(in) segurança - Jornal Cruzeiro do Vale

(in) segurança

23/09/2016 14:06

‘Segurança: estado, qualidade ou condição de quem ou de quem está livre de perigos, incertezas, assegurado de danos e riscos eventuais; situação em que nada há a temer’. Tendo essa definição, você saberia responder se sente-se uma pessoa segura? Você anda na praça, sai de um restaurante, atravessa a rua, sai para correr, fica em casa sozinho ou faz qualquer outra atividade cotidiana sem se preocupar e sem olhar diversas vezes ao redor para conferir se não está sendo seguido?
Nos últimos dias, o trabalho da polícia está sendo intenso quando o assunto é roubo e assalto. Foram ocorrências em residências, estabelecimentos comerciais e à pessoas na rua. Foram bandidos presos e bandidos foragidos. Foram pessoas feitas reféns e pessoas surpresas ao chegar em determinado local e se deparar com a bagunça deixada por ladrões. Foram e são momentos de insegurança para toda uma comunidade.

Mas, afinal, existe um culpado essa realidade? Seria a polícia? A sociedade? O poder público? Falta, sim, fiscalização. Na grande maioria das vezes, as ocorrências envolvem as mesmas pessoas ou os mesmos grupos. A polícia faz a sua parte. Ou, pelo menos, tenta. Mas, todos sabemos que o efetivo é baixo e a quantidade de agentes trabalhando diminui cada vez mais. A sociedade está vulnerável e refém dessa situação. O poder público municipal joga a responsabilidade para a esfera estadual, que por sua vez diz que vai olhar com carinho para Gaspar. Sempre dizem isso. Em 2012, Gaspar ganhou 14 câmeras de videmonitoramento. A ideia era ampliar esse sistema para os bairros e inibir a ação dos bandidos. Mas, desde então, não aumentamos sequer o número de câmeras na área central.

Esta semana, perguntamos aos candidatos à Prefeitura de Gaspar o que eles pretendem fazer para aumentar a segurança dos gasparenses. Eles falaram, apresentaram suas propostas e continuaram afirmando que vão buscar parcerias com o Estado. A população precisa que essa parceria se firme com urgência. Não podemos mais esperar. Segurança é coisa para ser resolvida ontem. A comunidade não pode esperar mais um período eleitoral para ouvir novas propostas e continuar cobrando algo que é de direito do cidadão: poder ir e vir sem se preocupar se está sendo seguido, se seu carro vai continuar estacionado na rua e se, ao chegar em casa, seus pertences estarão no lugar.

 

Edição 1768

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