Você conhece as consequências da andropausa? - Jornal Cruzeiro do Vale

Você conhece as consequências da andropausa?

03/04/2018
Algumas doenças e o próprio envelhecimento mimetizam os sinais da andropausa. A deficiência de testosterona se manifesta clinicamente por múltiplos sintomas, desde os sexuais até os menos específicos, que se refletem na queda do desempenho físico e mental e em problemas neuropsiquiátricos (como depressão, ansiedade, irritabilidade e dificuldade de concentração). Os sintomas não específicos da andropausa raramente são reconhecidos como decorrentes de deficiência androgênica, sendo, assim, atribuídos ao estresse causado pelo trabalho ou a dificuldades do cotidiano.
 
Eventualmente, alguns homens com deficiência de androgênios apresentam sintomas não específicos da andropausa, como ondas de calor, suores e sensação de frio e palpitações.
 
Tais sintomas prejudicam a vida sexual, provocando a redução do desejo (libido) e da capacidade de ereção. Entre tantos sinais e sintomas da andropausa, um dos maiores é a ausência de ereções espontâneas pela manhã.
 
Como a produção de espermatozoides é controlada pela testosterona, a infertilidade também pode ser um dos sinais e sintomas da andropausa.
 
Conforme o grau de deficiência da testosterona, pode haver também variação dos sinais e sintomas da andropausa, como mudanças do padrão masculino de pelos (crescimento reduzido da barba e diminuição de pelos).
 
Entre outros sinais e sintomas da andropausa, pode ocorrer perda de massa muscular, o que induz à redução da força muscular e à tendência de aumento da distribuição de gordura, com acúmulo no abdômen.
 
Se os sinais e sintomas da andropausa não forem tratados, pode haver agravamento do quadro, como osteopenia, que em alguns casos evolui para osteoporose (diminuição da densidade mineral óssea), levando ao aumento do risco de fraturas. Esse fato pode agravar-se com a redução concomitante da massa muscular. O cuidado deve ser maior entre os homens que apresentam outros fatores de risco de osteoporose.
 
Fonte: Núcleo da Saúde