Se houver vontade suficiente, força política em Brasília e em Florianópolis, competência administrativa e capacidade de articulação, a Ponte do Vale deve sair do papel a partir de 30 de junho. A obra deve ficar pronta em 360 dias, ou seja, junho de 2013. Nem a mais otimista das previsões acreditaria num desfecho tão rápido como crê a Prefeitura de Gaspar.
Se formos pessimistas, vamos lembrar que a ponte de Ilhota está no vai-não vai há pelo menos três anos. Recordaremos que o Anel de Contorno e a reforma da ponte Hercílio Deeke estão numa longa lista de reivindicações, cujas ações se arrastam por quase uma década. Vamos levar em conta que toda e qualque obra pública sai por um valor maior do que o inicialmente previsto e com um prazo sempre superior.
Se pensarmos como otimistas, acreditaremos cegamente que o prefeito Pedro Celso Zuchi tem razão, que o dinheiro em caixa para a contrapartida será suficiente, que o governo do Estado vai realmente liberar os R$ 10 milhões solicitados e que nada vai atrapalhar a licitação para o início das obras no prazo previsto.
Se pensarmos como realistas, vamos descobrir que este é um ano eleitoral e que os prazos são sempre mais apertados, que muita coisa precisa acontecer dentro das expectativas e que nenhuma empresa vai questionar a licitação a ponto de por em risco a data limite e o início das obras. Se tudo der certo, se nada der errado, teremos uma ponte novinha em folha daqui a pouco mais de um ano. Será?
Edição 1379
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