22/11/2019
Ah! Quanta saudade
Da buzina dos circos
Dos vendedores de açúcar-doce
E amendoins açucarados.
E os cheiros que tinham no ar?
Cheiro de Natal, de Páscoa
De maçã doce
De balas e caramelos.
E as tardes-noites?
Com aquele céu avermelhado
Num prenúncio de que
A noite traria mil alegrias.
Sinto saudades da saudade
Dos meus pais à noitinha
Sentados na varanda
Cantarolando e assoviando músicas
Eternas de Vicente Celestino.
Quanto tempo se passou
Quantas lágrimas enchem
Esses olhos que buscam e rebuscam
Um passado longínquo
Que nunca mais irá voltar.
Ah! Quanta saudade!
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