O Belchior viveu nesta semana mais uma daquelas cenas comuns desde a tragédia de novembro de 2008: pouco tempo de chuva forte e as ruas ficaram alagadas, barreiras cederam pelas estradas e pontes cairam. O problema já virou rotina na comunidade, que clama, muitas vezes sem ser ouvida, pela solução real de toda aflição e agonia que seguem após os alagamentos e deslizamentos.
Uma boa notícia emerge em meio às novas destruições. A Superintendência, há muito tempo projetada e aguardada há mais de cinco décadas, abre suas portas nesta segunda-feira, 4, e com maquinário e equipe para trabalhar exclusivamente no Belchior, todos os dias da semana.
Depois de tanta espera, este grande passo em direção à solução dos problemas dá nova esperança para as centenas de famílias que compõem esta distante localidade do interior. A promessa do superintendente é de que a comunidade passará a ter voz e será ouvida e atendida. Os projetos ainda estão só no papel mas devem saltar aos poucos, em passos largos, para a realidade e, quem sabe, finalmente atender às demandas que surgiram muito antes e também depois da catástrofe.
Como diz o ditado: a esperança é a última que morre. E por sorte ela persiste em sobreviver entre os belchiorenses e agora, mais do que nunca, surge como uma luz no fim do túnel para todos os que, com a implantação da Superintendência, esperam ver seus problemas solucionados.
edição 1279
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).