Desde fevereiro deste ano, as crianças da escola Angélica Costa conhecem de perto a realidade da educação em tempo integral. A primeira experiência do município com jornada escolar ampliada no ensino fundamental recebe boas avaliações de pais, alunos, professores e servidores da Educação.
Diante disso, é natural que se pergunte quando e como o modelo será replicado em outras escolas do município. Até mesmo por se tratar de uma das metas do Plano Nacional de Educação - e também do Plano Muncipal. A partir de 2016, três escolas receberão reforço das chamadas atividades complementares, oferecidas no contraturno. No entanto, ao menos no próximo ano, o formato não vai envolver a permanência na escola o dia todo.
Essa alternativa já é adotada em estados como o Paraná e é vista como saída para alcançar o cumprimento das metas do PNE. Porém, o sistema exige mais acompanhamento de frequência e mais estímulo para que os alunos compareçam. De uma forma ou de outra, o mais importante é que a ampliação da jornada seja vista como caminho necessário para oferecer uma educação de mais qualidade, e não apenas como gasto extra, por parte do governo, ou forma de ocupar as crianças, por parte dos pais.
Edição: 1715
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