caso houvesse interferido, a diferença não seria só de um voto.

Bloco na rua
Líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) garante que, haja carnaval ou não, o tucanato "colocará o bloco na rua" para investigar o governo Dilma no Petrolão, Eletrobras, fundos de pensão e BNDES.

Prova viva
O médico Sinval Malheiros (PV) foi ao Ministério da Saúde para discutir surto de dengue em Catanduva (SP). O deputado, que já não passava bem na audiência, só não sabia que era mais uma vítima da doença.

Luta é na Justiça
Reeleito para o terceiro mandato, o deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) esclareceu ontem que uma empresa dele solicitou recuperação judicial, mas o juiz decretou a falência e ainda estendeu a decisão a 26 outras empresas, algumas que nem saíram do papel. Ele vai recorrer.

Faca no pescoço
Apesar de ter ajudado a eleger Eduardo Cunha, o PP está confiante que não perderá espaço no governo. Para seus dirigentes, Dilma tem juízo e sabe que precisará, mais que nunca, de apoio na Câmara.

Fura poço
Ex-vice-governador do DF, Tadeu Filippelli pressiona PMDB para obter cargos no setor de infraestrutura, como DNIT ou Valec, vinculados ao Ministério dos Transportes. O PR briga para não abrir mão deles.

O loroteiro
Presidente, Lula prometeu que nordestino algum precisaria recorrer mais a um caminhão-pipa. Hoje são mais de mil, segundo contabilizou o deputado Raimundo Matos (PMDB-CE).
Herculano
13/02/2015 04:32
EXPLICA, MAS NÃO JUSTIFICA

O texto (abaixo) de Carlos Alberto Sardemberg é simples, didático e ilustrativo. Por que gente aparentemente inocente, defende tanto as falcatruas e um PT todo enlameado? Porque não pode viver e sobreviver, financeiramente, dentro desta máquina de negócios escusos da franquia nacional de sacanagens. Virou um país e poder paralelos.
Herculano
13/02/2015 04:29
MEIO MÉRITO, por Carlos Alberto Sardemberg, para o jornal O Globo

Caem todos na ingrata tarefa de tentar explicar que a investigação é um êxito histórico, mas os resultados, uma conspiração anti-PT

Teoria do PT: roubalheira, sempre houve; só que antes era escondida pelos governos e, agora, desde a presidência de Lula, é investigada às claras.

Sendo isso verdade, o mensalão e a lava-jato devem ser incluídos no rol de realizações da era petista. Sem nenhum exagero, esse tremendo flagra na corrupção pode até aparecer na lista do "nunca na história deste país...."

Ocorre que o PT, pelo que dizem seus militantes, do mais ilustre até a base, não aceita esse mérito. Mensalão? Nunca existiu. Os condenados e presos? Vítimas da mídia e das elites. Lava-jato? Não tem nada provado, só denúncias de criminosos-delatores. Milionárias doações de campanha feitas por empresas suspeitas? Absolutamente legais.

De maneira que ficamos assim: o governo do PT não esconde, nem engaveta nada, mas manda investigar e punir, dando independência e condições de trabalho a Justiça, promotoria e Polícia Federal. Era o que dizia a presidente Dilma durante sua campanha, foi o que repetiu para O Globo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, ainda nesta semana. Mas o resultado da investigação, segue a teoria petista, está sendo manipulado com o fim de derrubar o próprio PT.

Mesmo com a ajuda dos marqueteiros e com o talento de Lula para driblar as questões delicadas, fica meio esquisito. Se os governos petistas tiveram tanto poder para colocar Justiça e polícia na investigação, como poderiam ter sido tão ludibriados a ponto de tudo virar uma "manobra para criminalizar o PT"? Fica difícil explicar, inclusive nos tribunais, que a investigação foi uma boa, mas os resultados, não.

Tudo considerado, o PT quer meio-mérito.

Por isso, soam tão esquisitas declarações como as do ministro da Justiça (Globo, 10 de fevereiro). Por exemplo: "O governo (Dilma) não cede um milímetro na sua orientação de que tudo deve ser apurado... e punido com máximo rigor... Agora se dá garantias para que se faça..."

Apurar e dar garantia aos poderes independentes é obrigação de qualquer governo. Mas , vamos lá, aceitemos provisoriamente a tese de que este governo e o de Lula têm esse mérito porque os outros seriam de roubalheira sem apuração. E, por isso, completa o ministro: "É um dever da Polícia Federal apurar se (a corrupção) é no governo A, B ou C".

Quer dizer, então, que a Polícia Federal e o Ministério Público só vão atrás dos malfeitos dos governos petistas? Reparem: a Polícia Federal está no organograma do Ministério da Justiça. O ministro não pode, pela lei, e não deve, pela ética, interferir nas investigações e selecionar os fatos que serão ou não objeto de investigação. Mas o ministro nomeia e demite os chefes da PF - e, vamos convir, seria um motivo de demissão se a polícia não estivesse cumprindo seu dever de "apurar se é no governo A, B ou C".

Mais diretamente: o ministro não pode ou não deve chamar o chefe da PF e mandar parar a investigação que apanha petistas. Mas pode cobrar: e os outros? E demitir se a apuração for enviesada.

Não faz isso - e aqui vai o outro lado - porque as descobertas da PF, do Ministério Público e do juiz Moro são avassaladoras. Só haveria um meio de, na política, afastar essa corrupção do PT e seu governo: seria admitir os fatos, pedir desculpas e separar os culpados dos inocentes.

Deve haver inocentes, não é mesmo? O que estará sentindo o militante fiel da base, que não pegou um centavo, ao saber, por exemplo, que o ex-chefe José Dirceu recebeu mais de R$ 4 milhões, para sua empresa, não para o partido, por consultorias de sociologia e economia?

Não é possível que esteja todo mundo envolvido. Mas é, sim, estranho que os inocentes não tenham se revoltado. Você luta por uma causa e aí vêm uns caras que, em nome do partido, enchem os bolsos? Não tem nada de mais?

Acontece que o problema é mais complicado para eles. Não se pode dizer que sejam todos corruptos, mas pode-se dizer que eles, militantes, quadros e associados do PT, não vivem mais fora do governo. Por isso, é preciso defendê-lo a qualquer custo, mesmo sabendo que está sendo mantido à custa de dinheiro ilícito.

Dá para imaginar a cena, o chefão da turma dos pragmáticos, digamos assim, dizendo ao militante de fé: e você acha que a gente ia ganhar eleição vendendo estrelinha na Cinelândia?

E assim acabam todos envolvidos, os com dinheiro e os sem dinheiro. Assim caem todos na ingrata tarefa de tentar explicar que a investigação é um êxito histórico mas os resultados são uma conspiração anti-PT.

Tão ingrata quanto dizer que ajuste fiscal é só uma pequena medida corretiva. Ou que não tem ajuste coisa nenhuma. Ou ainda: quem disse que não faria o ajuste?
Herculano
13/02/2015 04:20
OUTRO ENROLADOR

Do secretário de Desenvolvimento Regional, Cássio Quadros à Rádio Sentinela do Vale.

"O Governador [Raimundo Colombo, PSD, como ele], mais uma vez, está muito preocupado conosco [ com quem? Com o Cassio? Com os políticos empregados na SDR?] e pediu nosso empenho o máximo para resolver, desembaraçar essas questões rapidamente", quando falou sobre as obras prioritárias da região, entre elas o Anel de Contorno de Gaspar.

Aqui ele fala uma coisa, em Blumenau ele fala outra, mas como repercute aqui, ele faz ginástica. Cássio Quadros é um dos que acha ser o Anel de Contorno de Gaspar uma obra muito cara e que uma picada a solução. E quando o povo daqui resolver aceitar isto, o governo do Estado e ele, vão fazer este favorzinho, porque nas eleições o povo daqui não é capaz de dar uma resposta a esta gente.

Há um abaixo assinado público na internet para mostrar ao Cassio e ao governador que os gasparenses estão acordados, assine-o. É só acessar este link. Divulgue-o para os amigos que se embananam no trânsito caótico de Gaspar exatamente por falta deste Anel de Contorno
http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx?
Herculano
13/02/2015 04:04
A VIDA COMO ELA É I

Com o título "Novo secretário", Lauro Jardim, de Veja, nos revelou:

Depois de nomear doze parentes para o seu secretariado e dizer que tal prática é "comum" no estado, a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), resolveu dar uma força a um correligionário encrencado.

Suely ressuscitou a Secretaria Extraordinária de Articulação Institucional e Promoção de Investimentos (SEAPI), desativada desde 2010, e a colocou nas mãos do notório João Pizzolatti(PP-SC).

Pizzolatti teve a candidatura de deputado federal barrada pela Lei da Ficha Limpa em 2014, está entre os políticos implicados por Paulo Roberto Costa em sua delação premiada e, como se não bastasse, foi flagrado por câmeras de segurança fazendo visitas ao doleiro Alberto Youssef.

Caberá a Pizzolatti, com o vistoso cargo, de acordo com o Diário Oficial de Roraima, "assessorar e acompanhar das relações políticas internas e externas do Governo do Estado de Roraima (?) além de captação e efetivação de recursos a serem aplicados no Estado de Roraima".
Herculano
13/02/2015 04:01
A VIDA COMO ELA É II

Depois da repercussão nacional da nota de Lauro Jardim, Upiara Boschi, do jornal Diário Catarinense, da RBS Florianópolis, fez esta esclarecedora entrevista com João Alberto Pizollatti Júnior.

O ex-deputado federal João Pizzolatti (PP) ainda não tomou posse em Roraima como titular da Secretaria Extraordinária de Articulação Institucional e Promoção de Investimentos. Ainda está em Brasília e deve ir para Boa Vista logo após o Carnaval para tomar posse. Conversei com ele por telefone agora há pouco sobre a nova função, a mudança para o Norte do país e a Operação Lava-Jato.

Como chegou esse convite para o senhor ser secretário em Roraima?
João Pizzolatti - Eu estou há 20 anos em Brasília. Sou conhecido aqui por ser um dos deputados com maior capacidade de trazer recursos para o Estado e os municípios. O único Estado que o PP tem governador é Roraima, com a governadora Suely (Campos). Roraima depende quase que exclusivamente da máquina do Estado e da máquina dos municípios, porque era território. Hoje tem o agravante de que quase 60% é reserva indígena. Apesar da localização ser boa, perto do Caribe, entre a Venezuela e a Guiana Inglesa, a 700 quilômetros de Manaus, a economia praticamente não existe, é movimentada pela máquina do Estado. A governadora me provocou com o desafio de captar recursos e buscar investimentos para o Estado, para transformá-lo em um Estado produtor. Pensando na possibilidade de trazer produtores de grãos do Sul e do Centro-Oeste, investidores que possam utilizar os benefícios fiscais da ZPE (zona de processamento de exportações) que tem no Estado?

E o senhor já tinha afinidade com essas questões de Roraima ou está estudando?
Pizzolatti - Estou estudando. Sou um menino estudioso e aprendo rápido.

Como será o seu dia-a-dia? A secretaria tem sede em Brasília ou em Boa Vista?
Pizzolatti - Aqui em Brasília tem a representação do governo, que o titular é o ex-senador Mozarildo Cavalcante. A secretaria vai ser em Boa Vista, mas a função não é ficar em Boa Vista, é buscar investidores, investimentos. Minha missão é levar possibilidades de investidores para lá.

O convite foi feito diretamente pela governadora?
Pizzolatti - Foi pela governadora e pelo marido dela (Neudo Campos, do PP), que foi governador e deputado federal comigo. A Suely foi deputada federal comigo. Quando eles souberam que não fui candidato, me provocaram. Achei interessante, já que vou ficar quatro anos fora da máquina pública. Aceitei o desafio.

O senhor está preparando a mudança para Boa Vista?
Pizzolatti - Estou conversando com a minha família para ver qual é a postura.

Eles vão com o senhor?
Pizzolatti - Não sei, isso não sei te dizer.

O senhor teme alguma repercussão negativa dessa decisão entre seus eleitores?
Pizzolatti - Não, porque eu estando em Brasília, buscando recursos para Roraima, vou ter a mesma condição de trabalhar para os municípios de Santa Catarina. Num primeiro momento, não vejo problema?

O seu nome tem aparecidos em vazamento de nomes de políticos que fariam parte das delações premiadas da Operação Lava-Jato. O senhor se preocupa com isso?
Pizzolatti - Estou bastante tranquilo com relação a isso. Falar que alguém é bonito ou feio é fácil. Ou falar que você fez alguma coisa. É fácil. O problema de delação premiada é que tem dois lados. Você pode ser criativo ou não. Eu não estou preocupado. Respeito, se tiver qualquer dúvida e eu for chamado para conversar, terei o maior prazer em fazer qualquer esclarecimento.
Herculano
13/02/2015 03:57
A VIDA COMO ELA É III

João Alberto Pizzolatti Júnior diz a Upiara Boschi: "Eu estou há 20 anos em Brasília. Sou conhecido aqui por ser um dos deputados com maior capacidade de trazer recursos para o Estado e os municípios".

Mas, quais mesmos?

As verbas que estavam destinadas a ponte do Vale estavam também alocadas no Ministério das Cidades, feudo do PP, e de influência direta do deputado. De lá viraram pó. Os políticos por aqui registraram em discursos e está na imprensa, e nunca foi desmentido, que elas foram para um destino melhor. Ou seja, faltou catarinense que a defendesse
Herculano
13/02/2015 03:57
A VIDA COMO ELA É IV

João Alberto Pizzolatti Júnior é representado há muitos anos em Gaspar pelo vereador por cinco legislaturas e presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP.

É com ele ou aval dele, que Melato sempre aparece nos períodos pré-eleitorais para o espaço na imprensa ou negociação de bastidores, como sendo provável candidato a deputado estadual ou a prefeito. Sempre por falta de coragem ou por composição entre "forças", nunca chegou a ser o que prometeu acontecer. Acorda, Gaspar!

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