O acidente da última semana que vitimou o jovem Felipe Borges de Oliveira, de apenas 20 anos, volta a acender a luz de alerta para o trânsito do Vale do Itajaí, sobretudo na véspera do Natal e das festas de fim de ano, período em que os abusos e os riscos para todos os motoristas que estão nas estradas fica maior.
A relação turbulenta entre motoristas de carros e motos não traz vantagem a ninguém. É mais do que hora de uma conscientização coletiva, de que independente do veículo que usam, todos estão no mesmo barco. Zelar pela segurança própria e dos outros precisa ser um compromisso vivo na memória de quem está atrás do volante. Esse é um estágio que já deveria ter sido até mesmo superado pela sociedade.
Entretanto, os órgãos responsáveis por fiscalizar e garantir a segurança nas estradas também não podem ficar à margem é disso. É preciso uma presença mais efetiva, com fiscalizações e iniciativas que ajudem a deixar os motoristas atentos, doa a quem doer. Se esse tipo de conduta não for evidente em nossos órgãos de segurança, a impunidade tende a levar reflexos cada vez mais nocivos e devastadores para as rodovias Brasil afora.
Edição 1550
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