26/10/2020
Resta saber se os deputados e as oligarquias políticas que dominam Santa Catarina há um século vão deixar ela governar
Moisés, se e quando voltar, será um morto-vivo. Ele estará respirando por aparelhos e prometeu mudar
O governador Carlos Moisés da Silva, PSL, enfiou a sua viola no saco como mostra a charge e deu o palco, a princípio, temporariamente, para a sua vice Daniela Cristina Reinehr, sem partido. |
Sempre escrevi aqui que este impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva, PSL, e sua vice, Daniela Cristina Reinehr, sem partido, mas eleita pelo PSL, era coisa arranjada pelos políticos que querem sempre os governadores seus reféns. Bingo!
Sempre escrevi que o culpado de tudo isso era o próprio governador. Ele não governou no sentido lato da palavra, não comandou, não se relacionou, não criou as suas novas proteções, não fez o que prometeu: a nova política. Os velhos políticos da velha política ocuparam o espaço. Bingo!
Tanto isso é verdade que Carlos Moisés na entrevista coletiva que concedeu após o resultado pró-admissibilidade do seu impeachment disse que vai percorrer o estado para fazer política enquanto estiver afastado e em julgamento. Ou seja, coisa que ele não fez até aqui. Bingo!
E o que disse antes dele a vice-governadora quando se viu livre do impeachment e governadora em exercício sobre o que fará no exercício da interinidade? Se relacionar, se proteger nas instituições. Bingo!
E isso não significa abrir as pernas para os velhos hábitos, conchavos e métodos, mas criar ou ter algum. Isto é política. Nem o governador e a vice, que brigavam entre si e se enfraqueciam, praticavam-na. Bingo!
Agora, parece que ambos entenderam que o conto de fadas terminou e é preciso voltar a lidar com a dura realidade. Então, vida longa ao trabalho pesado que escolheram quando se candidataram e receberam 71% dos votos dos catarinenses.
UMA LIÇÃO AOS POLÍTICOS E AOS DEPUTADOS
Eu deveria estar escrevendo, como de hábito, sobre o nosso mundinho de Gaspar e Ilhota. Mas, ele também tem muito a ver com o que se passa em Florianópolis. Somos espelho das mesmas jogadas feitas pelos políticos que querem se perpetuar no poder a qualquer custo e muitas espertezas. Bingo!
O julgamento de admissibilidade do primeiro impeachment contra o governador Carlos Moisés e a sua vice, Daniela mostrou claramente como funciona a máquina política de moer quem não estava na fila desse ônibus do jogo partidário e de poder: MDB, PSD, PP, PSDB e até PT. Carlos Moisés pode ter todos os defeitos, mas este impeachment contra ele e sua vice foi algo ardilosamente inventado. Faltou óleo de peroba para lustrar tanta cara-de-pau dos deputados e lideranças políticas que sustentaram tamanha armação na Assembleia.
Pior. Não combinaram com os russos a malandragem que armaram e chamaram o Tribunal de Justiça para a mesma dança. Deram-se mal. Ficaram expostos.
E quando o fio técnico foi prevalente, não tiveram pudor nenhum em se estabelecer no constrangimento para qualificar os desembargadores de Máfia da Toga – como demonstraram as imagens da NSC - e dizer, sem meias palavras, de que os juízes estavam na Casa dos políticos e como tal deveriam se ater à condenação estabelecida pelo relator político e não exatamente ao julgamento o objeto do júri instalado no devido processo legal. Meu Deus! A que ponto chegamos?
O QUE É MÁFIA? SOCIEDADE SECRETA DE MALFEITORES
E eu poderia parar por aqui de escrever sobre este assunto tão repisado na imprensa barriga-verde nestes últimos dias.
Mas aquelas mensagens trocadas num aplicativo pelo relator do impeachment, o deputado joinvilense, filho de missionários da Assembleia de Deus, jornalista de profissão e que a usou para se projetar como político na sua cidade, Clarikennedy Nunes, PSD, chamando ou admitindo os desembargadores que o contrariavam de forma técnica e minuciosa o seu relatório a favor do impeachment do governador e da vice como membros da Máfia de Toga, são simplesmente reveladoras de toda a farsa que se instalou neste processo de impeachment. Resumindo e como sempre escrevi: Carlos Moisés e Daniela estavam expostos no brete, encurralados, apenas para morrer.
Comprovado pelas irrefutáveis imagens fruto de trabalho jornalístico, a Assembleia como corpo, arrumou um culpado pela revelação da estupidez, que não ela própria, seus membros ou autor das trocas de mensagens: o cinegrafista que fez o seu trabalho em algo que era público e a NSC que exerceu o jornalismo e por ele, esclareceu os catarinenses.
Pior mesmo foi ver a área de comunicação da Assembleia assinar uma “nota oficial” de repúdio contra o trabalho jornalístico, constrangendo profissionais e acusando empresa jornalística de irresponsabilidade pois teria exposto algo privado. Ora se Máfia no dicionário é sintetizada como uma sociedade secreta de malfeitores, de que Máfia está se falando depois que se inventou este impeachment devidamente explicado pelos desembargadores nos seus votos no devido processo legal?
E se este conceito não for suficiente, neste tempo próprio de campanha eleitoral, sugiro aos políticos irritados, irem às ruas. Lá com seus pesquisadores perguntaremm aos eleitores e eleitoras o que eles acham de seus representantes políticos. Chegarão muito perto da definição de Máfia, diante do que se estampa todos os dias no noticiário e nas redes sociais.
NOTA OFICIAL FORA DE CONTEXTO
Quem deveria assinar aquela “nota oficial” em nome da Assembleia, se algum ferimento jurídico houve na revelação da troca de mensagens e como se alegou na referida nota, seriam os procuradores da Alesc. Logo eles que deram razão para o nascimento desta engronha toda, ficaram calados.
Foram os seus altos vencimentos que ensejaram à régua para equiparação dos procuradores estaduais, origem e razão da admissibilidade do impeachment que foi julgada na sexta-feira e parte da madrugada de sábado.
Mais: quem no fundo devia explicações – e repúdio, se assim entendesse - era o próprio deputado Kennedy Nunes, um jornalista. Meus Deus!
Despreparados na fundamentação de seus votos e vendo que estavam sendo “comidos” pela realidade da legislação que não observaram ou sobrepesaram corretamente, sobraram advertências veladas ou diretas aos togados pelos deputados inconformados. Luiz Fernando Cardoso, MDB, que faz questão de ter como sobrenome, Vampiro, foi um deles: para ele o julgamento era político administrativo e não administrativo-político.
A outra advertência é de que os togados estavam numa casa alheia, a da política. Certo! Mas, o que se quer dizer com isso? Que a Casa Política, a que possui a prerrogativa de fazer e aprovar leis, está isenta de segui-las quando chamada a usá-las?
Ou seja, o julgamento de um impeachment político arranjado não deve ser feito a luz das Leis, mas unicamente da “hermenêutica” política, onde a cabeça do réu era um prêmio na bandeja a ser comemorado, só para justificar e saciar a sentença definida antes do julgamento. Ai, ai, ai
E o que falar da pressão despudorada dos políticos sobre o político que quebrou o pacto secreto entre eles e isentou a vice-governadora de responsabilidade solidária que todos armaram contra ela e Carlos Moisés? Como pode se descrever essa pressão senão como uma atitude mafiosa?
O BOLSONARISMO RAIZ SALVOU A VICE NO VOTO DO SARGENTO LIMA
O que se passou nos últimos dias na Alesc me lembrou em muito o que assisto há décadas nas sessões da Câmara de Gaspar no que tange à hipocrisia. Tudo se encaixa. Então não vou me repetir naquilo que já escrevi e descrevi.
Os votos técnicos dos desembargadores foram suficientemente claros para não deixar dúvidas da armação. Os textões foram minuciosamente esclarecedores. Mas, houve uma divergência e não foi no mérito. A admissibilidade foi exatamente para conhecer e julgar o mérito. Os que trabalharam o mérito durante o voto, inocentaram governador e vice.
Já os textinhos, improvisos e manifestações corporativas - e até extemporâneas ao processo sob julgamento - dos deputados, realçaram ainda mais durante a sessão, à fragilidade da acusação contra Moisés e sua vice Daniela. Quem assistiu, assustou-se mais uma vez.
A verdade? Governador e vice estavam marcados para morrer por não pertencerem à patota e pior do que isso, por não terem se aproximado e acariciado a patota naquilo que ela sempre se estabeleceu como vital: a vaidade do poder e as trocas combinadas.
Este primeiro impeachment e admitido contra o governador, foi um exercício de vingança, e como sempre escrevi aqui, por culpa do próprio Carlos Moisés. Ele prometeu ser a nova política, elegeu-se e achou que isso bastaria em si mesmo, apesar de todas as advertências feitas a ele por todos os lados. Isolou-se. Não governou, não comandou, não percebeu e nem apagou incêndios, sua especialidade como bombeiro militar.
A vice foi salva numa manobra diversionista no pacto político entre os deputados. Um desconforto sem tamanho. Foi considerado pelos próprios pares como um ato de traição grave e tentaram, sob constrangimentos, demove-lo do voto explicitado.
Entretanto, prevaleceu o espírito de corpo político do bolsonarismo, somada à vingança do corpo de farda ao ex-fardado Comandante Moisés, exatamente por ele ter se distanciado, até mesmo, da sua própria tropa.
Se em ambiente onde está claro que se trata de perseguição, onde se inventa e se amplia problemas, ou se procura pelo em ovo, Moisés estará muito mais encrencado no segundo impeachment, o dos Respiradores pagos adiantados e não entregues, bem como do Hospital de Campanha de Itajaí e que nem saiu do papel.
E se isso fosse pouco e ainda conseguisse Carlos Moisés superar o primeiro e o segundo impeachments, ele, certamente, não passará pela CPI dos respiradores. E por que? Ali tudo é um jogo político. Não haverá mais desembargadores para tecnicamente analisarem os feitos e o governador eleito estará marcado para ser humilhado, massacrado e morto, mesmo que houvesse declarada inocência.
Enfim, será uma sangria permanente contra Carlos Moisés pelos políticos ardilosos, vaidosos e vingativos não apenas contra o governador, mas contra os catarinenses que os escolheram pelo voto livre e direto, bem como os sustentam, exatamente quando todos mais precisam deles para dar retomada do ritmo pós pandemia.
O GRANDE PERDEDOR FOI "ARTICULADOR POLÍTICO" DE MAIOR FAMA: JÚLIO GARCIA, PSD
Mas, quem foi o grande perdedor da noite de sexta e madrugada de sábado? O articulador de tudo isso em nome dos velhos, os que perderam a disputa ao governo do estado e acostumados repartir as rebarbas, mesmo nas derrotas: o deputado Júlio Garcia, PSD.
Armou para ser o governador interino, mesmo melado pela Operação Alcatraz. Surpreendido, viu o bolsonarista mineiro, Sargento Carlos Henrique de Lima, PSL, eleito com 35.053 votos pela região de Joinville, romper o "pacto" e salvar Daniela da degola.
Para se ter a dimensão do estrago desse voto na estratégia dos deputados, basta dizer que a maioria dos deputados preferia Carlos Moisés no governo a Daniela. Os deputados não a engoliam de maneira alguma.
E se Carlos Moisés não voltar ao governo como planejaram, Daniela continuará governadora, terá apoio de Jair Messias Bolsonaro, sem partido, e ela poderá ser um calo nos planos dos que perderam o leme da nova barca de poder que construíram para se livrar de Carlos Moisés e Daniela.
Se não for interrompida pela volta e sai de Carlos Moisés, Daniela terá dois anos de governo e poderá ser candidata a eleição, usando exatamente a tentativa dos deputados e políticos de destruí-la sem fundamentação jurídica.
Diante desse quadro, é preferível ter de volta um morto-vivo, dependente dos deputados e sem votos para a reeleição, o governador Carlos Moisés. E não será surpresa se isso se conduzir “naturalmente” para este fim e destino.
Enfim, a partir de amanhã Santa Catarina começa a contar outra história porque os espertos que armaram a sessão pastelão do primeiro impeachment contra o governador eleito Carlos Moisés não tiveram o final que roteirizaram como protagonistas e heróis.
Para encerrar e advertindo. A morte definitiva do político e governador Carlos Moisés é uma questão de tempo. Ela dependerá totalmente dos outros, e não mais dele. Por outro lado, Daniela sabe que não terá também vida fácil na Assembleia Legislativa. Se tiveram peito para enfrentar e constranger os togados, taxando-os até de mafiosos, achar novo pelo em ovo será diversão.
CAMPANHA ELEITORAL TODO MÊS
Na coluna da terça-feira dia 13 de outubro feita especialmente para o portal Cruzeiro do Vale na seção Trapiche, publiquei este texto com as duas fotos da esquerda, abaixo.
Numa foto, o buraco aberto e tampado com barro há sete meses na Rua José Wanzuiten, no Centro, em Gaspar. E continua lá. Na outra foto, na mesma rua, o asfalto colocado por cima do paralelepípedo esfarelando-se devido à má drenagem. Nesta rua, pasmem, mora Adalberto Costa, o popular Beto Costinha, responsável na prefeitura pelos consertos de ruas. Ai, ai, ai. |
O que aconteceu? Na mesma semana, colocaram a camada de asfalto sobre Morador da Rua me telefona para dizer duas coisas: |
A ascensão de Daniela Cristina Reinehr, sem partido, animou bolsonaristas e conservadores de Gaspar, rompidos com o governador Carlos Moisés da Silva, PSL, a quem acusam de ter usado o nome do presidente em vão só com propósitos eleitorais. Entre eles, está Demetrius Wolff, sem partido, e que está na foto com Daniela |
Circula desde domingo, um vídeo talibã e apócrifo [ninguém teve coragem de assiná-lo] nas redes sociais e aplicativos de mensagens. O vídeo associa candidato Rodrigo Boeing Althoff, PL, a correntes possivelmente contrárias aos interesses de poder ou ideologia dos autores bandidos do vídeo.
O nível da bandidagem dos autores pode ser medido pelo uso indevido, sem autorização e conhecimento meu, do bordão que uso há mais de 15 anos: “Acorda, Gaspar!”.
As minhas denúncias, opiniões e críticas aqui neste espaço – e outros - são feitas de cara limpa e tenho respondido por elas; não uso disfarces, recursos falsos, manipulação ou me escondo da responsabilidade no enfrentamento dialético de quem acha que possui razão – e as vezes têm - ou pensa diferente de mim.
Quem fez este vídeo e possivelmente está concorrendo as eleições de Gaspar, ou possui interesses em candidatos diferentes de Rodrigo - talvez porque ele se tornou uma ameaça aos planos de poder radical dessa gente. Afinal, ninguém chuta cachorro morto.
Quem fez o vídeo e o espalhou, inicialmente pelos aplicativos de mensagens, é perigoso, sem votos e sem caráter, porque foi capaz de usar o meu bordão crítico como se eu tivesse dando aval à sua propaganda criminosa, manipulada e por isso, falsa.
Falta ao autor ou autores legitimidade para se estabelecerem na cidadania e nas idéias propositivas que devem pautar uma campanha eleitoral.
Eles, depois de lerem este meu esclarecimento e sem argumentos no domingo na área de comentários da coluna, apareceram na madrugada desta segunda-feira no mesmo espaço no Portal do Cruzeiro do Vale para “informar que as redes sociais vieram para ficar e mudar nossa sociedade, inclusive os negócios jornalísticos”.
É verdade as redes sociais vieram para ficar e mudar nossa sociedade, inclusive os negócios jornalísticos, e eles - os negócios jornalísticos - estão se adaptando e vencendo mais esta surpresa tecnológica, comportamental e barreira cultural!
Só que neste caso, o gato esconde a mão e não admite à pluralidade, à liberdade de imprensa e é contra os negócios numa cidade que precisa gerar mais empregos. Outro perigo. Possivelmente, querem todos pobres para, mais facilmente, como talibãs, manipulá-los, constrangê-los e humilhá-los pelo poder.
Por outro lado, nos negócios jornalísticos tudo está às claras e nas redes sociais, escondem-se os bandidos na defesa de interesses ideológicos, partidários, corporativos e pessoais como se prova no vídeo que fizeram e propagaram sem que ninguém assumisse à autoria, igual ao que se apura na CPI do Ódio no Congresso Nacional e no inquérito do Supremo sobre as Fake News.
O meu “Acorda Gaspar”, continua válido mais do que nunca. É preciso extirpar gente antiga, mas principalmente, gente que se diz nova da política, mas incapaz de propostas e na falta delas, usa a assinatura de credibilidade dos outros – e neste caso, a minha - para colocar de pé o seu pedido de votos.
Verdadeiramente? Acorda Gaspar e nos livre de gente bandida autora do vídeo (este texto foi alterado às 18.12 de 26.10).
Pronto. É definitivo: todos os cinco candidatos a prefeito e vice de Gaspar e os dois de Ilhota, estão deferidos oficialmente pela Justiça Eleitoral.
Segundo a atualização de domingo do mesmo site da Justiça Eleitoral, em Gaspar, o Patriotas vai concorrer com dois candidatos a vereador, o DEM com três, o PSDB com cinco, O PDT e PL com 12, o PT com 16, o PSL com 17, o PSD com 19. O MDB e PP com 20 candidatos cada um.
O PSDB foi o que teve mais baixas de candidatos à Câmara de Vereadores: quatro renunciaram e um foi indeferido; no PSL uma candidata aguardava o julgamento e houve uma renúncia, e por serem mulheres, pode haver então mudança no quadro final de candidatos devido ao ajuste de cotas; PT e PSD tiveram um indeferimento cada.
Em Ilhota, onde o limite da campanha a prefeito é R$123.077,42, o candidato à reeleição Érico de Oliveira, MDB, já recebeu R$23.500,00 e registrou como despesas R$14.813,60. Já seu adversário Luiz Gustavo Santos Fidel, PP, declarou até agora R$21.000,00 de receitas e R$750,00 de despesas.
Pergunta que não quer calar. O que é mais importante para Gaspar: quem a faz dela um simples dormitório, ou domicílio eleitoral, possuindo suas únicas empresas fora daqui onde geram os pesados impostos, ou quem mora em outra cidade e gera empregos e impostos aqui para o desenvolvimento de Gaspar? Candidatos nestas condições deveriam prometer em primeiro lugar abrir suas empresas aqui. Acorda, Gaspar!
Coisas da campanha de Gaspar I. O MDB mandou fazer uma pesquisa e fez dela propaganda paga nos jornais. Nela está claro que não haverá eleição, mas um massacre.
Coisas da campanha de Gaspar II. A pesquisa do MDB foi para colocar o PT nanico e em segundo lugar. O MDB trabalhou quatro anos para disputar a eleição com o PT. Agora, torce para o esconder o PL que subiu e se tornou o seu real adversário nesta eleição.
Coisas da campanha de Gaspar III. A campanha eleitoral em Gaspar começou de verdade. E a julgar pelas conversas vazadas do aplicativo de mensagens do grupo do MDB, a tranquilidade é só aparente e nas pesquisas. Internamente, há preocupações. E das sérias.
Coisas da campanha de Gaspar IV. A primeira preocupação é com o ex-filiado, ex-prefeito e corrido do partido, o médico veterinário Adilson Luiz Schmitt. Na campanha de 2016 o MDB exigiu que ele não entrasse nos seus palanques. Agora, quer que ele não simpatize com adversário viável. A segunda preocupação é mais estranha ainda. Quem possui 58% de intenções de votos na pesquisa do próprio partido não estar fazendo apostas de que terá apenas e tão somente dois mil votos de diferença para o segundo colocado. Esta conta não fecha.
Coisas da campanha de Gaspar V. Enquetes não estão proibidas? Desde quinta-feira circula uma para prefeito e vereador de Gaspar estimulada por grupo político.
Coisas da campanha política de Gaspar VI. Podem “votar” quem não é eleitor em Gaspar ou até mesmo morando fora do Brasil.
Coisas da campanha política de Gaspar VII Quem tem mais habilidades de estimulação nas redes sociais, falsamente se sai melhor na enquete. É só ver como ficou o resultado para vereador.
Coisas da campanha política de Gaspar VIII. A promotoria eleitoral ainda não viu isso? Deve-se apurar a origem e sustentação de tal irregularidade. Ninguém denunciou ao aplicativo Pardal da Justiça Eleitoral esse tipo de propaganda enganosa?
Coisas da campanha política de Gaspar IX. E mais uma vez o tiro saiu pela culatra. Nesta enquete, o candidato do PT, não é o adversário melhor posicionado contra candidato como quer a poderosa coligação do MDB, PSD, PP, PDT e PSDB.
Coisas da campanha política de Gaspar X. Coçar e trair é só começar, diz o bordão popular. Para salvar a sua própria pele, os vereadores já estão descansando os votos de seus candidatos a prefeito e vice.
Coisas da campanha política de Gaspar XI. O limite de investimentos nas campanhas de prefeitos em Gaspar é de R$153.401,21. Kleber Edson Wan Dall, MDB já ajuntou R$69.000,00 e e registrou R$79.597,55 de despesas. Rodrigo Boeing Althoff, PL, registrou R$33.172,00 de receitas; José Amarildo Rampelotti, PT, R$27.853,00; Wanderlei Rogério Knopp, DEM, R$25.800,00.
Coisas da campanha política de Gaspar XII. Sérgio Luiz Batista de Almeida, PSL, não registrou na Justiça Eleitoral até agora nenhuma receita e nenhuma despesas. Rodrigo, Amarildo e Wanderlei também não registraram até agora as suas despesas no site oficial da transparência da Justiça Eleitoral.
Coisas da campanha política de Gaspar XIII. Pelo menos um ex-prefeito já definiu apoio ao engenheiro e professor Rodrigo Boeing Althoff, PL: Luiz Fernando Poli, sem partido, mas que foi eleito duas vezes prefeito: uma pelo MDB e outra pelo ex-PFL que virou DEM.
Uma lei de 2015, permitiu aos proprietários de imóveis em Gaspar a regularização deles e deu prazo de três anos para isso. Como poucos assim fizeram, um novo projeto em tempo de eleição passou na Câmara para ampliar para dez. Ou seja, até 2025. É a Gaspar do jeitinho para poucos.
Tudo está aberto e possível pós pandemia. Então, qual a razão para algumas áreas públicas de lazer em Gaspar estarem sem equipamentos de uso, principalmente para a recreação de crianças? Acorda, Gaspar!
Jadison Alexsander Fernandes, PSD, ex-gerente de meio-ambiente durante o governo de Pedro Celso Zuchi, PT, teve a sua candidatura a vereador em Blumenau impugnada. Motivo? Uma condenação criminal na comarca de Gaspar.
No que se baseou esta condenação? Artigo 66 da lei 9.605/98. O que ela diz? Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimento de autorização ou licenciamento ambiental
Faltam só 21 dias para as eleições e 27 para as minhas férias.
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