Adoção: um amor que só aumenta - Jornal Cruzeiro do Vale

Histórias de amor verdadeiro estão à nossa volta e, muitas vezes, não nos damos conta do quão especial é vivenciá-las. Mas no lar do casal Maria Silvia Neves da Silva e Alexsandro Santos da Silva, por exemplo, o amor sempre foi presente e consciente. Esse sentimento de tornou ainda mais forte em 2019, quando o pequeno Ruan Emanuel passou a integrar a família. Ele foi adotado aos 9 anos de idade e, desde então, compartilha com seus pais uma trajetória linda no bairro Figueira, em Gaspar.

De acordo com a mãe Maria Silvia, o sonho de adotar um filho era antigo. “Meu esposo foi adotado aos oito meses de vida. E a gente acredita que adoção é um ato de amor. Como sempre quisemos ser pais e não tivemos filhos biológicos, a espera pelo Ruan foi na fila de adoção. Foi um ano e meio aguardando o amor de nossas vidas chegar”, relembra.
Ela explica que, nesses cinco anos de convivência, a família aprendeu muito. “A adoção é cheia de desafios. Mas criar filhos biológicos também. Então sempre conversamos muito, acertamos pontos, ajustamos o que precisava... Acho que a maior dificuldade era o medo. Mas isso foi passando devagarinho. Afinal, o Ruan nasceu do coração”.

Maria Silvia destaca que filho é filho, independentemente de ser de coração ou biológico. “Só muda a forma que geramos. Meu conselho para quem sonha em adotar é: siga em frente, lute pela adoção e esteja preparado (a) para abraçar essa criança. Na nossa experiência tem sido maravilhoso. E a adoção tardia dá certo! Nós somos a prova disso. É possível, sim, formar vículos eternos adotando uma criança também, esse sentimento não é só na adoção de bebês”.

Para os papais gasparenses, o Ruan mudou suas vidas. “Nós amamos ele demais, pois o nosso filho é um presente de Deus. Quando ele chega da escola, lá do portão, me chama e diz que me ama. Nossa casa é muito mais alegre depois que nos tornamos pais. Muitas vezes, deixamos afazeres do dia a dia para brincarmos juntos, tomar banho de chuva, pescar em família... Não somos uma família perfeita. Mas somos uma família muito feliz”, conclui a mãe emocionada.

Edição 2191