Há tempos que a sociedade vem clamando por socorro na luta contra as drogas, com destaque para o crack, que a cada dia destrói mais vidas e famílias.
O fácil acesso, a influência dos amigos, a falta de personalidade, onde o jovem começa a usar para fazer parte da turma, e a falta de estrutura familiar são apresentados como as principais causas da proliferação da droga, que já é considerada uma epidemia, com mais de um milhão de usuários em todo o país. O problema precisa ser olhado com atenção pelas autoridades e pela própria sociedade, caso contrário, chegará ao absurdo de não ter mais solução.
Apesar da falta de esperanças de muitos pais, existe sim uma saída para se livrar do vício e ela passa pelo apoio da família, internamento, e encontro com o espiritual. As dicas são de ex-usuários, que a cada dia lutam para se manter longe do vício.
Dizer que não há mais jeito é apenas desculpa e os depoimentos relatados nas páginas 6 e 7 desta edição do Jornal Cruzeiro mostram que é possível deixar o crack para trás. Serviços como o Centro de Acolhimento à Drogadição, criado neste ano, e grupos de apoio são os caminhos apontados pelos ex-usuários e são oferecidos gratuitamente pelo município, porém, ainda têm baixa procura.
As portas para o tratamento estão abertas, são gratuitas e de fácil acesso. Cabe à população buscar a ajuda devida para encontrar a verdadeira saída.
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