Há 37 anos, Gaspar e o Vale do Itajaí foram destruídos por uma grande enchente que deixou centenas de desabrigados. Depois de mais de três décadas e meia, o pesadelo de julho de 1983 ainda é presente na memória de quem o vivenciou.
O mês começou chuvoso, mas foi a partir do dia 7 que o medo tomou conta da população. As calmas águas do rio subiram de uma forma inimaginável e tomaram conta das ruas. Famílias levantaram os móveis na esperança de não perder tudo. Casas foram inundadas até o teto. Pontes caíram. Animais morreram. Encostas desbarrancaram. Bateras foram a saída para que as pessoas conseguissem se locomover e ajudar umas às outras. Foram momentos de incertezas seguidos por dias de luta, superação e esperança.
Durante 15 dias, Gaspar parou no tempo. Crianças não foram para a escola, as indústrias não funcionaram e as lojas não abriram porque estavam alagadas. Equipes da prefeitura trabalharam para socorrer as famílias desabrigadas e o Salão Cristo Rei serviu de abrigo para os atingidos. No dia 9 de julho, o rio Itajaí-Açu atingiu a marca dos 11,029 metros em Gaspar. No mesmo dia, Blumenau registrou 15,34 metros.
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