A injusta conta da ponte - Jornal Cruzeiro do Vale

A injusta conta da ponte

14/06/2013 03:24

Em outubro deste ano a reforma da Ponte Hercílio Deeke vai completar dois anos. Desde 2011, quando os primeiros operários da empresa Arcos Engenharia começaram a trabalhar no reforço dos pilares, os transtornos causados já esgotaram até a maior dose de paciência da população gasparense.

O Cruzeiro do Vale apresenta nesta edição uma reportagem mostrando que os prejuízos causados pela demora na conclusão das obras vão muito além do estresse provocado a motoristas e pedestres e das horas improdutivas passadas em meio ao congestionamento. Em levantamento com 30 comerciantes da área central, a maioria deles relatou queda nas vendas desde a interrupção de uma das pistas. Na média, o impacto da obra aos negócios dos comerciantes já é de 21,5%.

Há quem diga que o pior já passou ao lembrar que durante a construção do Viaduto da Avenida das Comunidades a situação no trânsito da cidade era muito pior. No entanto, ao contrário da construção ao lado do Gascic, que foi liberada para os veículos em poucos meses, a recuperação da ponte se arrasta há tempo muito mais do que suficiente para concluir o serviço que vem sendo feito.

Nas últimas semanas a colocação do esperado guarda-corpo serviu como alento para quem depende da Ponte Hercílio Deeke para se locomover ou para conquistar clientes. Com isso, a expectativa que fica é que no segundo lado da ponte as obras andem numa velocidade ainda não registrada, capaz de livrar de vez o carma dos gasparenses no que diz respeito a essa ponte. É hora de vereadores, entidades, comerciantes e a comunidade em geral dar as mãos e cobrar, em uma só voz, agilidade e rigor junto à empresa que executa a obra. Caso contrário, a conta que a economia da cidade injustamente vem pagando só tende a aumentar.

 

 

Edição 1497

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