A Constituição Federal assegura a todos os cidadãos o direito de ir e vir, ou seja, de se locomover adequadamente, em todo o território nacional. Mas isso não significa que, se as estradas estão aí e o transporte coletivo é uma opção acessível, que todos têm as mesmas facilidades e dificuldades. Há uma parcela considerável da população que têm graves limitações e que, por direito, deveriam ter o acesso facilitado em repartições públicas, comércio, transporte coletivo, agências bancárias, ruas, calçadas, praças e demais passeios públicos.
Quando uma administração pública pensa na reforma de seus passeios e acessos, também precisa planejar a acessibilidade, ou seja, o conforto de locomoção de cadeirantes, deficientes visuais ou pessoas com qualquer limitação física. Gaspar passa mais uma vez por este processo. E tem se demonstrado preocupada com esta parcela da população. Entretanto, enquanto as obras são concluídas, muitas armadilhas aguardam quem não tem a mesma facilidade de locomoção.
A acessibilidade em Gaspar foi questionada esta semana, e a reportagem foi às ruas comprovar o perigo que é transitar pela área central em reformas. A cidade é um canteiro de obras, e muitos buracos e placas, sem falar nas calçadas inconclusas. É necessário coragem, sorte e muita atenção, sem falar na colaboração que temos que dar uns aos outros para que tudo aconteça dentro da normalidade. E torcer para que, ao final, todos sejam beneficiados com as obras de recuperação.
Edição 1363
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