Um ano depois do decreto de intervenção na gestão do Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, o cenário de recuperação e estabilidade financeira da instituição está distante o suficiente para o Executivo precisar renovar, pela segunda vez, o período de trabalho da comissão interventora.
Não que se trate de uma tarefa fácil. A gestão de hospitais no país como um todo requer trabalho árduo e enfrenta problemas que somente atrasam e prejudicam os serviços públicos de saúde. No entanto, mostrou-se que deixar as contas e a estrutura do hospital em ordem não era algo simples como pregava o Executivo um ano atrás, nem se tratava de falta de empenho.
Disputas políticas à parte, os atuais responsáveis pela gestão precisam manter o mesmo vigor com que estão buscando medidas como as habilitações de portarias, capazes de trazer ?dinheiro novo? para custear os serviços do hospital. Conseguir garantias financeiras sólidas como essas é uma etapa primordial para o Executivo poder entregar o hospital sanado, sem novos sobressaltos e sem precisar perpetuar o trabalho de intervenção.
Edição 1689
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