Ao que tudo indica, Gaspar vai ficar sem o Pronto Atendimento no Hospital Municipal. Tudo depende de um acerto em uma reunião que acontece na próxima quarta-feira, dia 15. Se até esta data a direção não contratar os especialistas necessários para o Plano Operativo que é determinado pela Secretaria Municipal de Saúde, o PA será fechado e a população precisará de muita imaginação para se virar nos casos de urgência e emergência.
Sem o repasse da prefeitura desde janeiro e sem conseguir profissionais ao valor de que dispõe, o Hospital não consegue fôlego para atender aos pacientes que crescem em número e em gravidade a cada dia.
A população, que não tem nada a ver com isso, fica sem o serviço, mesmo pagando impostos que deveriam ser destinados à saúde pública. Se é responsabilidade do Estado, do município ou do governo federal, o fato é que os gasparenses perdem mais uma vez.
Sobram os hospitais das cidades vizinhas, como Itajaí e Bumenau, para os casos de maior gravidade, e os postos de saúde distribuídos pelos bairros, quando o acontecido não tiver tanta gravidade assim. As dificuldades financeiras do Hospital não são novidade para ninguém, já foram assunto aqui neste e nos demais espaços opinativos deste jornal e, entra ano e sai ano, a crise só piora.
Se não houver este acerto na próxima quarta-feira, quem vai pagar a conta é o gasparense, mais uma vez, que deve estar cansado de arcar com as despesas e não ter um serviço de saúde adequado.
Edição 1360
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