Dois crimes brutais em menos de uma semana. Este é o saldo dos trabalhos policiais em Gaspar e Ilhota nos últimos dias. Dois assassinatos ainda sem muitas definições. Duas vidas ceifadas pela criminalidade que cresce a cada dia e traz para estas pacatas cidades do Vale números muitas vezes vistos em apenas grandes cidades.
O homicídio desta quinta-feira revela a brutalidade do ser humano. Um homem, dois tiros na cabeça e muito sangue. Em questão de minutos uma vida se desfez. Todos os sonhos, planos e expectativas foram interrompidos. O mesmo aconteceu com o homem encontrado morto em Gaspar no último sábado. A violência brutal com que ele foi assassinado, com pancadas na cabeça, revela a frieza de alguns que, sem muitas explicações, interrompem vidas.
Se nada for feito, em breve Gaspar e Ilhota já não mais se assustarão com crimes brutais como os ocorridos por aqui nesta semana. Se a criminalidade não for combatida, cada dia mais mortes serão registradas e em questão de anos um assassinato se tornará algo comum, corriqueiro, como já o é em grandes centros como Rio e São Paulo.
É preciso unir forças. Polícia, Estado, ONGs, lideranças empresariais e comunitárias. Todos precisam abrir os olhos para a urgência de se trazer de volta os valores ora perdidos pela sociedade. Amor, compaixão, solidariedade. É preciso olhar com atenção para a questão, assim, e somente assim, é que novos ?criminosos? poderão deixar de surgir e os índices da criminalidade, que crescem a cada dia, poderão ser combatidos, quiçá reduzidos.
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