Mais de 450 pessoas permanecem morando nos três abrigos que ainda atendem os moradores atingidos em Ilhota. Segundo a assistente social encarregada pela lista, Rosí Voltolini, quase duas mil pessoas foram cadastradas pela equipe de Assistência Social e voluntários, porém, muitos já deixaram os abrigos para morar com familiares ou para morar em casas alugadas. "Muitas pessoas alugaram residências em outras cidades, pois em Ilhota a demanda de aluguel é pequena", revela a assistente social. Entre os abrigados, quase todos eram moradores da região do Morro do Baú, onde ainda é mantido o abrigo no Salão Paroquial. Os outros dois abrigos funcionam nas escolas Marcos Konder e Domingos José Machado.
O levantamento para formulação da relação de desabrigados continua sendo feito pelas assistentes sociais do município e por voluntários que atuam nos abrigos.
Mortes
Dados repassados pela Defesa Civil do Estado revelam que foram registrados 47 óbitos em função da tragédia em Ilhota e quatro pessoas ainda estão desaparecidas.
Apesar da informação do Estado, o responsável pela Defesa Civil em Ilhota, Paulo Drumm, revela que sua equipe possui em mãos apenas o total de 34 mortes, todas com atestado de óbito comprovado, e uma pessoa desaparecida, que trata-se de uma criança de um ano de idade que continua sendo procurada no Alto Baú. Segundo a Defesa Civil do Estado, a tragédia que atingiu Santa Catarina em novembro já soma 135 mortos, e seis desaparecidos.
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