Não bastassem o eterno problema dos congestionamentos, o baixo número de agentes e os problemas estruturais, a Diretoria de Trânsito, Ditran, agora acumula mais um problema em sua lista de resoluções. Motofretistas que trafegam pela cidade permanecem sem a placa vermelha, exigência do Conselho Nacional de Trânsito, sentem-se, com razão, inseguros e sob risco de sofrerem notificações. O problema é que o município ainda não regulamentou a concessão de placas vermelhas para esses profissionais e, enquanto isso, os motoboys não têm a quem recorrer para resolver suas situações e evitar multas e até guinchamentos.
Chama a atenção que o problema vem à tona quase dois anos da aprovação da lei que criou normas para a atividade de motofretista. O lapso de tempo sem a regularização necessária mostra o quanto o assunto trânsito vem sendo deixado em segundo plano pela administração municipal. Nos últimos anos, são os motoristas, os agentes e, agora, os motoboys que vêm sofrendo as agruras da situação. No entanto, sabemos que o tema é muito valorizado e explorado em épocas de eleições, e que podem colocar a perder até mesmo os mais fortes projetos políticos.
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