Quase dois anos depois da tragédia da Boate Kiss, de Santa Maria (RS), que tirou a vida de 247 jovens, a situação das escolas e creches do município no que diz respeito à prevenção de incêndios ainda está longe do que é apontado como ideal pelos bombeiros. Com pendências de alvará, projeto preventivo ou habite-se, a grande maioria dos educandários se encontra em situação irregular, o que desperta intranquilidade em pais, professores e alunos.
É bem verdade que adaptar toda a rede de ensino de acordo com as normas preventivas é algo dispendioso e que exige planejamento. No entanto, no intervalo de dois anos, não se percebeu a urgência necessária na implantação desses planos de prevenção. Cabe aos bombeiros, aos vereadores, às comunidades escolares e à imprensa exercer o papel de cobrança e fiscalização para que essas pendências sejam resolvidas e que as escolas estejam plenamente preparadas para situações que levem risco aos estudantes e professores. Como se sabe, incidentes não marcam hora para acontecer.
Edição 1645
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