Fatalidade? - Jornal Cruzeiro do Vale

Fatalidade. A palavra define bem o que aconteceu com as moradoras de Gaspar, Caroline Trescher, de 22 anos; e Marilete Inês Ribeiro de Barros, de 35, na BR-470 na tarde de terça-feira, 17 de janeiro. As duas perderam suas vidas ao serem prensadas entre duas carretas enquanto seguiam em direção à Blumenau para fazer a matrícula na faculdade. A notícia do acidente chocou toda a região e chamou a atenção para dois pontos, que novamente foram levantados e merecem reflexão: a (ir)responsabilidade no trânsito e a situação das estradas.

No primeiro ponto temos a conduta do motorista, que é essencial para evitar colisões, atropelamentos e até mesmo acidentes fatais. Ao dirigir, principalmente na BR, precisamos estar cientes que, além de mantermos nós mesmos a salvo, precisamos pensar no próximo. Isso se chama responsabilidade, atenção, respeito, cuidado e, acima de tudo, consciência.

A má sinalização e os buracos na rodovia, de fato, são fatores que contribuem para os acidentes. Falando na BR-470, todos esperam que a duplicação ajude e faça com que o número de acidentes diminua. Mas, aí, voltamos ao primeiro ponto, que é a consciência dos motoristas. De nada adianta uma rodovia em perfeito estado se quem está à frente do veículo não se comporta como manda a lei. Precisamos de mais consciência e responsabilidade!

A equipe do Cruzeiro do Vale deseja força aos familiares e amigos de Caroline e Marilete. Que Deus possa amenizar a dor e o sofrimento de todos com a mesma intensidade com que desejamos que os motoristas tenham, cada vez mais, consciência quando colocarem as mãos no volante.

Edição 1784